SALVE DEUS! FAÇAM O FAVOR DE SEREM FELIZES. COMAM E BEBAM; A MESA ESTÁ POSTA! SALVE DEUS
domingo, 30 de setembro de 2012
Magia
A Magia é o mais
elevado e absoluto conhecimento das forças da Natureza, cuja prática revela o
valor interno e oculto das coisas, tendo como base a sabedoria e as
revelações dos sacerdotes do antigo Egito, que se difundiram, de forma
secreta, pelo Oriente.
Foi a denominação dada
à ciência dos Magos, casta sacerdotal da antiga Pérsia, que manipulavam
técnicas ritualísticas capazes de obter efeitos benéficos e afastar efeitos
maléficos com a ajuda de forças ocultas ou de seres de outros planos. Moisés,
Abraão, Orpheu, Confúcio e Zoroastro foram grandes magos, mas Salomão é
considerado um dos maiores pelos conhecedores do assunto.
Embora lidando com a
Luz e com a energia que flui de todos os seres animados ou inanimados, a
Magia difere da religião por ser uma técnica manipuladora e não uma sujeição
à adoração, dirigindo-se a fins específicos e não ao culto de seres
espirituais.
Sob o aspecto de
processos da eficácia, a Magia é:
a) DE CONTATO ou
simpatética – com base no princípio que basta atingir uma parte para atingir
o todo, isto é, para atingir uma pessoa podem ser usadas unhas, cabelos ou
peças do vestuário daquela pessoa; e
b) DE SEMELHANÇA
ou homeopática – com base no princípio de que atingir a imagem é atingir a
pessoa, como aplicada em bonecos ou fotografias.
Por sua finalidade, a
Magia pode ser BRANCA, se usada para beneficiar uma pessoa, ou NEGRA,
quando utilizada para fazer o mal.
A Magia é resultante
do conhecimento ligado ao poder de transformação. O conhecimento (*) é que
torna possível a transformação consciente e a manipulação das forças, fazendo
com que um efeito da Magia sempre precise da transmutação de forças bem
selecionadas e relacionadas, polarizadas pelo amor ou pelo ódio.
Os magos se julgam
pessoas iluminadas, espíritos preparados pela conjunção de forças astrais,
com missão de ajudar a Humanidade a encontrar seus caminhos e amenizar seus
carmas. Os magos não aceitam a noção de fé, porque acham que a fé é
vulnerável, e acreditam no poder do amor e da verdade e não aceitam a Magia
como um tipo de religião.
A Magia compreende a
prática de profecias através de oráculos sagrados e não de adivinhação,
porque o oráculo refletiria a alma do ser, coisas íntimas das quais só ele
tem o conhecimento, o que permitiria não modificar mas, sim, amenizar o
carma, transformando um carma maldito em um carma benéfico.
A Magia e a Alquimia
caminharam juntas e foram a base, com a pesquisa e manipulação dos quatro
elementos naturais – Terra, Água, Ar e Fogo – da Ciência moderna.
Estudiosos da Magia
sem os esclarecimentos da Espiritualidade se questionam como poderiam ter
sido feitos os contatos entre povos tão distantes, como os chineses e os
celtas, os africanos e os caucasianos, os índios americanos e os hindus, pois
encontram muita coisa em comum em suas magias. Buscam contatos entre as
civilizações da Assíria e da Babilônia com os princípios europeus e
africanos, esquecidos de que os conhecimentos tiveram, sim, uma origem comum
– as bases de chegada dos Capelinos (vide Raízes) – e as alterações de devem
aos desvios de civilizações posteriores que, em muitos aspectos, mantiveram o
conhecimento transcendental, o que leva a idéias gerais e envolventes.
Os ramos que mais
conservaram seus conhecimentos foram os egípcios e os semitas, que geraram as
magias greco-romanas e a arábica. A que mais se distanciou foi a africana,
onde imperou o feiticismo, com a mistura da Magia Branca – usada para o Bem –
e a Magia Negra, usada para o Mal.
A Doutrina do
Amanhecer revive a verdadeira Magia de Nosso Senhor Jesus Cristo, preconizada
desde as nossas origens, que busca a manipulação das poderosas forças
Crísticas e a recuperação dos que enveredaram pelas sendas do Mal.
Na nossa Doutrina há a
possibilidade de aplicarmos a nossa Magia – nosso ego evoluindo pelo
conhecimento doutrinário e se fundindo com o amor incondicional, uma fusão
energética que nos liberta e nos faz crescer – tornando-nos magos do
Evangelho, cada um de acordo com sua capacidade de interagir com as coisas,
com os outros e com nós mesmos, adquirindo capacidade mágica similar àquela
que tivemos em eras passadas e que nos deram condições de semideuses.
Quando vemos a atuação
dos magos, que traçam um círculo mágico, variável de acordo com suas linhas
de trabalho, e, dentro desse círculo, buscam a ajuda de forças superiores
universais, que são invocadas e depois distribuídas neste plano físico, vamos
encontrar uma forma de trabalho muito semelhante à que praticamos: vamos
buscar, pela emissão, as forças superiores de que necessitamos, no Astral
Superior, e, após, pelo nosso canto, vamos distribuindo-as na horizontal,
compondo a força de nossos trabalhos e rituais. Por isso, somos magos do
Evangelho!
Pela atividade antiga
dos religiosos, a partir da Igreja Católica e, mais tarde, com os Evangélicos
e outras derivações, as entidades da Magia foram sendo consideradas como
demônios (*), forças das Trevas, e grande parte do conhecimento se perdeu com
a destruição de magos e livros pela ação devastadora da crença religiosa. A
Magia que ensinava ao Homem o valor das plantas, dos astros, do ar, da água,
do fogo e da terra e como utilizar as forças cósmicas, perdeu-se num
emaranhado de idéias e publicações mercenárias, tal como podemos ver hoje, na
explosão do esoterismo, em que existem milhares de obras ensinando de forma
equivocada a aplicação da Magia.
Não somos donos da Verdade,
mas sabemos que, com os ensinamentos trazidos através de nossa querida Mãe
Mentora, Tia Neiva, estamos praticando a verdadeira Magia – a ALTA MAGIA
DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, de nossas origens, revivida no planeta pelo
Divino e Amado Mestre Jesus, e que só pode ser exercida plenamente por aquele
que está bem preparado espiritualmente e com pureza de coração, dentro da
correção moral e da conduta doutrinária, para a prática do Bem.
PRECE DA ALTA MAGIA DE NOSSO SENHOR JESUS CRISTO
Ó, JESUS, ESTA É A HORA DA INDIVIDUALIDADE!
