terça-feira, 31 de março de 2015

Jesus de Nazaré - Filme Completo Dublado

Getsêmani



Jardim situado no sopé do Monte das Oliveiras, onde Jesus se reuniu com seus discípulos na noite anterior à Crucificação.

Angústia, tristeza, dor intensa, inquietação...




   Segundo o Evangelho de São Lucas, a angústia de Jesus perante a morte, no Getsêmani, foi tão profunda que "seu suor transformou-se em grandes gotas de sangue, que corriam até ao chão."

Hemaditrose - transpirar sangue.
Fenômeno raro que pode ocorrer em indivíduos sob forte stress mental, medo ou pânico.

Evangelho de São Lucas - 22:39-46;
Evangelho de Marcos      - 14:32-42;
Evangelho de Mateus      - 26:36-46.




   Um aperto no coração, uma dor na alma, uma profunda tristeza, a sensação de morte, de algo insuportável, são estes alguns sentimentos que expressam a angústia.

Diante de uma alta carga de pressão emocional a angústia se revela, se manifesta, oprime.




Jesus em Getsêmani experimentou em sua alma um grande aperto.

Podemos extrair algumas lições deste momento de intensa dor de Jesus para vencermos nossa angústia...




   Em primeiro lugar, diante da iminente ou presente angústia, não se isole, procure a presença de amigos e irmãos amados.
Diz o texto: "foi Jesus com eles".
A solidão é amiga da angústia.



   Em segundo lugar, verbalize os seus sentimentos.
Continua o texto: "E disse a seus discípulos".
Diga para os seus amigos o que você está sentindo.
O silêncio é fomentador da angústia



   Em terceiro lugar, ore ao Pai,
"Meu Pai, se for possível, afaste de mim este cálice".
Diante de Deus exponha seus desejos, mas, acima de tudo, declare os seus anseios mais íntimos de fazer a sua vontade: "Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres".




   Em quarto lugar, persista na oração, não desista:
"Deixando-os novamente, foi orar pela terceira vez, repetindo as mesmas palavras".




   Por fim, encare e enfrente as circunstâncias:
"Levantai-vos!  Vamos!"
Não se vence a angústia fugindo da realidade, das adversidades, dos problemas, das lutas e sofrimentos.




   A palavra Getsêmani se converteu no símbolo de toda dor moral.
Jesus ainda não sofreu em sua carne, não ainda em sua carne!
Sua dor é toda de seu íntimo, quando é seu coração o que está sendo sufocado...




O mundo é muito sensível às dores corporais. Comove-se facilmente com elas!
Este mesmo mundo é por demais insensível às dores morais, das quais às vezes até se confunde tomando-as por hipersensibilidade, auto-sugestão, caprichos.




   Em sua angústia e profunda tristeza Jesus foi consolado pelo
Anjo no Getsêmani!



Levante-se e creia que o Senhor estará contigo, sabendo que no momento oportuno Ele mudará o quadro e você triunfará sobre todas as coisas para a Sua glória!




Fonte: Gotas de Crystal.


Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/meditacao-diaria/getsemani-52357/?PHPSESSID=9a024aea543774284224e8383251bb44#ixzz3VyYPEKQp

segunda-feira, 30 de março de 2015

Aroma das Matas


“Será que tudo não passa de um sonho? Este era o conflito que vivia em minha mente, a pergunta que pairava dentro de mim... Sem que me desse conta de mim, continuavam à minha revelia as viagens, as visitas e os incansáveis ensinamentos. Certo dia, estava cansada e também um pouco revoltada porque ou eu estava com os espíritos ou tinha alguém me perguntando por eles. Com este espírito de cansaço, saí do corpo, isto é, me desprendi do corpo, e me vi em uma terrível caverna. Verifiquei que me encontrava em um grande nevoeiro. Senti meu corpo leve como uma pluma e os meus movimentos não respeitavam meus esforços. De repente, uma luz brilhou sobre a minha cabeça. Olhei em torno, e pude verificar que agora me encontrava só, em meio a uma grande floresta. Era uma noite de Lua clara no céu. Vi fragmentos de prata viva sobre as copas das árvores, que brilhavam como diamantes. Impossível descrever a sensação que me invadia! Parecia que todos os meus desejos se achavam satisfeitos e que me encontrava inteiramente livre do meu corpo e do seu peso e, no entanto, eu era eu! E, assim, fui penetrando naquele interior, quando um vento frio como uma brisa envolveu o meu corpo e foi me jogando de um lado para outro, dando a sensação de estar deitada. Levantei-me com uma roupa diferente, finíssima, que não era minha. Logo veio a confusão! As árvores, as folhas que pareciam tremer no chão, no espaço... não sei. Só sei que tudo se modificou: já estava numa mesa, ouvia vozes, reconhecia algumas palavras, como esta - AROMA DAS MATAS, que não esqueci. Sim, vim a saber, depois, que ali estava para receber o Aroma das Matas, que era uma consagração dos Caboclos. Era uma Iniciação!” (Tia Neiva, UESB/1959)

