SALVE DEUS! FAÇAM O FAVOR DE SEREM FELIZES. COMAM E BEBAM; A MESA ESTÁ POSTA! SALVE DEUS
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
O Amanhecer das Princesas na cachoeira do Jaguar
Inconfidências: O Amanhecer das Princesas na cachoeira do Jaguar: Salve Deus! Meu filho Jaguar: De todos os males, o mais triste que deixamos em nossas passagens é a cicatriz de nosso mau c...
RESGATANDO A LIBERDADE DE SERMOS QUEM SOMOS
Qual a influência da educação que recebemos no que somos hoje?
Como me foi passado o próprio conceito de Deus? E de religiosidade?
Será que eu posso ser diferente do que sou?
A educação que recebemos de nossos pais, o exemplo vindo deles e de todas as pessoas relevantes, durante os anos de nossa formação, com certeza marcaram profundamente nossa maneira de ser e de agir ainda hoje. Eram outros tempos, é claro, mas os valores vigentes falavam de honestidade, respeito, ação correta, compaixão com os menos favorecidos e muitos outros aspectos que nos levaram a sermos o que somos.
Lembro-me claramente que nada era comprado a crédito. Um envelope colocado bem à mostra sobre a geladeira recebia a cada mês uma quantia em dinheiro que, uma vez completada, servia para comprar uma TV nova, os móveis da sala, ou pagar umas curtas férias na praia. Havia ainda uma reserva que sempre foi suficiente para chamar em emergências um médico-anjo que atendia a domicilio ou para enfrentar fora de casa o dentista-carrasco que cuidava de nossa boca.
Não sou saudosista e devo confessar que muita coisa precisava mudar a fundo no estilo de vida da época, em que imperavam a escassez e a obediência absoluta a regras nunca questionadas.
Quase todo mundo estudava principalmente para garantir uma carreira segura, que permitisse uma vida digna, já projetando uma aposentadoria sagrada, ainda que fosse no serviço público, nas forças armadas ou no clero. Sim, a presença da religião dominante era fortíssima e eu mesmo sofri pressão para me tornar padre.
A religião, que em tudo estava ativamente presente, tornava-se algo automático, que repetia à exaustão refrões de culpa e pecado, um percurso quase sem saídas que começava com o batizado (sem nossa autorização, obviamente) e seguia pelos outros sacramentos, com destaque para a missa dominical, com relativa confissão (que constrangimento!) e comunhão, na espera temida e fatídica da extrema-unção, o sair de cena de uma única vida que, de acordo com aquilo que nos era passado, deveria ser de obediência, disciplina, penitência e sofrimento.
Pouco se entendia, nada se percebia realmente sobre Deus, entidade severa e distante que governava a todos através de seus dez mandamentos. Lembro que eu aceitava e me motivava somente com o "ame ao seu próximo como a si mesmo", questão que tornava os outros nove totalmente supérfluos, talvez por virem carregados de uma energia imperativa, distante, ríspida e vingativa. E ainda cujo julgamento final era definitivo, sem perdão, sem apelação. Mas que inferno!
Pessoalmente, não apreciava todos esses e outros conceitos, que considero um grande erro, uma aberração, uma formatação perniciosa de nosso futuro, de nosso imenso potencial criativo e creio que foi por querer me libertar dessa triste realidade que escolhi o Brasil para morar e trabalhar. Meu irmão mais novo acabou trilhando o mesmo caminho e ficou muitos anos por aqui. Os outros dois irmãos acabaram se aposentando por lá.
Bom , na realidade, o episódio que inspirou este boletim foi um fato doloroso em minha vida, que o tempo ainda não deletou de minhas memórias.
Quando eu e meu irmão "brasiliano" nos estabilizamos, cansamos de convidar nossos pais para nos visitar por aqui, afinal, pagaríamos as passagens e a hospedagem ia ser em uma de nossas residências.
V. bem sabe que convencer um genitor a fazer algo pode ser tarefa complicada e, sempre que entrávamos no `assunto viagem´, meu pai dizia que, por gostar tanto do Brasil, mesmo sem nunca ter estado aqui, queria ficar bem mais tempo do que um breve período de férias para conhecê-lo a fundo e, como a aposentadoria estava próxima, nada como ter um pouco de paciência e adiar o tour por uns meses mais.
Assim, dez meses antes de finalmente conquistar a aposentadoria, após mais de 40 anos de trabalho, em vez de conhecer este lindo País, escolheu o dia 2 de Novembro para retornar de vez à Casa do Pai.
Ao relembrar este fato, ainda sinto como que um soco, um grande nó na garganta, até pelo fato de que não consegui me despedir dele naquele momento complicado de minha vida, com um filho de poucos meses e a jovem esposa que ainda não sabia se virar em São Paulo. Perder o pai é algo que machuca muito, mais ainda quando estamos distantes; no entanto, as diretrizes recebidas e o encaminhamento para a vida prática, seu exemplo honrado e seus ensinamentos continuam vivos em mim.
Mas a roda da vida gira sem parar e a família unida de além-mar se divide, se multiplica e agora é da nossa que precisamos cuidar. É quando devemos assumir o papel real de pais, a responsabilidade para com nossos rebentos, espelhando-nos nos conceitos adquiridos, mas buscando filtrar, descobrir e agregar tudo aquilo de bom, de verdadeiro e sagrado que as preciosas experiências dessa existência trouxeram.
É a evolução do ser humano, a descoberta de nossa missão, livres de condicionamentos, de dogmas e pressões externas; o encontro com outros filhos e irmãos que estão em sintonia vibracional conosco, que formam um grupo de obreiros, servidores e buscadores da Luz. Seres por vezes um pouco fechados, introvertidos e que pouco aparecem, mas que com sua energia cristalina, somada a de tantos outros companheiros, de fato ainda sustentam a Verdade, mantendo vivos os valores universais e eternos: uma teia de pessoas dedicadas e conscientes de seu papel, que vivem de forma serena, lúcida, harmoniosa e amorosa.
Trata-se de um grupo especial que é a evolução do núcleo familiar e social e que também se coloca além dos inúmeros grupos interligados por laços de origem, raça, cor, princípios vários, religiões e crenças diversas, bem acima de tudo o que divide, separa; seres vivendo no amor, espalhando à sua volta um halo de energia benéfica, de bem-aventurança, de paz e transformação.
