Fomos tribos de
Guerreiras, não conhecíamos civilização, mas éramos unidas e lutávamos pela
sobrevivência e sempre em protecção aos mais fracos, ou seja, de tribos
menores.
Quando uma tribo lutava contra outra, tinha sempre o cuidado de enterrar os derrotados, quer estivessem vivos ou mortos. Então nós, as Guerreiras, saíamos à noite e, com as mãos, desenterrávamos e retirávamos os vivos para curá-los. Fazíamos sapatos de nossas vestes para colocarmos nos pés feridos dos doentes. Fazíamos túneis que chegavam até os depósitos de mantimentos dos castelos (com a ajuda dos serviçais dos mesmos), e de lá roubávamos o que podíamos para as tribos necessitadas. Muitas vezes levávamos tanto, que morríamos carregando os fardos tão pesados. Mas, quando entrávamos em luta éramos ferozes, exigentes connosco mesmas e em obediência a quem nos comandava. Sempre unidas, sem pedir nada em troca. Convivíamos pacificamente com um povo também guerreiro, que levava doentes para serem tratados por nós. Este Povo era chamado de “FADINHAS”, e vivia nas matas sempre ajudando aos que precisavam. Fomos enfermeiras incansáveis, nas guerras, sempre tentando salvar vidas. Fomos senhoras de engenho, fazendeiras (principalmente na época do Angical). Muitas foram Rainhas, Princesas, Aias, Prostitutas, Ciganas, Senhoras de Centuriões, de Gladiadores, de Lacaios, de Carrascos, de Ladrões, de Andarilhos, de pobres e de ricos por várias encarnações. Depois dessas encarnações, tornamos a nos encontrar como CLARRISSAS, em 1181 em Assis, e novamente em 1981 como FRANCISCANAS no Vale do Amanhecer. Nós Franciscanas temos como modelo CLARA DE ASSIS, que em situação histórica, verdadeira e semelhante a FRANCISCO DE ASSIS, rompeu radicalmente sem usar violência, com todas as convenções do seu tempo. Nossa história como CLARISSAS (uma de nossas encarnações mais marcantes), começou no ano de 1181 e 1182. CLARA DE ASSIS ou CLARA DE OFFEDUCCIO conheceu FRANCISCO DE ASSIS na Igreja de São Rufino, e deste encontro surgiu uma imensa simpatia e amizade. CLARA ansiava participar do Movimento Cristão que FRANCISCO DE ASSIS comandava, e com este conhecimento esperava ela que a ocasião seria esta. Informações sobre a Falange Franciscanas 1ª Franciscana - Nilza Adj de Apoio - Adj Trino Otalevo Mestre João do Valle |
SALVE DEUS! FAÇAM O FAVOR DE SEREM FELIZES. COMAM E BEBAM; A MESA ESTÁ POSTA! SALVE DEUS
quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
Franciscanas (Falange)
quarta-feira, 15 de janeiro de 2014
Mensagem de Pai Zé Pedro
Meu filho, ser Jaguar
não é apenas ser um cientista, é preciso ter coração! Olhando as referencias
dos homens da ciência deste planeta, vemos que a maioria se fascina pelo
conhecimento que podem adquirir e se deslumbra pelas descobertas que podem
concretizar. E assim, muitos esquecem o lado espiritual e as emoções que
alimentam a alma transitória, logo, o desequilíbrio é inevitável.
Na Doutrina do
Amanhecer muitos se perdem ao observar somente o lado científico. Falo do
lado mais rígido da Doutrina, das técnicas, dos estilos Iniciáticos, das
posições, dos Rituais, das Chaves e do próprio Acervo de Koatay 108, que
ainda possui tanto a ser desvelado. Saber tudo isso é importante sim, mas não
é para todos, pois muitos possuem um espírito de Jaguar, porém revestido de
uma alma simples.
Vejam o exemplo de
vosso Pai Seta Branca, o Grande Jaguar, dotado da experiência milenar dos
Equitumans, espírito irmão Jesus, que veio na simplicidade da alma de um
indígena. Lembrem-se disso, e jamais critiquem aqueles que vêm com esta
simplicidade. Não julguem os que não compreendem e por vezes nem se
interessam pelas técnicas, pois muitas vezes o amor e sintonia de um Mestre
de branquinho é que segura a Corrente Mestre de um Templo Iniciático.
