Começamos a semana em que comemoramos o natalício do nosso Governador, do Senhor das Estrelas, Jesus.
Nada melhor do que começar esta semana apreciando, através da poesia, a perfeição dos detalhes da sua construção: a vida.
Simplesmente, a vida, que, assim como nós, não para de se renovar.
Renovemos o ato de amar.
A VIDA SE RENOVA
A semente seca desperta para a vida
O calor e a umidade ninho aconchegante
Emocionando seu coração amolecido
Fez da inanição, cavaleiro andante.
A gramínea encolheu seus tentáculos
Porque o suprimento da vida lhe faltava
Quando os nutrientes em novo caldo
Do chão de terra o verde despertava.
O ovo da serpente no chão amargurado
Abandonado e silencioso em ninho escuro
Espera a vida rebentar por dentro
Perpetuar a espécie e lhe dar futuro.
O verde rastejando na escarpa íngreme
Agarrando seus tentáculos nas pedras
Criando nova raiz quando oportuno
Levantava a bandeira das verdes eras.
O arbusto semeou na beira da rochosa
Apesar de ser num perigoso monte
Esperou paciente a caída da chuva
Germinou glorioso vendo novo horizonte.
O bulbo da flor esperou paciente
A misturar o pólen em sublime prazer
Sendo fecundado distribuir pelo vento
Semente formadora de um novo ser.
O cuco pós o seu ovo em ninho alheio
Deixando seus filhos aos cuidados de outro
Que por amor a vida foram pais dedicados
Alimentando a prole do pássaro afoito.
A folha caída no outono sofrido
Deixou a rama em profunda emoção
Depois volveria em útil nutriente
Em ato sublime de renovação.
O cigoto nadava em túnel profundo
Esforço sobre humano e chegar ao ovo
Criou a explosão mais linda do mundo
E trazer a carne um espírito novo.
O filho do homem desceu ao sepulcro
Não foi por acaso nem coisa da sorte
Deu no umbral testemunho de Deus
Por força da vida levantou-se da morte.
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