Mestre, as me considero
sem condições de seguir na Doutrina. Ainda erro muito, penso muita besteira e
até faço algumas. Sou Doutrinador e às vezes penso que não deveria pregar para
os espíritos coisas que ainda não consigo fazer. Salve Deus!
Meu irmão, Salve Deus!
Não somos “santinhos”...
Temos pensamentos incompatíveis com nossa cultura doutrinária, falamos o quê
não deveríamos mais falar e, por vezes, ainda praticamos atos inadequados com
nossa condição de médium.
Mas nada disso invalida
nossa possibilidade de realização e prática da caridade! Com a prática e o
amadurecimento e compreensão espiritual, passamos a deixar, cada vez mais, a
nossa personalidade, e permitir nossa Individualidade prevalecer. Por isso este
seu questionamento! É o primeiro passo do despertar!
Muitos chegaram à
Doutrina egressos de prisões, cometeram crimes... Conta-se que no tempo de Tia
“só chegava tranqueira”... Mas todos tiveram a mesma oportunidade de evoluir,
de melhorar e muitos se tornaram grandes Mestres de nossa Doutrina. Não seria
ético citar nomes, mas tivemos instrutores que foram drogados convictos,
Avaganos que foram assassinos de aluguel (Avagano era o assessor direto da
Clarividente) e por aí vai... A própria história “oculta” de grandes
personalidades de nossa atual hierarquia está repleta de homens que chegaram
totalmente desacreditados pela sociedade e sem nenhuma condição moral. No
entanto tornaram-se líderes espirituais, hoje de conduta ilibada.
Ao Doutrinar um espírito,
as palavras chegam primeiro aos nossos próprios ouvidos! Somos os primeiros a
ouvir! Por tanto, dependendo da dureza de nosso coração, vamos evoluir... Mais
cedo ou mais tarde! O quê não podemos é deixar de seguir a jornada por conta
destas “culpas”.
Você é Doutrinador, mas
imagine como fica a cabeça de um Apará ao receber uma Entidade de Luz? O
conflito de ser um receptáculo da Luz, quando sequer a Luz o habita e emana?
Não! Não podemos desistir de nós mesmos! Pai Seta Branca nunca desanima de
nós!
Texto
incidental – 8 minutos de desequilíbrio
Meus irmãos e irmãs,
nossa vida apresenta situações que nem sempre são fácies de controlar. Mesmo os
mais preparados médiuns cedem às emoções de um momento de transtorno e se
enfurecem, sentem raiva, se magoam, choram... É muito difícil escapar das
emoções, dos sentimentos que fazem parte de nossa jornada de convívio humano,
onde nossas emoções são um reflexo das situações que se apresentam.
Ninguém é tão “santinho”
a ponto de não apresentar mais nenhuma emoção negativa, e nem isso nos foi
pedido ao assumirmos esta jornada.
Porém uma recomendação
nos foi claramente deixada: Não podemos transformar nossos momentos de
desequilíbrio em pesadas vibrações que se mantém e se transformam em correntes
negativas.
Uma explosão face um
grave desagrado, uma tristeza perante a incompreensão, uma reação negativa face
a uma agressão... Isso tudo são sentimentos negativos, pertencentes a nossa
pesada natureza física, que aos poucos vamos aprendendo a controlar e manipular.
Controlando cada vez melhor e com mais intensidade estas manifestações.
Faz parte de nossa
evolução aprendermos a controlar nossas “explosões” e pensamentos... Mas,
independente de sua força de vontade, ainda acontecerão situações que nos
desagradem profundamente.
Diante destas situações,
em que a emotividade nos domina, o importante é buscar a consciência imediata
das conseqüências desta liberação energética negativa.
Não podemos mais nos
manter neste desequilíbrio! Não temos, pela nossa consciência espiritual, o
direito de nos mantermos neste desequilíbrio, emitindo venenosas vibrações e
perigosamente formando correntes de em desfavor de nossos semelhantes,
normalmente menos esclarecidos.
O risco não reside em
nossa natural reação negativa face uma provação, ou provocação. O risco reside
quanto insistimos em continuar remoendo nossos pensamentos e direcionando uma
energia pesada contra alguém ou contra determinado fato.
Sendo mais claro,
sentimos raiva de algo que se passou ou de uma pessoa que nos fez passar por
alguma situação que nos desagradou (ponto!). Mas imediatamente, ou o mais
rapidamente possível, devemos buscar o amparo da Luz para manipular esta
energia e voltar nossos pensamentos para coisas boas e produtivas, totalmente
distantes do que nos afligiu! É esse o segredo!
Devemos nos
liberar o mais rapidamente possível de tudo que nos faz mal. É isso!
Aconteceu algo “ruim”... O mais rápido possível temos que nos “livrar” da
pesada energia que nos invade e buscar o equilíbrio!
Com filhos, pais, outros
parentes, colegas de trabalho, clientes, funcionários públicos... Não importa
com quem! Teve um contratempo, não conseguiu controlar sua reação (o quê seria
realmente o ideal), procure o mais rápido possível encontrar o “médium” em
você! Por em prática nossos conhecimentos sobre energia, e ser Jaguar.
Kazagrande
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