domingo, 29 de março de 2015

A Cigana escrava



A Cigana Escrava que Venceu os Mares com sua Fé e Virou Santa
Conta a lenda que Maria Madalena, Maria Jacobé, Maria Salomé, José de Arimatéia e Trofino, junto com Sara, uma cigana escrava, foram atirados ao mar, numa barca sem remos e sem provisões.
Desesperadas, as três Marias puseram-se a orar e a chorar.
Aí então Sara retira o diklô (lenço) da cabeça, chama por Kristesko (Jesus Cristo) e promete que se todos se salvassem ela seria escrava de Jesus, e jamais andaria com a cabeça descoberta em sinal de respeito.
Milagrosamente, a barca sem rumo e à mercê de todas as intempéries, atravessou o oceano e aportou com todos salvos em Petit-Rhône, hoje a tão querida Saintes-Maries-de-La-Mer.
Sara cumpriu a promessa até o final dos seus dias.
Sua história e milagres a fez Padroeira Universal do Povo Cigano, sendo festejada todos os anos nos dias 24 e 25 de maio.
Segundo o livro oráculo (único escrito por uma verdadeira cigana)
"Lilá Romai: Cartas Ciganas", escrito por Mirian Stanescon - Rorarni, princesa do clã Kalderash, deve ter nascido deste gesto de Sara Kali a tradição de toda mulher cigana casada usar um lenço que é a peça mais importante do seu vestuário: a prova disto é que quando se quer oferecer o mais belo presente a uma Cigana se diz: "Dalto chucar diklô" (Te darei um bonito lenço).
Além de trazer saúde e prosperidade, Sara Kali é cultuada também pelas ciganas por ajudá-las diante da dificuldade de engravidar. Muitas que não conseguiam ter filhos faziam-lhe a promessas, no sentido de que, se concebessem, iriam à cripta da Santa, em Saintes-Maries-de-La-Mer no Sul da França, fariam uma noite de vigília e depositariam em seus pés como oferenda um Diklô, o mais bonito que encontrassem.
E lá existem centenas de lenços, como prova que muitas Ciganas receberam esta graça.
Para as mulheres Ciganas, o milagre mais importante da vida é o da fertilidade porque não concebem suas vidas sem filhos.
Quanto mais filhos a mulher Cigana tiver, mais dotada de sorte ela é considerada pelo seu povo.
A pior praga para uma Cigana é desejar que ela não tenha filhos e a maior ofensa é chamá-la de DY CHUCÔ (ventre seco).
Talvez seja este o motivo das mulheres Ciganas terem desenvolvido a arte de simpatias e garrafadas milagrosas para fertilidade.
Fonte: Portal Guardiões Da Luz

