Quem nunca errou? Quem
nunca pediu desculpas minutos depois de proferir algo que ofendeu a alguém?
Quem de nós conseguiu passar até hoje sem nunca ofender, ou ser mal
interpretado, ou possuir um senso de justiça que transformou-se em
julgamento, que condena até mesmo os que lhe são caros?
Já pedimos tantas
desculpas, rogamos perdão a Deus e aos nossos familiares, amigos e colegas...
Muitas vezes, em um
breve momento de desequilíbrio, outras durante uma tempestade que por vezes
assola nossa vida material ou emocional, nos vemos em posição de pedir o
necessário perdão!
Seu par em desarmonia,
a perda de um ente querido, uma decepção no trabalho, filhos envolvidos em
situações de risco, tudo pode contribuir para um momento que nos leva a
baixar o padrão e errar... e ofender.
Não é possível também
avaliar o quanto somos influenciados, em determinados momentos, pelos nossos
irmãozinhos sem esclarecimento e por aqueles que ainda se dizem nossos
inimigos.
Dessa forma, por que
não colocar-se no lugar de quem nos ofende? Buscar compreender que ninguém é
verdadeiramente mau. Pode estar mau, mas a natureza de todos os espíritos é
Divina. Todos têm a centelha Crística que os une ao corpo físico e que os
chama de volta para Deus, mais cedo ou mais tarde.
Consideremos que em
algum momento de nossas vidas também já fomos aquele ofendeu, magoou e assim
poderemos ver o verdadeiro valor de tolerar, de perdoar.
Pela nossa consciência
desperta não temos mais o direito de negar o perdão, de permanecer nas trevas
da mágoa.
Antes de julgar, de
condenar, de se magoar, dando desta maneira forças a ofensa sofrida, seria
melhor colocar-se no lugar do agressor. Procurar compreender seus motivos e o
que poderia estar o induzindo ao que consideramos erro.
Kazagrande
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SALVE DEUS! FAÇAM O FAVOR DE SEREM FELIZES. COMAM E BEBAM; A MESA ESTÁ POSTA! SALVE DEUS
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
Erros do Passado
Tia Neiva fala dos
Tia Neiva fala dos “discos voadores”
Meu filho Adjunto Rama 2000!
Houve uma era em que o sol e a lua apareciam e
ainda não se entendiam, nem o dia nem a noite.
Era a Terra uma grande formação e seus
habitantes não surgiam. A terra gerava muitos animais, mas ainda não sabia
gerar o Homem. Porém, tudo era Deus!
Deus pintando lindas aguarelas, plantando e
fazendo nascer árvores. Plantou e viu nascer, crescer. Abriu as cachoeiras,
os regatos... Emitia em canto a sua luz silenciosa... E ficava
hieroglificamente a sua harmonia luminosa.
Até que uma grande nave chegou a este
maravilhoso planeta e seus tripulantes se comprometeram... Trazer... voltarem
e formarem seus habitantes. Subiram... Subiram e desapareceram no resplendor
de suas estrelas. Eram inluz na Terra!
E, assim falando, assim cumpriram. Voltaram...
Voltaram, porém aqui não poderiam ficar, com o aroma das matas frondosas, das
rosas... que Deus, tão seguro, já havia plantado. Não poderiam... não
conseguiriam respirar, se não criassem o plexo físico.
Criaram, modificaram, engrossaram a sua
estrutura e este Deus se fez Homem, ficando esclarecido que o Homem como
espírito podia viver na Terra.
E, assim, puderam voltar, puderam ficar.
Porém, a ausência do contacto com outros
mundos, de outras matérias... Salve Deus!
E então, o Homem começou a se promover, esfera
sobre esfera, em ritmo de luz e sombras, paz e guerra, amor e ódio... veio o
grande perigo: A falta de contato, a solidão...
Largavam-se do seu plexo físico e caminhavam
sem harmonia, sem consciência. Com isso começaram a se perder,
desalinharam-se... pois o espírito encarnado depende do plexo físico, pressão
sanguínea... ectolítero, ectolítrio, ectoplasma... Salve Deus!
