Vamos parar para analisar “espiritualmente” um trabalho de Tronos? Imaginemos um trabalho perfeito: Você chega ao Templo, faz sua preparação, trabalha na Mesa Evangélica e vai com sua parceira(o) para o Castelo do Silêncio, ou para um outro local tranqüilo, dentro do Templo, caso onde esteja não tenha o Castelo. Harmoniza-se por alguns instantes, faz uma prece, e coloca-se verdadeiramente a disposição de servir, para cumprir uma missão! Então, dirigem-se para o Comandante dos Tronos, registra sua presença e pede a permissão, pois jamais se ingressa em um trabalho sem registrar sua presença com o Comandante, e obter sua permissão. Ele representa o Comando Espiritual, quem está ali não é o Médium, que você pode gostar ou não, é sua individualidade, é o representante da Espiritualidade. Ingressa na área de trabalho com toda elegância, com o máximo de cuidado para não esbarrar em ninguém, movimentando-se de forma a não chamar a atenção. Fazem o cruzamento, sentam-se por mais alguns instantes. Cada um faz mais uma oração, reafirma seu compromisso, e realizam a ionização. A Entidade é convidada, identificada “em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo”. Hum? Sim, não importa quem seja o aparelho, poderia ser Tia Neiva! Sua obrigação, como Doutrinador(a), é de dar a segurança que o Apará precisa para trabalhar, e ele só obterá esta certeza, ao sentir a Entidade respondendo em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, além de outros fatores mais avançados e que não cabem comentar agora. A Entidade dá uma breve mensagem ao Doutrinador (a) – breve! Têm pacientes ansiosos, e por vezes angustiados, esperando a oportunidade. No fim do trabalho, se ainda necessitar, poderá falar tranquilamente com a Entidade. Depois da mensagem, pede permissão para atender os pacientes, afinal, pode acontecer que o Apará não esteja em condições, e sequer saiba disso. A Entidade com todo carinho irá autorizar, ou não. Então, por fim, depois de todo esse ritual, de todos estes cuidados, estaremos prontos para, discretamente, avisar o Comandante para enviar o primeiro paciente. Basta um pequeno gesto. A mão erguida, sinalizando que está pronto, é o quê basta, o Comandante deve estar atento, essa é a obrigação dele. Bem, chegou o primeiro paciente. O atendimento começa, o Doutrinador(a), elegantemente postado, recebe o paciente, e o orienta como se posicionar, como colocar as mãos, identifica a Entidade para o paciente, e pede que ele diga seu nome e idade. A Entidade dá um passe inicial, localiza as mãos do paciente e começa sua mensagem. Salve Deus! Hora da atenção total do Doutrinador(a). Pois aquela mensagem pode ser a que você precisa ouvir! Posso afirmar com segurança que, todas as vezes que nos dedicamos com nossa total sintonia a um trabalho de Tronos, vamos receber alguém que irá relatar uma situação parecida com a nossa, e ouvir a mensagem que precisamos sem nada ter perguntado. Então, durante a mensagem o Apará sente a voz do Preto Velho ir ficando mais distante, e sabe que é hora de dar uma passagem, mesmo que ainda não sinta nenhuma forte vibração. Atento, o Doutrinador(a) identifica o momento, solicita ao paciente para afastar as mãos e realiza seu trabalho: Puxada, Doutrina e Elevação. Mas para onde vai aquele espírito? Nesta hora é que finalmente chegamos onde eu queria falar desde o principio! Você recebeu um paciente, normalmente um desconhecido. O recebeu, com educação, elegância. A Entidade fala das coisas boas, que tudo pode melhorar, que o quê busca pode sim ser alcançado e, então, no meio da conversa, chega nosso paciente invisível. Aquele, que não conhecemos, não vemos, nada sabemos e provavelmente nunca saberemos nesta vida. Nosso paciente espiritual chega por vezes muito pior que o paciente físico. O sofrimento no plano etérico é muito mais intenso do que no plano físico. As emoções são mais fortes e não se pode dissimular a sua própria verdade. O espírito fica onde merece, onde semeou durante sua vida física. Chega sofrido, com dores, com revolta, preso as teias que ele mesmo teceu, sujo, maltrapilho, com fome, com sede, sem carinho, sem amor. Recebe uma Doutrina feita com todo o amor do coração daquele doutrinador(a). Um Doutrinador(a) mediunizado, sente exatamente qual a classe que espírito que está ali, e sua doutrina flui de forma espontânea, sem formas fixas, apenas dentro de nosso padrão Crístico. O espírito recebe aquela doutrina, ouve, mas acima de tudo, sente que aquele que está ali se preocupa com ele, quer que ele tenha uma oportunidade de ir para um lugar melhor. Pede por ele, reza por ele. Talvez seja sua única chance de perdoar... De se perdoar! A Doutrina com amor atinge ao mais embrutecido coração. Ele sentirá que deve ao menos tentar, ele vai acreditar e partir! Um facho de luz lhe dá a passagem. Aquele espírito será bem recebido, esclarecido e se realmente estiver disposto a buscar reabilitar-se, terá a oportunidade. Depois de vagar, sabe-se lá por quanto tempo. Por passar por situações terríveis. É resgatado! Sabe quanto este espírito vai esquecer daqueles dois, Doutrinador e Apará, que o receberam naquele Trono? NUNCA! Ele vai se curar, aprender, se reabilitar e trabalhar muito, para poder ter a oportunidade de recebê-los quando vocês chegarem lá! Vai querer muito poder dizer “Obrigado!. Você é responsável pelo meu resgate!”. Pare para pensar em quantos amigos como este você tem a oportunidade de encontrar. Com sincera gratidão, lhe esperando para mostrar que valeu a pena! Ao mesmo tempo também é hora de refletir como tudo pode ser muito ruim se não realizamos o trabalho como se deve. Mas falemos sobre isso em outra ocasião. Depois de atender a todos os pacientes, terminado o trabalho, normalmente não há mais nada para falar. Estando em sintonia, com certeza teremos ouvido tudo que precisávamos e a mensagem da Entidade só irá confirmar aquilo que intimamente já sentimos. Agora sim, podemos tomar um cafezinho. |
SALVE DEUS! FAÇAM O FAVOR DE SEREM FELIZES. COMAM E BEBAM; A MESA ESTÁ POSTA! SALVE DEUS
sexta-feira, 6 de abril de 2012
O “irmãozinho” nos Tronos
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário