Muitos médiuns
questionam a conduta, o comportamento e as atitudes de seus irmãos e irmãs de
Doutrina, questionando suas ações, verificando a incompatibilidade com os
ensinamentos que recebemos.
Alguns vão além do questionamento
e incorrem no julgamento, gerando pesadas e nocivas vibrações que acabam
atravancando a própria vida.
É compreensível que
quando nos encontramos com alguém que insiste em incomodar e até mesmo
atrapalhar nossa jornada, que nos rebelemos e acabemos desabafando contra
situações que nos prejudicam.
Porém é preciso sempre
recordar que é muito melhor encontrar seus cobradores de uniforme, do que na
figura de um vizinho, de um chefe ou de um familiar.
A simples presença
destas pessoas na Doutrina já indica que elas estão a caminho! Que embora os
conceitos de amor, humildade e tolerância possam parecer distantes de seus
comportamentos, o espírito delas clama pelas mudanças e a levaram a ingressar
nesta fraternidade.
Obviamente nem tudo é
cobrança e determinadas situações são geradas pela incompatibilidade de
personalidades. Mas ainda assim devemos ter a consciência da necessidade de
compreender. Não digo concordar! Apenas compreender. Procurar calçar os
sapatos do outro e tentar enxergar a vida pela ótica limitada daquele que
ainda não absorveu a essência de nossa Doutrina.
Não podemos mudar as
pessoas tentando faze-las enxergar “na marra” aquilo que nós um dia também
demoramos em compreender. “Abrir os olhos” é algo do tempo e da evolução de
cada um.
Permitir seu padrão
vibratório cair pela influência alheia não vale a pena! Como já afirmei: é
natural que nos incomodemos, que nos choquemos com a chegada da desarmonia
provocada... Mas não temos mais o direito de mergulhar nestas energias,
permitindo que elas ganhem força e formem uma corrente negativa.
A missão do Jaguar é
coletiva, mas é cumprida na Individualidade de cada um!
Liberte-se de uma vez
do julgamento! Chega de querer mudar o outro, prossiga modificando seu
interior e cumprindo a sua missão. Tenha a consciência de que, para a
Espiritualidade, o quê verdadeiramente interessa é que a missão esteja sendo
cumprida.
Pergunte sempre: minha
atitude vai resolver alguma coisa? Vai fazer bem para mim ou para os outros?
Se a resposta for “não”... Para que prosseguir com as mesmas atitudes? Perdoe
para ser perdoado, não é isso que sempre repetimos? Façamos valer nossas
palavras!
Kazagrande
|
SALVE DEUS! FAÇAM O FAVOR DE SEREM FELIZES. COMAM E BEBAM; A MESA ESTÁ POSTA! SALVE DEUS
quinta-feira, 30 de maio de 2013
COBRADOR
APARÁ
Mestre: Comecei agora
minhas aulas de Desenvolvimento, sou Apará. Tenho muitas perguntas sobre como
funciona minha mediunidade, poderia me esclarecer algo além das aulas?
Meu irmão, Salve Deus!
O Apará tem ao seu
dispor um canal direto de comunicação com nossos Mentores. Quando
mediunizado, entorpece seus sentidos físicos e entra em contato com a
Espiritualidade.
É o portador do Segundo Verbo, da Voz Direta!
É o médium cujas
energias se concentram no plexo solar, na região umbilical. A energia
ectoplasmática ativa o plexo solar acima da tônica normal, produzindo toda
uma série de fenômenos, que resultam neste contato direto com a
Espiritualidade.
O sangue afluindo com
maior pressão nessa região, empobrece a irrigação cerebral e, com isso,
amortece os principais sentidos. A força do plexo solar é transmitida aos
plexos vizinhos, proporcionando um espectro amplo de ligação com os chakras.
Quando chega ao Vale
do Amanhecer, o Apará apresenta incômodos na parte inferior do corpo,
principalmente no aparelho digestivo, rins, bexiga e outros órgãos
energizados pelo plexo solar e circunvizinhos.
É muito comum, também,
apresentarem incômodos na coluna.
Como conseqüência
direta desses males, ele sofre cronicamente de dores de cabeça, tonturas e
sintomas semelhantes.
Psicologicamente os
sintomas são de fobias, alucinações, insegurança, irritabilidade, emotividade
exagerada e até histeria.
A primeira medida, no
seu desenvolvimento, é fazê-lo sintonizar com o seu Mentor. Ele é a garantia
do equilíbrio do médium.
Convida-se o aspirante
a se concentrar, de olhos fechados, de pé, e a respirar profundamente.