Porque este desajuste tão grande se eram seres
divinos?
O plexo físico-orgânico desajusta o plexo
etérico, principalmente quando vivemos na baixa individualidade.
O espírito entra no corpo e é invisível no
plano físico, porque não tem charme. Não tem charme antes do contacto com a
carne.
O charme é um átomo... uma energia que se
refaz na Terra, da vibração da Terra, do aroma das matas, das águas... O
charme é uma energia.
Por exemplo: se um disco, uma amacê,
desgoverna-se em direção à Terra, não cairia como um avião. Ficaria
balançando a 1km acima da faixa da terra, porque não tem charme, átomos...
não sei bem as entidades não me dão uma resposta decisiva.
A amacê não cairia na Terra, assim como os
espíritos não podem pisar na Terra. Aparecer, sim; pisar na Terra, não.
Afirmo, por isso, que nenhum disco baixa na Terra e leva passageiros.
Espíritos encarnados? Impossível!
O plexo físico é que traz a vibração... forma
o charme e, inclusive, liga o espírito ao feto.
O plexo físico é formado por energias do
próprio planeta Terra.
Por exemplo: o aroma das matas frondosas, das
cachoeiras... é o charme que se refaz das têmperas das pedras, do lodo, das
campinas, dos mares...
Meu filho Jaguar: Somos a centelha divina do
verbo encarnado... Verbo encarnado, verbo luminoso.
Tia
Neiva, 9 de outubro de 1984
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quinta-feira, 20 de novembro de 2014
Projeções mentais e mediúnicas
Vícios
Os vícios podem ser curados? Não! Mas, a pessoa viciada pode decidir parar com o vício a hora que ela quiser! Vamos entender melhor este assunto. O Espírito é que traz consigo o vício, seja através do “karma, da lei de causa e efeito ou do livre arbítrio.” Quando citamos vícios, nos referimos a qualquer tipo de dependência.
A
palavra “karma” (ação) é o vetor principal resultante de todos os atos (bons e
maus) praticados pelo homem. Ações conscientes ou não no Bem ou no Mal. Assim,
pode-se avaliar que existirá, para
cada indivíduo, "bom karma", como também "mau
karma".
A
lei de causa e efeito (todo efeito é resultante de uma causa) nos explica que
tudo que vivenciamos, sejam
momentos felizes ou infelizes, é consequência de nossas atitudes no presente ou
no passado.
Embora o indivíduo esteja vinculado a responsabilidade do ato praticado, se
direcionar a sua vida baseada em valores mais nobres, pode alterar, aliviar,
atenuar, reparar, e, com isso reequilibrar o seu passado. E pode até programar o
seu futuro.
Os
maus atos arremessam os agentes à dor; os bons à Paz! Ao criar o Espírito humano
Deus
concedeu-lhe a faculdade de decidir e praticar o que quiser através do
“livre-arbítrio”.
O homem pode optar por agir no bem ou no mal, pois, pela inteligência e pela
moral, tem o dom da análise. Sua existência, feliz ou infeliz, será determinado
por ele mesmo. "Aquilo
que o homem plantar; aquilo mesmo terá que colher" Gálatas, 6-7.
Quando
uma criatura acumula débitos perante a Justiça Divina (Leis Naturais), esta
concede-lhe as oportunidades necessárias para o devido resgate, muitas vezes
realizado parceladamente, em várias existências físicas (reencarnação).
Explica-se
assim o fenômeno lógico das vidas sucessivas, onde a criatura humana,
conservando a individualidade,
liberta-se das más tendências, adquirindo ou aprimorando virtudes. Isso
acontecerá, inexoravelmente, pelo bem ou pela dor.
O
corpo humano é um maravilhoso empréstimo da Vida, para a vida. Qualquer
excesso, qualquer abuso, qualquer uso indevido, repercutirá na consciência,
alertando quanto aos prejuízos.