sexta-feira, 27 de março de 2015

SOBRE O CIÚME

- OSHO (Ótima reflexão)
Na Doutrina do Amanhecer conhecemos o assunto abaixo como OBSESSÃO POSSESSIVA. Ela acontece com seres vivos, principalmente entre casais.
Um dos fatores mencionados no texto abaixo é o ciúme, peça fundamental para identificar esse tipo de obsessão.
Graças à essa obsessão é que podemos ver em quase todos os dias nos noticiários, reportagens mostrando homens que mataram suas ex-esposas, ou mulheres que mataram seus ex-esposos por não concordarem com o fim do relacionamento. Quem mata, ama?
Se todos os casais compreendessem a essência deste texto, com certeza a Obsessão Possessiva diminuiria em níveis consideráveis. Para que isso aconteça será necessário que o amor seja verdadeiro e que esteja acima do sexo.
Confira isso neste excelente texto de Osho.
Edson Rodrigues-Adj. Valexo.
Sobre o Ciúme - Osho
"Sim, falo mais sobre a raiva e sexo e menos sobre o ciúme, pois este, não é uma coisa primária. É secundário. É uma parte secundária do sexo.
Sempre que você tem um desejo sexual em sua mente, uma manifestação sexual em seu ser, ou se sente sexualmente atraído por alguém, o ciúme entra em cena, porque você não está amando. Se você ama, o ciúme não aparece.
Tente entender a coisa toda. Sempre que você está ligado sexualmente fica com medo, pois na verdade o sexo não é um relacionamento, e sim, uma utilização mútua. Se você está ligado sexualmente fica com medo que essa pessoa possa ir embora com outra. Não há um relacionamento real. É apenas uma exploração mútua. Vocês sabem disso, por isso tem medo.
Esse medo torna-se ciúme, e você começa a não permitir certas coisas. Começa então a vigiar. Toma todas as medidas de segurança para que o homem não possa olhar para outra mulher. Só o olhar já é um sinal de perigo. O homem não deve falar com outra mulher, pois falar...
E você sente medo de que ele possa ir embora. Então, você fecha todos os caminhos, todas as possibilidades do homem ir com outra mulher, ou da mulher ir com outro homem. Você fecha todos os caminhos, todas as portas.
Mas aí surge um problema; quando todas as portas estão fechadas, o homem se torna morto. A mulher se torna morta; ambos tornam-se prisioneiros, escravos e não se pode amar algo morto. Você não pode amar alguém que não é livre, pois o amor só é belo, quando é dado livremente, voluntariamente quando não é tomado, pedido, forçado.
Primeiro você toma medidas de segurança. Então a pessoa torna-se morta, como um objeto. (...) Quanto mais você controla mais está matando, pois a liberdade é perdida. E a outra pessoa pode ficar ali por outras razões, mas não por amor, pois como você pode amar alguém que o possui? Você sente que essa pessoa é um inimigo.
O sexo cria o ciúme, que é secundário. Portanto a questão não é como eliminar o ciúme. Você não pode eliminá-lo pois não pode eliminar o sexo. A questão é como transformar o sexo em amor. Então, o ciúme desaparece.
Se você ama uma pessoa, o próprio amor é garantia e segurança suficiente. Se você ama uma pessoa, sabe, que ela não pode ir com ninguém; e se ela for nada pode ser feito. (...)
Quando você ama alguém, confia que ele não vai embora com ninguém. Se vai é porque não há mais amor e nada pode ser feito. O amor traz essa compreensão. Não há ciúme. Portanto se há ciúme saiba que não há amor. Você está fazendo um jogo; está escondendo o sexo atrás do amor. O amor é apenas uma fachada."
Osho em Raízes e Asas.
Fonte: Verdade Mundial.