EU ESTOU RODEADO PELO SER PURO E NO ESPÍRITO SANTO DA VIDA, AMOR
E SABEDORIA.
Ó, JESUS, QUE AS FORÇAS BENDITAS DO TEU IMENSO AMOR
REFLITAM EM NOSSOS CORAÇÕES A TOLERÂNCIA E A HUMILDADE!
QUE O MUNDO ENCANTADO DOS HIMALAIAS POSSAM, UM DIA, SE UNIR A
NÓS,
NA REGÊNCIA DOS GRANDES INICIADOS, NOS AMANDO E NOS ENSINANDO,
RETIRANDO AS DIFICULDADES DOS NOSSOS CAMINHOS CÁRMICOS
NA LUZ DA COMPREENSÃO ESPIRITUAL DE NOSSAS JORNADAS.
JESUS, NA FORÇA EXTRA-ETÉRICA DESSES ABNEGADOS ESPÍRITOS
MILENARES DOS HIMALAIAS,
PERMITA, JESUS, QUE REINE A CONFIANÇA DE NOSSOS ESPÍRITOS,
QUE AS REALIZAÇÕES MATERIAIS NOS TRAGAM A CERTEZA DA PROTEÇÃO
DOS ANJOS E SANTOS ESPÍRITOS EM NOSSA JORNADA DIÁRIA.
Ó, JESUS, QUE NESTA HORA DE LUZ E AMOR, OS MUNDOS ILUMINADOS SE
PREPAREM PARA RECEBER
TODAS AS MANIPULAÇOES DO POVO DO GRANDE SIMIROMBA, SETA BRANCA,
QUE OS FLUIDOS E AS ENERGIAS DOS JAGUARES DO AMANHECER
SEJAM ENCAMINHADAS, PELOS MENTORES RESPONSÁVEIS,
AOS HOSPITAIS, AOS PRESÍDIOS, AOS ORFANATOS, AOS ASILOS
E A TODOS QUE CHORAM E GEMEM NAS AFLIÇÕES DA VIDA!...
QUE O MESTRE JAGUAR SEJA O CONSOLO, A ORIENTAÇÃO E A CURA,
E A ILUMINAÇÃO DOS CORAÇÕES CARENTES DE LUZ E DO AMOR
INCONDICIONAL...
DAÍ-NOS, JESUS, A HUMILDADE DE DESCOBRIR A SABEDORIA DE NOSSOS
ANTEPASSADOS
NOS GESTOS, NAS PALAVRAS E NAS ATITUDES MAIS SIMPLES DOS IRMÃOS
QUE NOS CERCAM.
ABRE, JESUS, OS NOSSOS CORAÇÕES E AS NOSSAS MENTES PARA QUE
SEJAMOS
OS CANAIS DE COMUNICAÇÃO COM A HUMILDADE SOFRIDA E PERDIDA NA
ILUSÃO DA MATÉRIA!
QUE OS NOSSOS MENTORES ENCONTREM ACESSO EM NOSSOS CORAÇÕES E EM
NOSSAS MENTES,
NOS DANDO A CERTEZA DE UMA SEMANA TRANQUILA, FELIZ E COM NOVAS
OPORTUNIDADES
DE SERVIR A DEUS PAI TODO PODEROSO NA LEI DO AUXÍLIO,
LIBERTOS DAS CORRENTES NEGATIVAS DE INVEJA, CIÚMES, MALDADES,
DA CALÚNIA, DA FALSIDADE E DO DESPREZO.
SALVE DEUS, JESUS QUERIDO! QUE A TUA PAZ ESTEJA SEMPRE COMIGO!
SALVE DEUS!
(O trabalho de ALTA MAGIA é para ser feito
todas as quintas-feiras: “Coloca-se um copo de água no sereno e leia-se a
prece, mentalizando sempre seus problemas e pedindo ao Pai Seta Branca e a
Tia Neiva que atenda o seu pedido dentro do seu merecimento. No outro dia
você poderá beber a água ou despejá-la no filtro, para que todos a bebam.
Salve Deus! Tia Neiva”)
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Recordar o amor da tia
Recordar o amor
materno é trazer à lembrança o olhar de Tia.
Olhos profundos que
hoje povoam algumas mentes e muitas fotos compartilhadas com alegria e certo
orgulho.
Olhos por vezes que
parecem tristes, distantes. Em outras alegres, penetrantes.
Tia Neiva não pode ser
esquecida e sua lembrança não pode ficar perdida em meio a disputas
hierárquicas. Seu olhar não pode perder-se pelos questionamentos dos que
ainda não compreendem a essência da Doutrina: A mensagem de Jesus! Do Jesus
redivivo, do Caminheiro, do Divino Mestre que veio abrir a Escola do Caminho
e romper o ciclo vicioso do karma com a Lei do Perdão através da caridade
prática.
Tia Neiva
preocupava-se em Evangelizar! Em despertar a consciência do médium para as
coisas simples. Em meio a nossos Rituais, onde técnicas Iniciáticas manipulam
energia precisas, está simplesmente o médium missionário. Este é o pilar de
sustentação da Doutrina. Aqueles que, na simplicidade de seus parcos
conhecimentos, apenas se preocupam em praticar a caridade com a peculiar
pureza de seus sentimentos nobres de servir a humanidade. De servir ao
encarnado e ao desencarnado.
Tia Neiva se
preocupava em encaminhar espíritos! Trouxe-nos toda esta estrutura
doutrinária para que pudéssemos ter em mãos as ferramentas mais precisas,
armando seu povo com a sabedoria das palavras do Divino Mestre, entregando a
cada dia seus olhos a bem da verdade.
Juramos com a espada
apontada junto peito, pedindo, repito, pedindo para sermos feridos se nossos
pensamentos se afastassem de Jesus! Isso é muito sério! Não juramos apenas
pelas palavras proferidas ou ações cometidas, juramos pelos nossos
pensamentos!!!
Tia a cada dia pedia
que seus olhos fossem arrancados se escravizasse os sentimentos dos que nela
confiavam.
Por isso, meus irmãos
e irmãs, não questiono os “certos e os errados”, os acertos e desacertos,
apenas semeio que o mais importante é seguir encaminhando espíritos.
Acreditando que podemos ser pessoas melhores e evoluirmos como espíritos a
caminho.
Não posso ficar
observando “erros” e perdendo o precioso tempo terrestre com as picuinhas da
personalidade. Devemos, ao abrir a boca, pensar na mensagem do Divino Mestre
e ter em mente Os Olhos de Tia Neiva!