Tudo o que contraria o equilíbrio somático desajusta a harmonia do trinômio:
“corpo,
perispírito (corpo espiritual) e espírito”.
Tais desajustes começam por provocar doenças no corpo físico e terminam por
carrear inenarráveis tormentos espirituais.
André
Luiz (espírito), no livro "Evolução em dois mundos" nos diz que: nossos
desequilíbrios mentais causam
rupturas nos pontos de interação entre o perispírito (corpo espiritual) e o
corpo físico,
ensejando assalto microbiano consentâneo com nossos débitos de vidas
passadas.
O
ser humano possui um campo espiritual de defesa, qual túnica eletromagnética
(aura humana) à maneira de campo ovóide. Essa
tela uma vez rompida (com "buracos", causados por vícios), libera o trânsito de
energias bastardas entre os “centros de força” (chakras)
que alimentam o espírito e o perispírito. Aí, sobrevêm as provações
obrigatórias.
Infrações
violentas, tais
como os tóxicos, rompem essa "carapaça fluídica” do homem e as consequências são
a devastação da saúde física e até a morte,
às vezes precedidas da loucura. Depois vem os tormentos espirituais. Ao
desencarnar, o perispírito mantém integralmente as mesmas sensações
experimentadas na jornada terrena.
Encontra
no mundo espiritual inúmeros espíritos, similares, em tendências, gostos, graus
de evolução. Com
eles conviverá, pela sintonia e pela atração vibratória.
Verá que seu perispírito está depauperado, destrambelhado, cheirando mal,
repleto de náuseas e mazelas (frio, fome, dor, etc.) Desgraçadamente, terá
consciência desses tormentos, de maneira plena e permanente: não
dorme, não desmaia, fica vagando por regiões cinzentas, sem água, sem
sol.
Contudo,
a Caridade de Deus, permanentemente amparando Seus filhos, também ali se
manifesta, a todos os instantes. Basta,
apenas, um único pensamento sincero voltado ao arrependimento, e esse sofredor
receberá ajuda do Plano Maior, onde operam os Prepostos de Jesus.
Deus não criou seres tendo por destino permanecerem votados ao mal,
perpetuamente. Cedo ou tarde o Espírito tem vontade de se tornar
feliz.
O
que leva um Espírito desencarnado toxicómano ao arrependimento? A
dor, mestra maior e último recurso natural para reconduzir o homem ao caminho do
Bem.
O viciado, ao desencarnar, percebendo que tudo está mais difícil, pois além de
não poder satisfazer a ânsia da droga, ainda está doente, fraco, faminto etc.,
mais do que nunca, desejará as drogas.
Onde
busca-las? Como consegui-las? Carente, e sem nenhuma proteção, ficará a mercê de
legiões de malfeitores espirituais. Será sim, admitido
nessas legiões, mas como elemento escravizado, desprezível,
inferior.
Aprenderá, rápido, que só no plano material poderá dar vazão ao
vício.
Qual
vampiro, poucas vezes sozinho, quase sempre em bandos, acorrerá
aos locais de frequência dos toxicómanos encarnados (às vezes até mesmo em seus
lares), aderindo-se a eles, mente a mente, induzindo-os ao consumo das
drogas,
ou assediando criaturas invigilantes, ainda não viciadas, para que o façam. Sem
nenhuma reserva moral, em troca de alguma satisfação do vício, será submetido a
uma série de perversidades.
Os
vapores sutis das drogas, ao se
volatilizarem são facilmente detectados pelos espíritos-viciados, os quais
sorvem esses vapores, deles se apropriando e incentivando o encarnado a consumir
mais e mais.
Fácil entender porque o viciado encarnado cada vez quer mais. O fato mais grave
do vampirismo é que
as “larvas psíquicas”, são contagiantes:
havendo campo próprio, transferem-se para novos hospedeiros, onde proliferarão.
A esse infeliz processo o Espiritismo denomina
“obsessão”.
Conjectura-se
que o toxicômano encarnado sustenta
o vício próprio e de mais ou menos dez viciados desencarnados!
