De uma forma bem simplista podemos
definir a ocorrência de nosso trabalho mediúnico em duas “posições”:
horizontal e vertical.
Quando entramos em contato com nossa
Individualidade, com o nosso espírito, estando mediunizados e em condições de
operar em contato com a Luz e seus mensageiros, operamos na “vertical, ou
seja, estamos emitindo “para cima” e recebendo da mesma fonte as mensagens e
energias.
Ao mesmo passo, quando não estamos bem
sintonizados, devidamente mediunizados, ou mesmo nosso comportamento dentro
dos trabalhos se torna incompatível com nossos Mentores, operamos na
“horizontal” na faixa “etérico-terrestre”.
Na vertical recebemos
diretamente as forças dos planos espirituais superiores. As mensagens nos
chegam com clareza e as dúvidas se dissipam pela nossa intuição. Nos sentimos
mais seguros, pois estamos ligados a nossa verdadeira missão, permitindo que
nossos Mentores estejam em um contato direto e puro.
Já na horizontal, o contato se dá
através de nossa personalidade. Não estando devidamente mediunizado, em
contato com seu espírito, e por conseguinte, com sua missão, a emissão e
recepção de forças passa a ser horizontal, dentro dos planos terrestres,
possibilitando as interferências, tanto de irmãozinhos quanto do próprio
médium.
Nossa capacidade de mediunização e nossa
conduta doutrinária é que definem se vamos trabalhar, emitir e receber na
“horizontal” ou “vertical”.
A função dos nossos mantras (considere
mantras não somente os hinos, mas sim o conjunto completo de sons, gestos e
atitudes) é justamente facilitar este trabalho na vertical.
O verdadeiro motivo da existência de
tantos rituais, Leis, Chaves, etc, é fazer com que nossa atenção fique
voltada para o quê temos que cumprir. Deixando nossa mente “ocupada” com a
realização de eventos, que fazem parte de uma seqüência, que visa também
trazer um comportamento compatível para ligação espiritual-vertical, além de
agregar a precisão Iniciática.
Vejamos o quê nosso trabalho mais básico
exige, os Tronos, por exemplo!
Sem contarmos todo o Ritual de
Preparação na Pira, que já tem toda uma ritualística a ser cumprida,
recordemos passo a passo nossa ida a um trabalho de Tronos.
Primeiro passamos pelo
Castelo do Silêncio,
tomamos sal e perfume, e durante alguns instantes nos harmonizamos para
depois irmos em conjunto (doutrinador e apará), já em uma “pré-sintonia” para
o setor de trabalho. Ao chegarmos, registramos nossa presença junto ao
Comandante, pedindo sua permissão, e desta forma também às Entidades
responsáveis pelo setor, que o acompanham.
Ao entrar na área, realizamos uma
reverência e um cruzamento entre Doutrinador e Apará antes de nos sentarmos
(percebam a ritualística só para poder sentar em um Trono). Aí vem uma nova
harmonização e uma intensificação da mediunização, os dois se concentram por
instantes, o apará realiza sua prece, o doutrinador “visualiza” sua Princesa,
seu Cavaleiro, e só então estarão prontos para a “Ionização”, para unirem
suas auras em um conjunto único de recepção vertical.
E mais... Antes de iniciar o atendimento
aos pacientes, a Entidade incorpora, é oficialmente identificada em nome de
Nosso Senhor Jesus Cristo e o doutrinador recebe então uma “conferência” se
sua aura também está em condições de iniciar o trabalho.
Só então é que iremos iniciar um
atendimento.
Já haviam atentado para tantos detalhes?
Fazemos tão automaticamente que nem nos damos conta do quanto de preparação
existe basicamente para efetivar esta ligação vertical, que irá evitar as
interferências horizontais (de irmãozinhos e do próprio médium).
Um par devidamente preparado, seguindo
toda a ritualística com atenção, dificilmente estará correndo riscos de uma
interferência! O comportamento, aliado a sintonia e mediunização, seguindo
todos os passos com tranqüilidade e atenção, dão toda a segurança necessária
para o fiel cumprimento da missão.
Ao mesmo passo, os que estão pelo
Templo, e resolvem “vamos para os Tronos” e simplesmente vão, sem nada de
preparação, mesmo que suas intenções sejam as melhores possíveis, estarão se
expondo aos riscos de ficarem “meia fase”. Tendo que esforçar-se para
manterem-se na vertical e ainda se expondo desnecessariamente aos riscos de
uma horizontalização de forças e das interferências que pode trazer.
O maior alerta é para nós Doutrinadores
apressados, que querem iniciar logo o trabalho! Respeitemos a intuição dos
Aparás, que normalmente querem paciência e calma. Precisam deste tempo de
harmonização, sentem esta necessidade. Nós Doutrinadores, devemos aproveitar
para também intensificarmos nossa capacidade de concentração e “nos ligar”
com toda a atenção e energia nesta verticalização.
Kazagrande
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SALVE DEUS! FAÇAM O FAVOR DE SEREM FELIZES. COMAM E BEBAM; A MESA ESTÁ POSTA! SALVE DEUS
quarta-feira, 13 de março de 2013
Horizontal e Vertical
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