sábado, 11 de abril de 2015

DOUTRINADOR



Até pouco tempo atrás, somente se considerava médium aquele que “incorporava”.

Tia Neiva trouxe à luz da verdade um outro tipo de mediunidade, onde, ao contrário do fenômeno da incorporação (na qual ocorre uma diminuição do fator sensorial), os sentidos são superativados e o nível de consciência aguçado: O Doutrinador!

O Doutrinador, igualmente ao médium de incorporação, antes de desenvolver sua mediunidade e canalizar sua energia, sofre os efeitos do acúmulo desta energia e passa pelos mesmos problemas de todos os médiuns que ainda não encontraram seu caminho.

Pelas razões expostas acima, o Doutrinador é o médium por excelência, o intermediário entre os planos e o responsável pelo fenômeno mediúnico. Sem a presença de seu ectoplasma, é difícil a realização do processo, no qual ele atua como catalisador.

O Doutrinador normalmente não sente arrepios, não apresenta perdas de consciência, nem tem descontroles emocionais, comuns em outros médiuns – exceto quando sob influência alcoólica ou sob muitos anos de acúmulo energético não manipulado.

O exercício da mediunidade tem um tempo certo para começar. Quando essa cronologia não é observada a Natureza põe em funcionamento os sinais de alarme. Estes aumentam de intensidade na proporção em que não são atendidos.

Muitos Doutrinadores, antes da Doutrina do Amanhecer esclarecer este tipo de fenômeno, devido ao este acúmulo energético, eram levados a tentar desenvolver sua mediunidade forçando incorporações, onde as conseqüências sempre são imprevisíveis.

O Doutrinador ainda não desenvolvido demonstra, em geral, ter a vida desequilibrada e ser dominado pela angústia, pela descrença, agressividade ou passividade excessiva.

Fisicamente, queixa-se de dores de cabeça, distúrbios digestivos e incômodos cardíacos. De modo geral, esses incômodos cardíacos já foram objeto de cuidados médicos e desanimaram o clínico pela falta de causas definidas.

Submetido a um trabalho mediúnico, onde ocorre absorção do ectoplasma excedente no organismo, melhora quase instantaneamente.

Por tendência natural, o Doutrinador tem interesse no conhecimento, tenha escolaridade ou não. Assim, apresenta-se sempre cheio de justificativas, explicações e demonstrações de conhecimentos, que acabam por bloquear a recepção espiritual.

Sem dúvida, o sucesso de um Doutrinador depende de sua capacidade de mediunizar-se. Pela sua própria natureza, ele é um impaciente, e tudo que lhe acontece em torno o incomoda. Tem tendência para dar ordens e organizar as coisas. Gosta de falar, mas não de ouvir, provocando, com isso, reações desfavoráveis à sua atividade.

No estado normal, sob o domínio da personalidade, ele manifesta seu temperamento, sua cultura e seus preconceitos, nem sempre agradando.

Ao mediunizar-se, porém, ele entra em sintonia com seu espírito, portador da experiência milenar, e com o plano em que se acha. Seus Mentores encontram acesso à sua psique e, através dela, trazem suas vibrações benéficas ao ambiente, no verdadeiro exercício da mediunidade.

 SALVE DEUS

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