Com o tempo, poderá, pelo livre-arbítrio, tomar duas atitudes: Arrependimento ou
revolta com desejo de vingança. Seu
poder, ampliado, atingirá um ponto em que a Justiça Divina considera como
saturação, dando um basta:
compulsoriamente retornará à carne. Só que em tristes
condições.
segunda-feira, 17 de novembro de 2014
A verdade de cada um
Insistimos tantas
vezes em “ter sempre razão”... Procuramos justificar nossas faltas e erros
com argumentos que ferem inclusive a inteligência do interlocutor. Partimos
para a defensiva, atacando para se defender, olhando as falhas dos outros
para tirar o foco de nossos próprios erros.
Agindo dessa maneira,
“tendo sempre razão”, justificando o injustificável, perdemos amizades,
ferimos quem nos ama e até mesmo quebramos os cristais de uma ligação
espiritual! O custo é muito alto!!!
Vale a pena arriscar
toda a estrutura emocional de quem nos ama em troca de nossas convicções
temporárias? Temporárias porque o homem em evolução está sempre mudando e
percebendo a necessidade de olhar os outros, as situações, as emoções e a
própria vida, com outros ângulos.
É preciso compreender!
Deixar de ser o juiz dos comportamentos alheios e passar a ser o juiz de si
mesmo! Admitindo seus erros, seus comportamentos e principalmente “calçando
os sapatos dos outros”. Analisar sob nossa estreita perspectiva individual
levará sempre ao desequilíbrio do julgamento, e o pior desajuste é o
julgamento (Tia Neiva). Piora muito quando resolvemos passar a sentença e
além de juiz nos tornamos o carrasco!
É preferível parar,
compreender o outro, não que isso signifique aceitar, apenas compreender.
Somos tão bons em justificar a nós mesmos, usemos nossas argumentações para
justificar os comportamentos alheios também! Repito, não significa concordar,
apenas compreender.
E, quanto aos nossos
erros, as nossas falhas, não nos revoltemos ao ser interpelados,
questionados. Pedir perdão é sempre o melhor remédio! E verdadeiramente não
importa se você está certo. Precisamos admitir que ferimos os outros seja com
nossas verdades, ou nossas convicções temporárias. Ferimos? Perdão! Melhor
doer em nosso orgulho, do que no outro! Melhor sentir a dor, do que provocar
a dor!
Entendamos a diferença
entre defender um ponto de vista e argumentar na tentativa de converter o
outro aos seus pensamentos. Irritar-se porque desejamos convencer alguém que
está errado? Para que? Qual o valor em arriscar uma relação por conta de
nosso ponto de vista?
Antes de querermos ser
vencedores em nossa argumentação, melhor que tenhamos paz de espírito. Assim
evitamos somar vibrações negativas contra nós e futuros desafetos! É preciso
aprender a ouvir e calar quando podemos ferir com nossas palavras.
O custo para um
Jaguar, detentor de energia Iniciática em sua emissão verbal é ainda maior...
Salve Deus!
Kazagrande
|
O Tempo Perdido.
Um das grandes mazelas
da atualidade é a distração. No dia a dia somos condicionados a procurar
formas de “nos distrair” e consequentemente perder o foco de nossa jornada
neste plano físico.
Desperdiçamos nosso
tempo com muitas bobagens, quase impostas pelas facilidades da tecnologia, e
nos tornamos preguiçosos com as coisas verdadeiramente importantes.
Relegamos a um segundo
plano a própria família, em troca de momentos em que nossa mente divaga pelas
redes sociais inundadas de futilidades, pornografia, violência e tantas
outras informações que negativam nossa aura, desperdiçam na inutilidade nosso
precioso tempo de encarnação e trazem a presença de irmãozinhos imersos na
mesma faixa vibracional.