Conversando com o Ministro

 Certa vez um espírito que havia cumprido sua jornada na terra se encontrou com seu povo nos planos espirituais. Ansioso em poder se encontrar com o ministro que havia guiado os seus passos, junto ao seu povo na terra, indagou aqueles que o rodeavam em como e quando ele poderia realizar esse tão desejado encontro. Logo lhe responderam que o ministro realizava encontros a cada lua nova, com todos, mas que seria muito difícil um encontro particular, devido aos compromissos daquele ministro que eram intermináveis. Ele compreendeu, mas não desistiu daquele desejo que sempre vivia a pairar sobe os seus pensamentos. Aprendeu bastante naquele plano e já se preparava para iniciar uma jornada como missionário da luz, quando um presente lhe bateu a porta. Era o seu querido ministro que veio lhe abençoar pessoalmente e lhe desejar sorte em sua nova missão. Aproveitando aquela oportunidade ele perguntou:
Onde exactamente o senhor trabalha? Porque é tão difícil um encontro com o senhor? Com um sorriso de ternura infinita ele respondeu:
- Não sou de difícil acesso, muitas vezes são os meus queridos filhos que não se aproximam de mim. Passo maior parte projectando-me aos mundos negros, pois lá existem muitos filhos meus que ainda insistem na velha estrada. Assim como na terra também eu fico a buscar os que hora não se encontram. A cada nova lua eu volto para casa para dar a bênção aos meus irmãos, mas não me preocupo, pois sei que eles estão bem. Sei que nem notou filho, mas já estamos no plano terrestre, lugar onde hoje irá encarnar o teu afilhado. Irá seguir esta jornada junto a ele para cumprir uma missão sublime. Aqui sempre estará junto a mim, pois quem cuida dos meus filhos, cuida também de mim. Faça o seu melhor por ele, pois ele dará passos importantes nesta jornada, assim como você também dará ao final da sua!
- Mas até quando o senhor deverá cumprir esta missão? Quando poderá desfrutar da paz de estar ao lado dos que amam?
- Salve Deus meu filho! Passaste de um estágio da tua evolução em que lhe foi permitido desfrutar de um bom tempo com aqueles aos quais tens tanta afinidade. Seu aprendizado foi tamanho neste período, que por seu próprio desejo, quis uma missão na terra, graças a Deus, a conquistou. Isso lhe permitiu este encontro, que esperamos em Deus, produzir bons frutos. Eu galguei todos estes degraus que hora você passa. Será nítido para ti no futuro; um amor tão forte, que nenhum outro sentimento terá espaço em teu coração que não seja o de descer aos mais baixos planos e buscar todos os nossos irmãos que ficaram para trás. Quando eu conduzo esses filhos a um plano, onde eles podem ser tratados e recuperados, é como se eu estivesse sempre em casa, pois na paz conquistada por cada um deles o meu espírito transborda de alegria. Deus nos permite estar em casa, hoje mesmo, se assim desejarmos, podemos retornar à ela. Eu quero ir para casa, mas apenas quando ela estiver completa, com todos que a ela pertencem, pois enquanto um filho meu estiver perdido, eu darei tudo que tenho para fazê-lo se encontrar, seja hoje, seja daqui mil anos, não me importa o tempo! Eu tenho apenas a missão em que me foi confiada como objectivo, a qual eu cumpro com todo meu amor! Salve Deus meu filho! Boa sorte na sua jornada!

Salve Deus!

Salve Deus!


quarta-feira, 25 de março de 2015

Frequentando



“Quando estiver em Roma, faça como os Romanos.” (Dito popular)

Muitos médiuns me escrevem buscando orientações sobre como agir estando em outro templo.

Nossas leis são as mesmas para todos os Templos, porém cada local começou de uma maneira diferente. Alguns iniciaram pela reunião de médiuns formados em povos diferentes, outros a partir do zero, somente com o casal que chegou na cidade e começou a missão. Alguns partiram do Templo Mãe, outros da rama, da rama, da rama de um Adjunto de Raiz...

Também contam as condições materiais... Alguns começam com muito pouco dinheiro para as despesas, em uma simples “choupana”,  outros desde o início já possuem recursos para construir uma “miniatura” do Templo Mãe. Conta também o espaço físico, casas alugadas improvisadas, terrenos “limpos”, e também aqueles que “já começam com tudo”, porque podem ou possuem merecimento.

Enfim... um início diferente marca a necessidade de adaptações do físico, do financeiro, e isso inevitavelmente influencia no andamento da missão.

Temos que considerar que os templos que começam do zero levam tempo para poder formar a primeira mesa evangélica. Para terem suas Piras, Radar e até mesmo móveis corretos para os atendimentos.

Por isso, ao frequentar um Templo, temos que ter total respeito pela missão dos que ali começaram! Não sabemos as dificuldades passadas e as improvisações necessárias para que tudo pudesse caminhar.

Porém... Podemos esbarrar com “outras” diferenças. Diferenças na condução dos trabalhos.

Neste ponto entendo que não trabalhamos em dúvida! Se for para fazer de má vontade ou preocupado se isto ou aquilo está correto, é melhor não fazer. Vou dar um exemplo prático:

Você chega a um Templo e lhe convidam para um Trabalho que você não conhece. Creio que é preferível observar antes, para poder aprender ou contar com alguém que lhe apoie, desde que o trabalho esteja em nossas Leis.

Outro: Convidam-lhe para um trabalho “fora da lei”, que não está registrado no Livro de Leis, nem no Realinhamento. Tipo conversar com sofredores, desobsessões direcionadas, trabalhos fora do Templo, curas estranhas com vários Aparás e médicos “especialistas”, trabalhos Iniciáticos em templos evangélicos, e outros. Se lhe convidam para isso, Salve Deus! A consciência é sua e a responsabilidade também. Eu não participo! Mas se você for lembre que o risco é grande e ficamos sem a proteção das Leis do Amanhecer.

