A forma “mais barata” de pagar uma
cobrança espiritual é com dinheiro.
Muitas vezes nos revoltamos quando
sofremos perdas materiais, quando sofremos uma injustiça que nos gera grandes
prejuízos econômicos ou nos deparamos com pessoas mesquinhas, que,
aproveitando-se de uma situação, querem nos explorar e receber muito mais do
que aparentemente lhes é de direito ou mesmo de bom senso.
Nestas horas é preciso refletir muito,
evitar cair em desequilíbrio e controlar nosso padrão vibratório, para não
gerar uma nova corrente negativa que nos envolve e acaba gerando um
verdadeiro “efeito cascata” em nossas vidas, atraindo novas dívidas e mais
pessoas mesquinhas.
Sofrer uma injustiça, ou ter um grande
prejuízo material é muito pouco face a tantos atos do passado que ainda temos
que reequilibrar. Nosso karma, de espírito líder, de guerreiros, é pesado, e
toda energia um dia desequilibrada, terá que ser reajustada. Lembremos ainda
que estamos com a possibilidade de ser esta nossa última encarnação
terrestre, e por conseguinte, as oportunidades de reajustes chegam velozmente.
E quando a cobrança vem em forma de lhe
tirar a saúde? Ou pela traição da pessoa amada? Ou ainda pela perseguição
insensata e odiosa daqueles que um dia ferimos por não saber amar? Seria
muito pior!
A maneira mais simples e barata de pagar
um reajuste é “com dinheiro”. As perdas materiais podem ter um grande
significado, mas é apenas momentâneo! Dinheiro se atrai novamente, emprego
encontra-se outro... Mas e a saúde? E a forte dor moral da traição?
Não é hora de esbravejar e sentir-se o
mais injustiçado dos mortais ao viver seus prejuízos materiais.
É hora de agradecer! Agradecer pela
oportunidade do reajuste, e pedir que consiga manter o equilíbrio para
superar esta etapa e ver que somos reflexos de nossas reações, de nossa
atitude mental ao nos depararmos com as dificuldades. Se aprendemos a reagir bem,
a encarar o lado positivo dos fatos (e sempre há uma maneira para isso),
iremos superar com mais facilidade e semear novos e agora positivos encontros!
É natural sentir uma revolta inicial,
mas esta não pode passar dos primeiros minutos até a reflexão chegar e trazer
de novo o necessário equilíbrio e positividade. Como médiuns e principalmente
como Jaguares, não podemos permitir mais do que alguns minutos negativos,
pelo impacto inicial, mas absorvida a energia, manipulada pela nosso plexo e
consciência, voltamos a sobriedade que pregada pelo Divino Mestre: Amor,
HUMILDADE e TOLERÂNCIA.
Kazagrande
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SALVE DEUS! FAÇAM O FAVOR DE SEREM FELIZES. COMAM E BEBAM; A MESA ESTÁ POSTA! SALVE DEUS
terça-feira, 26 de agosto de 2014
Quando se paga com dinheiro
segunda-feira, 25 de agosto de 2014
Inconfidências: A Rainha do Sabá e Tia Neiva
Inconfidências: A Rainha do Sabá e Tia Neiva: História – Tia Neiva e a Rainha de Sabá Salve Deus! Então um dia, eu passava por esse lugar com...
domingo, 24 de agosto de 2014
Ação e Reação, ou vingança?
“Eu, porém, vos digo
que não resistais ao mal; mas, se qualquer te bater na face direita,
oferece-lhe também a outra”. Mateus 5:39
Aí está algo que o
homem natural não consegue fazer: oferecer a outra face ao seu agressor. É
uma questão de natureza. Seria o mesmo que esperar que um abutre rejeitasse a
carne, para comer alpiste. Algo realmente impossível. Assim também é o homem
natural, que é movido por impulsos nervosos e instintos primitivos. Às vezes
nem precisa que o tapa seja literal, basta um olhar torto, ou que alguém lhe
atravesse o caminho, para desencadear uma reação animalesca.
Não é isso que acontece no trânsito? Uma simples fechada pode até gerar uma
morte. Alguns até conseguem evitar as vias de fato, ficando apenas na esfera
das agressões verbais, por questões de etiqueta social, mas, "engolir
sapo", "levar o desaforo pra casa"? Pensam: Oferecer a outra
face, isso jamais. É sinal de fraqueza, de covardia.
