quarta-feira, 24 de setembro de 2014

COMODISMO



Meus irmãos e minhas irmãs,
Salve Deus!

A constante busca de equilíbrio para nossas vidas por vezes exige mudanças e, realizar estas mudanças, nem sempre é fácil!

O comodismo, o orgulho e a vaidade são alguns dos elementos que atrasam a abertura dos caminhos naturalmente traçados por nossos espíritos. Preferimos manter as aparências ao invés de romper velhas estruturas após identificar que tomamos rumos diferentes dos propostos e assumidos por nosso espírito. E aquilo que parecia cômodo logo mostra a verdadeira faceta para nos impulsionar às verdadeiras metas de nossa jornada terrestre.

Mas tudo tem um preço... Acomodar-se mesmo depois de identificar a necessidade de mudança, sob o manto do comodismo provoca uma tempestade ao longe que vem se aproximando gradativamente e trazendo seus “estragos”.

Em nossa vida material os negócios e estudos podem se trancar. Em nossa vida afetiva os sentimentos parecem confusos e o ciúme e insegurança permeiam. Em nossa vida espiritual um triste questionamento traz a intranquilidade.

Tudo isso são sinais para o despertar das mudanças, para o necessário rompimento com o comodismo.

Acomodar-se é aceitar que não temos nada para aprender. Que podemos nos entregar à mediocridade de uma autossuficiência infantil, quando existe a consciência de que nada é por acaso!

Recordo que Tia Neiva não parava nunca! Quando não estava com nenhuma novidade nos trabalhos espirituais, colocava todos para mudar os móveis de posição na casa grande. Era preciso estar em movimento, nada de acomodar-se!

Por isso, meus irmãos e minhas irmãs, coragem!!! Enfrentemos as mudanças rumo ao caminho natural traçado por nosso espírito. Ontem tive mais uma prova da necessidade das mudanças. Uma decisão muito difícil de ser tomada foi facilitada no momento em que decidi fazer. Parecia algo tão complicado, mas a partir do momento em que decidi, tudo se abriu! Este é o caminho natural que tanto falo.

Acreditem, tenham fé e coragem! Lembrem-se da Prece de Sabah e abandonem a mediocridade do comodismo.

Um fraterno abraço,

Kazagrande

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