É comum encontrar grandes médiuns, principalmente Aparás, que se sujeitam aos pedidos de trabalhos estranhos à Lei, com suas vidas “arrebentadas” ou deixando a Doutrina.

A cartilha de comportamento que sugiro é respeito! Tenha muito respeito mesmo que não concorde, mesmo que sua consciência lhe impeça de participar.

“Mestre, e se eu chegar em um templo que me impedirem de trabalhar porque sou de outra denominação jurídica, que que eu faço?”

Salve Deus! Se impedirem você de emitir, não importa! Ainda teremos a Mesa e os Tronos, ali alcançaremos nossa evolução. A Mesa Evangélica e os Tronos não são propriedade de nenhuma denominação jurídica.

Agora se lhe impedirem até mesmo de ir à Mesa e aos Tronos, agradeça ao Pai, porque quem lhe impediu de trabalhar está assumindo todos os irmãozinhos que estavam destinados a você encaminhar neste dia. Você ganhou sem trabalhar e alguém pagará esta conta.

Kazagrande

(Obs.: Estamos falando de “ir a outros Templos”, não de médiuns em desequilíbrio que necessitam de reciclagem até mesmo para manipular nos templos em que foram formados. O médium sem humildade no seu modo de tratar os outros perde o respeito da Corrente Indiana do Espaço).

Posicionamento


 Salve Deus!
Não é fácil ser realmente um médium da Doutrina do Amanhecer, principalmente um Doutrinador, pois este se estiver na condição mediúnica de comandante, instrutor e mais delicado ainda um Adjunto Presidente.
Certa feita o Trino Ajarã me disse uma frase a qual nunca esqueci ; “Tem sino que toca mas não tange”, portanto as palavras de um Mestre dessa doutrina precisa ter respaldo , pois sua conduta pessoal não deve ser diferenciada da doutrinária. Nesse nosso sistema doutrinário “O hábito não faz o monge”, em nossas iniciações , as consagrações ficam impregnadas em nossos plexos e consecutivamente em nosso espírito. Quando Humarrã nos diz que temos a obrigação de dar satisfação de nossos actos a nossos vizinhos, nos coloca na obrigação de pensar em nossa conduta pessoal, moral, doutrinária.
Nosso povo tem uma sensibilidade enorme, sabe o que está e de quem vem as palavras que ouvem e, embora o julgamento seja uma coisa terrível, fica o principio da vibração que é uma energia pesada de ser manipulada e trabalhada.
É certo e notório que nossa doutrina não é de demandas ou disputas, mas não podemos esquecer de nossa condição humana, que estamos tentando melhorar, mas há sempre a personalidade a cobrar seu preço, a psique, a alma que se alimenta do ectoplasma e vive as coisa da terra, estamos sujeitos as variações do copo físico e nosso sistema psicológico embora esteja sempre num processo evolutivo, está sempre pendendo ou tendenciando para as coisas humanas, conhecer a si mesmo, nossos erros principalmente nos faz melhor a cada dia. Ser tratável, lembrar que no ciclo existencial transcendental as situações podem não ser a mesma que aqui estamos vivendo e o posicionamento das pessoas que nos rodeiam podem não ser o mesmo.
Estamos a reviver e remover eras, nos diz Tia Neiva, quem está ao nosso lado nesse ciclo transcendental... Inimigos, amigos, parentes, amores, desamores... O preço de nossas acções custa muito...
Gilmar Santos - Doutrinador

terça-feira, 24 de março de 2015

Páscoa



Páscoa é uma palavra hebraica que significa "libertação". Com o êxodo, a Páscoa hebraica será a lembrança perpétua da libertação do povo hebreu da escravidão do Egipto, através de Moisés. Assumida pelos cristãos, a Páscoa Cristã será a lembrança permanente de que Deus libera seu povo de seus "pecados" (erros), através de Jesus Cristo, novo cordeiro pascal. 

O ritual da Páscoa mantém viva a memória da libertação, ao longo de todas as gerações. "Cristo é a nossa Páscoa (libertação), pois Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" - (João, 1:29).