Meus irmãos e irmãs,
não é aceitável que um médium, conhecedor da Escola do Caminho, siga
intolerante e vingativo! Pelo Divino Mestre já não vivemos mais o “olho por
olho; dente por dente”. Deixemos a linguagem da violência, da ignorância.
Devemos absorver o conhecimento de que a raiva não é compatível com o que
professamos em nossos Templos, e que violência só gera violência.
Vejo nas redes sociais
a expressão de muitos sentimentos (entre nós, Jaguares) que fogem por
completo de tudo que vivenciamos em nossa vida espiritual. Agressões, ameaças
veladas, e muita, mas muita mesmo, “síndrome de vítima”.
“Sentir-se agredido” é
muito diferente de ser agredido verdadeiramente. Mas a “síndrome de vítima”
faz com que tudo pareça pessoal e agressivo. Não podemos avaliar os
sentimentos dos outros! Não sabemos o que se passa em suas mentes, em seus corações,
assim, por vezes “nos sentimos agredidos” sem que existisse uma intenção do
outro, e pior, geramos uma reação desmedida!
As reações, que alguns
dizem ser uma “lei cósmica universal”, são nossa absoluta responsabilidade, e
é aí que entra o “dar a outra face”, citado por Jesus. Reagir negativamente
somente potencializa o lado negativo de tudo, ao passo que a reação positiva,
anula o negativo. Isso sim é uma “lei universal”.
Deixemos de buscar
justificativas para nossas reações negativas. Elas não passam do sentimento
mais primitivo do ser humano: vingança! Vingança não é reação, vingança é
“terra no coração”.
É normal irritar-se,
chatear-se, quando tudo não sai como desejamos. Mas porque não questionar a
si mesmos? Porque não avaliar o real motivo? Não buscarem nossas imperfeiçoes
e nos íntimos sentimentos que moveram nossas atitudes que naufragaram?
Sejamos conscientes!
Questionemos a nós mesmos e paremos de choramingar à Espiritualidade
respostas que estão dentro de nós!
Não deu certo? Não
reaja negativamente! Busque as respostas em você mesmo, antes de sair
culpando os outros! Somente reagindo positivamente é que anulamos o mal.
É difícil? Difícil foi
a missão do Divino Mestre que mostrou, como encarnado, a possibilidade de
poder semear o bem, sempre!!!
Kazagrande
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A Doutrina como eu a conheço
Meus irmãos e irmãs,
Salve Deus!
A Doutrina do Amanhecer é uma Doutrina Crística, ou seja,
fundamentada nos valores do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, que
sabiamente foi sintetizado em Amor, Humildade e Tolerância.
Tia Neiva agregou os conceitos de família e união entre nosso povo
e nosso Mestre Tumuchy, os conceitos científicos. Assim, embora com todos os
aspectos religiosos e ritualísticos, estes sempre devem sem esclarecidos sob
a Luz da Razão e com explicações plausíveis para cada gesto, movimento ou
palavra. Nada em nossa Doutrina é sem explicação, tudo tem um “porquê” e
a Luz da Razão não pode permitir esclarecimentos que “agridam a
inteligência”. Devemos ter RESPOSTAS!
Como espiritualistas por definição, entendemos que nossas
famílias biológicas são, na maioria absoluta das vezes, reagrupamentos
kármicos, cuja dificuldade de convivência faz parte de nossa evolução.
Não é diferente no Templo, onde reencontramos desafetos de vidas
passadas, porém ali estamos unidos por um ideal comum: curar e encaminhar
espíritos! Este nosso ideal missionário, que, se compreendido, pode nos levar
a formação de uma grande família espiritual.
Nossos Mentores se apresentam como “pai, mãe, vovô, vovó”. Pai
Seta Branca é nosso Pai, não se apresentava como o espírito do Grande
Simiromba de Deus que é. Em suas mensagens sempre trazia a comoção do “menor
dos pais”, “quero ser pequeno para caber no coração de cada um”. Tia Neiva
não pedia para ser chamada de Koatay 108, era apenas “Tia Neiva”, ou nossa
“Mãe Clarividente”.
Entendem a sutilizada das mensagens nestas apresentações?