O Acervo de vossa Mãe
Clarividente foi escrito para seu espírito, por isso tantas vezes pode ser
relido e entendido como se fosse a primeira vez. A evolução do seu espírito,
pelo burilamento de sua alma, é que determina a compreensão possível do
momento em que é lido.
Meu filho Jaguar,
conheça todo o acervo de nossa Doutrina, aprenda corretamente todas as
técnicas, mas, ao falar com um espírito, seja apenas outro espírito a caminho
de Deus! Assim poderá tocar seu coração e encaminhar sua jornada!
Lembre sempre da
família! Ela é seu equilíbrio emocional, indispensável para sua alma. Não
falo só da família física, que tantas vezes enredada pelos laços kármicos
traz a dor pela incompreensão; falo da família que espiritualmente lhe é
confiada para aprender e para lhe ensinar as lições de comportamento, de
conduta, de tolerância e humildade: somos uma grande família!
Meu filho, liberte-se
de tudo que não lhe faça feliz e siga o caminho traçado pelo seu espírito!
Aprenda a ouvir sua voz e saberá sempre por onde seguir e como passar pelos
seus reajustes da melhor maneira, da maneira como foi planejada por você
mesmo e seus Mentores. Pergunte se o quê atrasa sua libertação é seu apego,
seu ciúme, seu orgulho, sua vaidade, ou se realmente não tem amor no coração
para libertar aos que lhe rodeiam e a si mesmo.
Siga seu caminho sem
olhar para trás, sem culpas e recalques. Não guarde mágoas e nem
ressentimentos. Perdoe sempre! Perdoe a todos e a si mesmo.
Salve Deus!
Mensagem de Pai Zé Pedro das Águas em 12/01/2014, no Templo
Anavo do Amanhecer - Cochabamba / Bolívia.
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segunda-feira, 13 de janeiro de 2014
Prevendo o futuro
Uma das nuances
marcantes da mediunidade de Tia Neiva era a CLARIVIDÊNCIA. Clarividência: Ver
com clareza!
Tia conseguia ver, e
perceber, os enredos kármicos projetados na aura das pessoas, e com isso
vislumbrava também o futuro que se projetava para aquele paciente ou mesmo
médium. Digo vislumbrava, porque o futuro é construído a cada dia! De acordo
com nossas decisões, atitudes e oportunidades evolutivas, o futuro vai se
modificando.
Temos um “roteiro de
viagem”, programado por nosso espírito em conjunto com nossos Mentores,
porém, encarnados, nossas decisões nos levam a desvios do caminho
naturalmente traçado, e com isso, o “futuro” traçado neste planejamento vai
sendo alterado, adiantado ou atrasado.
Tia afirmava que não
gostava de fazer “profecias”, de prever o futuro. Dizia que somente fazia as
previsões de início de ano, tão esperadas e muitas vezes divulgadas em
programas de televisão, por conta de seu transcendente. Seu espírito de
Profetiza do Templo de Delfos, trazia um charme a ser manipulado. Porém, não
era algo que fazia com alegria, pois tinha absoluta consciência da impossibilidade
de “acertar tudo” em um futuro ainda em construção.
Em nossa Doutrina
alguns médiuns possuem certos graus de “vidência”, não falo de clarividência!
Falo do dom mediúnico de projetar e receber as energias projetadas para um
futuro iminente. E quantos se perdem por conta disso!!!
É triste, meus irmãos
e minhas irmãs, ver médiuns que alardeiam pretensas profecias, que falam
abertamente de pequenos flashes, pressentidos na aura de outras pessoas, como
se fossem uma verdade absoluta! Muitos geram dívidas kármicas que chegam a
comprometer suas encarnações, mesmo com toda a gama de possibilidades de
trabalhos espirituais de nossa Doutrina.
Falar “do futuro de
uma pessoa” gera a grande possibilidade de interferir em seu karma, pois pode
ocasionar uma mudança de direcionamento nas atitudes do ser, que nem sempre pode
ser benéfica!
Lembremos sempre da
história que Tia contava sobre o Monge que, sendo abordado na saída do
Templo, com pressa de aproveitar sua ida à cidade, descreveu para um grande
fidalgo, uma vida de martírios para seu filho. Ele passou a vida toda
esperando que chegassem os infortúnios, que nunca chegaram, e suas vibrações
acabaram por destruir o impensado mestre (no final está a carta original de
Tia Neiva).