Temos, sim, muito o que reconhecer e agradecer aos nossos antepassados por terem feito tudo que esteve ao alcance deles, preparando o caminho da nossa jornada, conscientes agora de que estamos por nossa vez sendo exemplo para nossos filhos na missão de vida, estimulando-os a irem muito além de nosso legado, a buscarem a Verdade que liberta somente dentro de si mesmos, como seres livres, conscientes de seu valor, poder pessoal e divindade.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Holisticocromocaio: O CHACRA SACRO NOS LEVA A REALIZAÇÃO E A PLENITUDE...
Holisticocromocaio: O CHACRA SACRO NOS LEVA A REALIZAÇÃO E A PLENITUDE...: SACRO O CAMINHO DA AUTO REALIZAÇÃO Localizaçao : O Plexo do Sacro (3 dedos abaixo do umbigo) (também conhecido como...
terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
MENSAGEM DE UM AMIGO
“Eu estava distraída
quando percebi a chegada de um amigo, de uma pessoa que passou aqui pelo Vale
e que teve apenas dois ou três contatos comigo.
- Ó, Tia, que bom lhe
ver! Depois de tanto tempo, Tia, só agora me é possível ouvi-la. Passei
muitos dias sentindo a sua presença, o seu amor, porém sem vê-la. Por
quê, Tia?
- Porque você está em
um plano e eu estou em outro!
- Mas o seu plano não
é Universal, Tia? A senhora não é clarividente? Os clarividentes não penetram
até a terceira dimensão?
- Sim, meu filho -
falei - a minha “transvisão” ultrapassa realmente as barreiras, mesmo as
ditas intransponíveis...
- Tia querida, está me
ouvindo, e isto é tudo! Como é bom lhe ver e lhe ouvir. A senhora sabe de
tudo que aconteceu comigo!...
- Não, meu filho,
muitas vezes participo de tudo, vou ao socorro dos enfermos e, quando volto
ao corpo, não desperto, a não ser em casos que exigem seguidamente minha
presença. O que aconteceu com você é um caso demasiadamente comum e, graças a
Deus, não houve necessidade para me despertar, despertar a minha mente quando
volto ao corpo.
- Preciso desabafar,
querida Tia. Preciso lhe contar toda a minha trajetória.
- Eu sei, meu filho,
que vai lhe fazer muito bem. Está na mente dos Doutrinadores e médiuns Aparás
(sensitivos). Salve Deus, meu filho! Pode começar. Tire os últimos resíduos
da Terra, e que neste instante seja levado até aos Encantados e entregue aos
Iniciados o mantra de sua vida!
- Salve Deus, Tia! Foi
tudo tão maravilhoso... Eu estava com aquele problema cardíaco que a senhora
sabia quando fui lhe consultar. Mal me punha de pé, estava sempre seguro no
ombro de Dulce, me equilibrando das tonteiras e com pontadas dolorosas na
coluna.
A senhora, para me
aliviar, me disse que eu nada tinha, que era um problema espiritual, muita
mediunidade incubada, e me mandou falar com Pai Jacó.
Pai Jacó me disse
palavras de conforto, belas palavras, e depois me disse que meu caso era de
internamento.
Fiquei três dias na
pensão do Edivaldo, de quarta-feira a sábado. No sábado, fui procurar Pai
Jacó e ele novamente me falou que meu problema era espiritual e que na
freqüência dos meus Retiros haviam se libertado três elítrios.
E, realmente, eu já
caminhava sozinho, vinha buscar minha água de Pai Seta Branca, e subia
sozinho até a pensão do Edivaldo. Recebi muito carinho do Alencar, palestrei
com o Eurides. Ele me contou como veio parar aqui no Vale do Amanhecer e da
sua dedicação à senhora, também.
Estranhei a atitude de
Pai Jacó em me mandar de volta ao hospital, porque eu estava tão bem como
nunca. Dulce, minha companheira, estava satisfeita, pois nunca me vira
tão bem como eu estava me sentindo.
Os dias que permaneci
aqui no Vale me abriram uma nova perspectiva. Comecei a me preocupar com as
coisas que não havia feito, com as oportunidades que tive em mãos para fazer
o Bem e, no entanto, deixei de fazê-lo!
Graças a Deus, nunca
fiz mal a ninguém. Sim, conscientemente, nunca fiz mal a ninguém. Senti que
era outro homem, com novas forças, com as forças do Bem brotando dentro do
meu coração!
Comecei, então, a
pensar na morte como um alívio. Lembrei-me de que eu e Dulce, minha mulher,
nunca tivemos um filho e nunca tive coragem para adotar uma criança, o que
era o grande desejo de Dulce. Lembrei-me, também, de uma mulatinha, uma
mulherzinha que havia se prostituído e fizera tudo para nos dar uma filhinha,
e eu não aceitei. Dulce chorou muito por causa de minha intransigência. Com a
minha doença, ela se dedicou inteiramente a mim.
Porém, senti que a
havia magoado, pois ela apegou-se à família e queria sempre voltar para o
Rio. Eu era um sargento reformado. Senti que minha missão com a família de
Dulce já havia terminado. Depois de minha permanência no Vale eu pensava que,
com a minha morte, Dulce voltaria para o seio de sua família, e tudo ficaria
bem.
Comecei a ver o meu
egoísmo: ficava bom para ela, como aconteceu realmente!
Seguindo as palavras
de Pai Jacó, embora sem saber a razão de me internar pois me sentia tão bem,
saí no domingo do Vale e fui para casa. Comecei a passar mal. Foi horrível,
só tendo alívio quando sentia a presença de Pai Jacó ou tomando a água de Pai
Seta Branca. De segunda para terça eu me internei no Hospital das Forças
Armadas.
Ah, Tia, que beleza!
Foi tudo tão fácil! Senti uma forte dor na nuca, que foi se acentuando, e,
por último, uma dor no peito. Eu fui ficando leve, leve, leve...
Comecei a fazer força para me deitar. Pensei: estou no Vale do Amanhecer.
Comecei a mentalizar aquela confusão, enquanto me sentia cada vez mais leve,
até que ouvi minha mulher chamando a enfermeira, dizendo: ele está morrendo,
ele está morrendo!...
