quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Aproveite com moderação

Muitos Espíritas, ingenuamente, julgam que a participação nas festas de Momo, tão do agrado dos brasileiros, não acarreta nenhum mal a nossa integridade psico-espiritual. E de fato, não haveria prejuízo maior, se todos pensassem e brincassem num clima sadio, de legítima confraternização, mas a realidade é bem diferente, infelizmente. 



O uso e abuso de bebidas alcoólicas, como agentes encorajadores da folia, a atividade sexual irresponsável e o uso de drogas, dentre outros preparativos carnavalescos, acabam por transformar esse período em tempos difíceis de estatísticas tristonhas de acidentes, assassinatos, doenças e confusões, o que exige muito trabalho dos benfeitores do plano espiritual.

Sabemos, entretanto, que tudo sempre dependerá da nossa escolha na questão da associação espiritual. Afinal, qual seria o mérito daquele que só conseguisse manter seu padrão vibratório positivo dentro dos centros espíritas? O valor do aprendizado também está no desafio desse autoconhecimento, na segurança da fé conquistada, na superação dos obstáculos.

O carnaval não pode ser simplesmente rejeitado,
mas vivenciado com a segurança do entendimento espírita de responsabilidade e bom senso, como uma festa popular que ainda tem lugar na escala evolutiva da Terra. Nada há de errado em se buscar a alegria, as manifestações de felicidade, desde que se questione os caminhos que levam a ela, para não cairmos nos enganos da felicidade aparente.

O caminho a ser seguido precisa ficar bem claro, se não quisermos complicações futuras: aquilo que não é bom nos outros momentos da vida não pode ser positivo apenas porque é carnaval. E que no nosso estandarte permaneça como parâmetro a clássica e mais importante mensagem: colocar-se no lugar do outro... sempre.

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