Visualizar um quadro
não significa que deva sair falando! Tenha absoluta certeza que, se a pessoa
necessitar saber de algo, e se tiver preparo e merecimento para tanto, a
mensagem chegará pelas comunicações adequadas e no local propício, ou será
não confiamos nos Mentores?
Para finalizar vou
contar uma historinha real: Certa vez uma Ninfa, necessitando chamar a
atenção, parou ao lado de um grupo de quatro amigas e disse: Olhem! É uma
Amacê sobre a Estrela Sublimação, vocês estão vendo? Nenhuma delas viu,
mas uma delas, querendo aparecer um pouco afirmou que sim. Logo uma outra,
não querendo se sentir “menos médium” que as outras confirmou também. E ali
ficaram as três, olhando para o nada, enquanto outras duas sentiam-se
frustradas.
Muitos “veem” coisas
para chamar a atenção... Outros realmente podem até vislumbrar algo, mas É
ALGO PESSOAL.
Lembremos sempre: Tudo
que é da Luz é útil!!! Qual a utilidade de sair vendo coisas, fazendo
profecias e escravizando os sentimentos dos que ouvem?
Kazagrande
Fragmento da Carta “Minhas
Palestras com Humarran” Maio de 1960
Houve um tempo em que a Índia era o ponto principal para as
revelações, vinham de muito longe, curiosos e romeiros, Magos... videntes;
viviam por aí à espreita das oportunidades de suas alucinações. Em uma
destas, aconteceu com um famoso Lorde que veio da Inglaterra para saber o
destino de seu filho recém nascido: o “Mestre” que lhe atendeu estava de
saída, os seus companheiros já estavam esperando na célebre porteira, para
assim, cada um ter a sua direção. O fidalgo insistia e o “Mestre” contou sem
amor o que via: disse que o seu filho teria um mal destino e, deu todo o
roteiro de sua vida: em tal tempo te acontecerá isto, em tal tempo será assim
e, na verdade, o fidalgo saiu dali louco. Seu filho que até então era sua
alegria, passou a ser sua própria sentença, e até então não fez nada, senão
sofrer à espera dos acontecimentos em toda a sua vida, porém, nada aconteceu.
O jovem foi feliz, casou-se e nada de mal, enquanto o fidalgo, seu pai,
amargurou toda sua vida. As vibrações do fidalgo não preciso dizer que
destruiu o impensado “Mestre”.
Ninguém teve intenção de magoar ninguém, porém, o “pecado” das
palavras impensadas de um Mestre ou Clarividente, é algo muito sério. Veja
sempre em sua frente o fidalgo, o homem que sofreu a conseqüência do seu
orgulho, porém, nunca faças como o impensado Mestre, nunca participe com
ninguém; serás antes de tudo uma psicanalista. É bem melhor que as pessoas
saiam de perto de ti, lhe desacreditando, do que desacreditando em si mesmas.
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domingo, 12 de janeiro de 2014
quinta-feira, 2 de janeiro de 2014
Caminho Natural
Em vários textos e em
incontáveis e-mails em cito o “Caminho Natural”.
O Caminho Natural é o
roteiro traçado por nosso espírito antes de chegar a este plano físico.
Reunido com seu Mentor, já designado para acompanha-lo nesta jornada,
preparamos um direcionamento para nossas metas kármicas. Escolhemos nossos
pais, nossos encontros e desencontros, e nos preparamos de acordo com este
“guia de viagem”.
Porém, quando
encarnados, não nos lembramos do planejamento e nos enchemos de novos
desejos. Queremos muito! Desviamos-nos dos planos e passamos viver em função
destes desejos. Queremos uma vida diferente, ficar ao lado de pessoas
diferentes e acreditamos que só seremos felizes ao atender aos apelos da alma.
Como seria mais fácil
a vida se passássemos a “ouvir” a voz do espírito! Se compreendêssemos que
naturalmente a vida nos mostra o caminho a ser seguido, e que este caminho
nos conduzirá a plenitude da realização espiritual e a uma felicidade ainda
presente no plano físico.
Ninguém está fadado a
ser infeliz! Sofremos pelos nossos “quereres”, por não seguir o “caminho
natural”, aceitando os fechamentos, para que as oportunidades apareçam.
Nós médiuns, que temos
todas as técnicas de contato com o próprio espírito e ainda o local sagrado
do Templo para buscar esta Individualidade, sofremos em dobro, pela
consciência ignorada. Nossa responsabilidade não nos desculpa perante as
infantis insistências da alma.