Não sei por quanto
tempo ouvi essas palavras de desespero. Comecei a ter medo, até que entrei em
transe. Naturalmente, a minha mente entrou no nível etérico, onde fui prestar
as contas com o meu corpo. Eu, que até então estava leve, comecei novamente a
pesar, sentindo o calor dos fluídos maléficos do meu corpo.
Comecei, então, a me
lembrar dos trabalhos de Pai Jacó. E o que poderia estar acontecendo comigo?
Comecei a me ver andando para a pensão do Edivaldo, com uma garrafa de água
fluidificada, ouvindo Pai Jacó me dizer: “Você já perdeu muito tempo... Vá
para o hospital se tratar e venha fazer a caridade!”
Pensava no jovem
aparelho de Pai Jacó (Gomes), que já havia feito tanta caridade. No entanto,
eu, com 58 anos, nada fizera! Tudo era suave, como se nada de mais houvera
acontecido. E as visões foram se apagando. Por mais que fizesse força, nada
via e nada sentia, nem mesmo dores que me dessem algum sinal do que estava
acontecendo. Era como se estivesse dentro de um avião parado no espaço. Não
tenho noção de quanto tempo durou esta operação. E quando me vi em outra
situação, numa rica e hospitaleira mansão, estava sozinho, inteiramente
sozinho!
Estava envolvido por
uma grossa neblina, a poucos passos de mim, num ambiente todo coberto por uma
luz lilás, cuja intensidade variava de conformidade com minha mente. Não
tenho noção do tempo.
De repente, alguém me
chamou pelo nome. Importante: não era o meu nome, porém eu sabia que era eu!
Um nome completamente diferente. Começaram os primeiros fenômenos. Enquanto
esse homem falava (a voz era masculina), a névoa ia se desmanchando,
clareando, passando do lilás escuro para lilás mais claro. O som de
belíssimos sermões mântricos foi firmando minha mente no encanto daquelas
palavras. Senti balançar o meu corpo de coisas que havia feito. De quando em
vez pensava estar sonhando um lindo sonho. De quando em vez, voltava à
realidade. Ora sentia saudade, ora sentia desejos de vícios diversos.
A paisagem mudava de
acordo com meus pensamentos. Fui, então, me conscientizando dos fatos. O
sermão continuava, dizendo coisas de que nunca me esqueci: “Homens
endurecidos! Penetrem em seus corações e examinem as suas consciências. Vejam
o que é possível fazer. Permanecerão sete dias dentro das suas próprias
consciências. Não terão desejos. Depois, então, voltarão com as suas mentes à
Terra e de lá partirão para onde lhes aprouver.”
Fiz um esforço muito
grande querendo dizer: Onde estou? Qual é a minha condição? Mas minha voz não
saía. Porém, tive resposta: “Terás que permanecer aqui ainda por mais noventa
e seis horas. Dentro de ti entenderás melhor. O Homem vive na Terra a volúpia
dos seus dias... Sua única preocupação é com sua própria segurança material,
esquecendo-se da verdadeira missão, do que foi fazer realmente. Na Terra, o
Homem vem para restituir o que destruiu. O Homem não tem forças para chegar
aos mundos superiores enquanto sua mente estiver sob o peso da destruição que
causou!”
De fato, Tia, tentei
me levantar de Pedra Branca, de onde estava, mas acredito que nem o super-homem
o conseguiria. Foi então que me passaram pela mente minhas faltas, na
concentração daqueles dias. Senti imensa frustração pelo que havia feito.
Interessante, Tia, que eu não senti tanto pelo que fiz, mas, sim, pelo que
deixei de fazer. Quantas pessoas a quem deixei de ajudar, e as quais
desprezei!
Ia deixar, agora, a
Pedra Branca, porque foram sete dias dentro de mim mesmo. Em todas as minhas
orações me lembrava de Pai Jacó e de seu aparelho; a todo instante tinha a
impressão que ele chegava ali. Durante estes sete dias, ninguém vi e nada
senti. Somente tinha respostas do que eu pensava.
Lembrei-me, também, da
minha pobre Dulce. Tudo isso, porém, eram lembranças longínquas. Minha
preocupação era, realmente, com as coisas que não fizera, que passaram por
mim e eu deixara de fazer. Lembrei de José, um subalterno que teve
tanta necessidade de mim e a quem não ajudei, por quem nada quis fazer.
Eis que chegou a hora
de sai dali. De repente, tudo se modificou: achei-me numa grande rodoviária,
iluminada pelo mesmo clarão lilás. Vi saírem pessoas com diversos destinos,
sem saber para onde.
Foi quando ouvi uma
voz de comando superior ao nosso plano ali: “Destino para a Terra!
Equilibrem-se para a viagem!” Levei o meu pensamento imediatamente ao Vale do
Amanhecer. A voz de comando avisou a chegada na Terra.
Cheguei pela manhã,
Salve Deus! Parecia que havia chovido, porém, Tia, não tenho muita certeza.
Comecei a enxergar com dificuldade e as coisas mudavam conforme meus
pensamentos. Mudavam, porém nunca saiam daquele lilás baço, mais claro ou
mais escuro. Senti muita saudade e pelejava para saber quem era eu
realmente. Se alguém perguntasse meu nome, passaria vexame, pois não
sabia!
Ouvi tocar a sirene e
me lembrei de Edivaldo. Fui até lá, mas não enxergava direito. Ele passou por
perto de mim e segurei o seu braço, balbuciando alguma coisa. Ele não me
atendeu. Tocou a sirene outra vez. Eu voltei e entrei no Templo, indo parar
na mesa branca.
Enxerguei luzes,
muitas luzes, que desapareceram de repente, ficando novamente a luz lilás.
Olhei aqueles médiuns ali sentados e não vi Pai Jacó. E antes que pensasse,
senti um forte safanão e fui atirado em um aparelho, um homem.
Comecei a chorar com
todas as minhas forças. Meu Deus! Onde estou, para onde irei? - pensava.
Essas perguntas me torturavam e fiquei irritado. Dei um grito. Um Doutrinador
me explicou: “Que tens, irmão? Calma! Este corpo não é seu. Comporte-se
direito...” Senti uma grande vergonha e voltei a chorar.