Kazagrande
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sexta-feira, 28 de setembro de 2012
Sabedoria de Preto Velho
PAI JOÃO DE ARUANDA
Sou
preto. Negro como a noite sem estrelas.
Sou
velho. Velho como as vidas de meus irmãos.
Mas
se sou ainda negro, é porque trago em mim as marcas do tempo, as marcas do
Cristo.
Essas
marcas são as estrelas de minha alma, de minha vida.
Sou
negro. Mas a brancura do linho se estampa na simplicidade do meu olhar, que
tenta ver apenas o lado bonito da vida.
Sou
velho, sim. Mas é na experiência da vida que se adquire a verdadeira
sabedoria,
aquela que vem do Alto. Sou velho. Velho no falar; velho na mensagem, velho
nas tentativas de acertar.
A
minha força, eu a construí na vida, na dor, no sofrimento.
Não
no sofrimento como alguns entendem, mas naquele decorrente das lutas, das
dificuldades do caminho, da força empreendida na subida.
A
força da vida se estrutura nas vivências. É à medida que construímos nossa
experiência que essa força se apodera de nós, nos envolve e nós então nos
saturamos dela.
É a
força e a coragem de ser você mesmo, do não se acovardar diante das lutas, de
continuar tentando.
Sou
forte. Mas quando me deixo encher de pretensões, então eu descubro que sou
fraco.
Quando
aprendo a sair de mim mesmo e ir em direção ao próximo, aí
eu
sei que me fortaleço.
Sou
andarilho.
Eu
sou preto, sou velho, sou humano.
Mas
sou humano sim.
Sou
como você, sou Espírito. Sou errante, aprendiz de mim mesmo.
Na
estrada da vida, aprendi que até hoje, e possivelmente para sempre, serei
apenas o aprendiz da vida.
Pelas
estradas da vida eu corro, eu ando.
Tudo
isso para aprender que, como você, eu sou um cidadão do universo, viajor do
mundo.
Sou
um semeador da paz.
Sou
preto, sou velho, sou Espírito.
Na
fazenda do Lajedo tem quatro campo quadrado.
Cada
canto tem um nêgo, capinando seu roçado.
Senhô,
senhô deixa nêgo trabalhar.
Sabedoria
de Preto Velho
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Escolhas
Nosso livre-arbítrio é
o fiel da balança!
Tudo posso, mas nem
tudo me convêm.
Meus irmãos e irmãs, é
necessário que aprendamos a escolher sem sofrer. E falando em sofrer,
lembremos que o próprio sofrimento não deixa de ser também uma escolha.
Quando nos ferimos, ou
somos feridos, temos sempre a opção de perdoar, de nos perdoar, e, após um
breve período para a necessária absorção energética, seguirmos adiante sem
ficar remoendo as mágoas do passado.
Consideremos que as
perguntas para nortear nossas escolhas são muito simples: Agir assim, pensar
assim, falar assim, me fará bem? Fará bem aos outros?
Com esta resposta já
podemos escolher com segurança. Podemos escolher nossa atitude, sentimento ou
pensamento, e decidir se devemos mantê-lo!
Não existe
justificativa para seguirmos sofrendo com ações passadas que não nos fizeram
bem e cuja energia impregnada pode seguir nos fazendo mal. Valerá a pena? Por
isso afirmei que o sofrimento também é uma escolha! Ao sermos feridos não
vale a pena seguir com o pensamento atrelado a dor sofrida, tem que perdoar e
seguir em frente. E perdoar de verdade é esquecer! Não é isso que pedimos aos
nossos cobradores quando os encontramos nos Angical, ou no Julgamento?
Temos também nos
perdoar, deixar de sofrer com nossos próprios erros. Somos humanos e a Terra
é um planeta escola. Erramos e somente a consciência de que podemos e devemos
fazer melhor é que nos dará alento de prosseguir na jornada. Ficar estagnado
se culpando e pensando que “poderia ser diferente”, não vai resolver nada.
Daqui tiramos a segunda grande pergunta a ser feita antes de uma escolha:
“Vai resolver?”. Simples assim: Resolve se revoltar, se culpar, jogar a culpa
em algo ou alguém? Não!
Apesar de termos um
plano espiritual traçado para esta encarnação, somos senhores de nossos
destinos! Vai fazer bem? Resolve? São duas pequenas máximas a serem levadas à
reflexão na hora de nossas escolhas. Guarde em seu coração estas perguntas e
antes de permitir que qualquer negatividade persista em sua mente e coração,
responda com sinceridade, assim poderá seguir adiante evoluindo e sem sofrer.
Kazagrande
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quinta-feira, 27 de setembro de 2012
A Mensagem de uma Entidade de Luz
Sou Doutrinadora e confesso que tenho muito medo de deixar passar uma
mensagem que não seja da Entidade, então pergunto: Como saber mesmo que a
mensagem é da Entidade? Gostaria de dicas práticas para ter mais segurança no
meu trabalho, por favor me atenda Mestre!
Salve
Deus! Com certeza os Aparás têm a mesma preocupação, e alguns até “fogem” dos
Tronos pela insegurança. Eu poderia ficar escrevendo durante horas sobre este
assunto, falando de todas as técnicas e ritualísticas que existem em nossa
Doutrina para evitar as interferências, mas sinto ser este o momento propício
para falar abertamente e de maneira que as “dicas” sejam efetivas e dentro da
realidade do trabalho.
Uma
Entidade de Luz jamais interfere na vida do consulente, seja paciente ou
médium! Esta é a primeira e mais importante
premissa de um atendimento nos Tronos. O Preto Velho, Preta Velha, não está
ali para dizer o quê você deve fazer! Jamais irá dizer para você fazer isso
ou aquilo, ou deixar de fazer algo. É nisso que se baseia a beleza e
perfeição do Trabalho! A Entidade pode aconselhar, mas jamais irá decidir
nada por você. O Trabalho é espiritual! A Entidade irá falar de coisas boas,
mudar sua tônica vibratória, elevando o seu padrão, para que você tenha
condições de decidir sozinho. Sempre dirá que a resposta está em seu
coração, que você já sabe o quê fazer, ou como agir, e isto é a mais pura
verdade! Ao melhorarmos nosso padrão, entrando em sintonia com nosso próprio
espírito, sentiremos o caminho natural a ser trilhado. Os insensatos saem
dizendo: O Preto Velho nunca me diz nada! Salve Deus, quem não
consegue escutar é você! Um paciente aflito sai de um Trono, mais leve, revigorado,
acreditando que tudo é possível e sem receber nenhuma resposta! A atuação é
no campo vibracional!