Não que esteja errado
buscar, por alguns instantes, tirar nossa mente do foco de problemas
cotidianos, mas é preciso aprender a buscar coisas boas e produtivas mesmo
nos momentos de “distração”. Ler artigos interessantes e construtivos, deixar
uma mensagem para um amigo, estudar... São igualmente facilidades
proporcionadas pela tecnologia atual e que servem como distração para nossos
momentos de “pit stop”.
Obviamente não é só na
internet que “perdemos tempo na inutilidade”. Desperdiçamos grande parte de
nossas vidas com banalidades televisivas e notícias especulativas.
Frequentamos lugares que nada somam em nossa evolução e que muitas vezes
apenas servem para atrair irmãozinhos sedentos da energia mediúnica que
produzimos.
Dormimos demais sempre
que possível; comemos até sentir sono; vivemos momentos que deveriam ser de
alegria de maneira extremada e insensata que acabam se traduzindo em absoluta
perda de tempo.
Não mais hora de
brincar! Não vale a pena ficar parado olhando para o céu pensando em
que vai fazer... Faça! Pare de ficar se iludindo com as realidades alheias e
viva a sua realidade. Cumpra seu papel que livremente assumiu ao
encarar esta encarnação.
Siga seu caminho, o
“seu caminho!”.
Muitas vezes já
ouvimos irmãos Jaguares que cumpriram seu tempo no plano físico afirmar que o
que mais doía não eram os erros cometidos, mas sim o quê se deixou de fazer!
Aproveite seus
momentos com moderação! Divida e discipline sua vida e seu tempo!
“Disciplina, meus filhos!” Não cansa de alertar Pai João de Enoque, nosso
Executivo.
Tenha seu tempo de tv,
mas procure algo que lhe faça bem assistir. Navegue pela internet, mas em
busca de coisas que sejam boas e produtivas. Frequente lugares que lhe
tragam paz e companhias que não gerem ansiedades. Trabalhe sem
preguiça! Vá ao Templo pela caridade apenas! Ame sua família com a certeza
que você a escolheu para amar e reajustar!
Kazagrande
|
MÃE SARA
Santa Sara Kali é a
padroeira do povo cigano, é pouco conhecida, como também é pouco conhecida a
sua história. Acredita-se ser Egípcia, era escrava, venceu os mares com sua
fé e virou Santa.
Conta a lenda que
Maria Madalena, Maria Jacobé, Maria Salomé, José de Arimatéia e Trofino,
junto com Sara escrava, foram atirados ao mar, numa barca sem remos e sem
provisões. Desesperadas as três Marias puseram-se a orar e a chorar. Sara
então retira seu lenço da cabeça, chama por Jesus Cristo e promete que se
todos se salvassem, ela seria escrava de Jesus, e jamais andaria com a cabeça
descoberta em sinal de respeito.
Milagrosamente, a barca sem rumo, atravessou o oceano e aportou com todos salvos em Petit-Rône, hoje a tão querida Saintes-Maries-de-La-Mer, no sul da França. Por ser escrava e negra, ao aportar não foi acolhida como os outros de seu barco. Um grupo de ciganos a encontrou e ficaram penalizados, então acolheram-na. Sara cumpriu a sua promessa até o final de seus dias. Conta a lenda que ela operou alguns milagres entre o povo cigano e por isso, após sua morte foi cultuada como padroeira do povo cigano. Suas histórias e milagres a fez Padroeira Universal do povo cigano, sendo festejada todos os anos no dia 24 de maio. Segundo o livro escrito pela cigana Miriam Stanescon, deve ter nascido deste gesto de Sara Kali, a tradição de toda a mulher cigana casada, usar um lenço, tornando a peça mais importante do seu vestuário, tanto que quando se quer presentear uma cigana com o mais belo presente, se diz:- “Te darei um lindo lenço”. Além de trazer saúde, prosperidade, Sara Kali é cultuada também pelas ciganas por ajuda-las diante da dificuldade de engravidar. Muitas que não conseguiam ter filhos, faziam promessas, no sentido de que, se concebessem, iriam à cripta da Santa, em Saintes-Maries-de-La-Mér, fariam uma noite de vigília e depositariam aos seus pés como oferenda, um lenço, o mais bonito que encontrassem. Lá existem centenas de lenços, como prova que muitas mulheres receberam essa graça. Para a mulher cigana, o milagre mais importante da vida, é o da fertilidade. Quanto mais filhos tiver, é considerada pelo seu povo, uma mulher dotada de sorte. A pior praga para uma mulher cigana é desejar que ela não tenha filhos. Talvez seja esse o motivo das mulheres terem desenvolvido a arte de simpatias e garrafadas milagrosas para a fertilidade.