É preciso entender
quando aquele que parecia o “amor de sua vida” se afasta naturalmente.
Ninguém é de ninguém e a escada evolutiva é fatal. Muitas das pessoas que
encontramos neste plano físico, demoraremos séculos para reencontrar, ou nem
mais encontraremos, mesmo que seja o “tal amor de sua vida”. No mundo
espiritual a Lei da Razão somente permitirá que fique onde seu padrão
vibratório permitir, e nosso amor físico pode estar muito mais avançado, ou
muito mais atrasado espiritualmente... Sua família espiritual é outra e sua
alma gêmea vibra em algum lugar do Universo, esperando o momento do
reencontro... Encontrá-la aqui? Na Terra? Salve Deus! É a exceção, não a
regra! A absoluta maioria encontra apenas reajustes nos relacionamentos, ou
amizades espirituais que nos auxiliam a evoluir em conjunto.
Também é preciso
compreender que as perdas, ou o quê aparentemente são perdas, fazem parte de
nosso ciclo evolutivo e quando perdemos algo, bens, um emprego, etc.,
significa que aquele ciclo encerrou e um novo irá se abrir. É necessário
entender que o novo somente aparece quando nos libertamos do velho. Quando
deixamos de vibrar no passado, nas perdas, nos desejos da personalidade,
abrimos as portas para um novo presente e futuro.
Dizem os antigos que
sempre que uma porta se fecha, outras duas se abrem... E é realmente assim!
Temos que nos desligar da energia do que passou para estar em condições de
enxergar os sinais do caminho natural, que irá apresentar as novas
oportunidades.
Sem medo! Sem medo de
enfrentar o novo, sem medo de mudar, de evoluir, de seguir em frente, de
aceitar as novas oportunidades.
Entendo que não
podemos ser “frios” as emoções do passado. Mas é preciso saber como
vibrar no passado! Pense e vibre apenas no que lhe traga algo bom! Se lhe
trouxer melancolia, angústia ou mesmo uma saudade que lhe impede de
avançar... Salve Deus! Não estará fazendo o bem para ninguém e nem para
você mesmo.
Meus irmãos e irmãs,
passamos do tempo de brincar! É hora de parar de reclamar, parar de
lamentar-se e olhar para tudo que temos nas mãos! É hora de buscar o
espírito, mergulhar na Individualidade e ser feliz no cumprimento desta
jornada. Assim nos preparamos “lá em cima”, assim poderemos ser felizes de
verdade.
Kazagrande
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quarta-feira, 1 de janeiro de 2014
Solidão
A solidão é um
sentimento onde vivenciamos uma profunda sensação de vazio e isolamento. A
solidão é mais do que o sentimento de querer uma companhia ou querer realizar
alguma atividade com outra pessoa, não por que simplesmente se isola, mas por
que os seus sentimentos precisam de algo novo que as transforme.
Dominar o negativismo
nos momentos de solidão e transmutá-los em reflexão positiva é uma árdua
tarefa. Normalmente, ao sentir-se só, o ser humano tende inicialmente a
pensar em decisões impulsivas que o liberem imediatamente da
angústia. Fazem escolhas erradas, rendem-se ao passado e procuram
acreditar que é “melhor estar mal acompanhado do que só”.
As correntes
vibracionais de irrealização e de obsessão sentimental podem também ser
alimentadas nestes momentos, e a energia, que “paira ao nosso redor”,
esperando a baixa do padrão vibratório, pode entrar em nosso campo energético
e trazer de volta a lembrança de pessoas que vibram em nós a espera de uma
oportunidade obsessiva.
Mas, a solidão não
precisa ser negativa! Podemos aproveitar estes momentos para verdadeiras
reflexões e direcionar nossos pensamentos para nossos ideais de vida. Criar
na mente, já na intensão de plasmar no físico, o relacionamento de
cumplicidade com o companheiro(a) que nos foi destinado e que, em alguma
parte, espera o reencontro.
É, sobretudo, na
solidão que se sente a vantagem de viver com alguém que saiba pensar.
Podemos pensar,
refletir, planejar... Fugir dos pensamentos insuflados pelas correntes
obsessivas que podem nos atingir nos momentos de solidão.