Uma
Entidade de Luz jamais gera fanatismos! “Você precisa de sete
defumações, passar na Indução três vezes, fazer três Estrelas Candentes,
assumir duas prisões e tudo vai dar certo!” Salve
Deus! A Entidade recomenda somente o trabalho que sua aura está preparada
para receber naquele dia! Isso é muito importante: A recomendação é
para o momento vivido! Não se pode voltar no dia seguinte e “ir direto
para a Indução”, tem que passar nos Tronos de novo, sim! Seguindo este
raciocínio, fica claro que não dá para ter recomendações para outros dias em
que sua aura já terá passado por alterações. Ao recomendar uma Estrela e você
(ou o paciente) se comprometer em ir, todo um trabalho de preparação já
inicia por parte dos Mentores. E finalmente quanto à prisão: Simplesmente
uma Entidade jamais prende ninguém! No máximo, havendo uma real
necessidade observada, poderá sugerir, para que quando você sinta a sintonia
e tenha condições, que considere assumir uma prisão. De uma maneira sutil,
sem jamais criar um condicionamento de que precisa assumir de imediato, isso
não será feito por uma Entidade de Luz!
No
Vale do Amanhecer o único remédio é água fluídica! Nenhuma
Entidade de Luz vai receitar chás, banho de descarrego, vela para as almas ou
qualquer outra vela, rituais estranhos e nem mesmo “sal e perfume do Templo”.
Entidade
de Luz não se mete na vida de ninguém, nem do próprio aparelho! Não
vai dizer para você largar o marido, trocar de namorada, “conversar com
o aparelho depois”... Salve Deus! Trata do Espiritual apenas. Você ou
o paciente pode chorar suas mágoas, mas jamais vai ouvir conselhos emocionais
ou conjugais diferentes da necessidade de seguir o seu coração, de ouvir a
voz de seu próprio espírito para compreender até onde pode se estender a
cobrança que vive em um relacionamento.
Entidade
de Luz não conta “historinha de encarnação”! Salve
Deus! Somente havendo real necessidade, onde o fato narrado possa
efetivamente contribuir de maneira positiva e produtiva para a jornada da
pessoa, é que uma noção de uma vida anterior pode ser falada. Tudo que
provêm da Luz é útil!!! Nada vai mudar e nem terá utilidade saber que seu
vizinho foi seu primo, fulana sua esposa, ou que você era irmão deste ou
daquele. Escravizar sentimentos por meio destas ilusões é um dos maiores
ardis dos Vales Negros.
O
mesmo se passa em relação às profecias... Como é triste a proliferação de
“visionários e profetas” de coisas inúteis! Mas este é outro tema digno de
ser abordado em outro texto, onde aproveitarei para falar sobre nosso
comportamento perante a Entidade de Luz e como agir perante um interferência
ou animismo (para o Doutrinador e para o Apará).
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quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Veja a velocidade da sua internet
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O caminho do Amanhecer
Pelo Adjunto Oganã,
Mestre Farlley Lessa
No passado, por não
sabermos amar, matamos, destruímos, e levamos ao acrizolamento, diversos
espíritos, que igualmente buscavam o reajuste e o reequilíbrio. Os conduzimos
ao caminho da escuridão, das trevas... Tudo pelo nosso desamor, egoísmo,
prepotência e abuso de poder! Muitos ainda hoje se encontram em profundas
cavernas do submundo etérico. Roma... Antes da vinda do Cristo, do Messias,
de Jesus de Nazaré!
Mas Sua vinda não
bastou para que todos nós entendêssemos Seus ensinamentos. Em sucessivas
encarnações nos negamos seguir o verdadeiro Caminho da Vida, não
compreendendo a essência do Sistema Crístico!
Nossa incompreensão
não bastou para que o Divino Mestre desistisse de nos. Mesmo considerando
outras oportunidades que desprezamos pela dureza de nosso coração guerreiro.
Hoje chegamos à última
oportunidade! Chegamos como Missionários do Terceiro Milênio, com o
compromisso de realizar a verdadeira caridade, a caridade ao desconhecido,
encarnado ou desencarnado.
Temos nas mãos a
compreensão pelo perdão e não precisamos mais nos prender à velha estrada do
dente por dente, olho por olho. Entendemos que semeando o perdão poderemos
aliviar nossas graves faltas do passado e sermos dignos de receber também o
mesmo perdão semeado.
A Doutrina do amanhecer
é a Doutrina do Amor e do Perdão! É a nova estrada que se apresenta rompendo
os viciosos ciclos kármicos e nos permitindo a oportunidade de evoluir pela
prática da Lei do Auxílio!
Não é a doutrina do
medo, do temor, da revanche, da vingança, da sede de poder. Não é mais a
velha estrada palmilhada por mil espíritos, subscrita a mil teorias sem
práticas.
É Doutrina livre das
superstições e farsas, traçada pelo suor do trabalho incessante e pelo amor
de nossos Mentores.
Vamos sentir o carinho
do Amanhecer, sem superstição e sem teorias de pensadores. Vamos sentir pela
vivência na prática, na execução dos ensinamentos e seus fenômenos
extra-sensoriais. No respeito da dor alheia, no carinho dos humildes, no
afeto das Ninfas, no progresso e na compreensão de nossa família. Este é o
caminho traçado para o homem na Doutrina do Amanhecer: Conduzir espíritos
desencarnados que necessitam de perdão, carinho, oportunidade e tratamento
espiritual. Conduzir os que deixamos para trás por não sabermos amar.
Pelo Adjunto Oganã,
Mestre Farlley Lessa
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segunda-feira, 24 de setembro de 2012
DIGNITAS · Espacio de Pensamiento Cristiano: Sólo hay buenos científicos y charlatanes de feria...
DIGNITAS · Espacio de Pensamiento Cristiano: Sólo hay buenos científicos y charlatanes de feria...: Sólo hay buenos científicos y charlatanes de feria Perfectamente podrían ser Dawkins y Dennet disfrazados. ¿Existe realment...
domingo, 23 de setembro de 2012
Harmonia espiritual: Desdobramento
Harmonia espiritual: Desdobramento: Atividade Noturna do Espírito Desdobramento - Aluney Elferr Albuquerque Silva Durante o sono o Espírito desprende-se do corpo; devido...
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
segunda-feira, 17 de setembro de 2012
Decepções
DECEPÇÕES
Você já teve alguma decepção na vida?
Esse é o tema do nosso vídeo no Momentos de Luz.
Dificilmente alguém passa pela existência sem sofrer uma desilusão, ou ter alguma surpresa desagradável em algum momento da caminhada.