O Doutrinador
continuou: “Quando estavas neste mundo, nada fazias. Agora, precisas saber
que este corpo não é teu.” Quis dizer: Pai Jacó me proteja, pelo amor de
Deus! Então, me aconteceu um fenômeno: Ouvi Pai Jacó me dizendo: “Filho,
estás com Deus! Se receberes a doutrina desses médiuns, que estão te dando
esta oportunidade, partirás para outros mundos!”
Aquelas palavras foram
caindo em mim como o orvalho cai sobre a flor. Pai Jacó, meu paizinho, não me
desampare! Enquanto eu me preparava, o médium se contraía pelos maus fluidos
da desencarnação recente, que hoje eu entendo tão bem! De repente, me
desprendi dos meus benfeitores e passei pelo processo da verdadeira
desintegração. Fui jogado para uma estufa que se ligava aos meus benfeitores.
Saí e, então, avistei uma cidade diante de meus olhos. Foi quando me dei
conta de que havia morrido! Comecei a sentir saudade de minha pobre Dulce e a
me preocupar.
Não sei por quanto
tempo durou esta situação. Fui internado em um hospital e lá começaram meus
conflitos. Ficava a olhar tudo quanto podia ver, maravilhado, porém com uma
angústia terrível.
Sofria profunda
insatisfação ou a falta de algo, de alguma cousa que deixara de fazer. Pensei
que sentia falta da Dulce. Pedi ao meu Mentor que me levasse até onde ela
estava, e fui. Porém, me senti tão inútil! Perseguiam-me as recordações do
cabo José, da criança que eu deixara de adotar...
Pedi ao meu Mentor que
me desse uma nova missão, porque aquela já estava perdida. Pedi para voltar
imediatamente.
Estava de volta quando
me deparei com o cabo José no mesmo plano meu. Fui correndo ao encontro dele,
chamando-o como um desesperado, e, por duas vezes, ele virou-me o rosto!
Continuei e parei à sua frente dizendo: “Não sabia que você havia morrido!”
“Como? Como não sabia? Eu lhe havia dito que estava com pneumonia e precisava
de um internamento. O senhor me virou as costas e, ainda mais, mandou que eu
seguisse em frente! Não agüentei, e uma forte hemoptise me fez cair ali
mesmo, esvaindo-me em sangue.”
Meu Deus! Caí de
joelhos diante do cabo, pedindo-lhe perdão. Oh, Tia Neiva, foi horrível! Ele virou-me
as costas e desapareceu numa fila enorme. Meu Deus! Não fui apenas malvado,
porém muito pior, fui desumano, não existindo amor em meu coração. E aqui
estou, sofrendo angústias e frustrações pela missão perdida.
Fui ao Ministro pedir
uma nova oportunidade para voltar à Terra, e foi mais um vexame por que
passei. Os Mentores me negaram, dizendo que ficaria para resolver o que
realmente me restava fazer!”
Tia Neiva, 30 de
novembro de 1975
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segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
domingo, 24 de fevereiro de 2013
DESEQUILÍBRIO VIBRATÓRIO
O perispírito é um corpo intermediário que permite ao espírito encarnado exercer suas ações sobre o corpo físico. Sua ligação é feita célula a célula atingindo a mais profunda intimidade dos átomos que constitui a matéria orgânica do corpo físico. Esta ligação se processa as custas das vibrações que cada um dos dois corpos, o físico e o espiritual possuem (5) . Compreende-se então que este “ajuste” exige uma determinada sintonia vibratória. O perispírito não é prisioneiro das dimensões físicas do corpo de carne e pode manifestar suas ações alem dos limites do corpo físico pela projeção dos seus fluidos. A sintonia e a irradiação do perispírito são dependentes unicamente das projeções mentais que o espírito elabora. Assim, a aparência e a relação entre o corpo físico e o corpo espiritual são dependentes exclusivamente do fluxo de idéias que construímos.
Devemos reconhecer que, de maneira geral, o ser humano ainda perde muito dos seus dias comprometido com a crítica aos semelhantes, o ódio, a maledicência, as exigências descabidas, a ociosidade, a cólera e o azedume entre tantas outras reclamações levianas contra a vida e contra todos. O orai e vigiai ainda está distante da nossa rotina e a tentação de enumerar os defeitos do próximo ainda é muito grande.
São estes os motivos que desajustam a sintonia entre o corpo físico e o perispírito. É esta desarmonia que desencadeia as costumeiras sensações de mal estar, de “estafa” desproporcional, a fadiga sistemática, a dispnéia suspirosa onde o ar parece sempre faltar, os músculos que doem e parecem não agüentar o corpo (6) . A enxaqueca que o médico não consegue eliminar, a digestão que nunca se acomoda e tantas outras manifestações tidas a conta de “doenças psicossomáticas”. São tantos a procurarem os médicos, mas muito poucos a se dedicarem a uma reflexão sobre os prejuízos de suas mesquinhas atitudes.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
Anjos
Os
ANJOS e os SANTOS ESPÍRITOS são entidades de alta hierarquia, Raios de Olorum
(*), que atuam nos diversos Sandays, projetando suas forças em conjunto com
as das Estrelas, realizando grandes fenômenos de cura, de desobsessão e,
especialmente, as aparições e materializações que objetivam conduzir as
atenções da humanidade, mergulhada na violência e no materialismo, para as
coisas de Deus.
O vocábulo grego anggelos, que foi traduzido como anjo,
em nosso idioma, tem o significado original de "mensageiro".
Existem, através da História da Humanidade, momentos críticos
para a Terra, em função da violência e descaminho dos Homens, que
proporcionaram as aparições de Anjos e Santos Espíritos, abafadas pela Igreja
Católica de Roma, que as denominou como aparições da Virgem Maria (quando com
aspectos humanos) ou do Espírito Santo (quando apenas uma forma luminosa),
uma vez que não podia esconder as evidências.
Há, também, importante passagem histórica relatada por muitas
fontes, em que acontece a rebelião de um grupo de anjos, que originam os
demônios (*).