Sentir-se só é uma
decisão!Por
vezes estamos sós, mas não precisamos nos sentir e mergulhar na tristeza, aí
se encontra a decisão! Entrar nas doenças modernas denominadas como
depressão, stress, apatia crônica, etc... É uma perigosa senda a ser
trilhada. Temos que reagir, direcionar a mente em favor da construção de
nosso futuro e “estar bem para atrair pessoas boas”.
Somente estando bem
com você mesmo é que se torna possível atrair pessoas boas. Estar deprimido,
angustiado, somente vai atrair gente nas mesmas condições ou com padrão
vibratório compatível.
Escuto (leio) muitos
Mestres e Ninfas dizendo: parece que só entra tranqueira em minha vida. E
realmente, parece que algumas pessoas só atraem “cobradores”. Mas não tem que
ser assim! Podem existir as cobranças, mas quem as alimenta ao invés de
eliminá-las, somos nós mesmos quando nos deixamos levar pela depressão e
negativismo.
O medo de estar só, é
só medo! E medo é um dos sentimentos mais negativos e que maiores estragos
causa na vida do ser encarnado.
Não tenha medo! Espere
o momento certo! Fique bem e atrai pessoas boas para que possa identificar
aquele(a) que lhe foi destinado nesta vida! Muitas vezes o grande amor de sua
vida pode estar muito próximo, mas seu negativismo o afasta e impede que o
identifique.
Sente-se só? Aproveite
para direcionar seus pensamentos para outro lado! Vibre com amor, positivismo,
trabalhe espiritual, sorria, seja agradável e verá que tudo pode mudar.
Atraia pessoas boas e não tranqueiras...
Kazagrande
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Cremação na visão Espirita
CREMAÇÃO NA VISÃO ESPÍRITA
O medo de ser enterrado vivo induz muita gente a desejar ser cremado. Queima-se o cadáver evitando o problema. Mas há uma dúvida que inspira a pergunta mais frequente: - Se no ato crematório o Espírito ainda estiver preso ao corpo, o que acontecerá? Tudo aquilo que doamos temos, é da lei. Tudo que temos, devemos. O corpo é uma veste e um instrumento muito valioso e útil para o espírito, enquanto encarnado. Depois de morto, nenhuma utilidade mais tem para o espírito que o animou. Poderá vir a ser cremado sem que nada disso traga qualquer prejuízo real para o espírito desencarnado. Pensam alguns que se o seu corpo for queimado ou lesado haverá prejuízo para o seu ressurgimento no mundo espiritual. Entretanto, não é o corpo material que continua a viver além-túmulo nem é ele que irá ressurgir, reaparecer, mas sim o espírito com o seu corpo fluídico (perispírito), que nada tem a ver com o corpo que ficou na Terra. É necessário observar que, se o Espírito estiver ligado ao corpo não sofrerá dores, porque o cadáver não transmite sensações ao Espírito, mas obviamente experimentará impressões extremamente desagradáveis, além do trauma decorrente de um desligamento violento e extemporâneo. Mas pense bem, enterrar o corpo é também algo horrível se o espírito permanecer preso a ele; a autópsia; a putrefacção do corpo, os vermes devorando a carne putrefacta, é também angustiante para o espírito. Entretanto devemos lembrar que o perispírito está em outra faixa vibratória, e que em circunstâncias normais não deve ser afectado, quer pela decomposição, quer pela cremação. Entretanto, acreditamos que um espírito cujo corpo vai ser cremado, é desligado, talvez de forma violenta, mas não será queimado, mesmo que fique preso. Sofrem mais os espíritos muito apegados à matéria, os sensuais, os que se agarram aos prazeres da vida. Mas respondendo objectivamente, acreditamos que não são sensações físicas, e sim emocionais, morais. Para que o Espírito não se encontre ligado ao corpo físico, é recomendável um intervalo razoável após a morte (Emmanuel diz 72 horas), a fim de se ter maior segurança de que o desligamento perispiritual já tenha completado. Nos fornos crematórios de São Paulo espera-se o prazo legal de vinte e quatro horas. Não obstante, o regulamento permite que o cadáver permaneça em câmara frigorífica pelo tempo que a família desejar. Espíritas costumam pedir três dias. Há quem peça sete dias. Importante reconhecer, todavia, que muito mais importante que semelhantes cuidados seria cultivarmos uma existência equilibrada, marcada pelo esforço da auto-renovação e da prática do Bem, a fim de que, em qualquer circunstância de nossa morte, libertemo-nos prontamente, sem traumas, sem preocupação com o destino de nosso corpo. |
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