Infelizmente vemos hoje
em dia o culto “extravasar o negativo” como forma de reequilíbrio.
Através de textos e
programas de televisão, muitos pseudo-intelectuais, entre psicólogos,
terapeutas, falsos gurus, apregoam a necessidade de “colocarmos para fora
nossas revoltas, nosso ódio e outros sentimentos negativos”, com a desculpa de
que assim estaremos nos livrando deles.
Ledo engano! Externar o
negativo, que nos envolve momentaneamente, é semear mais negativo, é atrair a
obsessão e colocar a perder todo o acervo de Luz que temos nas mãos, que nos
ensina justamente o contrário: Nosso padrão vibratório é nossa sentença!
Somos envolvidos
diariamente por diversas situações e pessoas que “nos tiram do sério”, que
derrubam nosso padrão e que muitas vezes nos enredam no que consideramos
injusto.
Permitir o
desequilíbrio, deixar o negativo dominar e permitir “extravasar” uma energia
que não beneficia a ninguém, não pode ser considerada uma opção de reequilíbrio!
O médium, por sua
natural definição é o ser que produz energia em “excesso” e necessita
manipulá-la. Existem duas maneiras de manipular este excesso energético:
negativa e positiva.
Quando nos “estressamos”
colocamos o mecanismo de produção energética em plena atividade, porém de forma
negativa...
Da mesma maneira, quando
nos mediunizamos, aceleramos todas nossas funções psicossomáticas, permitindo
uma produção positiva.
Não deveríamos nunca
“nos estressar”, perder o equilíbrio, mas somos susceptíveis ao meio em que
estamos inseridos, logo, compreendemos que, ao surgir a situação que nos leva
ao negativo, devemos imediatamente buscar a mediunização. Buscar a compreensão espiritual
do fato e partir para sua manipulação de forma positiva.
Não nos libertamos ao
externar nossa fúria! Somente atraímos mais negatividade. Nos libertamos, sim,
ao dominar o negativo e convertê-lo em compreensão e perdão! Liberando a
energia produzida de forma positiva. Beneficiando a todos, inclusive a nós
mesmos!
Jesus, nosso Divino e
Amado Mestre, trouxe a Escola do Caminho. Substituiu o dente por dente, olho
por olho, da velha escola, da tônica das reencarnações pela dor; pela Lei do
Perdão, onde o reequilíbrio se processa pela possibilidade de amar. Não há mais
porque insistir em vinganças e cobranças que nos prendem a um circulo vicioso
de tristeza por séculos de reajustes sofridos.
A vingança e a explosão
da raiva são os símbolos máximos da falta de evolução.
O perdão nos
espiritualiza e aproxima de Deus, traz um pouco de humanidade ao agressor e
deixa uma semente que germinará em seu coração na hora propícia.
Todos tem seu tempo!
Não importa o tempo do
outro, agora importa o seu!
No Vale do Amanhecer, diferente do
Kardecismo, não há uma obrigatoriedade de estudos. A aculturação do médium se
dá pelo seu interesse pessoal em buscar o conhecimento.
Isso se passa porque primeiramente
aprendemos a trabalhar. Para nós o fundamental é colocar em prática a
manipulação energética, reequilibrando o Médium e tornando-o cada vez mais apto
para exercer sua mediunidade na Lei do Auxílio.
Temos um grande acervo de cartas deixadas
por Tia Neiva, livros do Trino Tumuchy e ainda centenas de gravações, que aos
poucos vão sendo copiadas e transcritas. Porém, ler uma carta de Tia Neiva não
é tão simples como parece. Por vezes, se voltarmos às cartas que lemos lá na Iniciação,
iremos ficar maravilhados, pois parece que sempre encontramos algo que “não
estava ali”! Este fenômeno se passa com todos, em maior ou menor intensidade,
de acordo com sua evolução mediúnica, por conta de um fator energético
agregador. Resumindo, as cartas não foram escritas para você, para sua mente ou
sua alma, mais propriamente dizendo. Foram escritas para seu espírito, para a
sua individualidade.
Seu espírito, dotado da cultura de
diversas encarnações e do preparo que recebeu para assumir mais esta jornada no
plano físico, já tem todas as informações que necessita no cumprimento desta
jornada. Só precisa ser despertado!
As cartas têm o dom de fazer isso! Quanto
mais você avança na Doutrina, ao reler as Cartas, encontra informações que
antes eram incompreensíveis aos seus olhos físicos. Quando passar a aprimorar
sua visão espiritual, entrando em contato mais pleno com sua individualidade,
passará a desvendar os mistérios das cartas de Tia Neiva.
