sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

VELÓRIO



Como tudo em nossa Doutrina, é necessário preservar o bom sendo. Não enterramos um médium usando suas armas ou suas Indumentárias. O vestuário do Mestre finado pode ser calça marrom e camisa preta ou calça preta e jaleco branco (preferencialmente o branquinho), com a fita. O corpo da Ninfa deve ser vestido com vestido branco e sua fita. Nunca deverá ser usada uma indumentária de Ninfa ou de Falange. Tão pouco o Mestre deve ser enterrado de capa. O colete pode ser dobrado e colocado ao lado do corpo; jamais vestido.

O velório de um médium da Doutrina do Amanhecer deve ser simples, porém os familiares, amigos e irmãos, que façam parte da Doutrina, devem ter a consciência de se trata também de um trabalho espiritual e estaremos auxiliando àquele espírito em seu momento de regresso ao lar espiritual. Cada um que se fizer presente no velório deve emanar o melhor de suas forças para ajudar a elevação daquele espírito que ali ainda está presente. Uma concentração de forças, emissão de energia mental e perfeita harmonia, com a emissão de mantras, ajudam muito àquele que ali se prepara para seguir seu caminho à Pedra Branca.

Ao chegar o momento de iniciar-se o sepultamento, antes de ser fechado o caixão, um mestre presente, de maior hierarquia ou o próprio Adjunto ao qual o médium pertencia, faz um rápido comentário sobre o finado, e pede que se forme uma corrente, com as pessoas presentes se dando as mãos. Faz, em seguida, o “Pai Nosso”, ao fim do qual pede que se emita o mantra “Consagração aos Mestres” (“Caminheiros de Jesus”). 

Terminado este mantra, o caixão é fechado e se inicia a jornada para o sepultamento. Se houver flores em buquês, estes devem ser desfeitos para permitir, dentro do possível, que cada um dos acompanhantes leve uma flor, individualmente, para ser colocada na cova.

A jornada é muito importante porque, enquanto atravessa o cemitério para chegar ao local do sepultamento, os acompanhantes vão distribuindo forças pela emissão dos mantras. Essas forças atraem espíritos que estão ainda vagando entre as tumbas, e muitos conseguem serem libertados, iluminados pela luz emanada pelas vibrações de amor e paz produzidas pelos mantras e flores, elevados pela força que recebem daqueles médiuns que estão conduzindo o féretro.

Na hora do sepultamento, uma rápida parada permite a última homenagem e carga fluídica em benefício do falecido: de modo geral, faz-se a Prece de Simiromba e, se for o caso, o canto da falange missionária a que pertencia o finado. As flores são lançadas na cova, que é lacrada e põe fim ao ritual.

No que se refere aos mantras, não devem ser emitidos os ritualísticos, dando-se a preferência a: Hino do Doutrinador, Noite de Paz e Encantos do Amanhecer.

A sirene, no Templo, deve ser acionada, de hora em hora, a partir das 10 horas, até a hora do sepultamento, no dia do enterro, porque, ao ouvir a sirene, os médiuns fazem preciosa emanação de força em benefício daquele espírito que desencarnou, vibração muito importante para sua libertação.

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