quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Um pouco de História – Parte II

Salve Deus!

Chegarmos a “era moderna do Jaguar”, como seu Mário descrevia. Hititas, jônios e dórios... Macedônia, Esparta e Atenas... Egito e Roma!

A partir destas origens, a Tribo dos Jaguares foi ingressando na Era de Peixes, aguardando o nascimento de Jesus. Muitos encarnaram nesta época para preparar o caminho, para salvaguardar a chegada do Grande Mestre. Também muitos ali se perderam, pois envolvidos pela riqueza e poder que desfrutavam, acabaram por perseguir justamente os que deveriam proteger, pois já estavam sob o juramento da Bandeira de Jesus e sua Lei de Perdão.

A chegada de Jesus inaugurou uma nova fase planetária: a Redenção! Especificamente a redenção cármica através do Sistema Crístico. A grande barreira do etérico da Terra foi rompida, em uma gigantesca operação para o encarne deste Mestre Planetário. Estrelas, Amacês, e todo um deslocamento energético foi realizado, e partir daquele momento nunca mais a Terra foi o mesmo planeta.

Os Jaguares assumiram o compromisso de se preparem para o socorro final, e foram fazendo parte de momentos decisivos da história da Humanidade.

Durante este novo ciclo de “Redenção Crística” os espíritos passaram a poder voltar a sua origem. A colocarem-se a Caminho de Deus, por isso o “Sistema Crístico” também é chamado de “Escola do Caminho”.

Como na escola, espíritos passam por diversas lições, onde o maior conhecimento a ser adquirido (em termos de conhecimento!) é a distinção entre personalidade e individualidade.

Aqui necessitamos de uma pequena pausa para aclarar bem a idéia de personalidade e individualidade:

Personalidade – refere-se a cada uma das encarnações vividas, inclusive a atual. É o conhecimento momentâneo adquirido pelo ser encarnado e que fica disponível em sua mente.

Individualidade – é a soma dos conhecimentos de seu espírito. Suas encarnações como um todo, e mais todo o conhecimento, e instrução, recebido nos planos espirituais no período em que se encontra sem um corpo físico, ou fora do corpo físico.

A personalidade é um “papel a ser representado por um artista” e a individualidade é “o artista”. Um artista pode interpretar diversos personagens em sua vida. Assim também o espírito, vivendo em cada uma de suas encarnações, um novo personagem. A soma do conhecimento de todas as suas atuações é que compõe toda a bagagem do artista.

No Sistema Crístico, o artista é mais importante que o personagem que ele representa.

Seguindo esta linha comparativa de raciocínio, tão brilhantemente traduzida pelo Trino Tumuchy, ainda nos falta questionar: e o público?

Não podemos conceber uma apresentação artística sem o necessário apoio ou rejeição do público.

Em cada “palco da vida” que ingressamos com nossos “personagens”, o artista é considerado bom ou não, de acordo com sua atuação e sua contribuição para a totalidade da obra.

Todos nossos encontros e reencontros estão enredados com nosso “público” ou com artistas em papeis dentro da mesma obra.

Voltando a nossa História...

Grandes líderes políticos e religiosos! Como despertar novamente a individualidade destes espíritos endurecidos pelo poder? Espíritos que já ocuparam personalidades importantes entre os Equitumans, Tumuchys e Jaguares. Na sua maioria, foram líderes também nas ciências, nas artes, nas guerras e na direção dos povos e nações. Isso os tornara orgulhosos e soberbos, e, como conseqüência, eles haviam se endividado muito.

Com a chegada da “Escola do Caminho” e a implantação do Sistema Crístico, teriam que passar pelo crivo da Humildade, da Tolerância e do Amor, como, aliás, todos os espíritos que iriam compor a humanidade desses dois milênios. Mas, para eles, habituados às lideranças, seu papel teria que ser de destaque.

A sábia resposta da espiritualidade veio em conjunto com um novo planejamento, trazer a Raiz Africana para o “Novo Mundo”... Para o Brasil, especificamente!

Os Lusitanos dominavam os mares, nos séculos XV e XVI. Suas naus singravam as águas dos continentes, e iam deixando colônias onde aportavam. Dessas colônias, em países considerados exóticos pelos europeus, iam para a Europa as mercadorias especiais, as chamadas “especiarias”. Com essas mercadorias vieram, também, os escravos.

Sim! A escravidão foi a resposta encontrada para aplacar as personalidades agregadas ao espírito dos Jaguares, e ao mesmo tempo, trazer a Raiz Africana para o Brasil.

Os europeus estavam habituados, desde tempos remotos, com a idéia da escravidão de prisioneiros de guerra ou devedores de dinheiro. A idéia do escravo pela simples escravização existia, nessa época, mais na África e no Oriente.

Dessa forma, muitas de nossas Entidades que hoje apresentam como Pretos Velhos e Pretas Velhas, tiveram sua passagem por este período difícil da História. São espíritos que evoluíram, graças a esta penosa passagem que fez com que despertassem novamente para a individualidade, e conseqüentemente para as suas missões.

Para a História, a escravidão ficou registrada como apenas um episódio, às vezes chamado de “mancha negra da História do Brasil” ou, como resultante dos fatos econômicos da época.

Espiritualmente, a escravidão foi, na realidade, o movimento redentor, a grande prova dos espíritos missionários, dos endividados, dos orgulhosos, pois tinha o mais profundo sentido iniciático: a morte, a eliminação da personalidade, com isso obrigando a emersão da individualidade.

Assim, no palco da vida, o artista pode se sobrepor ao personagem, e determinados escravos lançaram as bases da etapa final da Escola do Caminho, criando raízes na religiosidade brasileira.

Na próxima continuação tomaremos conhecimentos das duas encarnações de Pai João e Pai Zé Pedro nas terras Brasileiras. (Continua...)

Kazagrande


Este breve relato, se lido em sua individualidade, vai trazer a luz a muitos dos questionamentos internos, explicando parte do caráter de nossa jornada.

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