A Espiritualidade deseja que o Jaguar forme uma grande família!
Que os Adjuntos e suas respectivas Ninfas sejam aqueles que unificam um povo
para servir na Luz de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Um dia, quando este grupo espiritual denominado “Jaguares”,
assumiu sua primeira missão neste planeta, chegaram como uma grande família,
mas sujeitos aos enredos kármicos da vida física, endividaram-se mutuamente,
e Pai Seta Branca assumiu o difícil compromisso de nos resgatar pelas missões
que poderíamos ainda realizar.
Hoje estamos em nossa última missão na Terra! Sim! Temos nas
mãos todas as ferramentas para evoluir e fazer desta, a nossa última
encarnação neste planeta. E tudo que precisamos é trabalhar espiritualmente e
agregar os valores do Evangelho: Amor, Humildade e Tolerância! E somar os
conceitos de união familiar e conhecimento.
Não nos pedem a santidade... Não nos pedem nada que interfira em
nossas personalidades, exceto a abstinência ao uso de álcool e drogas (apenas
por questões técnicas). Porém, nos dão tudo no fiel cumprimento da jornada!
Nos explicam que pelo nosso padrão vibratório podemos ser senhores de nossos
destinos e ter tudo que é necessário para vivermos bem e felizes ainda neste
plano. Qualquer mudança deverá vir de dentro para fora e por sua própria
vontade e decisão.
Estes textos são apenas uma lembrança para o “despertar”! Não
demorem tanto tempo para começarem a ser felizes! Libertem-se dos apegos,
sorriam para seus irmãos e eleve sempre, sempre, sempre, seu padrão
vibratório!
Como eu gostaria de ter entendido tudo isso há muito mais tempo!
Kazagrande
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segunda-feira, 18 de agosto de 2014
Meus irmãos e minhas
irmãs,
Salve Deus!
Muitos dos e-mails que
recebo são de Mestres e Ninfas que reclamam a respeito de seus Adjuntos.
Talvez protegidos pelo anonimato encontrem este canal para um desabafo a
respeito de tudo que não consideram correto, ou simplesmente pelas suas
diferenças de pensamentos.
Sempre procuro
aconselhar que não julguem, afinal nossa Mãe Clarividente sempre alertava que
o maior desajuste é o julgamento!
Entendo que muitos,
sob a sua ótica e com apenas uma das versões presentes, poderiam ter razão.
Porém nossa Doutrina
opera em comunhão com a Espiritualidade e, portanto, recebe uma projeção
energética-espiritual de maneira decrescente, é o que chamamos de “Força
Decrescente”.
Para que entendam bem:
Nossa maior hierarquia física era Tia Neiva – Koatay 108, o topo desta
pirâmide. Temos nossos Trinos, as Raízes do Amanhecer, que representam a base
da sustentação hierárquica e trouxeram as heranças para a formação do Adjunto
Koatay 108.
Ao Consagrar Centúria
o médium entra para um Adjunto Koatay 108, que representa a topo da Pirâmide
de Forças em um Templo do Amanhecer. Passa a emitir na “Ordem” do Ministro
daquele Adjunto e na “Linha” daquele Mestre que o representa.
As forças que manipula
partem dali! Vamos refletir... O quê acontece se rompemos a sintonia com
nosso Adjunto? Como fica nossa emissão, ou mesmo nossos pensamentos no
momento em que estamos emitindo especificamente o nome do Adjunto? Será que
estaremos partindo em busca das forças que nos competem ou estarem
“interrompendo” o canal por nossa vibração baixar ao recordar do Mestre?
Nossa emissão traz
toda nossa procedência, somente é eficaz quando estamos em real sintonia com
todos seus termos e “vivendo” cada pedacinho das frases que pronunciamos.
Vamos um pouco mais
longe... O que acontece com um componente que vibra contra seu Adjunto?
Simples! Choque energético! O desequilíbrio torna-se inevitável! Por vezes a
vida material começa a desmoronar... Outras vezes o lado emocional pesa tanto
que mal se pode controlar as reações... Ou ainda, espiritualmente passamos a
deixar de alcançar todas nossas possibilidades... A força decrescente está
interrompida! Salve Deus!