Isso acontece porque nós só nos decepcionamos com as pessoas em quem investimos nossos mais puros sentimentos de confiança e amor.
Assim, apreciemos o vídeo, e reflitamos mais nas nossas expectativas que nas nossas decepções.
Uma ótima reflexão para todos.
DECEPÇÕES
Segue o texto do vídeo na íntegra:
Você já teve alguma decepção na vida?
Dificilmente alguém passa pela existência sem sofrer uma desilusão, ou ter alguma surpresa desagradável em algum momento da caminhada.
Podemos dizer que o sabor de uma decepção é amargo e traz consigo um punhal invisível que dilacera as fibras mais sutis da alma.
Isso acontece porque nós só nos decepcionamos com as pessoas em quem investimos nossos mais puros sentimentos de confiança e amor.
Pode ser um amigo, a quem entregamos o coração e que, de um momento para outro, passa a ter um comportamento diferente, duvidando da nossa sinceridade, do nosso afeto, da nossa dedicação, da nossa lealdade...
Também pode ser a alma que elegemos para compartilhar conosco a vida, e que um dia chega e nos diz que o amor acabou, que já não fazemos mais parte da sua história... que outra pessoa agora ocupa o nosso lugar.
Ou alguém que escolhemos como modelo digno de ser seguido e que vemos escorregando nas valas da mentira ou da traição, desdita que nos infelicita e nos arranca lágrimas quentes e doloridas, como chama que queima sem consumir.
Enfim, só os nossos amores são capazes de nos ferir com a espada da decepção, pois os estranhos não têm esse trágico poder, já que seus atos não nos causam nenhuma impressão.
Assim, vale a pena algumas reflexões a esse respeito para que não nos deixemos atingir pela cruel espada da desilusão.
Para tanto, podemos começar levando em conta que, assim como nós, nossos amores também não são perfeitos.
E que, geralmente, não nos prometem santidade ou eterna fidelidade. Nunca nos disseram que seriam eternamente a mesma pessoa e que jamais nos causariam decepções.
Nós é que queremos que sejam como os idealizamos.
Assim nos iludimos. Mas só se desilude quem está iludido.
Importante que pensemos bem a esse respeito, imunizando a nossa alma com o antídoto eficaz do entendimento.
Importante que usemos sempre o escudo do perdão para impedir que os atos infelizes dos outros nos causem tanto sofrimento.
Importante, ainda, que façamos uso dos óculos da lucidez, que nos permitem ver os fatos em sua real dimensão e importância, evitando dores exageradas.
A ilusão é como uma névoa que nos embaraça a visão, distorcendo as imagens e os fatos que estão à nossa frente.
E a decepção nada mais é do que perceber que se estava iludido, enganado sobre algo ou alguém.
Assim, se você está amargando a dor de uma desilusão, agradeça a Deus por ter retirado dos seus olhos os empecilhos que lhe toldavam a visão.
Passe a gostar das pessoas como elas são e não como você gostaria que elas fossem.
Considere que você também já deve ter ferido alguém com o punhal da decepção, mesmo não tendo a intenção, e talvez sem se dar conta disso.
Por todas essas razões, pense um pouco mais e espante essa tristeza do olhar... Enxugue as lágrimas e siga em frente... sem ilusões.
* * *
Aprenda a valorizar nas pessoas suas marcas positivas.
Lembre-se de que cada um dá o que tem, o que pode oferecer.
Uns oferecem o ácido da traição, o engodo da hipocrisia, o fel da ingratidão, pois é o que alimentam na alma.
Mas, seja você a cultivar em seu jardim interior as flores da lealdade, do afeto, da compreensão, da honestidade, para ofertar a todos aqueles que cruzarem o seu caminho.
Seja você alguém incapaz de ferir ou provocar sofrimentos nos seres que caminham ao seu lado.
Dificilmente alguém passa pela existência sem sofrer uma desilusão, ou ter alguma surpresa desagradável em algum momento da caminhada.
Podemos dizer que o sabor de uma decepção é amargo e traz consigo um punhal invisível que dilacera as fibras mais sutis da alma.
Isso acontece porque nós só nos decepcionamos com as pessoas em quem investimos nossos mais puros sentimentos de confiança e amor.
Pode ser um amigo, a quem entregamos o coração e que, de um momento para outro, passa a ter um comportamento diferente, duvidando da nossa sinceridade, do nosso afeto, da nossa dedicação, da nossa lealdade...
Também pode ser a alma que elegemos para compartilhar conosco a vida, e que um dia chega e nos diz que o amor acabou, que já não fazemos mais parte da sua história... que outra pessoa agora ocupa o nosso lugar.
Ou alguém que escolhemos como modelo digno de ser seguido e que vemos escorregando nas valas da mentira ou da traição, desdita que nos infelicita e nos arranca lágrimas quentes e doloridas, como chama que queima sem consumir.
Enfim, só os nossos amores são capazes de nos ferir com a espada da decepção, pois os estranhos não têm esse trágico poder, já que seus atos não nos causam nenhuma impressão.
Assim, vale a pena algumas reflexões a esse respeito para que não nos deixemos atingir pela cruel espada da desilusão.
Para tanto, podemos começar levando em conta que, assim como nós, nossos amores também não são perfeitos.
E que, geralmente, não nos prometem santidade ou eterna fidelidade. Nunca nos disseram que seriam eternamente a mesma pessoa e que jamais nos causariam decepções.
Nós é que queremos que sejam como os idealizamos.
Assim nos iludimos. Mas só se desilude quem está iludido.
Importante que pensemos bem a esse respeito, imunizando a nossa alma com o antídoto eficaz do entendimento.
Importante que usemos sempre o escudo do perdão para impedir que os atos infelizes dos outros nos causem tanto sofrimento.
Importante, ainda, que façamos uso dos óculos da lucidez, que nos permitem ver os fatos em sua real dimensão e importância, evitando dores exageradas.
A ilusão é como uma névoa que nos embaraça a visão, distorcendo as imagens e os fatos que estão à nossa frente.
E a decepção nada mais é do que perceber que se estava iludido, enganado sobre algo ou alguém.
Assim, se você está amargando a dor de uma desilusão, agradeça a Deus por ter retirado dos seus olhos os empecilhos que lhe toldavam a visão.
Passe a gostar das pessoas como elas são e não como você gostaria que elas fossem.
Considere que você também já deve ter ferido alguém com o punhal da decepção, mesmo não tendo a intenção, e talvez sem se dar conta disso.