Em Mateus (I, 19 a 24), temos José pensando em deixar Maria,
após saber que ela estava grávida: “Então José, seu marido, como era justo
e a não queria infamar, intentou deixá-la secretamente. E projetando ele
isto, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho
de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado
é do Espírito Santo, e dará à luz um filho e chamarás o seu nome Jesus,
porque ele salvará seu povo dos seus pecados. Tudo isto aconteceu para que se
cumprisse o que foi dito da parte do Senhor pelo profeta, que disse: Eis que
a virgem conceberá e dará à luz um filho, e chamá-lo-ão pelo nome de Emanuel,
que, traduzido, é: Deus conosco. E José, despertando do sono, fez como o anjo
do Senhor lhe ordenara, e recebeu a sua mulher; e não a conheceu até que deu
à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe por nome Jesus.”
Com a ameaça de Herodes, torna o anjo a orientar José:
MATEUS
– 2, 13 e 19-21: “E tendo os Magos
se retirado, eis que o anjo do Senhor apareceu a José, dizendo: Levanta-te,
toma o menino e sua mãe, e foge para o Egito, e demora-te lá até que eu te
diga; porque Herodes há de procurar o menino para o matar.(...) Morto porém
Herodes, eis que o anjo do Senhor apareceu a José no Egito, dizendo:
Levanta-te, toma o menino e sua mãe, e vai para a terra de Israel, porque ali
já estão mortos os que procuravam a morte do menino. Então, ele se levantou,
e tomou o menino e sua mãe, e foi para a terra de Israel.”
O Evangelista registra:
MATEUS
– 4, 1-11: A seguir, foi Jesus
levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. E, depois de
jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome. Então, o tentador,
aproximando-se, lhe disse: “Se és Filho de Deus, manda que estas pedras se
transformem em pães!” Jesus, porém, respondeu: “Está escrito: não só de pão
viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus!” Então o diabo
o levou à cidade santa, colocou-o sobre o pináculo do templo, e lhe disse:
“Se és Filho de Deus, atira-te abaixo, porque está escrito: aos seus anjos
ordenará a teu respeito que te guardem; e eles te sustentarão nas suas mãos,
para não tropeçares nalguma pedra!” Respondeu-lhe Jesus: “Também está
escrito: não tentarás o Senhor teu Deus!” Levou-o ainda o diabo a um monte
muito alto, mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles, e lhe
disse: “Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares.” Então, Jesus lhe
ordenou: “Retira-te, Satanás, porque está escrito: ao Senhor teu Deus
adorarás, e só a ele darás culto!” Com isto, deixou o diabo, e eis que vieram
anjos, e O serviam.
Quando Judas levou a multidão para prender Jesus, um dos
apóstolos sacou a espada e cortou a orelha de um servo do sumo sacerdote,
sendo contido por Jesus:
MATEUS
– 26, 52-53: “Então Jesus
disse-lhe: Mete no seu lugar a tua espada porque todos os que lançarem mão da
espada, à espada morrerão! Ou pensas tu que eu não poderia agora orar a meu
Pai, e que Ele não me daria mais de doze legiões de anjos?”
E, finalmente:
MATEUS
– 28, 1-7: “No fim do sábado,
quando já despontava o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria
foram ver o sepulcro. E eis que houvera um grande terremoto, porque um anjo
do Senhor, descendo do Céu, chegou, removendo a pedra, e sentou-se sobre ela.
E o seu aspecto era como um relâmpago, e o seu vestido branco como a neve. E
os guardas, com medo dele, ficaram assombrados e como mortos. O anjo disse às
mulheres: Não tenhais medo, pois eu sei que buscais a Jesus, que foi
crucificado. Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como havia dito.
Vinde, vede o lugar onde o Senhor jazia! Ide, pois, imediatamente, e dizei
aos seus discípulos que Ele já ressuscitou dentre os mortos. E eis que Ele
vai adiante de vós para a Galiléia; ali O vereis. Eis que eu vo-lo tenho
dito.”
Vemos, pois, a intensa atividade dos anjos como mensageiros
celestiais e mesmo como guerreiros da Luz. Periodicamente esses espíritos se
apresentam na Terra, em materializações que visam chamar a atenção dos Homens
e despertar suas consciências para as mensagens que trazem.
Na vidência, o médium vê uma figura que ele julga ser alada, com
um par de asas, mas que, na realidade, se apresenta com um imenso fluxo de
energia que flui dos chakras (*) umerais, dando a idéia de asas.
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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
MEDO
O medo é um
instrumento de involução.
A natural insegurança
do médium não deve jamais converter-se no medo que evita sua evolução e o
devolve à condição de inconsciência de seu real motivo neste plano.
Somos naturalmente
inseguros face ao desconhecido e duvidamos com frequência de nossa
capacidade, nos sentindo menores, incapazes e sem merecimento para tudo que
nos foi confiado. Porém a insegurança será sempre dissolvida pelo
conhecimento e pela fé, simbolicamente representados em nossa primeira arma
(a fita).
Ciência e fé;
sabedoria e cura! Não é preciso debruçar-se sobre o Evangelho, já tão
sabiamente traduzido em três palavras. Não será necessário decorar as Cartas
da Clarividente, escritas para seu espírito e não para sua mente.
É preciso despertar o
conhecimento transcendental, a experiência do espírito de tantas idas e
vindas por este plano físico, a memória do Jaguar!
Despertamos quando nos
mediunizamos. Despertamos quando partimos ao encontro de nossa
Individualidade! O médium pode sentir-se sufocado pelas possibilidades que
lhe são entregues, com tanta facilidade, em suas mãos. O Apará por vezes não
se sente digno de tanta Luz que o domina no momento da incorporação; o
Doutrinador dúvida da força de suas palavras, impregnadas de Luz e capazes de
conduzir seus irmãos.
Um espírito dotado de
tanta experiência não deve mais ter medo; e é este espírito que desperta com
a mediunização. Não é mais a personalidade, inexperiente e com tantos
defeitos nesta encarnação.
Descubra quem
verdadeiramente você é! Sinta-se digno e capaz de cumprir a jornada que lhe é
confiada e tudo lhe será acrescentado.
Aos medrosos resta
estacionar... Esconder-se sob a capa da indumentária e deixar de ver a figura
luminosa do Cavaleiro, ou Guia Missionária, que a sustenta.