Mediante a aplicação das mãos, da cabeça para baixo, sem o tocar, o
Doutrinador magnetiza o aparelho. Esse trabalho deve ser acompanhado de leve
hipnose, através de palavras repetidas. Pede-se ao médium que imagine seu
Mentor, e vai-se sugerindo sua presença, mediante chaves próprias.
Na maioria dos casos,
o médium incorpora na segunda ou na terceira aula. Se ele apresentar sintomas
de angústia, deverá continuar passando nos trabalhos durante o
desenvolvimento, para que sejam realizadas as passagens dos irmãozinhos.
Kazagrande
|
domingo, 26 de maio de 2013
Mayanty
MAYANTY
Mayanty – ou Mayante - é uma Casa Transitória, regida por Simiromba, de onde chega toda a força desobsessiva para os trabalhos do Templo. Significa amanhecer, clarear, alvorecer. Existiam sobre os panôs, no Templo, antenas metálicas - que o povo chama “chifrinhos” ou “morceguinhos” - na Parte Evangélica e na área dos Tronos que captavam a energia emitida por Mayanty e a espalhavam, como se fossem pulverizadores, fazendo com que ela chegassem até aos nossos irmãos, encarnados e desencarnados, que se encontram no Templo. É uma energia pura e muito clara, luminosa mesmo, que faz com que as trevas sejam rompidas, fazendo com que muitos que estão perdidos na escuridão passem a ver a Luz! O deslocamento de forças se faz na medida exata, necessária aos trabalhos. É projetada em cada médium nas morsas (cruzes) que trazem em seus braços, de acordo com a capacidade de cada um. Mayanty não tem ligação com a Pira. Ao fazer sua preparação, o médium faz sua ligação com a Corrente Mestra, que vem diretamente de Tapir. A força de Mayanty é complementar a essa. Enquanto Tapir é a energia geral, que alimenta os Sandays, a energia de Mayanty se desloca de acordo com a individualidade dos médiuns, ajudando-os na realização de cada trabalho. Na abertura dos trabalhos, quando se emite o Mantra de Mayanty, enquanto a energia da Corrente Mestra flui pela Pira, a energia vinda de Mayante se espalha através das antenas metálicas. "Naquela tarde, mais do que nunca, um misto de sonho e de realidade, uma coisa esquisita, parecia comprimir a minha cabeça. Saí caminhando, fui até o meu trono, no pico da serra. Visitei todos os pequenos grupos. Comecei a pensar que aquela coisa estranha fosse um aviso, uma mensagem de alguém do além, que estivesse me avisando. Sim, realmente, era uma mensagem, mais que uma mensagem! Recebi MAYANTE, o rico MANTRA DE ABERTURA, que também se afirmou em todo o meu ser, fazendo-me encontrar comigo mesma, harmonizando o meu Sol Interior. Porém, não ficou somente nesta tarde. Dali parti e fui decidir, com amor, a minha vida, no quadro sentimental, emocional. Parti dali. Fui, fisicamente, seguindo o meu destino, e fui decidida na continuação do meu sacerdócio, da minha missão!... Era 9 de novembro de 1959..." (Tia Neiva) "Já nos primeiros passos dentro da Doutrina, você passa a ter um “Mantra" ou seja, um conjunto de gestos, sons e atitudes que lhe permitem começar a se ligar com seu mundo espiritual. Você canta “Mayanty” e, ao fazer isso, você libera seu “fluido" ou "ectoplasma". Ele vai saindo de sua boca como se fosse uma nuvem invisível e essa fumacinha vai se juntando ao ectoplasma dos outros Médiuns e ao que já existe no Templo. Ao mesmo tempo sua "aura" vai ficando mais clara e a "parede" do seu Perispírito se torna mais límpida, mais transparente. Seus "chakras" começam a acordar e você vai recebendo de volta a mesma quantidade de fluído que você está emitindo. Só que o fluído que volta é mais sutil, cheio de vibrações positivas. Ele atravessa seus "Chakras" e se comunica com seus plexos nervosos. (Plexos são feixes de nervos – lugares onde os nervos se cruzam). O maior "plexo" fica situado na região do estômago, entre este e o peito. Nele você recebe e emite a maior carga de ectoplasma e é por isso que os Mestres recomendam que você ande com as mãos cruzadas às costas (mantendo esta atitude até a Elevação de Espadas, quando passa a dispor do Cruzamento de forças Evangélico-Iniciática). Com isso você expõe mais o plexo solar, esse que fica acima do estômago. Outra parte do ectoplasma, que está sendo recebido, penetra pelo alto da cabeça, pelo “Chakra" coronário. Na verdade isso pode acontecer com todos seus “Chakras" e, por conseguinte, com