João usou o termo Cordeiro, porque usava-se na época de Moisés, sacrificar um cordeiro para agradar á Deus. Portanto, dá-se a idéia de que, Deus sacrificou Jesus para nos libertar dos pecados. Mas para nos libertarmos dos "pecados", ou seja, dos erros, devemos estar dispostos a contribuir, utilizando os ensinamentos do Divino como nosso guia. Porque Jesus não morreu para nos salvar; Jesus viveu para nos mostrar o caminho da salvação.

Esta palavra "salvação", vale por "reparação", "restauração", "reequilíbrio".
Portanto, "salvação" não é ganhar o reino dos céus; não é o encontro com o paraíso após a morte; salvação é "libertação" de compromisso; é regularização de débitos. E, fora da prática do amor (caridade) de uns pelos outros, não seremos salvos das complicações criados por nós mesmos, através de brigas, violência, exploração, desequilíbrios, frustrações e muitos outros problemas que fazem a nossa infelicidade.

Portanto, aproveitemos mais esta data, para revermos os pedidos do Divino Mestre, para "renovarmos" nossas atitudes, com exemplos de Jesus, o grande esquecido por muitos de nós, que se agitam na presente sociedade tecnológica, na actual civilização dita e havida como cristã.

Que este homem novo seja um soldado da Paz neste mundo em guerras. Um lavrador do Bem neste planeta de indiferença e insensibilidade. Um paladino da Justiça neste orbe de injustiças sociais e de tiranias económicas e políticas. Um defensor da Verdade num plano onde imperam a mentira e o preconceito tantas e tantas vezes em conluios sinistros com as superstições, as crendices e o fanatismo irracional.

Por isso, nós médiuns conscientes, podemos dizer que, comemoramos a Páscoa todos os dias. A busca desta "libertação" e/ou "renovação" é diária, e não somente no dia e mês pré-determinado. Queremos nos livrar deste homem velho. Que ainda dá maior importância para o coelhinho, o chocolate, o bacalhau, etc., do que renovar-se.

Aspectos históricos dos ovos de Páscoa

Na antiguidade os egípcios e persas costumavam tingir ovos com cores da primavera e presentear os amigos. Para os povos antigos o ovo simbolizava o nascimento. Por isso, os persas acreditavam que a Terra nascera de um ovo gigante.

Os cristãos primitivos do oriente foram os primeiros a dar ovos coloridos na Páscoa simbolizando a ressurreição, o nascimento para uma nova vida. Nos países da Europa costumava-se escrever mensagens e datas nos ovos e doá-los aos amigos. Em outros, como na Alemanha, o costume era presentear as crianças. Na Armênia decoravam ovos ocos com figuras de Jesus, Nossa Senhora e outras figuras religiosas.

Os ovos não eram comestíveis, como se conhece hoje. Era mais um presente original simbolizando a ressurreição como início de uma vida nova. A própria natureza, nestes países, renascia florida e verdejante após um rigoroso inverno.

Em alguns lugares as crianças montam seus próprios ninhos e acreditam que o coelhinho da Páscoa coloca seus ovinhos. Em outros, as crianças procuram os ovinhos escondidos pela casa, como acontece nos Estados Unidos.

De qualquer forma o ovo em si simboliza a vida imanente, oculta, misteriosa que está por desabrochar.

O chocolate

Essa história tem seu início com as civilizações dos Maias e Astecas, que consideravam o chocolate como algo sagrado, tal qual o ouro. Os Astecas usavam-no como moeda.

Na Europa aparece a partir do século XVI, tornando-se popular rapidamente. Era uma mistura de sementes de cacau torradas e trituradas, depois juntada com água, mel e farinha. O chocolate, na história, foi consumido como bebida. Era considerado como alimento afrodisíaco e dava vigor. Por isso, era reservado, em muitos lugares, aos governantes e soldados. Os bombons e ovos, como conhecemos, surgem no século XX.

segunda-feira, 23 de março de 2015

Mestre Sol / Mestre Luz

SALVE DEUS
Muito tenho ouvido falar sobre as diferenças entre Mestre Sol e Mestre Luz.
Para ser sincero, nunca entendi bem essas diferenças, e o modo como se falava das capacidades mediunicas de um e de outro.
Assim resolvi estudar um pouco, sobre esta Classificação dos Mestres Doutrinadores. Para isso nada melhor que procurar quem sabe mais e tem mais experiência.
Aqui vos deixo um trecho do nosso irmão Kazagrande.
Espero assim contribuir para o esclarecimento.
Mestre Sol / Mestre Luz

No início de nossa organização do Corpo Mediúnico, com a formação do Mestrado, Tia Neiva trouxe duas classificações diferentes para os Doutrinadores: Mestre Sol e Mestre Luz.

