É muito esquisito o que eu vi esta noite, nesta passagem, porque são falanges de espíritos esquisitos, espíritos doentes, que atuam em aglomerações, nos cultos, nas igrejas. São espíritos com deformações mentais, esquizofrênicos, que estão chegando à cabeça dos fieis e levando ao delírio coletivo, a uma imensa dor. Eles atuam diretamente onde não tem proteção divina, onde não há amor e nem evolução. Eu os vi como esquisitos, porque eles não têm nada a oferecer, somente a tomar, e nem isso importa para eles, o que eles querem é um segundo corpo para poderem se firmar na terra.
Eu viajei e nesta longa estrada espiritual me deparei com uma convulsão, gritos de aleluia, gritos de vingança, gritos de maldição. Parei e fiquei escutando de onde vinham estas vozes. Era uma casa na periferia de uma cidade. Cheguei perto e pude ver o contraste da atuação. Era como um redemoinho, um funil, e ali, esta falange, estava atuando pesadamente nestes encarnados. Eles rodavam suas cabeças balançando de um lado para outro, de olhos fechados ouviam o clamor de um pastor que gritava no microfone. Todos induzidos, hipnotizados, faziam o desagregar de suas energias vitais e acima deles os atuantes que saboreavam a comida fresquinha. Malmente um espírito saia e já entrava outro no padrão mental. Loucura total e o mais engraçado que eles nada viam e nada sentiam, somente diziam que era o divino espírito santo. Para mim não havia nada ali, somente delírio coletivo fazendo esta pregação e os espíritos se aproveitando desta desordem. Agora a energia fluía com esta falação desequilibrada e formava uma gosma grudenta. Os espíritos que eu disse, eles não comiam com a boca, eles se misturavam na energia e ela grudava neles, era absorvida diretamente. Eu não sei como posso descrever esta função, mas é diferente, era fluídica.
Quanto mais o responsável pelo culto gritava, mais espíritos iam chegando. O som se propagava pelo etérico plano como se fosse uma chamada geral. De longe aquilo para mim se tornou perigoso, um bailar de esquisitos que chegaram não sei de onde e nem sei para onde irão, ou ficarão ali a espera de outros encontros.
Antigamente tínhamos os hospícios por onde eram internadas pessoas que portavam estas doenças, a mediunidade não desenvolvida, e o que eu vi nesta viagem, que estes espíritos estão encontrando uma oportunidade de voltar a atuar nestas igrejas que não tem nenhuma ligação ou proteção espiritual. Todos estão sendo vitimas da loucura e tão logo estarão entrando em colapso social com a humanidade pensando estarem certos em suas ideologias irão entrar em choque com outras crenças. Aí haverá o perigo da destruição dos valores familiares e éticos humanitários. Não podemos deixar que isso chegue a este extremo, pois não haverá paz no mundo, haverá uma inquisição mais destruidora que a que passamos nos últimos acontecimentos. A inquisição evangélica esta prestes a acontecer e não dará chance para reaver os bons costumes que tanto pregamos na liberdade religiosa.
Vamos ter muita dor de cabeça e teremos que estar vigilantes noite e dia para não cair no padrão deste povo que nem sabe o que está acontecendo. Não vamos nos tornar comida para os espíritos sem luz.
Mestres e irmãos, nossa missão é o nosso sacerdócio. É aqui que vamos elevando estes espíritos sem luz, sem amor e sem condição de habitar um corpo físico. É aqui que vamos mostrar a verdade sem participar, sem que nos contaminemos com estes acontecimentos.
Então já sabem: Oh! Obatalá, Oh! Obatalá.... Que o mundo espiritual registre a sua boa intenção.
Esta falange está nos observando!
Nossa como eu voltei cansado desta viagem!
Salve Deus!
Adjunto Apurê
10.09.2014
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