Temos muitos médiuns que ainda sequer
sabem ler e escrever, e mesmo assim desempenham funções de comando com grande
maestria. Como explicar?
O conhecimento despertou de dentro de seu
espírito e foi trazido a luz de sua mediunidade. Deste modo, mergulhado na
individualidade, está apto para todos os trabalhos.
Por isso não se preocupe em buscar
imediatamente a todo o acervo disponível. Despertando seu espírito,
gradativamente terá condições de compreender melhor e até mesmo redescobrir o
que já leu.
Não adianta correr atrás de reunir o maior
numero de cartas, livros, gravações e imagens de nossa Doutrina... Não seja um
colecionador de acervos! O conhecimento chega até você, conforme você está se
preparando, ficando mais em contato com sua individualidade. Quando o discípulo
está pronto, o mestre aparece.
Quando nos entregamos à maledicência, emitimos de própria alma
raios de trevas e perturbação que, de retorno, nos cobram com dolorosa e
indefinível tortura íntima chegando a exprimir-se em obscuros processos de
enfermidade.
Quando nos entregamos às sugestões da calúnia, exteriorizamos da
própria mente forças destrutivas que, de volta, nos impelem à aliar-se com os
vales negros e as inteligências perversas que a veiculam, adquirindo uma
passagem para os abismos da obsessão e do crime, da loucura e da morte.
Quando descemos à crítica venenosa, na preocupação de “justiçar” o
caminho dos que te cercam, emitimos do próprio plexo setas penetrantes de
sofrimento e desânimo que, de regresso, nos imobilizam os passos na noite da
dificuldade e do desalento, de vez que, procurando salientar as deficiências e
dores alheias, não fazemos mais que levantar a antipatia gratuita dos outros
contra a segurança e a paz de teu próprio caminho...
O Divino Mestre, cuja mensagem de Amor, Humildade e Tolerância,
agregada à Infinita Misericórdia, nos acompanha em todos os passos e auxilia
sempre.
Lembremos de quantas vezes nossos foram erros apagados pela
Bondade Divina e não esqueçamos mais que Tia Neiva somente cultivou a Bondade.
Vamos emitir Luz para que a luz nos encontre!
Relevemos as faltas do próximo como desejamos sejam as nossas
entendidas e toleradas.
Perdoando sempre, alcançaremos, em nossa jornada, a iluminação de
nosso Sol Interior, encontraremos o Amor Incondicional, cujos Raios Celestes
nos assegurarão todas as bênçãos da vida e que hoje somente aguarda a nossa
compreensão e nossa boa vontade para possibilitar que nossa vida seja
verdadeiramente feliz!!! ... Em todos os Planos!
Quem nunca errou? Quem
nunca pediu desculpas minutos depois de proferir algo que ofendeu a alguém?
Quem de nós conseguiu passar até hoje sem nunca ofender, ou ser mal
interpretado, ou possuir um senso de justiça que transformou-se em julgamento,
que condena até mesmo os que lhe são caros?
Já pedimos tantas
desculpas, rogamos perdão a Deus e aos nossos familiares, amigos e colegas...
Muitas vezes, em um
breve momento de desequilíbrio, outras durante uma tempestade que por vezes
assola nossa vida material ou emocional, nos vemos em posição de pedir o
necessário perdão!
Seu par em desarmonia, a
perda de um ente querido, uma decepção no trabalho, filhos envolvidos em
situações de risco, tudo pode contribuir para um momento que nos leva a baixar
o padrão e errar... e ofender.
Não é possível também
avaliar o quanto somos influenciados, em determinados momentos, pelos nossos
irmãozinhos sem esclarecimento e por aqueles que ainda se dizem nossos
inimigos.
Dessa forma, por que não
colocar-se no lugar de quem nos ofende? Buscar compreender que ninguém é
verdadeiramente mau. Pode estar mau, mas a natureza de todos os espíritos é
Divina. Todos têm a centelha Crística que os une ao corpo físico e que os chama
de volta para Deus, mais cedo ou mais tarde.
Consideremos que em
algum momento de nossas vidas também já fomos aquele ofendeu, magoou e assim poderemos
ver o verdadeiro valor de tolerar, de perdoar.
Pela nossa consciência
desperta não temos mais o direito de negar o perdão, de permanecer nas trevas
da mágoa.
Antes de julgar, de
condenar, de se magoar, dando desta maneira forças a ofensa sofrida, seria
melhor colocar-se no lugar do agressor. Procurar compreender seus motivos e o
que poderia estar o induzindo ao que consideramos erro.
Kazagrande
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