segunda-feira, 17 de novembro de 2014

A verdade de cada um


Insistimos tantas vezes em “ter sempre razão”... Procuramos justificar nossas faltas e erros com argumentos que ferem inclusive a inteligência do interlocutor. Partimos para a defensiva, atacando para se defender, olhando as falhas dos outros para tirar o foco de nossos próprios erros.

Agindo dessa maneira, “tendo sempre razão”, justificando o injustificável, perdemos amizades, ferimos quem nos ama e até mesmo quebramos os cristais de uma ligação espiritual! O custo é muito alto!!!

Vale a pena arriscar toda a estrutura emocional de quem nos ama em troca de nossas convicções temporárias? Temporárias porque o homem em evolução está sempre mudando e percebendo a necessidade de olhar os outros, as situações, as emoções e a própria vida, com outros ângulos.

É preciso compreender! Deixar de ser o juiz dos comportamentos alheios e passar a ser o juiz de si mesmo! Admitindo seus erros, seus comportamentos e principalmente “calçando os sapatos dos outros”. Analisar sob nossa estreita perspectiva individual levará sempre ao desequilíbrio do julgamento, e o pior desajuste é o julgamento (Tia Neiva). Piora muito quando resolvemos passar a sentença e além de juiz nos tornamos o carrasco!

É preferível parar, compreender o outro, não que isso signifique aceitar, apenas compreender. Somos tão bons em justificar a nós mesmos, usemos nossas argumentações para justificar os comportamentos alheios também! Repito, não significa concordar, apenas compreender.

E, quanto aos nossos erros, as nossas falhas, não nos revoltemos ao ser interpelados, questionados. Pedir perdão é sempre o melhor remédio! E verdadeiramente não importa se você está certo. Precisamos admitir que ferimos os outros seja com nossas verdades, ou nossas convicções temporárias. Ferimos? Perdão! Melhor doer em nosso orgulho, do que no outro! Melhor sentir a dor, do que provocar a dor!

Entendamos a diferença entre defender um ponto de vista e argumentar na tentativa de converter o outro aos seus pensamentos. Irritar-se porque desejamos convencer alguém que está errado? Para que? Qual o valor em arriscar uma relação por conta de nosso ponto de vista?

Antes de querermos ser vencedores em nossa argumentação, melhor que tenhamos paz de espírito. Assim evitamos somar vibrações negativas contra nós e futuros desafetos! É preciso aprender a ouvir e calar quando podemos ferir com nossas palavras.

O custo para um Jaguar, detentor de energia Iniciática em sua emissão verbal é ainda maior... Salve Deus!


Kazagrande

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