É interessante avaliar como as coisas fluem quando estamos em sintonia. Pena que ainda é tão difícil se manter em sintonia às 24 horas do dia. Mas chegaremos lá!
Em nossa vida, previamente traçada nos planos espirituais antes de nossa encarnação, acertamos nossos encontros e reencontros, nossos reajustes, nossos sucessos e nossas provas. Escolhemos verdadeiramente tudo! E, por vezes, na ansiedade de querer evoluir o máximo possível, e acertar as contas com aqueles que fizemos sofrer por não saber amar, acabamos pedindo demais. Ignoramos as recomendações sobre as dificuldades da vida física, da personalidade transitória e confiamos no conhecimento da necessidade real do reequilíbrio.
Quando então, encarnados, passamos pelas duras provas. Nos rebelamos contra o destino que escolhemos livremente e queremos aproveitar mais da vida física e do que nosso corpo nos proporciona. Queremos as riquezas, o conforto, o bem estar, e outras possibilidades das quais já desfrutamos e não soubemos aproveitar, nos obrigando a passar pelas privações que agora julgamos injustas.
E continuamos com pressa... Queremos queimar etapas, seguir em frente o mais rapidamente possível, progredir material e espiritualmente tudo de uma só vez.
Tudo vem ao seu tempo! Esta máxima de nossas Entidades de Luz, sempre que a ouvimos ficamos com a sensação de que ainda falta uma eternidade para a realização.
Dessa forma acontecem os desvios do caminho traçado. Por não sabermos aguardar o tempo certo, nos envolvemos em situações provocadas por nossa ansiedade em não “poder esperar mais”.
Questionando a Pai João qual o tempo certo, ele me ensinou a observar a minha intuição. Quantas vezes “sentimos” que algo vai acontecer, de bom ou ruim? Quantas vezes uma “doce voz” sopra em nossos ouvidos conselhos sobre o quê passará se insistimos em determinada ação? Infelizmente, pelo nosso desejo, muitas vezes até mesmo nobre, ignoramos estes conselhos, ou questionamos a fidelidade daquela intuição.
Restam ainda os pequenos sinais em que o Universo conspira para que sigamos naturalmente o desenrolar dos caminhos traçados. Pequenas situações se passam aos nossos olhos dando-nos a chance de avaliar o quê poderia passar conosco. Uma mensagem, um email, um amigo, ou até mesmo um estranho, por vezes vêm nos avisar sobre o natural caminho a ser seguido.
Tudo conspira para o que efetivamente deve ser feito! O caminho traçado por nós e a seguir seguido é sempre o mais natural. Questionamos apenas pelos clamores da alma, e não do espírito. Nossa personalidade grita pelo que desejamos e nosso espírito nos impele ao que precisamos. Estaremos sempre no lugar certo, com as pessoas certas e na hora certa para passar pelas situações que naturalmente chegam ao nosso encontro. Nada será por acaso.
Quando nos rebelamos e não escutamos nossas Entidades e ignoramos os sinais que o próprio Universo nos mostra, através de coisas simples do dia a dia, tudo dá errado! Nada flui naturalmente. Aquilo que começa bem termina inexplicavelmente de forma abrupta e mal resolvida.
É possível que esteja deixando passar despercebido estes sinais... Que não tenha atentado para o que acontece a sua volta lhe impelindo de seguir o curso natural de sua vida. É possível que até mesmo estas linhas sejam um sinal para você, como é para mim, agora ao reler o quê escrevi.
Somente nós mesmos é que evitamos ou atrasamos nossa evolução, pois nossa jornada, simples ou complicada, foi traçada para obter sucesso! Sempre para evoluir e reajustar.
Temos uma meta a ser atingida e tudo está traçado para nosso sucesso. Deus está a nosso favor para auxiliar a vencer nesta missão. Pensando nesta evolução, confiemos nos sinais que nos chegam, nas mensagens que nos encontram, no caminho que se abre!
O caminho natural é, sem sombra de dúvidas, o caminho a ser seguido. Quando erramos, sentiremos os sinais para a mudança... Mas estes, prometo escrever mais tarde! Um fraterno abraço,
Kazagrande
(respondendo aos comentários atrasados)
Realmente, a “vontade de bater, xingar e às vezes até voar no pescoço do doutrinador ou do paciente” é quase incontrolável!