Entendo que muitos
podem ter grande motivos para entrarem em choques com seus Adjuntos, mas
separem o Mestre, do homem! Procurem entende-lo, respeitar e manter viva a
esperança de compreender para poder ser compreendido!
Lembrem que estamos
juntos na Doutrina por algum motivo que ainda não desvendamos, e muitos de
nós possuem cobranças pesadas entre si. Um Adjunto é aquele que necessitou
reunir um povo para melhor reajustar com todos, considerando sempre que por
vezes ele é o maior devedor, e em outras vezes... o maior cobrador!
Estamos todos a
caminho! Nos entendendo ou não, pois o quê nos uniu foi uma Doutrina
Crística, um compromisso firmado ainda nos Planos Espirituais.
Abandonemos as fofocas
manipuladoras, os grupinhos e principalmente o desequilíbrio causado pelo
julgamento! O maior desajuste é o julgamento!
Que nosso reajuste
possa sempre ser por amor!
Um fraterno abraço,
Kazagrande
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sexta-feira, 15 de agosto de 2014
Muitos médiuns de
nossa Doutrina perguntam a respeito de incorporações fora do Templo. Seja em
suas casas, na casa de pacientes ou mesmo em situações que consideram
“incontroláveis”. Salve Deus!
O assunto é muito
delicado! Para que tenham uma idéia, em 1.984, Tia Neiva afixou um aviso na
porta do Templo que dizia:
“O 5º Yurê que incorporar
fora do templo perderá suas classificações”
No Templo existe toda
uma ritualística para a incorporação... Abrimos nosso plexo ao entrar, nos
preparamos na Pira, nos anodizamos com Sal e Perfume, e se vamos aos Tronos
para uma comunicação, ainda registramos nossa presença junto a um Comandante,
fazemos um cruzamento de forças e ionizamos o Apará. Um convite é realizado
com uma determinada Chave e a Entidade identificada perante o conhecimento do
Doutrinador. Seria tudo isso em vão? Será que podemos acreditar na
incorporação de uma Entidade de Luz fora de toda esta ritualística? Seria
tudo sem necessidade? Nossos Mentores iriam desrespeitar as Leis do Amanhecer
em uma incorporação? Não!!! Esta é a resposta para todas estas questões.
Entendo que muitos
sentem uma “afinidade tão grande” com seu Mentor que sentem sua presença em
todos os momentos, mas jamais um Mentor virá para quebrar as Leis do
Amanhecer e jogar no lixo toda uma ritualística trazida com tantos detalhes.
Sentir a presença do
seu Mentor, sua projeção e intuição, não significa, em absoluto, necessidade
de “dar passagem”. Seu Mentor está ali sim, mas não é necessária a
incorporação para dar uma mensagem ou acalmar um coração aflito! Lembre que
você é 50% da incorporação em qualquer situação, e a mensagem chega com a
consciência desperta.
Ao abrir sua aura para
uma incorporação sem toda a preparação necessária, e principalmente, sem a
presença de um Doutrinador, o Apará se sujeita a tornar-se um “brinquedo
espiritual” nas mãos de espíritos de grande conhecimento, mas que ainda
seguem vagando pelo etérico da Terra. Lembrem que muitos espíritos conhecem
nossa forma de trabalho e ficam muito satisfeitos em poder manipular as
mentes dos despreparados, mistificando mensagens belíssimas, mas sem o cunho
crístico... Ou seja, aferradas ao deturpado senso de justiça do “dente por
dente...”.
Se um Doutrinador faz
o convite para uma Entidade de Luz fora do Templo, ele poderá ser
atendido, dependendo de seus bônus, afinal há um custo para isso! Mesmo que
seja no seu Aledá, executando o ritual da Carta dos Pequenos Detalhes. Não se
iludam, na Espiritualidade importa a Lei da Razão também! Tudo tem um custo,
por isso a presença dos cadernos de bônus no ritual.
Certa vez Pai Seta
Branca se manifestou na casa do Trino Ajarã, 1º Doutrinador deste
Amanhecer... Sabem qual foi sua reação:
“Meu Pai nos perdoe,
mas gostaria que o Senhor desocupasse o aparelho, pois o senhor mesmo nos
ensinou que só incorporaria em local adequado e com condições apropriadas”.Salve Deus!
