Comer carne... Mestre, não
somos católicos e nem cultuamos o Jesus Crucificado, e sim o “Caminheiro”,
por tanto não deve ter problema comer carne na Sexta-Feira Santa, estou
certo?
Salve Deus!
Essa dúvida um dia já foi minha, e sei que ainda é a de diversos médiuns
novatos, e até antigos de Doutrina do Amanhecer. Por isso resolvi postar
novamente aqui, no “Exílio do Jaguar”, esta resposta.
Tia Neiva
sempre guardou um profundo respeito pela Igreja Católica, berço de sua
educação espiritual. Sentia-se emocionada sempre que um padre a visitava,
fazendo questão de uma especial deferência por parte de todos.
Em nossa
Doutrina, levamos em consideração toda a jornada missionária de Jesus, mesmo
sem fazermos uso da imagem do “Cristo Crucificado”, ensangüentado e sofrido.
A mensagem
de Jesus, o Caminheiro, traduzida em Amor, Humildade e Tolerância, suplanta a
mensagem de martírio tão necessária para comover os embrutecidos por
sofrimentos menores. Jesus, quando encarnado, sofreu verdadeiramente as dores
do corpo físico, e somente a consciência de sua missão é que o fazia
suportar. Não tinha um elixir milagroso contra as chibatadas, e seu corpo não
era etérico. Era carne como a nossa. Sentiu as dores como nós sentiríamos.
Para
responder a pergunta vou transcrever um trecho da Carta “Partida
Evangélica”, escrita por Tia, em 27 de abril de 1983, relatando um fato
de 1958, quando iniciava sua descoberta missionária.
“...Entramos
no Maracangalha, um restaurante da Cidade Livre. Trouxeram uma travessa de
bifes, por sinal muitos, e era Sexta-Feira da Paixão. Eu tinha o
princípio da Igreja Católica, não levei nada em consideração, e coloquei um
bife no prato.
Naquele
instante (na vibração e na desarmonia em que eu vivia), ouvi uns estampidos,
era Mãe Yara. “Filha, disse ela, continuas como eras. Já estás tão
desajustada que te esqueces dos princípios da Igreja Católica Apostólica
Romana? Alerta-te, cuida dos teus sentimentos. O dia de hoje representa, em
todos os planos, os mesmos sentimentos por Jesus crucificado. Em todos os
planos deste Universo que nos é conhecido, sentimos respeito. Filha,
está na hora, devolves o teu bife para a travessa do restaurante.” Eu
estava na companhia de três pessoas, como já disse e, vi que não comiam
carne. Eles ainda não acreditavam em mim, entre a mediunidade e a loucura. “Como
amanhã" – continuou Mãe Yara – “não irás festejar as incompreensões, as
fraquezas daquele pobre instrumento que foi Judas”...
...Meu
filho entre os diversos conceitos da Igreja que nós respeitamos e, como
tornou-se uma tradição em quase todos os sacerdócios, digo: nós não
comemos carne às quintas e sextas-feiras da semana santa, nós respeitamos
estes conceitos. Eles não nos atrapalham em nossa vida evangélica. E
respeitamos as tradições da Igreja Católica, que foi a base de todas as
religiões."
Texto
integral desta carta em:
Não é
preciso acrescentar nada...
No Templo
do Vale do Amanhecer, somente na Sexta-Feira da Paixão, ocorre uma alteração
na rotina dos trabalhos:
No 1º
Intercâmbio, abre-se a Corrente Mestra e o Intercâmbio, fazendo-se a leitura
do Evangelho; os faróis se posicionam na Mesa Evangélica, mas esta não é
aberta. Caso haja pacientes abre-se uma Linha de Passes. Da mesma forma se
procede no 2º Intercâmbio, exceto no que se refere à pacientes, porque não se
abre a Linha de Passes. Às 16 horas abre-se a Mesa Evangélica e, a seguir, os
demais trabalhos para atendimento ao público.
Entre 10 e
16 horas, os mestres e ninfas ficam de honra e guarda, buscando permanecer no
interior do Templo, emitindo mantras e buscando concentração e meditação.
Kazagrande
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SALVE DEUS! FAÇAM O FAVOR DE SEREM FELIZES. COMAM E BEBAM; A MESA ESTÁ POSTA! SALVE DEUS
sexta-feira, 18 de abril de 2014
Semana Santa
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