Por todas essas razões, pense um pouco mais e espante essa tristeza do olhar... Enxugue as lágrimas e siga em frente... sem ilusões.
* * *
Aprenda a valorizar nas pessoas suas marcas positivas.
Lembre-se de que cada um dá o que tem, o que pode oferecer.
Uns oferecem o ácido da traição, o engodo da hipocrisia, o fel da ingratidão, pois é o que alimentam na alma.
Mas, seja você a cultivar em seu jardim interior as flores da lealdade, do afeto, da compreensão, da honestidade, para ofertar a todos aqueles que cruzarem o seu caminho.
Seja você alguém incapaz de ferir ou provocar sofrimentos nos seres que caminham ao seu lado.
domingo, 16 de setembro de 2012
sábado, 15 de setembro de 2012
sexta-feira, 14 de setembro de 2012
No Limiar do III Milenio
Fundamentos
do mediunismo,
O ser humano e os seres de outra natureza: O Universo é infinito, fora da nossa capacidade conceptual. Concebemos apenas galáxias e sistemas, mediante alguma verificação e muita imaginação. Nossa Terra pertence a uma galáxia e a um sistema. No dimensionamento relativo, ela está para a galáxia como um grão de areia está para uma praia. No sistema, ela é um dos menores planetas. Em nosso planeta existe um processo biológico com base em partículas diminutas. Essas partículas se organizam em formas de vida que denominamos minerais, vegetais e animais. Dentre as muitas formas, a mais aperfeiçoada é o animal chamado Homem ou ser humano. O Homem se caracteriza pela consciência que tem de si mesmo. O ser humano, como espécie, não sabe sua origem e nem qual será o seu fim. Tem, porém, a capacidade de especular sobre ambos. É, portanto, uma reta entre dois pontos desconhecidos, do menos infinito ao mais infinito. O sistema de verificação no planeta Terra é feito através dos sentidos. Os fatos são armazenados num processo chamado memória e transmitidos, de geração para geração, por meios variados e variáveis. Os sentidos são adequados a uma determinada faixa vivencial e limitados no tempo e no espaço. Para cada forma de vida existem sentidos apropriados. O sistema de memória permite a continuação das espécies. Ela existe na intimidade das partículas e nos arquivos complexos da Humanidade. A escolha de um conjunto de memórias proporciona a existência, por tempo determinado, de um tipo humano ou uma espécie. Além dos seres verificáveis pelos sentidos, há outros seres, outras formas de vida, cuja existência é admitida pelos efeitos na vida. Deles, o Homem tem menor consciência, dada sua própria natureza. Mas esses seres agem e interagem e seus efeitos só são percebidos quando se fazem sentir no âmbito dos sentidos, nos chamados plano físico e plano psíquico. Esses seres fazem parte da Biologia e integram a vida. Espírito, alma e corpo: Os sentidos humanos registram no Homem um aspecto palpável: o corpo; e um aspecto sensível, mas impalpável, a psique ou manifestações psicológicas. O físico e o psíquico conjugados formam a personalidade – o ser humano diferenciado, característico e único. O corpo é formado pelo sistema de memória física, ou seja, a herança atávica transmitida pelos genes, partículas submicroscópicas da intimidade celular. A psique, ou alma, é gerada pela convergência da memória física e do aprendizado recebido do meio ambiente. Ambos se originam de outros indivíduos, outras personalidades. Além das atividades psicofísicas, o indivíduo apresenta outro tipo de manifestação, cujas origens não são do corpo ou da psique. Essas pertencem à outra ordem de memórias a que chamamos espírito. Portanto, o Homem é levado à ação mediante três tipos de estímulos: o físico, o psíquico e o espiritual. A memória física, impropriamente chamada instinto, é regida, na sua reação, pelo condicionamento do mundo físico, do meio ambiente. Reage através do sistema nervoso do grande simpático ou neurovegetativo. A memória psicológica, ou da psique, interage por processos seletivos, que proporcionam a ação consciente dos sentidos e se faz paralelamente à percepção inconsciente, ou subliminar. O processo seletivo escolhe imagens, formando as idéias e estas associadas formam o pensamento. A memória espiritual existe e funciona num plano adimensional, num organismo paralelo ao conjunto psicofísico, que denominamos espírito. A herança do espírito transcende o tempo, pois representa o acervo de muitas vidas. Como conseqüência das três faixas vibratórias – a física, a psíquica e a espiritual –, todas agindo no mesmo veículo, o ser humano apresenta variações de comportamento a cada momento. A hegemonia de uma ou outra faixa determina a tônica que caracteriza uma pessoa. Ela é predominantemente animalizada, psíquica ou espiritualizada. Essa tônica varia conforme as circunstâncias, principalmente em função da idade. O mundo e as dimensões: O Universo é um todo contínuo e em perpétuo movimento. Ele é concebido pelo Homem conforme o conjunto instrumental aplicado na observação: sentidos físicos, psicológicos ou espirituais. A imagem resultante varia conforme o indivíduo e seu dimensionamento. Existe, pois, um Universo físico, um psicológico e outro espiritual. Visto pelos sentidos, ainda que ampliado pelos instrumentos, ele se apresenta composto de corpos celestes e fenômenos conhecidos, relativamente, até onde alcança esse tipo de verificação. Visto pela psique, em termos interpretativos e de abstração, é intuído, deduzido ou induzido. Forma-se, assim, um pensamento, ou interpretação, que varia com o tempo e as circunstâncias. Já a interpretação espiritual do Universo é feita pelo sentido religioso, uma percepção indefinida de fatos que escapam à racionalização, tanto física como psicológica. Classifica-se, pois, de mundo espiritual tudo o que escapa ao sistema indutivo ou dedutivo. Cada um dos planos ou universos se caracteriza por faixas vibratórias, movimentos, cujos limites são perceptíveis. Isso pode ser verificado na experiência quotidiana de qualquer ser humano. O Homem pode saber qual o estímulo que ocupa seu campo consciencional, a cada momento, bastando para isso o senso comum de observação. Existem uma dimensão física, uma psicológica e outra espiritual. As três coexistem simultâneas e ocupam espaços de acordo com o seu grau de vibratilidade. A vibração de cada um determina a organização das partículas componentes. Assim, o mundo físico tem uma organização molecular de densidade variável, mas de limites definidos, caracterizados na estequiometria dos corpos simples. O mundo psicológico movimenta corpúsculos que se caracterizam na sua organização pela extremada velocidade. A percepção desses movimentos exige receptores de alta gama vibratória. Sua ação se traduz pelo som, pelo calor e pela luz em suas múltiplas manifestações, que escapam aos