Na Linha Oriental, o
prana é o fluido ou energia cósmica prima, universal, fora do espectro
eletromagnético, existindo no plano sutil e se constitui na força vital do
Universo. O termo significa sopro ou hálito, e foi usado pelos Vedas para
designar as várias manifestações da vida ou das energias vitais.
Compondo o corpo sutil do
indivíduo, regulando suas relações internas e externas, o prana não é uma
forma particular de energia, mas sim a essência última de todas elas. Calor,
luz, eletricidade, gravidade, enfim, todas as forças que agem na matéria, em
suas múltiplas atividades, são expressões do prana.
Os gregos denominavam-no
“éter”, e os pesquisadores modernos o chamam de BIOPLASMA. Envolve e permeia
os tecidos mais densos do corpo, agindo de forma inteligente e propositada,
controlando a atividade de cada molécula da matéria viva, transportando o
princípio da vida de um lugar para outro. Energiza, supervisiona e purifica
os neurônios, sustentando a área sutil e vivificante do mesmo modo que o
plasma sangüíneo sustenta a parte mais densa.
Além do prana único,
existem energias prânicas particulares, geradas pela sua diversificação, que
atuam em todas as funções orgânicas e psíquicas do Homem - pensamentos,
sentimentos, percepção e movimento.
O sistema nervoso extrai
o prana de um tecido envolvente, uma essência bioquímica de natureza
altamente delicada, que existe em nível molecular ou submolecular, localizada
especialmente nos órgãos, que estão interligados com o cérebro através de
conexões medulares, na espinha dorsal.
Esta ligação é ativada e
equilibrada pela ação da Kundalini(*).
O prana tem polaridade,
podendo ser acumulado, transformado e conduzido. É absorvido de diversas
fontes, principalmente do Sol, do ar e dos alimentos, atuando através de um
mecanismo cujo ritmo coincide com o da respiração pulmonar. Quando
inspiramos, absorvemos prana; ao expirar o distribuímos pelos vários órgãos
do corpo sutil, pelos nervos sutis - chamados nadis - e ele é armazenado nos
chakras, para que, conforme as necessidades, seja liberado para todo o
organismo psíquico.
A quantidade de prana
absorvida pelo organismo é variável e determina a capacidade energética do
Homem. Em ambientes tranqüilos, sem poluição, ensolarados, criam-se condições
para maior absorção do prana.
Nos momentos em que se
consegue harmonia mental, através da mentalização(*) também se obtém maior
quantidade desta maravilhosa energia.
Assim, o prana não
é, em si mesmo, consciência. É uma fina essência biológica que nutre o
sistema receptivo da nossa consciência, que é o sistema nervoso, nosso
contato com a consciência universal. Ele é ativado pela Kundalini numa ação
altamente energizante.
A corrente prânica é
afetada pelas paixões e emoções, pela comida e pela bebida, pelos ambientes e
pelo modo de vida; pelo desejo e pela ambição, pela conduta e pelo
comportamento. Na realidade, depende de um sem número de estímulos, desde os
mais fracos até os mais fortes, que acontecem ao Homem desde que nasce até o
seu desencarne.
Por isso se faz
necessário ter-se uma vida moral e equilibrada, dentro da conduta
doutrinária, em ambientes saudáveis, não por preceitos religiosos, mas, sim,
por um imperativo biológico diretamente ligado ao prana.
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SALVE DEUS! FAÇAM O FAVOR DE SEREM FELIZES. COMAM E BEBAM; A MESA ESTÁ POSTA! SALVE DEUS
domingo, 13 de abril de 2014
Prana
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