Porém, devemos ter em conta que ela só será externada se encontrar, no próprio aparelho, sentimento semelhante, para criar uma simbiose mental e traduzir em impulso físico ou verbal.
Deixar o irmãozinho liberar esta energia, não vai ajudar em nada o Doutrinador, que também possui seus sentimentos próprios e receios naturais, que podem em conjunto mesclarem-se com a energia liberada, colocando a perder todo o trabalho, dando mais força ainda ao sofredor.
A responsabilidade do Doutrinador é de emanar a aura do médium e do irmãozinho, com sua energia mediúnica vibrante e na tônica do amor.
Claro que não podemos criticar quem ainda não compreende, ou não recebeu a orientação necessária sobre como se conduzir nestes momentos delicados. O Apará não pode se render aos sentimentos do irmãozinho, justamente ao contrário! Tem que vibrar para que ele compreenda aquelas palavras e mentalizar (visualizar) a sua Elevação.
Vejo que normalmente os médiuns que mesclam suas energias com a do sofredor, dando vazão aos sentimentos que lhe invadem, são justamente os que saem “passando mal” e com vibrações de todo tipo. Ao passo que os que se controlam e possuem uma incorporação perfeita, saem tranqüilos e com a sensação da missão verdadeiramente cumprida.
Também conheço médiuns de todos os tipos, veteranos e “graduados” com os mais diversos comportamentos. Tia nos ensinava que o médium mais sujeito a mistificação é justamente o mais antigo e de maior classificação.
Não falo em “falta de conduta”, mas sim, em falta de conhecimento! A falta de conduta se dá quando o médium tem esclarecimento e não segue as leis que nos regem neste Amanhecer, e uma das Leis que Tia mais primava era justamente a elegância nas incorporações, e o comportamento de Cavalheiro do Doutrinador.
Mal formados? Desequilibrados? Talvez... Mas o quê realmente pesa é o momento em que o médium atravessa em sua vida e o quanto ele mesmo está precisando externar sua energia. O sofredor ao encontrar este campo fértil sente mais facilidade e aí o médium acaba “debaixo dos Tronos”. Por isso a necessidade de total responsabilidade ao ir para os Tronos! Nosso compromisso não é só com o paciente físico, é também com o paciente espiritual! E estes não podem encontrar um lugar para aumentar sua negatividade, e sim, para contê-las! O Apará, médium Iniciado na Corrente Indiana do Espaço, por esta característica é consciente e pode controlar as reações. Somente não conseguindo, quando sua própria energia está compatível com a do irmãozinho... De modo, que é melhor nem ir para os Tronos, se não puder se controlar. Pois sairá dali pior do que entrou ou terá que contar com o merecimento de ter ao lado um Doutrinador que possa trabalhar dobrado: controlando aparelho e sofredor. De qualquer forma, os dois acabam esgotados.
Em nossa Doutrina, segundo descrito pelo Trino Tumuchy trabalhamos com a “projeção do Mentor”! Ele não entra e domina o corpo do Apará! Projeta sua energia e intuição para a realização do trabalho. Quando chega o sofredor, o Mentor se afasta (por isso a sensação da voz do Mentor se distanciar) e permite que o irmãozinho, projete. Com a “Puxada”, o Doutrinador abre a aura do Apará para que ele receba a projeção da aura do irmãozinho, que passará a receber a limpeza propiciada pelos movimentos iniciáticos do Doutrinador e sua emissão de ectoplasma através da doutrina verbal.
Quanto ao controle dos movimentos físicos... Salve Deus! O Apará, Iniciado em nossa Corrente, tem o controle de seus movimentos. Obviamente, quando seu nível de mediunização é muito forte, ele sente com maior intensidade os movimentos projetados pela Entidade de Luz. Porém, jamais, repito, porque são palavras de Tia, jamais uma Entidade de Luz viola a vontade de um médium. Ela projeta e o movimento só se realiza com a permissão do médium! Dores não podem provir de uma Entidade de Luz, que nunca força o médium a nada.
Kazagrande
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