sentidos comuns, mas cuja existência é incontestável. A organização do mundo espiritual, embora situada em termos corpusculares, é de difícil conceituação, pois sua movimentação escapa completamente à sensibilidade sensorial. Sua percepção é feita por processos que, embora verificáveis nos efeitos, são imponderáveis na estrutura e na mecânica. O campo consciencional – a sede dessas percepções é chamada o eu, uma abstração definida, uma quarta dimensão nitidamente separada das outras três. Eu sinto o meu corpo, percebo a minha psique e sou obrigado a admitir a presença do meu espírito – simultaneamente. Mas, sou sempre o eu, algo separado do meu corpo, da minha alma e do meu espírito, pois registro todos eles. A relação interdimensional: Na continuidade universal, o mais vibrátil de um plano se liga ao menos vibrátil de outro plano. Forma-se, assim, um campo neutro, uma zona intermediária que possibilita a homogeneização, a comunicação de um plano para outro. Podemos fazer uma analogia: uma pedra jogada para o alto ao perder o impulso, começa a cair. No momento intermediário, quando pára de subir e começa a cair, ela é regida por força diferente das duas outras: a que a fez subir e a que faz cair. Existe, pois, uma lei, um regime que governa as relações entre as diferentes dimensões, algo entre dois planos. Esse algo é um “meio”, ou usando a expressão latina, um médium. Essa a origem do neologismo brasileiro médium. Toda ação no Universo é feita por algo intermediário e isso pode ser facilmente observado pelo senso comum. Quanto mais complexo é o organismo, maior é sua ação intermediária. O Homem, o ser humano, é um médium por excelência. Ele recebe energias e as transforma, adequando-as a cada setor do universo que o cerca. Ele é mais importante por ser portador de um espírito, um espírito para cada conjunto psicofísico. Por isso, ele é diferenciado dos outros seres. Os outros, qualquer que seja sua natureza, são portadores apenas de corpos e psiques ou almas, o princípio organizador e mantenedor da vida. A alma é maior ou menor, segundo a complexidade do organismo que anima. Ela mantém vivo, dá a vida, dirige o organismo em suas relações com o meio. Esse meio é limitado – tem um sentido horizontal; não cria, apenas transforma. Só o espírito traz uma finalidade, um rumo, um objetivo. Só ele tem um sentido vertical, mais amplo, ilimitado em relação à natureza. O momento, isto é, o ato de fazer um contato entre dois campos vibracionais, dois planos, é que estabelece a individualidade. Ele diferencia o estado intermediário, o campo de encontro, porque esse momento não pertence nem a um nem a outro dos planos que se encontram. Esse ponto morto de dois campos gravitacionais é semelhante ao conceito de morte – a passagem de um plano para outro. Talvez, seja a isso que Jesus se referia, quando disse que “é preciso morrer para ter a vida”, isto é, nascer de novo. Sem a exaustão do percurso de um campo vibratório não se pode penetrar em outro campo, noutra dimensão. Esse é o sentido profundo, mas exato, verificável, de fácil percepção das relações interplanos. Definição de médium: Abordamos o sentido generalizado de médium: o ser humano como intermediário – recepção e emissão – de muitas forças. O espiritismo tradicional, ou mais precisamente, o Kardecismo, conceituou o médium como o ser humano excepcional, portador de poderes psíquicos que possibilitam o contato com os chamados espíritos. A conceituação kardecista de espírito é ampla e abrange muitas categorias. Mas, o sentido desenvolvido na prática foi o do contato com espíritos que já tenham tido corpos, isto é, já tenham sido seres humanos. Essa preocupação reduziu a grandiosidade do Kardecismo e o espiritismo arcou com o ônus de ser a doutrina dos mortos – o que o Kardecismo não é realmente. Mais de cem anos depois, talvez sob a inspiração do próprio Kardec, verifica-se que não existem poderes psíquicos especiais, mas apenas emissão de forças, energias naturais comuns a todos os seres humanos. Vê-se também que todos os seres humanos usam essas energias, pois, sendo elas naturais e integrantes do processo biológico normal, ser-lhes-ia impossível deixar de usá-las. Outro fato tranqüilo é o relacionamento interplanos, o contato entre as dimensões, a osmose universal. Esse fato só permanece obscuro porque se convencionou que contato é o que se faz pelos sentidos, convenção essa fácil de ser derrubada no moderno pensamento científico. Se admitirmos, pois, a existência de espíritos, seres atômicos, moleculares, cujo habitat é outra dimensão vibracional, somos obrigados, por definição, a admitir a relação desses espíritos com os seres físicos – naturalmente. O contato se faz com mais precisão pelo ser humano, por ser este portador de um ou mais espíritos. Um ou mais, porque, no caso das obsessões, mais de um espírito habita o mesmo corpo, formando a base das esquizofrenias. A conscientização do mecanismo desse contato, que é feito à nossa revelia, é que diferencia o médium natural do médium no sentido espírita da palavra. O desenvolvimento da técnica de contato conscientemente, permite ao médium ir além do relacionamento com seu próprio espírito e controlar o fenômeno, também natural, de relações com outros espíritos. Médium é, pois, um ser humano normal que utiliza conscientemente suas faculdades mediúnicas. Mediunismo é o conceito organizado desse processo. Mediunidade e mediunismo: Mediunidade é a faculdade, a maneira como essa energia se manifesta no ser, seja ele humano ou não. É uma energia que emana do corpo físico e se conjuga, na sua manifestação, com o mecanismo psicofísico. Basicamente, ela é igual em todos os seres, porém, variam em teor, quantidade e forma, de um para outro. Não existem dois médiuns iguais, como não existem dois seres humanos iguais. Mas todos são médiuns na sua condição de seres humanos. Mediunismo é o conjunto técnico-doutrinário que estabelece as maneiras de manipulação da mediunidade. Suas bases repousam nas mais profundas raízes da Humanidade, uma vez que sempre existiu como parte integrante dela. É um pouco ciência, arte, religião e bom senso. Mediunismo e parapsicologia: Charles Richet analisou os fenômenos, considerados paranormais, pelo método da observação científica, e é considerado o “pai da Parapsicologia”. Allan Kardec, observando os mesmos fenômenos, classificou-os por métodos diferentes, e é considerado o “pai do Espiritismo”. O primeiro reduziu o fenômeno ao âmbito do conjunto psicofísico e ignorou a presença do fator espírito. O segundo considerou o fator espírito e dimensionou o fenômeno em termos religiosos. Se os dois métodos de observação, ambos válidos e perfeitamente aceitáveis, continuassem