Acredite que você é
capaz, que é merecedor, afinal nada acontece por acaso. Lembro quando comecei
a ter consciência de minha missão e sempre dizia que eu não era digno...
Certa vez tive a oportunidade de conversar com Mãe Iemanjá e ela pediu:
“Meu filho, nunca mais
afirme “não ser digno”! O quê está em suas mãos é herança de seu espírito, e
nada acontece por acaso, tudo tem uma razão de ser. Se não acredita em você,
acredite em seu espírito! Busque com sua mediunidade o autoconhecimento e
sinta-se capaz e digno. Lembre que sou sua mãe e que também neste plano nada
acontece por acaso ou fora da Lei da Razão. Nem o amor de seus mentores, nem
o meu amor, poderão lhe salvar de você mesmo. Tenha fé, tenha coragem e faça
o quê precisa ser feito sem questionar sua dignidade. O que é seu virá sempre
em suas mãos, mas se não segurar, se ficar perguntando se deve segurar ou
não, a oportunidade se perde. As oportunidades sempre aparecem, mas somente
se materializam para os que não têm medo”.
SALVE DEUS
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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
PODER E VAIDADE
Fala-se muito das misérias humanas. Fala-se, sobremaneira, da miséria económica.
Mas, ao lado das misérias materiais há outras de maior gravidade, que são as misérias morais.
A vaidade é uma delas. Mistura-se a todas as ações humanas e mancha os pensamentos mais delicados. Penetra o coração e o cérebro.
Planta má, a vaidade abafa a bondade. Todas as qualidades são aniquiladas por seu veneno.
Faz com que os homens se esqueçam de Deus, que se constitui em socorro apenas implorado nos momentos de aflição, e jamais o Amigo convidado ao banquete da alegria.
A vaidade, por si só, se constitui em obstáculo ao progresso moral dos homens, mas quando está de mãos dadas com o poder, torna-se nefasta.
Nos tempos em que as estradas poeirentas da Galiléia ainda eram marcadas pelas sandálias humildes do Sublime Galileu, um ensinamento singular ficou impresso na História, através de um diálogo do Cristo com um senador romano.
Jesus falou-lhe de humildade, mas, aquele homem investido dos poderes e glórias transitórios, deixou-se arrebatar por uma onda de orgulho e questionava-se mentalmente:
Humildade? Que credenciais apresentava o profeta para lhe falar assim, a ele, senador do Império Romano, revestido de todos os poderes?
Lembrou a cidade dos Césares, coberta de triunfos e glórias, cujos monumentos acreditava, naquele momento, fossem imortais.
Jesus, conhecedor das Leis eternas e imutáveis que regem a vida, percebendo seus pensamentos, respondeu com serenidade e firmeza:
Todos os poderes do teu império são bem fracos e todas as suas riquezas bem miseráveis…
As magnificências dos Césares são ilusões efêmeras de um dia, porque todos os sábios, como todos os guerreiros, são chamados no momento oportuno aos tribunais da justiça de Meu Pai que está no Céu.
Um dia, deixarão de existir suas águias poderosas sob um punhado de cinzas misérrimas. Suas ciências se transformarão ao sopro dos esforços de outros trabalhadores mais dignos do progresso.
Suas leis injustas serão tragadas no abismo tenebroso desses séculos de impiedade, porque só uma Lei existe e sobreviverá aos escombros da inquietação do homem: A Lei do amor, instituída por Meu Pai, desde o princípio da Criação…
Nesses ditos de Jesus, há um singular ensinamento: a transitoriedade das ostentações humanas construídas sob os impositivos da vaidade.
E Jesus tinha razão. Dois milênios após, pouca coisa restou daquele Império tido como imortal. Restam hoje apenas algumas ruínas que o tempo se encarregará de extinguir.
Todavia, o tempo não logrará destruir os ensinamentos grandiosos legados à Humanidade pelos cidadãos romanos que se dedicaram a construir patrimônios imperecíveis, não sujeitos às leis da matéria.
* * *
Deus, antes de colocar a Humanidade sobre a face da Terra a enfeitou de belezas naturais, revestiu-a de todos os elementos e recursos necessários ao nosso bem-estar.
Para iluminar o dia, Ele nos deu o Sol, radiação gloriosa. E para clarear as noites salpicou-as de estrelas, como se fossem flores de ouro.
E nós, o que temos para ofertar a Deus, senão o nosso coração?
Mas, longe de enfeitá-lo com alegrias, virtudes e esperanças e permitir que Deus o penetre, só o fazemos quando o luto, as amarguras e decepções nos visitam e nos ferem.
Deixemos a vaidade de lado e ofertemos o nosso coração livre de dores.
Ofereçamo-lo a Deus como homens, de pé, e não como escravos, de joelhos. Lembremo-nos de Deus também nas horas de alegria e felicidade.