O objetivo era que, pela sua Clarividência, já determinasse nos primeiros passos, a disposição transcendental do Mestre para determinados Comandos.
Lembremos que o objetivo de trazer o Mestrado, pela Elevação de Espadas, era a preparação para a Estrela Candente.

Com o descortinar de sua visão, para uma missão ainda maior, trazendo a Centúria e novas classificações, a determinação da primeira classificação, em Mestre Sol ou Mestre Luz, passou diretamente à intuição dos Devas. Assim como as Falanges de Mestrado e Povo.

Nas primeiras classificações realizadas pelos Devas, além da natural intuição dos grandes Mestres Barros, Fróes, Capuchinho e Jorgito, levava-se em conta se o Mestre residia no Vale. Pois um Mestre residente teria mais facilidade para assumir os comandos e escalas, sendo consagrado como Mestre Luz.

Hoje a diferença principal fica pela determinação preservada de que somente um Mestre Luz poderá comandar a Estrela Candente e o Sanday de Indução. Ambos são Doutrinadores e dispõem das mesmas forças. O Mestre Sol é o Regente da Estrela, obedece a escala do Primeiro Mestre Sol da Estrela Candente, Mestre Nelson Cardoso, Adjunto Janarã. Na Regência, ele ocupa o projetor de destaque e tem a missão de reger no trabalho em sua área Cabalística, ao passo que o Mestre Luz, obedecendo a escala de Comandantes Janatã, exerce o Comando verbal ativo. São apenas missões diferentes, ninguém é mais que ninguém!

Kazagrande

PRINCIPES MAYA


Salve Deus!





















sábado, 21 de março de 2015

Primeira Contagem


Primeira Contagem
Primeiro Trabalho de Contagem no Vale do Amanhecer contado pelo mestre Bálsamo.
Uma das primeiras missões que recebeu no Vale foi o comando da Estrela Candente, ainda em um tempo que a luz para a terceira Consagração era à base de lampião a gás, e para completar o grupo mínimo de quatorze pares, era necessário ir de porta em porta procurando médiuns de boa vontade para participar.
Era agosto de 1976... Naquela manhã ele despertou “inexplicavelmente” mais cedo que o normal. Sete e meia da “madrugada” (no Vale, na época de Tia, este horário, em função dos famosos “corujões”, era muito cedo mesmo!), ele já estava a caminho da Casa Grande para buscar a bolsa com a Lei da Estrela, recém ditada por Vovô Indú.
Pensava em “pegar” a bolsa sozinho, e ir tranquilo para a Estrela pensar um pouco na vida.
Porém ao chegar, uma das mocinhas do Orfanato já estava na porta e foi dizendo:
- A Tia já está na Estrela lhe esperando!
Pensou: “Vixi”... A Tia na Estrela a esta hora?
Chegando lá entendeu por que...
A “chefe” (ele gostava de contar sempre chamando a Tia de “a chefe”) estava com as mãos na cintura, bem no meio da Estrela com “aquele olhar”... Distante, penetrante, com um silêncio profundo.
Imediatamente percebeu o quê se passava: No piso da Estrela estava uma “macumba das grandes”. Tinha de tudo! Farofa, vela, charuto, bonequinhas de vodu, tesouras, fitas, bebidas... Tudo colocado lá dentro da Estrela!
Conta que parou ao lado de Tia e esperou que ela se manifestasse após algum tempo ainda em silêncio:
- Bálsamo! Tiãozinho está pedindo para que você tenha muito carinho com o comando da Estrela de hoje. Também pede para que avise que não devem usar sal e perfume na primeira consagração, colocaram umas “coisas” lá. Já pedi para as meninas virem limpar tudo, e depois da primeira consagração já vai estar tudo desimpregnado.
Falou assim... De forma firme e segura. Com uma naturalidade que somente a mediunidade dela poderia transmitir.
Ninguém, excepto as meninas que fizeram a limpeza, ou alguma pessoa mais próxima de Tia, ficou sabendo do ocorrido antes, ou durante as consagrações, que foram executadas seguindo a recomendação de Tiãozinho.
Após as três consagrações, desceram todos para o Templo e Tia aguardava junto ao Radar. Pediu para que as Entidades nos Tronos desincorporassem, e após todos acomodados, com os Aparás de pé, iniciou as Invocações. Terminou pedindo a presença do Povo de Cachoeiras e das Sereias de Yemanjá. Nesse momento ela mesma iniciou o Mantra das Ninfas.
A emoção contagiou a todos, era algo inédito aquele trabalho!
Ao terminar o Mantra, com lágrimas nos olhos e a voz embargada, Tia Neiva pediu aos Médiuns de Incorporação que desincorporassem. Os Aparás, também, tinham lágrimas nos olhos.
Todos estavam em estado de êxtase; amparados pela magia, encantos... Meu Deus, como traduzir... !?” (Bálsamo)
Então pediu que todos em conjunto emitissem o Mantra de Simiromba, e, ao final, pedindo total sintonia, dirigiu três Elevações em conjunto.
Tomada pela emoção do momento, lutando para manter a razão face a grandiosidade que se operara, ela falou:
- Meus filhos, pelos olhos que entreguei a Jesus a bem da verdade, trezentos exús voltaram para Deus. Salve Deus, meus filhos, graças a Deus!
Após essa realização, este trabalho ganhou forma definitiva e foi entregue para ser conduzido pelo Trino Araken.
Mais um fato interessante se passou algum tempo depois, ainda referente a esta história:
Em uma aula de Centúria, Tia Neiva e seu Mário (Trino Tumuchy), estavam presentes, acompanhando o Trino Araken. Em determinado momento ela contou a história dizendo que o líder da legião tinha por objectivo destruir a Estrela. Assim, enviou todo o seu povo para lá, mas “macaco velho” que era, ficou de fora e acabou escapando. Quando deu por si que tinha perdido todos seus componentes, virou sua ira contra o “pai de santo” que foi preparar a macumba. Contou então, que o tal “pai de santo” só teve um jeito de escapar da terrível cobrança: entrou para a Doutrina do Vale do Amanhecer.
- Meus filhos, ele agora é um de vocês! Um Centurião!
- E quem é ele Tia? – perguntou um dos Mestres Presente.
- Ah... De jeito nenhum! Se eu contar vocês derretem ele na vibração!
Todos deram um alegre riso.
Salve Deus!