todos seus "plexos". Aos poucos, você sente o resultado dessa complexa operação Mediúnica, e você começa a se sentir diferente. Sua mente clareia, você percebe em si mesmo uma excitação tranqüila, uma energia nova, uma certa leveza, uma espécie de alegria. Na verdade, o que você sente é difícil de ser reproduzido aqui, uma vez que a experiência é só sua de acordo com você mesmo e com mais ninguém. Essa é a experiência do princípio de comunicação de seu espírito, com você mesmo! Daqui por diante você a cada dia aperfeiçoa mais sua capacidade de Mediunização. Com o tempo e a repetição ela se torna automática, rápida. A partir da Mediunização, você tem pouca coisa a se preocupar, em termos de trabalho mediúnico. Você estando Mediunizado os Mentores e os Guias executam o trabalho por seu intermédio e vão lhe creditando os "bônus horas", isto é, os créditos espirituais que vão saldar suas "dívidas" desta ou de outras encarnações. (Trino Tumuchy) "No dia 9 de novembro de 1959, recebi o primeiro mantra – Mayante. Minha cabeça se encheu de sons, e apareceu um lindo general, da época da queda da Bastilha, dizendo chamar-se Claudionor de Plance Ferrate e que, após me contar sua história, ditou a letra da melodia que eu estava ouvindo, a que chamou Mayante, o mantra de abertura dos nossos trabalhos." (Tia Neiva – Anotações Diversas) MANTRA MAYANTY Mayanty, Mayanty, Do Astral Superior Tu que és refúgio De enfermeiros do Senhor. Sopro Divino do Senhor, Prana, ó, prana, tu em favor, Sei que atendes onde hasteias A bandeira rósea do Amor... Aqui neste Templo hasteamos A bandeira rósea do Astral, Velhos marcianos ingressados No Pronto Socorro Universal. Mayanty, querida Mayanty, Que o Senhor nos concedeu, Guarda, querida Mayanty, Tudo o que for em favor meu!... |
quinta-feira, 23 de maio de 2013
Mestres e Ninfas
/
“Mestres ensinando
Mestres..”. Pai Seta Branca
Mestre
O uso do tratamento de
Mestre em nossa Doutrina refere-se à necessidade de constante aprendizado e
ensinamento. O Mestre é aquele que compreende que sempre existe mais por
aprender e que compartilha o conhecimento já adquirido.
Para nós não é aquele
que é um “professor”, mas sim aquele que compreende a necessidade de viver
sua vida mediúnica voltando-se ao constante aprendizado e repasse dos
conhecimentos adquiridos, aprendendo e ensinando a cada dia, tornando-se mais
tolerante, mais amigo, mais humilde... Esta é a figura do Mestre que devemos
buscar representar.
Ao realizarmos nossa
Iniciação, registramos nosso nome no Grande Livro dos Iniciados dos Himalaias
e somos considerados como “Pequenos Mestres”. Aquele que está a caminho do
mestrado, que um dia chegará a este patamar.
Ao realizarmos a
Consagração de Elevação de Espadas, adquirimos o “Mestrado” a nível físico.
Passamos a ter o direito de participar do trabalho de Estrela Candente, que
requer grande precisão e concentração. Porém para sermos Mestres,
espiritualmente falando, a jornada é muito mais longa! Depende de nossa
conduta nos três planos.
Dessa forma, o
tratamento de Mestre explica-se como um incentivo a condição que se deve
adquirir ao longo de sua jornada mediúnica.
“A função de um
mestre, como perito da Doutrina do Amanhecer, é cuidar de si mesmo, sem
vaidade de se achar pronto e completo, procurando aprender com amor e ensinar
com humildade, usando a tolerância para ouvir e para explicar cada fato novo
que a Espiritualidade traz ao seu alcance das mais variadas formas, tanto
durante seu trabalho no Templo, como nos fatos corriqueiros do dia-a-dia de
sua vida material.”
Ninfas
Na mitologia grega,
Ninfa deriva de “nimphe”, que significa "botão de rosa", dentre
outros significados.
O tratamento foi
escolhido por Pai Seta Branca, ao comparar as Ninfas às rosas de seu jardim.
Uma forma de
demonstrar claramente como nossas médiuns devem ser tratadas: Com respeito,
ternura e admiração pela sua condição.
A Ninfa representa a
suavidade da Doutrina, são poupadas dos comandos dos trabalhos para que
harmonizem o ambiente, e semeiem com suas melodias o equilíbrio exigido a
cada passo.
Kazagrande
Se não houver respeito
ou se desrespeitar uma ninfa, é como desrespeitar toda a guarda de Pai João,
é tê-lo no seu calcanhar, o que não é bom, porque eles não nos castigam,
porém nos deixam à mercê de nossos carmas!
Tia Neiva em 13 de
setembro de 1984
|
Ser Jaguar já deve bastar
Nós jaguares devemos
pensar muito em nossa própria evolução, antes de qualquer tentativa de sair
por aí “evoluindo os outros”.
Tratando-se de
comandantes, adjuntos, trinos, esse cuidado deve ser ainda maior, porquanto
existe no mundo um conceito soberano de “força” para todas as criaturas que
se encontram nas disputas para a obtenção dos títulos de progresso.
Essa “força”
permanecerá até que os homens compreendam a necessidade do evangelho (“Amor,
Humildade e Tolerância”) em seus corações, trabalhando por sua realização
plena.
Aqueles que dispõem do
poder terreno, nas administrações, presidências, diretorias, com exceções é
claro, muitas vezes, aceitam apenas os postulados que a “força” proporciona
ou os princípios com que a mesma concorda. Cegam-se, temporariamente, pelos
véus da vaidade e fantasia que a “força” lhes proporciona, porém devem ficar
livres nas suas experiências.
Dia virá em que
brilharão, sobre a Terra os eternos direitos da verdade e do bem, anulando
essa “força” transitória.
Jesus não teve a
preocupação de converter ao Evangelho os Pilatos e os Antipas de seu tempo.
Ser Jaguar já nos deve
bastar!
Kazagrande
|
terça-feira, 21 de maio de 2013
O QUE É KUNDALINI?
terça-feira, 14 de maio de 2013
Lei Áurea
A promulgação da Lei Áurea
foi da mais alta
importância, por tratar-se
Jesus determina que
a Terra do Cruzeiro se povoasse de
raças humildes do planeta, buscando a colaboração dos povos sofredores das
regiões africanas; aproximou Portugal
daquelas raças sofredoras, sem violências de qualquer natureza.
O homem branco da
Europa, prejudicado por uma educação espiritual condenável e deficiente,
procura eximir-se
aos trabalhos pesados da agricultura, alegando o pretexto dos climas
considerados perniciosos. Humilham os seus
irmãos em face ao comércio escravo.
Mas, os que
praticaram o
nefando comércio sofrerão, igualmente, o mesmo martírio, nos dias do
futuro,
quando forem também vendidos e flagelados em identidade de circunstâncias. Não
podemos esquecer que existe o instituto imortal da justiça divina, onde cada qual
receberá de conformidade com os seus atos.
Humberto de Campos
(Espírito) descreve as
sucessivas provações que se abateram sobre Portugal e sua gente, que desse modo
expiavam a dor imposta aos africanos escravizados, e por fim
observa:
“Os filhos da África
foram
humilhados e abatidos, no solo onde floresciam as suas bênçãos renovadoras e
santificantes; o Senhor, porém,
lhes sustentou o coração oprimido, iluminando o calvário dos seus indizíveis
padecimentos com seu inesgotável amor.
Através das linhas
tortuosas dos homens, realizou Jesus os
seus grandes e benditos objetivos, porque os negros das
costas africanas foram uma das pedras angulares do monumento evangélico do
Coração do Mundo.
Sobre os seus ombros
flagelados, carrearam-se quase todos os elementos materiais para a organização
física do Brasil e, do manancial de humildade de seus
corações resignados e tristes, nasceram lições comovedoras, imunizando todos os
espíritos contra os excessos do imperialismo e do orgulho injustificáveis das
outras nações do planeta, dotando-se a alma
brasileira dos mais belos sentimentos de fraternidade, de ternura e de perdão.”
Princesa Isabel na
decretação da chamada Lei Áurea, revoga
em 13 de maio de 1888
a legislação que permitia até então a existência da
escravidão em nosso país.
Em abril de 1988, um
mês antes da comemoração do primeiro centenário da Abolição da escravatura no
Brasil, o Jornal “O
Imortal” publicou a entrevista com Mãe Izabel (espírito) que acompanhada de
Bezerra de Menezes apresenta-se através
da médium Irene Carvalho, de Brasília, DF.
“Diletos irmãos,
Abençoe-nos Jesus em Sua
Luz.
O momento é de
profunda reflexão. Neste instante, ainda ouço o
clamor do negro escravo, que mesmo depois de liberto chorava suas dores, sem ter
para onde ir. Reporto-me a esses
dias com muita emoção.
Ao assinar a Lei
Áurea, a minha mão foi
conduzida por outra mão mais forte. Uma enorme força
brotou dentro de mim e mesmo que eu quisesse não poderia retroceder. Foi um
momento de enorme emoção e eu chorei.
O Brasil é sem dúvida
um país de grandes dimensões e haverá lugares para todos, se houver,
realmente, uma compreensão maior por parte daqueles que o governam. Dirijo-me a eles, em
especial, afirmando que a palavra
empenhada recebe na Espiritualidade o selo dos grandes compromissos, severamente
inadiáveis. Que ninguém se iluda, pois a cobrança dos débitos será sempre
feita.
Que a semeadura do
Evangelho chegue também aos
corações dos políticos e atinja as crianças que percorrem as ruas dos grandes
centros em busca do pão e da verdade, escravas da fome e do vício. Para elas a única
verdade é fugir do abandono. Alimentá-las não é o suficiente, mas sim
possibilitar-lhes um mundo melhor. Uma vida equilibrada para os escravos dos
novos tempos só será possível
numa sociedade voltada para o bem e a fraternidade.
Quem não recebe amor
não o pode dar a outrem. Os que fecham os olhos a essa dura realidade, de
adultos e crianças subjugados a condições subumanas, e especialmente os
que se comprazem na existência de tal condição, por fazer dela sua base de lucro
e promoção pessoal, estes, sem dúvida,
podem ser considerados os novos feitores, como os de
outrora...
Mãos à obra,
brasileiros. Que o anjo Ismael
continue a proteger essa terra gigantesca, que dia a dia se
destaca das demais, convergindo tantas atenções e atraindo múltiplas famílias
estrangeiras que jamais a deixam.
Que o 13 de maio seja
lembrado como uma data simbólica, que nos desperte
para as mais nobres realizações de libertação do ser humano e não como um grito
de angústia. Dia há de chegar em que todos na Terra se abraçarão como
irmãos.
domingo, 12 de maio de 2013
segunda-feira, 6 de maio de 2013
A Responsabilidade do Doutrinador nos Tronos
Salve Deus!
Recebi um
comentário considerando a “responsabilidade do Doutrinador nos Tronos” e
não posso deixar de reafirmar:
A responsabilidade em
um Trabalho de Tronos é do Doutrinador!
Assim nos ensinou o
Trino Tumuchy e o Trino Araken, que sempre fez questão de reafirmar nos
Cursos de Sétimo Raio que ministrou.
Um Doutrinador é um médium
preparado, que devido a sua mediunidade tem a consciência expandida no
momento em que está mediunizado. Desta forma, pelos chackras, recebe as
energias da Entidade incorporada, pois através da Ionização está intimamente
ligado ao Apará e ao trabalho ali desenvolvido! Assim, é capaz de sentir
nitidamente a troca de energias de uma incorporação. Somente não identificará
a troca se não estiver atendo e bem mediunizado! Em tempo: Um Doutrinador tem
a obrigação de ouvir claramente toda a comunicação da Entidade, não pode
trabalhar em dúvidas.
Mas vejamos o que diz
Tia Neiva:
“... O Doutrinador é
responsável pelo que faz o Apará. A interferência de um
espírito cobrador em um Trono, como inúmeros casos que eu conheço, por
displicência do Doutrinador, pode arrasar a vida de um Homem. Sim, o
Doutrinador é a única testemunha defesa.
... O Doutrinador está se
preparando para não ter dúvidas - essa a minha insistência! Nos enfermos, pela
atuação de uma projeção negativa, obsessiva, a tendência é confundir o
ambiente para que não se obtenha um diagnóstico preciso para levar a vítima
ao seu objetivo.
... O Doutrinador não é
simplesmente um Doutrinador, porque o coração do Homem é um santuário de
Deus vivo. O certo é que todas as vidas individuais são centros de
consciência na vida única. A sensibilidade afetiva se encontra em todas as
formas de vida, pois em tudo existe a essência divina e, por conseguinte, aí
proliferam o amor e a sabedoria. Meu filho, nossa obra chegou, agora, a um
plano superior de desenvolvimento espiritual, superior aos ensinamentos
elementares e às simples manifestações. É chegada a hora dos Grandes
Iniciados. Veremos, num futuro próximo, grandes acontecimentos que se
desencadearão aos nossos pés, fenômenos que vão nos ligar deste mundo a
outro.” (mensagens extraídas da Carta de Tia Neiva datada de 13 de
setembro de 1984)
“Uma faixa magnética
não passa pelo médium de incorporação sem a puxada do Doutrinador ou sem o
devido consentimento do mesmo. O Doutrinador iniciado é mais útil ao
trabalho do que mesmo os próprios guias, que, para terem um trabalho
eficiente, o fazem com as ordens dos Doutrinadores, aos quais respeitam e
acatam. O médium de incorporação é um simples instrumento. Ele não tem,
absolutamente, condições de fazer um trabalho perfeito ou dar uma comunicação
perfeita sem a presença e cuidados de um Doutrinador. Nos meus olhos de
clarividente, não vejo condições curadoras sem esta perfeita manipulação de
forças e de ectoplasmas.
Existem muitas
comunicações perfeitas entre nós, graças a Deus! Temos médiuns perfeitos!
Quando o médium se mostra com toda euforia para a incorporação, começam a se
esgotar suas energias, e sua comunicação fica perigosa porque seu ectoplasma
entra em decadência, não mantendo uma conjunção com o Doutrinador. A função
dos espíritos que labutam no nosso trabalho profissional é conjugar os
ectoplasmas para a realização de curas. O médium que recebe espíritos sem
qualquer disciplina própria poderá acertar uma profecia, porém aqui tratamos
com profissionais e, como tal, exigimos essa disciplina. O Espiritismo ainda
não se difundiu, conforme meus olhos de clarividente registram, justamente
por causa desta falta de disciplina. Os meios de manipulação de forças nos
trabalhos são propícios à perfeição, dependendo unicamente da humildade e
disciplina de cada médium. Se um médium incorporar sem disciplina, seu
Doutrinador poderá ser chamado à atenção, severamente, por mim!” (Extraído da
Carta de Tia Neiva datada de 7 de maio de 1974)
“Não há qualquer
espírito que passe por nossos trabalhos do qual não se faça a entrega
obrigatória! Nosso trabalho é exclusivamente de Doutrina! Não aceitamos, em
hipótese alguma, palestras, nos Tronos deste Templo do Amanhecer, de
Doutrinadores com entidades que não sejam os nossos Mentores, espíritos
doutrinários!
Mesmo fora do Templo,
consta-me que os Doutrinadores que palestraram com exus, etc., atrasaram suas
vidas, pois eles não se afastaram de seus caminhos. A obrigação do
Doutrinador é fazer a doutrina, conversando amigavelmente com o espírito,
procurando esclarecê-lo, continuar seu amigo, porém fazer sua entrega
obrigatoriamente, com o que ressalva sua responsabilidade perante os
Mentores. Outros Doutrinadores estão com suas vidas atrasadas simplesmente
por sua irreverência com os Mentores, acendendo para estes duas velas, saindo
fora de seu padrão doutrinário. Entre eu e os exus há um laço de compreensão
e respeito mútuo. Porém, um Doutrinador, por não ser clarividente, não está
em condições de dialogar com eles, exceto no âmbito da Doutrina.” (Extraído da Carta de
Tia Neiva datada de 7 de maio de 1974)
“Os Doutrinadores devem
ter mais amor e não se esquecerem de que existem muitas correntes acima de
suas cabeças. Você é corrente positiva ou é corrente
negativa! Jaguar quer dizer “Força da Terra”. Jaguar positivo é força
positiva da Terra. Mas é força da Terra! Se você não tiver
convicção, se não tiver uma conduta perfeita, como pode ser um Jaguar
positivo? Como poderá ser um Doutrinador se não tiver os sentimentos de
ajudar? Não é só ser livre de preconceitos, não é mostrar ao povo que você é
bom, não é querer parecer ao mundo que você é um santo, não! O Jaguar é o Homem que
não pediu a Deus a paz e sim, duas espadas. É o Homem que pediu a
luta crística, que pediu a Deus a luta pelo Cristianismo! Recebeu a espada do
Bem e a espada do Mal. A espada do ectoplasma animal é a espada do Bem. Por
conseguinte, meu filho, você pode fazer o que bem quiser, mas deixará de ter
uma espada! Se você não souber manejar estas forças, se não procurar, em seu
coração, o bom caminho, o sentimento de ajudar os outros, se não tiver força
ou não puder aniquilar o Mal, também não terá forças para manejar a espada do
Bem.
Vamos, meus filhos!
Vamos nos preparar para termos uma conduta à altura de nossos sentimentos.
Não é procurar ser como eu sou... Não é procurar os meus sentimentos... É me
seguir? Não! É seguir nas minhas palavras procurando seguir os seus
sentimentos. E eu seguirei vocês, para nunca decepcioná-los. Se você não tem um
sentimento religioso, como vai desenvolver suas forças mediúnicas? Só para ficar
contando o que você fez? Só para contar as graças que recebeu, recebendo
elogios? Salve Deus! Estou seguindo vocês! Eu sigo o sentimento... Nós
seguimos o sentimento, o sentimento Crístico, mas tudo dentro da sua
capacidade de aceitar e de sentir...” (Extraído da Carta de
Tia Neiva datada de 27 de junho de 1976)
“O Doutrinador é um
poderoso foco de Luz, cujos raios atingem a fronteira intelectual que ilumina
todo o ciclo da vida. Ele esclarece e justifica as chamadas Ciências Ocultas,
explicando racionalmente suas deduções, os porquês das vidas astral e física.
É o canto universal, é a vida de povos com caráter e sua natureza. Estão
sempre a receber a mais viva Luz! Ser um Doutrinador é ser um profundo
conhecedor, até ser um cientista. Sim, cientista é ter conhecimento das
coisas, dos fatos e dos fenômenos em si mesmo, em sua natureza e em suas
origens. Analisa e expõe a origem da evolução humana; a criação das matérias;
o significado de átomos e células; a formação dos seres; e a força psíquica,
proporcionadamente. O Doutrinador se utiliza de seus conhecimentos fundamentais,
cuja linguagem é sempre clara. É ciência da Luz e do fenômeno simples,
dirigindo somente o seu raciocínio, sem esquecer a independência de seu
caráter. A sinceridade e suas convicções provam o fato de ser um Doutrinador.
Para nunca se enganar, persuasivo autor; sempre de olhos abertos, sempre no
alerta dos fatos, dos fenômenos da vida; sempre o sentido no fenômeno e na
vida fora da matéria. O Doutrinador deve sentir-se o
“extraordinário”, sublime, palpitante de sua silenciosa manifestação
doutrinária nos extrasensoriais e no Homem, até sentir estar penetrando em
suas três emissões, sempre exposto à Justiça Universal. Expressivo e atento,
é o Doutrinador confiante. Assim é o Doutrinador!” (Extraído da Carta de
Tia Neiva datada de 24 de junho de 1978)
“Quando o doutrinador
faz uma entrega e o espírito ainda não está pronto para Mayante, este vem
diretamente para um dos departamentos do Canal. Na primeira oportunidade, que
pode ser na mesma noite ou algum tempo depois, o doutrinador vem completar
sua doutrina. Ele, como encarnado, tem a capacidade de trazer consigo seu
ectoplasma. Devido à semelhança do ambiente, o espírito ainda se sente na
Terra e fica mais susceptível de receber a doutrina. É por isso que dizemos
que o Templo do Amanhecer trabalha vinte e quatro horas por dia!” (Extraído da Carta:
Meus Primeiros Passos no Canal Vermelho, Tia Neiva/ Amanto Sem data)
|
Os Medos do Doutrinador
Ao incorporar o
“irmãozinho” a ninfa deu um berro gerando um alvoroço completo. O Doutrinador,
um recém emplacado, quase caiu por cima do Preto Velho que atendia no Trono
atrás dele. O paciente, pela primeira vez no Templo, não sabia se escondia-se
debaixo do Trono ou corria. Até o Comandante, meio distraído, deu um pulo
gritando: Salve Deus!
Quem já presenciou uma
cena destas? Eu mesmo e tenho certeza, que infelizmente, muitos outros
Mestres e Ninfas.
Vamos deixar de lado
hoje todos os demais efeitos da falta de sintonia da Ninfa, afinal, em
sintonia, nunca recebemos qualquer energia a qual não tenhamos total e
absoluta segurança para manipular, dentro das leis do amanhecer, que prevêem,
elegância e total respeito na incorporação.
Pensamos
exclusivamente no terror do jovem Doutrinador! Dando seus primeiros passos na
Doutrina, cheio de energia, mas com a insegurança natural de quem compreende
a responsabilidade de um atendimento nos Tronos. Disposto a trabalhar,
lutando para vencer a timidez em realizar um convite para uma Centuriã, e
quando chega na hora do trabalho passa por uma situação vexatória destas.
Insisto no termo
vexatória porque ele vira o centro de atenção de todos, que acompanham sua
doutrina para ver se o espírito “sobe” e a ninfa deixa de querer aparecer. A
doutrina mal sai da boca, as palavras se desordenam na mente, a boca seca e
parece que não termina nunca! E sabe que nem pode tentar terminar rápido,
pois com certeza o “espírito” não vai querer subir com pouca conversa. Todos
olhando... E ele só pensando: se um dia voltar para os Tronos nunca mais
volto com esta ninfa!
Outros medos também
assombram o Doutrinador iniciante, mas nos Tronos, a maioria é decorrente da
própria má formação dos Aparás.
Vejamos:
A Entidade começa a
falar com o paciente, e com o barulho do Templo ele não consegue ouvir. Bem,
ele pensa: Sei que aí está uma Entidade de Luz, este apará é conhecido, então
está tudo bem! Me proteja meu Pai! Certo? ERRADO!!! Um Doutrinador não pode
atender um paciente sem ouvir claramente a comunicação! Vou repetir: Não pode atender nenhum paciente
sem saber exatamente o quê está sendo dito ali! É sua responsabilidade, tem
que ouvir! Falo de minha experiência pessoal, quando não
escuto, pode ser minha Ninfa, em quem tenho total confiança e pelos anos de
trabalho sinto claramente qualquer alteração energética, se não escuto,
abaixo a cabeça perto do ouvido do apará e digo bem baixinho: “Salve Deus Vovó! Hoje o Templo
está um pouco barulhento, a senhora poderia falar um pouquinho mais alto?”