Lembremos ainda do
Trino Araken, em sua costumeira “dureza”: “Seu Mentor não é seu amiguinho
para atender suas mazelas. Ele lhe escuta, lhe aconselha, mas sempre usará a
razão para poder lhe atender, se não merece... Salve Deus!”.
Tia Neiva, Trino
Araken, Trino Ajarã... para não ficarmos garimpando outros exemplos... Estão
todos errados?
Não brinquem com o
Sagrado em nossa Doutrina!
Kazagrande
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quarta-feira, 13 de agosto de 2014
terça-feira, 12 de agosto de 2014
Inconfidências: A terra dos Homens-Passaros
Inconfidências: A terra dos Homens-Passaros: Salve Deus! Meu filho Jaguar. É com amor que eu faço esta carta, e sempre pedindo a Jesus que me esclareça ao seu lado, com a força p...
segunda-feira, 11 de agosto de 2014
Quando minha primeira
filha nasceu meu coração mudou. Aquele pequeno ser tão delicado, tão linda!
Nunca consegui ver cara de joelho nela, sempre a considerei o bebê mais lindo
do mundo!
Sentia um peso enorme,
uma responsabilidade incalculável. Amava desesperadamente, creio que é a
melhor descrição! Porque também ficava desesperado ao pensar se seria capaz
de dar a ela tudo que não havia tido, se conseguiria fazê-la feliz, poupá-la
do quê já havia passado na vida... Se ia conseguir fazer ela me amar!!!
Não queria outro filho
de jeito nenhum, pois sequer me considerava capaz de poder dividir o imenso
amor que sentia por ela!
Acordava durante a
noite para ficar acariciando-a dormindo... Olhava embasbacado aquela criança
que me reconhecia e me amava sinceramente!
Passados cinco anos,
minha esposa teve um problema no ovário e passou por uma cirurgia. O Médico
disse que caso desejássemos ter outro filho, teria que ser já, pois com o
tempo poderia ficar arriscado. Minha esposa então teve toda a argumentação
necessária para vencer minha resistência.
Então, seis anos
depois do nascimento da primeira, veio a segunda!
Como me enganei! Não,
eu não dividia aquele amor imenso! Ele se multiplicava de uma forma que
julgava não ser possível!
Minha Estrelinha da
Sorte! A segunda filha, com personalidade totalmente diferente desde muito
cedo.
Ah! Como foi boa este
descoberta que o amor se multiplica! Que o amor de pai é protetor, é forte, é
seguro! Que muitos se distanciam sob o peso da responsabilidade gritante
despertada no espírito, mas que a ternura do olhar destes pequenos frutos da
ligação com a mulher, é maior que seu amor próprio!
Os filhos crescem e
vamos descobrindo que não podemos esperar recompensas por qualquer coisa que
possamos ter feito para agradar ou facilitar a vida. É claro que a felicidade
transborda no coração se este reconhecimento chegar, mas não podemos esperar.
Cuidando destes
espíritos que nos são confiados em forma de filhos, aprendemos errando,
refletimos os erros de nossos pais e descobrimos que muitas vezes também não
estavam tão errados assim.
Vamos aprendendo com o
passar do tempo, que os filhos são os atores principais, mesmo quando ainda
dependem de nós na direção do filme de suas vidas. Somos o homem por trás das
câmeras, que não precisa aparecer, e que se aparecer, pode até envergonhar.
A tolerância é
exercitada, a compreensão dos erros uma constante. É ser o super-homem em
nome de tudo que eles ainda precisarão passar. Que esta experiência só
servirá se a vivermos intensamente!
Também é preciso como
Jaguar, entender a dor necessária que têm ou terão que passar em função de
seus carmas próprios aos quais infelizmente não podemos carregar!
Ser pai é abrir mão de
sua própria carência! É preciso ser forte e deixar o carinho que tanto nos
realiza para a doçura mãe... Afinal nós somos o porto seguro e nem sempre o
aconchego dos braços.
Compreender mais do
que ser compreendido... Parece que a frase de Francisco de Assis foi escrita
para nós: Pais!
Para nossas crianças
temos que ser o herói, para nossos jovens o exemplo e para os pais de nossos
netos seremos o amigo.
A maior vitória será
quando conseguirmos justamente o que mais nos assombra: Quando pudermos
perceber que nossos filhos já não precisam mais de nós para viver.
Kazagrande
|
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