MAIS UMA AULA
PALAVRAS DO TRINO ARAKÉM
CURSO DE RECICLAGEM 1991(são 15 aulas) 13ª aula – 19.09.1991 Salve Deus! Mais uma vez aqui estamos, em Cristo Jesus, para unir nossas forças na preparação para esta difícil jornada que nos espera. Já tivemos oportunidade de caminhar juntos e eu, como instrutor do Desenvolvimento, da Centúria e do curso de Sétimo, tenho sempre procurado mostrar-lhes o caminho iniciático que nossa mãe em Cristo Jesus trilhou passo a passo, deixando os rastros para que nós passássemos no mesmo lugar sem nos perdermos. Ela venceu todos os obstáculos e portas estreitas que um ser vivo pode suportar. Conscientemente, ela deixou tudo pronto e preparado para que cada Jaguar, na sua individualidade e nesse poderoso Continente, caminhasse dentro do seu sacerdócio e cumprisse, na sua proporção, a sua missão. Muitos Jaguares abriram sua mente para esta Doutrina, mas sentimos que muitos ainda estão dormindo no sono da vaidade, da mesquinharia, da inveja e das intrigas. Outros estão sublimando, enxergando coisas que não existem, como os falsos profetas que estão entre nós, segundo nossa mãe falava, em Cristo Jesus. Esta Doutrina é implacável porque possui uma trajetória a ser cumprida, que já está programada, e basta que nós caminhemos até onde Deus Pai Todo Poderoso nos permitir. Tivemos oportunidade de contatar com mestres que daqui já partiram. Uns estão bem, outros não, mas eu sinto remorso mesmo na hora em que eles choram e se lastimam pela oportunidade perdida. Mas nós temos a consciência tranqüila de que ensinamos e transmitimos corretamente esta Doutrina. Por sua vontade absoluta, Deus Pai Todo Poderoso me colocou numa situação bastante difícil de ter que assumir a responsabilidade por vocês neste plano físico. Sabemos disso desde que aqui chegamos e lhes digo, caminhar só é fácil, mas receber a missão de ajudá-los a caminhar se torna bem mais difícil. Não me refiro à incompreensão da pessoa humana. Falo da responsabilidade perante o mundo espiritual. Um dia, chegará a hora em que teremos de prestar contas desta jornada e hoje, meus irmãos, o Amanhecer é um poder que nós não podemos imaginar, porque a importância desta Corrente aqui na Terra vai muito além da nossa imaginação. Ainda existe, entre nós, aqueles que procuram distorcer as coisas, procurando meios para sobressair, para satisfazer o seu egoísmo e a sua vaidade. Mestres, não podemos permitir mais indisciplina no nosso meio, mesmo que tenhamos que convidar alguém a se retirar deste Amanhecer. É muito triste falar isso, mas é chegada a hora dessa missão caminhar. O Amanhecer é a sabedoria divina aqui na Terra, e ninguém aqui é obrigado a nada. Estamos aqui pela vontade do missionário e pela força transcendental da nossa missão. Em Cristo Jesus, somos uma falange de espíritos de uma experiência muito grande e somos a esperança da espiritualidade aqui na Terra. Não é por causa de um ou de outro que iremos permitir que novamente correntes terríveis invistam e impregnem o corpo mediúnico, trazendo a desarmonia. Aquele que acha que está correto e certo, contrariando as leis deste Amanhecer, que procure o seu rumo, saia do Vale e vá ser profeta em outro lugar onde se realize e possa ser feliz. A Doutrina e as religiões da Terra são para que o homem se sinta feliz e se ele não está feliz aqui, é porque ainda não encontrou o seu lugar. As portas estão abertas para todos, desde que sigam as normas e as leis deste Amanhecer. Não vamos permitir nenhuma reunião sem a força decrescente. A reunião de Arcanos deverá ter um Trino Triada, se de Rama 2000 deverá ter um Arcano com seu povo. Não vamos mais permitir a formação de ilhas aqui dentro do Amanhecer. Vamos deixar de ser instrumento destes espíritos que procuram realmente nos desestabilizar, nos dividir e nos desarmonizar. Estamos falando com mestres doutores desta Doutrina. É difícil para vocês imaginar a força imensa que possui um Sétimo Raio. Está chegando a hora em que devemos caminhar e sermos humildes sob as Leis de Pai Seta Branca ou, do contrário, devemos ir embora. Agindo assim, seremos muito mais felizes e deixaremos também os outros felizes. Aqui o dinheiro não compra, a conquista é feita pelo trabalho mediúnico honesto. Não se conquista com conversa, mesquinharias e desarmonia porque nenhuma entidade vai se prestar a mesquinharias nossas, porque o seu amor é o amor incondicional que não impõe condições e não vai se submeter a caprichos de seres humanos. Esta Doutrina tem uma disciplina e, não temos dúvida, é muito rígida porque é um compromisso iniciático muito sério aqui na Terra. Nós lidamos com seres humanos e com espíritos desencarnados e somos a única esperança deles. Não se esqueçam de que receberam tudo que um médium precisa para desenvolver o seu sacerdócio. Vocês são mestres, são instrumentos e, portanto, a luz para milhares e milhares de espíritos, e jamais podem ser instrumento de discórdia e mesquinharias. Graças a Deus, pela sua força, na maioria estamos conseguindo muito este ano, mas ainda é pouco para chegarmos onde precisamos chegar. O médium que não trabalha não percebe as maravilhas deste Amanhecer, e passa a ser um instrumento da discórdia e da desarmonia. A força iniciática é uma força muito sublime e muito fina. A desarmonia de um mestre com esta força prejudica um trabalho inteiro e desarmoniza as forças. Lembre-se de que ninguém vai impedir de você fazer isso, mas tem a lei do retorno, e ela é infalível. Mestres, nós somos mortais e de átomo por átomo fomos por Deus constituídos. Chegou a hora de acabarmos com estas coisas e vibrarmos com toda a intensidade do nosso ser. Fomos preparados à imagem do Caminheiro, que nos trouxe a mensagem dos mundos iniciáticos mais evoluídos. Nós somos mensageiros da vida eterna, mas tudo o que fizermos errado ficará registrado. Nossa preocupação inicial era fazer deste Amanhecer um continente e, graças a Deus, estamos caminhando neste sentido. Estamos vendo vocês vibrando com os mestres Arcanos, indistintamente, sem formar ilhas, realizando trabalhos grandiosos com a simplicidade de um Abatá, que é uma grandeza. Fazendo esta harmonia estamos proporcionando às falanges dos Cavaleiros Caçadores chegarem até aqui, espíritos que caminham na Presença Divina, nos mundos etéricos, à caça dos bandidos do espaço. Se tivermos nestes Abatás a presença destes Ministros de Deus, que têm seus regentes aqui na Terra, e a cada dia estão aqui distribuindo suas forças, para termos condições de receber esta falange de caçadores, esta grandeza, teremos assim condições de passar milhares e milhares de espíritos. Nós