Uma das nuances
marcantes da mediunidade de Tia Neiva era a CLARIVIDÊNCIA. Clarividência: Ver
com clareza!
Tia conseguia ver, e
perceber, os enredos kármicos projetados na aura das pessoas, e com isso
vislumbrava também o futuro que se projetava para aquele paciente ou mesmo
médium. Digo vislumbrava, porque o futuro é construído a cada dia! De acordo
com nossas decisões, atitudes e oportunidades evolutivas, o futuro vai se
modificando.
Temos um “roteiro de
viagem”, programado por nosso espírito em conjunto com nossos Mentores,
porém, encarnados, nossas decisões nos levam a desvios do caminho
naturalmente traçado, e com isso, o “futuro” traçado neste planejamento vai
sendo alterado, adiantado ou atrasado.
Tia afirmava que não
gostava de fazer “profecias”, de prever o futuro. Dizia que somente fazia as
previsões de início de ano, tão esperadas e muitas vezes divulgadas em
programas de televisão, por conta de seu transcendente. Seu espírito de
Profetiza do Templo de Delfos, trazia um charme a ser manipulado. Porém, não
era algo que fazia com alegria, pois tinha absoluta consciência da impossibilidade
de “acertar tudo” em um futuro ainda em construção.
Em nossa Doutrina
alguns médiuns possuem certos graus de “vidência”, não falo de clarividência!
Falo do dom mediúnico de projetar e receber as energias projetadas para um
futuro iminente. E quantos se perdem por conta disso!!!
É triste, meus irmãos
e minhas irmãs, ver médiuns que alardeiam pretensas profecias, que falam
abertamente de pequenos flashes, pressentidos na aura de outras pessoas, como
se fossem uma verdade absoluta! Muitos geram dívidas kármicas que chegam a
comprometer suas encarnações, mesmo com toda a gama de possibilidades de
trabalhos espirituais de nossa Doutrina.
Falar “do futuro de
uma pessoa” gera a grande possibilidade de interferir em seu karma, pois pode
ocasionar uma mudança de direcionamento nas atitudes do ser, que nem sempre pode
ser benéfica!
Lembremos sempre da
história que Tia contava sobre o Monge que, sendo abordado na saída do
Templo, com pressa de aproveitar sua ida à cidade, descreveu para um grande
fidalgo, uma vida de martírios para seu filho. Ele passou a vida toda
esperando que chegassem os infortúnios, que nunca chegaram, e suas vibrações
acabaram por destruir o impensado mestre (no final está a carta original de
Tia Neiva).
Visualizar um quadro
não significa que deva sair falando! Tenha absoluta certeza que, se a pessoa
necessitar saber de algo, e se tiver preparo e merecimento para tanto, a
mensagem chegará pelas comunicações adequadas e no local propício, ou será
não confiamos nos Mentores?
Para finalizar vou
contar uma historinha real: Certa vez uma Ninfa, necessitando chamar a
atenção, parou ao lado de um grupo de quatro amigas e disse: Olhem! É uma
Amacê sobre a Estrela Sublimação, vocês estão vendo? Nenhuma delas viu,
mas uma delas, querendo aparecer um pouco afirmou que sim. Logo uma outra,
não querendo se sentir “menos médium” que as outras confirmou também. E ali
ficaram as três, olhando para o nada, enquanto outras duas sentiam-se
frustradas.
Muitos “veem” coisas
para chamar a atenção... Outros realmente podem até vislumbrar algo, mas É
ALGO PESSOAL.
Lembremos sempre: Tudo
que é da Luz é útil!!! Qual a utilidade de sair vendo coisas, fazendo
profecias e escravizando os sentimentos dos que ouvem?
Kazagrande
Fragmento da Carta “Minhas
Palestras com Humarran” Maio de 1960
Houve um tempo em que a Índia era o ponto principal para as
revelações, vinham de muito longe, curiosos e romeiros, Magos... videntes;
viviam por aí à espreita das oportunidades de suas alucinações. Em uma
destas, aconteceu com um famoso Lorde que veio da Inglaterra para saber o
destino de seu filho recém nascido: o “Mestre” que lhe atendeu estava de
saída, os seus companheiros já estavam esperando na célebre porteira, para
assim, cada um ter a sua direção. O fidalgo insistia e o “Mestre” contou sem
amor o que via: disse que o seu filho teria um mal destino e, deu todo o
roteiro de sua vida: em tal tempo te acontecerá isto, em tal tempo será assim
e, na verdade, o fidalgo saiu dali louco. Seu filho que até então era sua
alegria, passou a ser sua própria sentença, e até então não fez nada, senão
sofrer à espera dos acontecimentos em toda a sua vida, porém, nada aconteceu.
O jovem foi feliz, casou-se e nada de mal, enquanto o fidalgo, seu pai,
amargurou toda sua vida. As vibrações do fidalgo não preciso dizer que
destruiu o impensado “Mestre”.
Ninguém teve intenção de magoar ninguém, porém, o “pecado” das
palavras impensadas de um Mestre ou Clarividente, é algo muito sério. Veja
sempre em sua frente o fidalgo, o homem que sofreu a conseqüência do seu
orgulho, porém, nunca faças como o impensado Mestre, nunca participe com
ninguém; serás antes de tudo uma psicanalista. É bem melhor que as pessoas
saiam de perto de ti, lhe desacreditando, do que desacreditando em si mesmas.
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SALVE DEUS! FAÇAM O FAVOR DE SEREM FELIZES. COMAM E BEBAM; A MESA ESTÁ POSTA! SALVE DEUS
segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
Prevendo o futuro
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OBRIGADA!
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