quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Uma Doutrina Fidalga

Paremos para observar a perfeição e a riqueza de detalhes de nossa Doutrina...

Tia Neiva nos deixou um sistema que, além de prático e eficiente, é belíssimo!

Nosso Templo é um local sagrado, devemos ter a consciência desta máxima e procurar nos conduzir de acordo com ela.

Ao abrir o plexo na entrada já iniciamos nosso processo de mediunização e passamos a entrar na Individualidade. Partimos ao encontro de nosso espírito, com toda sua experiência transcendental acumulada em várias passagens por este plano físico.

Caminharemos com elegância, com passos seguros e sem pressa. Lembraremos cada ponto de força, realizando as reverências onde são pedidas. Nesta hora seremos médicos em um centro cirúrgico onde cada detalhe é importante. Nossa preparação é um ritual onde as palavras e movimentos possuem um sentido, e somente a precisão ritualística é que nos permite acessar as Chaves Iniciáticas que nos foram confiadas.

Após a abertura de um Trabalho, a Espiritualidade passa projetar energia pura e luminosa para o suporte dos médiuns. Esta energia vai se cristalizando e formando delicados cristais de força. É como se estivéssemos na “casa do super-homem”, para que possam imaginar. Cristais de puríssima energia que se desprendem nos momentos que se mesclam com nosso magnético emitido nos trabalhos, permitindo  o encaminhamento de nossos irmãozinhos.

Gestos bruscos, palavras em voz alta, sons estranhos e comportamentos incompatíveis com o “sagrado” do local, rompem estes cristais, inutilizando todo um trabalho de base realizado por nossos Mentores.

Dentro do Templo não é lugar nem para conversar, mas se necessário, devemos usar o bom senso e falar baixo, com discrição. Conversas em voz alta, risadas escandalosas ou palavrões, emitem uma energia pesada, impossível de ser mesclada com a pureza dos cristais de luz e acabam por literalmente quebra-los.

Peço que os Aparás atentem também para as incorporações escandalosas... Até mesmo a incorporação de um Mentor, se realizada fora dos padrões de elegância deixadas por nossa Mãe Clarividente, pode trazer prejuízos para a realização dos trabalhos. Por exemplo: Um “preto velho” chega falando tão alto que incomoda aos outros participantes dos Tronos... Salve Deus! Quem determina o comportamento na incorporação, inclusive o tom de voz, é o Apará! Pois uma Entidade de Luz nunca teria a necessidade de “chamar a atenção” e muito menos colocaria em risco a própria energia que ajuda a cristalizar no Templo.

Sapatos barulhentos, correrias e até mesmo determinadas pulseiras que transformam o médium, na hora da incorporação ou da Chave de Elevação, em um verdadeiro chocalho, não fazem parte do bom senso e elegância de nossa Doutrina.

Pendurar-se no encosto dos Tronos pode não quebrar cristais, mas igualmente é deselegante. Está cansado? Não consegue manter a concentração? Então encerre o trabalho e deixe de ficar levando vibração por conta de sua postura inadequada. Infelizmente os que chamam demais a atenção recebem um excesso de vibração que atrapalha suas vidas.

Nesta última viagem ao Brasil, participei de algumas Estrelas e observei em uma delas um comandante que não parava de correr. Ia de um lado para outro e falava com todos os médiuns: chamava a atenção de um, convidava outro, reprendia, constrangia... Entendo que sua intenção deveria ser a melhor do mundo, mas reparei que a maioria não pensava assim e ficava comentando as atitudes que viam ou sofriam. Mesmo nos dias seguintes, continuei ouvindo comentários a respeito das atitudes que presenciei. Vibração de Jaguar é um perigo... E todos estes comentários geravam vibração, emitiam uma energia que com certeza não era positiva, em favor deste irmão. Salve Deus!

Nossa Doutrina é fidalga! Prima sempre pela elegância e bom senso! Observemos nossas atitudes dentro do Templo, policiemos nossas palavras, nosso caminhar... Vamos evoluir um pouco e nos tornar dignos de todo este acervo que temos nas mãos!

Kazagrande

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