Páscoa
é uma palavra hebraica que significa "libertação". Com o êxodo, a
Páscoa hebraica será a lembrança perpétua da libertação do povo hebreu da
escravidão do Egipto, através de Moisés. Assumida pelos cristãos, a Páscoa
Cristã será a lembrança permanente de que Deus libera seu povo de seus
"pecados" (erros), através de Jesus Cristo, novo cordeiro
pascal.
O
ritual da Páscoa mantém viva a memória da libertação, ao longo de todas as
gerações. "Cristo é a nossa Páscoa (libertação), pois Ele é o Cordeiro
de Deus que tira o pecado do mundo" - (João, 1:29).
João
usou o termo Cordeiro, porque usava-se na época de Moisés, sacrificar um
cordeiro para agradar á Deus. Portanto, dá-se a idéia de que, Deus sacrificou
Jesus para nos libertar dos pecados. Mas para nos libertarmos dos
"pecados", ou seja, dos erros, devemos estar dispostos a
contribuir, utilizando os ensinamentos do Divino como nosso guia. Porque
Jesus não morreu para nos salvar; Jesus viveu para nos mostrar o caminho da
salvação.
Esta
palavra "salvação", vale por "reparação",
"restauração", "reequilíbrio".
Portanto,
"salvação" não é ganhar o reino dos céus; não é o encontro com o
paraíso após a morte; salvação é "libertação" de compromisso; é
regularização de débitos. E, fora da prática do amor (caridade) de uns pelos
outros, não seremos salvos das complicações criados por nós mesmos, através
de brigas, violência, exploração, desequilíbrios, frustrações e muitos outros
problemas que fazem a nossa infelicidade.
Portanto,
aproveitemos mais esta data, para revermos os pedidos do Divino Mestre, para
"renovarmos" nossas atitudes, com exemplos de Jesus, o grande
esquecido por muitos de nós, que se agitam na presente sociedade tecnológica,
na actual civilização dita e havida como cristã.
Que
este homem novo seja um soldado da Paz neste mundo em guerras. Um lavrador do
Bem neste planeta de indiferença e insensibilidade. Um paladino da Justiça
neste orbe de injustiças sociais e de tiranias económicas e políticas. Um
defensor da Verdade num plano onde imperam a mentira e o preconceito tantas e
tantas vezes em conluios sinistros com as superstições, as crendices e o
fanatismo irracional.
Por
isso, nós médiuns conscientes, podemos dizer que, comemoramos a Páscoa todos
os dias. A busca desta "libertação" e/ou "renovação" é
diária, e não somente no dia e mês pré-determinado. Queremos nos livrar deste
homem velho. Que ainda dá maior importância para o coelhinho, o chocolate, o
bacalhau, etc., do que renovar-se.
Aspectos
históricos dos ovos de Páscoa
Na
antiguidade os egípcios e persas costumavam tingir ovos com cores da
primavera e presentear os amigos. Para os povos antigos o ovo simbolizava o
nascimento. Por isso, os persas acreditavam que a Terra nascera de um ovo
gigante.
Os
cristãos primitivos do oriente foram os primeiros a dar ovos coloridos na
Páscoa simbolizando a ressurreição, o nascimento para uma nova vida. Nos
países da Europa costumava-se escrever mensagens e datas nos ovos e doá-los
aos amigos. Em outros, como na Alemanha, o costume era presentear as
crianças. Na Armênia decoravam ovos ocos com figuras de Jesus, Nossa Senhora
e outras figuras religiosas.
Os
ovos não eram comestíveis, como se conhece hoje. Era mais um presente original
simbolizando a ressurreição como início de uma vida nova. A própria natureza,
nestes países, renascia florida e verdejante após um rigoroso inverno.
Em
alguns lugares as crianças montam seus próprios ninhos e acreditam que o
coelhinho da Páscoa coloca seus ovinhos. Em outros, as crianças procuram os
ovinhos escondidos pela casa, como acontece nos Estados Unidos.
De
qualquer forma o ovo em si simboliza a vida imanente, oculta, misteriosa que
está por desabrochar.
O
chocolate
Essa
história tem seu início com as civilizações dos Maias e Astecas, que
consideravam o chocolate como algo sagrado, tal qual o ouro. Os Astecas
usavam-no como moeda.
Na
Europa aparece a partir do século XVI, tornando-se popular rapidamente. Era
uma mistura de sementes de cacau torradas e trituradas, depois juntada com
água, mel e farinha. O chocolate, na história, foi consumido como bebida. Era
considerado como alimento afrodisíaco e dava vigor. Por isso, era reservado,
em muitos lugares, aos governantes e soldados. Os bombons e ovos, como
conhecemos, surgem no século XX.
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SALVE DEUS! FAÇAM O FAVOR DE SEREM FELIZES. COMAM E BEBAM; A MESA ESTÁ POSTA! SALVE DEUS
terça-feira, 24 de março de 2015
Páscoa
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