não podemos mais viver como estávamos vivendo. Sem dúvida, esta Corrente não vai fechar. Ela teve uma cisão muito séria, difícil e dolorosa e cabe a nós conduzir tudo aos seus devidos lugares, e isso não acontece só com palavras. Temos que transformar todo este conhecimento que está em nosso ser, e isto só acontece pelo trabalho mediúnico, demonstrando que realmente somos mestres Doutrinadores e Aparás na nossa condição de simplicidade, esta simplicidade de um Preto Velho. Pai Seta Branca sempre nos diz isso, como na mensagem do ano passado, onde foi muito claro: “Eu peço sempre para ser cada vez menor para caber em vossos corações!” Nosso coração é cheio de terra, de mesquinharias, de vaidade e estamos esquecendo tudo que aprendemos, jogando fora o que nos foi dado. Nosso objetivo é a evolução e só poderemos fazê-lo resgatando as nossas dívidas, colocando os espíritos no caminho e sob a proteção de Deus. Hoje, a maioria dos pacientes são mestres. Não é proibido médium passar como paciente, mas existe, inclusive, médiuns usando este uniforme em outros trabalhos que não são da Doutrina do Amanhecer. Isto, mestres é cuspir no prato que comeu. Se não gostou do prato que comeu, deixe o prato, siga o seu caminho e boa sorte. Precisamos nos preparar e pensar um pouco mais em nós mesmos, testados a todo instante, mas precisamos testar também tudo aquilo que nos cerca. Mestres, por pouco não nos perdemos. O mundo vivo é uma miragem e tem Jaguar que está cochilando há muito tempo. Não é Pai Seta Branca, não é ministro, não é princesa e não é o mentor que vai excluí-lo daqui. Entretanto, fora desta Lei, nós seremos presa muito fácil, seremos peixe fora da água. Nós somos mestres com muitas iniciações, muitas consagrações, e não temos escolha: temos que trabalhar pela Lei Crística ou vai se ver. Alguns por misericórdia, com algum merecimento, podem até chegar lá, mas outros vão cair na velha estrada que deixaram quando vieram para cá. Precisamos ter consciência de que nossa Lei é ser ou não ser. É preciso andar dentro dos princípios iniciáticos, dentro da conduta doutrinária, dentro dos conhecimentos e ensinamentos, não importa a classificação. Vamos aproveitar porque somos um grupo privilegiado, e quantos milhares de espíritos gostariam de estar em nosso lugar? Mestres, o amor do Jaguar é aquele que, quando chega aqui, consegue desligar-se dos problemas da vida material, se mediuniza, e trabalha para os necessitados e para si mesmo. Pai Seta Branca nos alerta em uma de suas mensagens “meus filhos, cuidado para não caírem no padrão dos demais”. Ele se refere aos padrões das demais religiões. É triste saber que mestres desta Corrente recebe dinheiro de visitantes, não importando se é um dólar, qual o dinheiro ou qual o grupo de caravanas ou estrangeiros. Como lembrança, há uns dezesseis anos, um industrial de São Paulo estava com problemas seríssimos em sua indústria, que possuía milhares de empregados. Ele veio em seu avião particular se consultar com Tia Neiva. Ele trouxe uma importância grande em cheque e ofereceu a Tia Neiva que lhe disse: “ meu filho, não faça isso, se eu receber este dinheiro vai dar um azar muito grande em sua vida!”. Ele saiu da Casa Grande e foi para o Templo e, na porta do Templo, um Jaguar pegou o cheque do indústrial. Uma semana depois, o Jaguar apareceu com um fusca. Mestres, Tia Neiva viu tudo na clarividência mas nunca falou nada para o Jaguar. Isto é manchar e desmoralizar o Amanhecer. Se um Jaguar estiver apertado, eu tenho certeza que ele terá seu problema resolvido, porque sempre aparece um Jaguar que dá a mão ao outro. Mestres, não abram a sua guarda, lembrem-se de que onde houver um padrão baixo, uma vaidade, uma mesquinharia, os vales negros estarão lá. Jaguares, nossa missão começou e logo teremos aqui espíritos diferentes destes que estamos acostumados a doutrinar até agora. Chegou a hora da verdade! A conjunção dos dois planos já está acontecendo. O mundo espiritual e a Legião estão conosco, nós somos os Cavaleiros Verdes e Cavaleiros Especiais, assim o emitiremos. A Legião está conosco e inúmeros fenômenos já aconteceram. Eles são etéricos e nós somos ainda físicos. Os espíritos das legiões negras estão preocupados, desalojados e desalinhados e, na Terra, são verdadeiros chacais e nós somos a esperança de Jesus para fazer estes espíritos retornarem para Deus, e lembrem-se de que eles podem até ser um familiar nosso. Outro dia, um Preto Velho disse que um espírito destes, ao cair na rede magnética, urrou que a Terra tremeu, mas ele já voltou para Deus. Mestres, estamos nos aproximando do ano 2000 e estamos avisados das profecias e cansados de saber, e muitos estão ainda sendo envolvidos pelos falsos profetas. Vamos procurar pisar sempre onde nossa mãe deixou rastros, por mais difícil que seja, não importando o que venha a acontecer, porque, sem dúvidas, estaremos pisando corretamente. Ela sofreu muito, mas nos deixou tudo prontinho, e tem muito Jaguar querendo jogar tudo fora. Do que vale filosofar se não aprendemos o beabá desta Corrente? Cada um é uma individualidade e deve aceitar o outro como ele é. Tia Neiva dizia: “não fala mal do teu irmão, porque ele tem uma cruz nas costas como você”. Graças a Deus estamos caminhando e, se continuarmos nesta sintonia que estamos, nós vamos conseguir. Não será fácil. porque também temos muito o que dar para chegar lá e graças a Deus, será assim. Nós temos muito o que dar porque somos filhos de Pai Seta Branca, temos a fé e a ciência e, por isso, nosso espírito é uma rocha e ninguém nos tira da caminhada certa. Temos muito o que realizar e é para isso que reencarnamos, é para isso que estamos aqui. Chegou a nossa hora, temos os mantras, nossa vida está com o plexo iniciático, forças e mente iluminada e não se deixa levar por estas coisas. Não quero que vocês sejam santos, Salve Deus, mas para reencarnar e viver, é preciso se conscientizar do que somos e de que viemos a este mundo para trabalhar. Não importa quantos e quais pacientes passaram por aqui, o que importa é a precisão e a harmonia do trabalho. Se não fizermos assim, iremos cair no padrão das demais religiões. Não teremos condições de ser uma coisa aqui e outra lá fora. Devemos exigir mais de nós mesmos para não desperdiçar fluído com quem não necessita. Precisamos a, cada instante, elevar nossa sintonia e nossa vibração porque, quanto mais nos unirmos, mais o trabalho será honesto e sincero. Temos consciência e condições de nos resguardar e de nos proteger, basta que queiramos. Salve Deus! |
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