em paralelo, a Parapsicologia se tornaria Espiritismo e este se tornaria Parapsicologia. Se ambos caminhassem para um denominador comum, ambos se tornariam Mediunismo. Assim se apresenta o fenômeno nos dias atuais. A Ciência procura determinar a existência do espírito no laboratório, e o Espiritismo procura uma ciência do espírito. Ambos permanecem ainda inconclusos. O fenômeno, porém, sempre existiu e não depende de métodos ou de conceituações para existir. É, pois, um contra-senso querer eliminar um em benefício do outro. A Parapsicologia é tão válida quanto o Espiritismo, e vice-versa. Se o fenômeno que ambos observam é o mesmo, ele acabará por se evidenciar, graças exatamente às experiências cada vez mais intensas em torno dele. Sempre que um parapsicólogo provoca um fenômeno dessa natureza, ele põe em funcionamento os mesmos mecanismos que um espírita poria. O primeiro atribuirá os resultados aos poderes ocultos do ser humano; o segundo os considerará como poder dos espíritos. Conclui-se daí que as posições assumidas são apenas de conceituação filosófica, o que absolutamente não afeta o fenômeno. O Mediunismo, como perspectiva ampla, irá atenuar essa luta inócua. A organização crística: No seio das inúmeras civilizações que já existiram neste planeta, sempre houve sistemas de relacionamento interplanos. Se observarmos, para a medição do tempo, não importa qual seja o calendário, verificaremos o registro de ciclos relativamente iguais em períodos diversos. Dentre eles, o mais simples para nossa observação, é o de dois mil anos. Nesses ciclos observa-se certa regularidade nos acontecimentos que os caracterizam. Talvez, quando a História for mais científica, isso possa ser verificado com maior acuidade. Assim é que vemos o Cristianismo. A vinda de Jesus ao planeta não só foi precedida por uma série de fatos inusitados, mas também seguida por eventos cuja trajetória pode ser traçada com nitidez. Tais fatos, observados em conjunto, nos dão a idéia clara de organicidade e dinâmica, apesar do seu registro se fazer sempre em relação a outros movimentos da História. Se olharmos com isenção podemos detectar claramente a Organização Crística. A resistência do Evangelho a todas as deformações e as muitas práticas em nome de Jesus demonstra, claramente, a existência de um sistema, uma organização fundamental que resiste a todas as interpretações. Dentre as muitas coisas sugeridas no Evangelho, emerge com clareza a organização mediúnica. O apostolado e toda a gama de missionarismo nos dão idéia clara do sistema intermediário entre o Céu e a Terra. Assim nasceram as religiões e as idéias do ser neutro –nem da Terra nem do Céu, os pontos mortos do alto da lei física. Hoje, pode-se falar claramente em termos de plataformas espaciais, que são as casas transitórias do Espiritismo, mundos organizados como pontos intermediários entre duas dimensões vibracionais. Se observarmos o Evangelho sem preconceitos, encontraremos um tratado técnico de Mediunismo. Entretanto, é preciso lembrar que o Mediunismo é uma das facetas do Evangelho e do ser humano. A mediunidade é, apenas, o elemento de ligação entre as atividades sutis do espírito e a trajetória do Homem na Terra. Mediunismo e religião: Religião é um conjunto de conceitos que procura estabelecer uma ligação entre dois pontos desconhecidos – o princípio e o fim das coisas. Por ultrapassar os limites do verificável pelos sentidos, ela estabelece a fé, a crença, como norma de aceitação. Como esses conceitos variam no tempo e no espaço, formam-se religiões características em determinados momentos sociais. Basicamente, consiste numa forma padrão de comportamento que estimula, além do conjunto psicofísico, o mecanismo espiritual. A prática religiosa procura despertar as forças latentes dos seres humanos no sentido de servir a Deus, em detrimento da tendência natural de servir ao Diabo, Deus e Diabo representando forças opostas e extremadas. Em todas as religiões, as duas figuras emergem com nomes e representações as mais variadas. Como a religião considera o espírito fator fundamental, ela manipula, com toda naturalidade, as forças naturais de ligação, os pontos intermediários – o Mediunismo. Concluímos, pois, que a mediunidade é a força básica e instrumental de todas as religiões e o principal fator da atitude religiosa. O estudo do mecanismo das religiões leva-nos a distinguir facilmente as práticas mediúnicas. A não aceitação desse fator torna a religião motivo de angústia e sofrimento, quando deveria ser exatamente o contrário. Cada ser humano traz consigo sua programação própria, sua maneira de servir o destino. Traz, também, as forças necessárias, as armas próprias para a ação. A tentativa de padronização do comportamento produz a angústia. É desumano viver-se sob o peso do medo, pecando não contra a consciência, mas contra um conjunto de textos. Mediunismo e ciência: A Ciência é uma religião às avessas. No tempo de Pasteur chegava-se a ridicularizar a idéia da existência dos micróbios. Como conseqüência, matava-se cientificamente por falta de assepsia. O mesmo aconteceu aqui no Brasil com relação à febre amarela. Os jornais da época estão cheios de charges que ridicularizavam Oswaldo Cruz e a vacina. Allan Kardec foi o Pasteur do mundo invisível do espírito. Só que o tempo ainda não foi suficiente para sua valorização universal. Entretanto, a fenomenologia deste fim de ciclo irá trazer à luz os fenômenos espirituais com tal evidência, que a Ciência terá que se voltar para eles e colocá-los no lugar devido. Além do processo reencarnatório, o Mediunismo evidencia a existência do ectoplasma e, com base nesses dois fatores, a Ciência irá encontrar elementos que se coadunem com a atitude científica. Segundo literatura recente, dão-nos conta de que na Inglaterra, os cientistas conseguiram registrar um tipo de energia, batizado de Fator L. Em São Paulo, o cientista Hernani de Guimarães Andrade escreveu um ensaio denominado “Teoria Corpuscular do Espírito”. Em todo o mundo se estuda o sistema de fotografia chamado Efeito Kirlian. Poderíamos citar ainda inúmeros exemplos do interesse da Ciência pelo mundo invisível do espírito. Mas nos preocupa o fato de tais estudos estarem ainda no nascedouro e, enquanto isso, milhares de seres humanos estão perdendo sua oportunidade neste planeta. O Mediunismo, com toda sua simplicidade, poderá apressar o processo científico e oficializar os meios de reequilíbrio humano, tanto no campo físico como no psicológico. Não existe conflito entre a atitude científica e a manipulação mediúnica. Ao contrário, ambos podem se beneficiar se tomarem caminhos convergentes |
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