Sem medo de recomeçar!



Meus irmãos e minhas irmãs,
Salve Deus!

Em nossas vidas muitas vezes tivemos que “recomeçar”.

Nem sempre é fácil, pois implica em engolir o orgulho, aceitar as limitações do momento, e, em algumas vezes, até mesmo voltar atrás.

É preciso rever conceitos, identificar onde estivemos errados e fundamentalmente olhar sem máscaras para nossas atitudes. Deixar de querer se justificar é o primeiro passo!

Entender que se algo deu errado é porque existia verdadeiramente algo errado em nós! Em nossas atitudes,  em nossas escolhas, nas palavras que insistimos em proferir, nos pensamentos que cultivamos.

Quem vos fala é o “rei do recomeço”... Incontáveis vezes em minha vida tive que render-me à situação que se apresentava e tentar de novo! Demorei muito para entender estes conceitos básicos que escrevi acima. Errei, errei de novo, me revoltei, questionei tantas vezes nossos Mentores, até que, sob a “varinha de Pai João”, entendi!

Em diversas ocasiões escrevi para vocês sobre a necessidade de deixar de lado a “síndrome da justificativa” e assumir onde falhamos. Escrevi em uma tentativa de evitar que outros tenham que passas pelas mesmas portas estreitas que passei, pois em nossa vida basta seguir o caminho natural. Basta seguir adiante quando naturalmente a vida nos impele às mudanças. É preciso coragem e abandonar por completo o orgulho.

Temos que encarar as mudanças e recomeços como oportunidades de evolução, jamais com revolta ou tentando empurrar para as Entidades a responsabilidade de dizerem “que estou fazendo de errado”. Descobrir seus “vacilos” é uma tarefa sua!!! Só sua!!! Tentar empurrar isso para um Mentor é maldade com o Apará que não poderá ouvir dos céus a resposta que está dentro de você.
  
Somos Jaguares! Viemos para evoluir e encaminhar espíritos! Cumpriremos!

Salve Deus