segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

As Obsessões



OBSESSÃO POR ELÍTRIOS


O espírito, traumatizado pelo ódio, vai se deformando e concentrando, a ponto de ficar com o tamanho aproximado de uma cabeça de mico, onde predominam os olhos grandes, e com os braços e pernas atrofiados e colados ao corpo.

Em nossa Doutrina denominamos esses espíritos de elítrios.

Na fixação de seu ódio, ele permanece nos planos invisíveis, aguardando a oportunidade de vingança, e assim pode ficar até por milênios. Chegado o momento do reajuste, do acerto de contas com o espírito que o levou a essa condição, ele vem para o plano físico e começa a exercer sua ação de reajuste. Na maioria das vezes, nasce com o espírito de quem vai cobrar a dívida. Enquanto o recém nascido vai se formando como ser humano, ele permanece incubado, dormente. Assim que as condições físicas da vítima se apresentam favoráveis, ele começa a absorver as energias vitais.

Cada caso aparece com características próprias da situação em que a dívida se formou. Esse mecanismo é obscuro e de difícil penetração. Sua presença é verificada, no trabalho mediúnico, nos casos de doenças rebeldes e tratamentos médicos, principalmente as consideradas incuráveis.

A doença causada pelos elítrios pode estar situada em qualquer parte do corpo. Também, pode ser verificada a presença de mais de um elítrio no mesmo paciente.

A forma sutil de sua atuação faz com que, a princípio, os sintomas sejam imperceptíveis. O elítrio vai firmando seus tentáculos e, quando chega o momento, começa a sucção. A partir daí, os sintomas são alarmantes, e o paciente é levado ao médico, já sem recursos.

A aderência de um elítrio tanto pode ser em termos musculares como em centros nervosos e medulares. Sua ação, entretanto, se faz sentir em todo o organismo, pois absorve as energias sutis do paciente.

O câncer, em algumas das modalidades que se apresenta, tem essa característica. Muitas doenças, consideradas curáveis pela Medicina, não são resolvidas quando o paciente tem elítrios. Só o Mediunismo pode detectá-los e atingi-los.

Geralmente, o elítrio já vem na bagagem do espírito quando encarna.

Um espírito leva muito tempo para se tornar um elítrio. Só algo terrível, em termos de crueldade humana, pode provocar essa situação. O espírito desencarna sob torturas físicas ou morais, e seu ódio se concentra numa ou mais pessoas que causaram sua desdita. Uma vez no plano invisível, sem a alimentação relacional que poderia fazê-lo esquecer, ele vai deformando seu corpo etérico, num processo inverso do feto humano.

Todo espírito, ao desencarnar, leva consigo sua alma e a reveste de um novo corpo, no plano invisível. No princípio, este corpo é semelhante ao que deixou no plano físico. Ele tem as mesmas características, os mesmos hábitos, usa as mesmas roupas, os mesmos óculos, etc. Esse corpo e esses hábitos vão, a partir do desencarne, se modificando, de acordo com rumos que o espírito toma, com a síntese mental que forma da existência que acaba de deixar. Se essa síntese é o ódio caracterizado num agrupamento de fatos, ele se torna um elítrio.

Atingida essa condição, ele permanece hibernando, até que chegue o momento de retomar o caminho. Isso pode durar anos, séculos ou milênios, contados em termos da Terra.

Assim que o espírito ofensor atinge o grau de evolução suficiente, às vezes através de várias encarnações, para ter condições de suportar a cobrança, ele programa a encarnação em que vai pagar a dívida para com os elítrios que ajudou a formar.

O espírito, geralmente, encarna no ventre materno, quando o corpo gerado atinge o terceiro mês. Nessa altura, ele é colocado nesse corpo e se torna um ser humano que irá nascer, provavelmente, daí a seis meses.

Junto com esse espírito, os responsáveis por essa encarnação colocam, também, os elítrios. A posição desses espíritos, em relação ao organismo que vai se formando, obedece a razões acima do nosso conhecimento. De um modo geral, sabemos que, na qualidade de futura doença, eles se preparam para causar ao paciente dores semelhantes àquelas que lhes foram causadas no início do drama.

O processo de descongelamento do elítrio vai se fazendo de acordo com as etapas de crescimento do ser cobrado. Eles tanto podem causar um mal congênito, como permanecer dormentes e aparecer, subitamente, em idade avançada. Cada caso é um caso específico e, dificilmente, aparecem dois casos iguais.

Qualquer doença pode ter sua origem num elítrio, porém nem todas são causadas por eles. A de maior incidência, com essa origem, é o câncer, em algumas de suas modalidades. Por essa razão é que existem doenças que são curáveis em uns indivíduos e incuráveis em outros. E, por essa razão, indivíduos portadores da mesma doença, uns são curados no Mediunismo, e outros não. A cura mediúnica é possível quando se trata de obsessão, quer dizer, doença causada por uma dívida espiritual e o paciente apresente condições que permitam arranjos na contabilidade sideral.


O indivíduo pode ter um ou mais elítrios, e certos elítrios podem causar efeitos em mais de uma pessoa de intimidade, como o caso de marido e mulher, mãe e filho, etc.

A presença de um elítrio já é suficiente para gerar uma obsessão. Porém nem todos estão ativos. E o comportamento do indivído pode inclusive evitar sua “ativação”.

O indivíduo pode ter um ou mais elítrios, e certos elítrios podem causar efeitos em mais de uma pessoa de intimidade, como o caso de marido e mulher, mãe e filho, etc.

Nenhum comentário:

Postar um comentário