Uma outra lenda diz,
que Sara Kali, as três Marias e José de Arimatéia, teriam fugido numa pequena
barca, transportando o Santo Graal (o cálice sagrado), que seria levado para
um mosteiro da antiga Bretanha. A barca teria perdido o rumo durante o
trajeto e atracado no porto de Camargue, às margem do Mediterrâneo, que ficou
conhecido como Saintes-Maries-de-La-Mer, transformado num grande local de
concentração cigana.
O seu dia é comemorado e reverenciado através de uma longa noite de vigília e oração pelos ciganos espalhados no mundo inteiro, com candeias de luzes azuis, flores e vestes coloridas, muita música e muita dança. Cujo simbolismo religioso representa o processo de purificação e renovação da natureza e do eterno “retorno dos tempos” CIGANOS LUZ DO AMANHECER |
Tia Neiva
29 Anos de Passagem aos Planos
Espirituais!
Seus segredos ainda não foram todos
desvelados, e seu Canto Universal é a cada dia mais presente neste plano.
Ela deu um Farol ao Mundo: O
Doutrinador! O Terceiro Verbo em sua linha Iniciática que ilumina os
planos com sua ciência e fé.
Ela trouxe a consciência ao Médium de
Incorporação e o fez o Apará! A Voz Direta a nos encaminhar.
Ela deu sua vida, sua família, sua
paixão e seu Amor à Missão que lhe foi confiada.
Deixou o exemplo, suas palavras escritas
e toda a estrutura pronta para caminharmos. Para cumprirmos a Nossa Missão!
Para deixamos de nos debater em nossos destinos cármicos e avançar pelo Amor
Incondicional que semeou.
Salve Deus!
Que mais poderia fazer? Deixou tudo em
nossas mãos e tudo o quê temos que fazer é trabalhar, trabalhar e trabalhar!
Trabalhar por nós mesmos. Reajustar o
que um dia desequilibramos por não saber amar. Semear o Amor, o Perdão!
Trabalhar, porque pelo trabalho podemos
ir além de nossos reajustes... Podemos evoluir! Ganhar de novo o direito de
voltar para casa.
Trabalhar pelos que não conhecemos, por
aqueles que também não fazem parte de nossos destinos cármicos e assim semear
uma amizade inesquecível!
Quantos espíritos encaminhados...
Quantos que poderão estar a nossa espera para nos receber ao realizarmos a
nossa passagem... Rostos que nunca conhecemos, mas que nunca nos esqueceram,
que nunca esquecerão o Apará, que um dia os recebeu, e o Doutrinador que um
dia os encaminhou, permitindo mudar toda a sua vida, recomeçar de novo em
mundo melhor.
Realmente ela cumpriu sua missão! Muitos
perdem-se em suas vaidades e orgulhos... Horizontalizam uma Doutrina que nos
chegou verticalmente. Mas não importa! Para estes um dia a consciência também
chegará, pois depois de Tia Neiva, sempre haverá, em algum lugar, em algum
tempo, um Doutrinador e um Apará, seus filhos, prontos para recebê-los
incondicionalmente.
Salve Deus, Nossa Mãe! Seu tesouro não
está nas mãos dos gritam pela sua posse. Seu tesouro está no coração daqueles
que seguem sua jornada ouvindo a doce melodia de seu Canto Universal que
ecoará eternamente pelos filhos de amor que consagraste.