Qual Entidade de Luz vai ficar “chateada” com isso? A Entidade jamais!
Outro ponto, às vezes
sentimos claramente que a energia mudou, é possível que outra entidade tenha
se aproximado para atender um paciente especificamente. Então o correto é não
ter dúvidas! Com muito carinho e respeito, baixinho e com elegância para não
chamar a atenção: “Salve
Deus! Em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, quem está presente neste
aparelho?” Muitas vezes o próprio apará tinha sentido uma mudança
de energia, e esta simples pergunta vai dar a ele a certeza que precisa. Se
conseguir se identificar sem problemas, graças a Deus! E também pode
acontecer de neste instante, o apará não tendo a segurança, mas reconhecendo
a mudança, simplesmente dá passagem.
As vezes incorpora um
Caboclo nos Tronos e se age como se nada de anormal tivesse passado. Salve
Deus! Qualquer entidade, para trabalhar no Vale, tem que ser identificada, e
apresentada ao paciente, antes de receber qualquer passe. Sim, houve a
mudança, necessária por vezes, mas antes da Entidade poder atender o
Doutrinador tem a obrigação de identificá-la.
O Doutrinador só pode
trabalhar em segurança total e sem dúvidas, senão não é Doutrinador. É um
robozinho, como dizia Tia Neiva.
Não havendo sintonia,
segurança ou tendo qualquer tipo de dívidas, senta-se após o paciente sair e
com toda delicadeza diz: “Salve Deus Vovó, que trabalho maravilhoso! Gostaria
de ter outras oportunidades de trabalhar com a senhora, mas agora preciso sair
um pouco dos Tronos”. Não é uma mentira, ou subterfúgio! É a mais clara
realidade. Todos nós almejamos a honra de trabalhar com uma Entidade de Luz.
Se naquele momento a sintonia não está bem, não é por culpa da Entidade, é
uma falha nossa ou do apará. Falando desta forma é simples! Sem mágoas, sem
comentários posteriores, nada. Somente o bom senso e educação! É melhor deixar um paciente
esperando mais tempo para ser atendido do que ser atendido em um Trono onde
algum médium possa estar em dúvidas.
Lembremos sempre que a
vida de uma pessoa nos é confiada naquele momento. Existem os que chegam aos
Tronos como última esperança, a beira do suicídio mesmo!
Mestre, tem uma fila
de pacientes gigante e me deu dor de cabeça, dor de barriga, ou simplesmente
a bexiga quer estourar, o quê eu faço?
“Salve Deus! Minha
querida vovozinha, gostaria muito de poder continuar esta grande
oportunidade, mas tenho uma necessidade física neste momento, podemos
encerrar nosso trabalho?”
Mestre, e naquela
primeira situação? Uma incorporação escandalosa dando socos, gritos e
mensagens pessoais... Que quê eu faço se acontecer comigo?
Assim que terminar o
atendimento, encerre o trabalho! Sentindo que o paciente ficou assustado e
não está saindo melhor do que chegou, faça sinal ao Comandante e discretamente peça para que ele
encaminhe o paciente a outro Trono. Em seguida, sente-se e encerre seu
trabalho.
Trabalhar nos Tronos é
muito sério para os dois, mas a responsabilidade é do Doutrinador!
Para os Aparás... É
compreensível que chegue um irmãozinho querendo gritar, socar o Trono, dizer
impropérios. Isso acontece com freqüência, mas o controle da incorporação é
do médium. Para isso é que está consciente! Demonstração de força não é ceder
aos impulsos e se harmonizar com a entidade sofredora. E sim saber
controlar-se e buscar a sintonia do seu Mentor.
Para um Apará
trabalhar nos Tronos tem que se ter Equilíbrio! Para um Doutrinador trabalhar
tem que ter segurança. Não pode trabalhar em dúvidas, repito novamente.
Salve Deus! Enquanto o
médium ainda não é Centurião, podemos orientar, ou pedir aos Instrutores que
o procure e oriente. Depois de Centurião, todo seu comportamento é de sua
total responsabilidade.
Tia Neiva foi clara
nos dois pontos a esse respeito: A responsabilidade dos Tronos é do
Doutrinador e o comportamento do Apará é de sua própria responsabilidade. Ele
tem que estar em sintonia com sua Entidade, e não com o irmãozinho que chega
aos Tronos.
|
sábado, 4 de maio de 2013
Assinar:
Postagens (Atom)