Kazagrande
... É somente pela
força do Jaguar, nesta Doutrina do Amanhecer, e na dedicação constante de
nossas vidas, por amor, que podemos manipular as energias e transformar o
ódio, a calúnia e a inveja em amor e humildade, nos corações que, doentes de
espírito, permanecem no erro.
Quantos de perdem por
falta de conhecimento e por não terem a sua lei. Nós temos a nossa Lei, que é
o amor e o espírito da verdade!
Vamos amar, e na
simplicidade de nosso coração, distribuir tudo o que recebermos, na Lei do
Auxílio, aos nossos semelhantes...
Tia Neiva em 9 de
abril de 1978
Oh, meu Pai Seta
Branca!
Fizeste-me eterna em
dois planos, tal foi o teu prazer meu Pai!
Esta vida frágil que
se esvazia a todo momento, no entanto, manténs com amor e paz.
Soprando-me fizeste
espalhar melodias eternamente novas.
As tuas mãos no meu
pequeno coração, sem esquecer os limites da alegria, ensinando-me esta
melodia universal.
Sei que o meu canto te
dá prazer, meu Pai, e que só poderei aqui permanecer, pelo teu amor, até que,
um dia, termine nesta missão e teus dons infinitos manifestar através de
minhas pequenas mãos.
Quando me ordenas, meu
coração parece que vai arrebentar de orgulho.
Olho para o teu rosto
e os meus olhos se enchem de lágrimas.
Tudo o que é bom
espero em minha vida, pedindo a Deus por tudo que vem desta missão.
Abençoado seja, meu
Pai, este sacerdócio que me deste!”
Tia Neiva em 19 de
maio de 1978
Tia
Neiva - O Meu Canto
Ó, Jesus! eu olhei
para o sol,
e senti que os meus
irmãos lá do alto
me olhavam com ternura
e reparação...
Olhei para o céu:
senti que todo o universo etérico
se preocupava comigo...
Senti também, Jesus,
que tudo o que eu pedia,
não dependia de lá,
e somente daqui toda a
grandeza partiria...
Vi então, Jesus, que
buscamos o que já temos aqui,
e que o mundo ilumina
aos que sabem conquistar
e não aos que vivem
das conquistas descobertas!...
E sentindo, Jesus,
todo o amor desta revelação,
peço forças para que
eu não venha a fraquejar
na conquista universal
desta missão!
Para sempre... Sem
fim... Salve Deus!
Tia Neiva em 23 de
abril de 1984
Jesus!
Eu mergulho fundo no
abismo do oceano em forma de espaço para obter pérolas perfeitas para
enfeitar aqueles que passaram o tempo de brincar.
Então, sabendo que um
olhar lá do Céu azul me internara em silêncio, quando eu abandonar o leme sei
que é chegada a hora e alguém me substituirá em meu posto, e o que resta
fazer destas pérolas será feito instantaneamente.
Como é perfeita esta
luta!
Então, não sairei
mais, de porto em porto, neste barco estragado pelos temporais.
E agora anseio por
morrer dentro do que não morre! Eu modularei, a meu ver, as minhas notas no
eterno... nas pracinhas... nos albergues... onde for meu! Soluçarei ao
revelar o meu último segredo.
Mais uma vez
depositarei meu som silencioso aos pés dos que me levam de porta em porta,
fazendo eu me encontrar comigo. Todas as lições que aprendi!
Eles me mostraram os
caminhos secretos e puseram diante de meus olhos infinitas estrelas...
Eles me guiam durante
o dia inteiro pelos mistérios dos carmas nos prazeres e na dor.
E, por fim, me
envolveram nos caminhos da Doutrina e me fizeram Mãe, em Cristo Jesus, do
Doutrinador e me ensinaram o canto imortal e me fizeram amor!...
Como a nuvem chuvosa
do inverno, que se arqueia toda sob seu aguaceiro, deixe, Jesus, que todo o
meu espírito se incline de porta em porta, numa única saudação: o
Doutrinador!”
Tia Neiva em “Infusão”
– 18 de maio de 1978
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