terça-feira, 15 de novembro de 2011

Exus

Salve Deus!
Para quem desconhece este principio de compactuar com exus vou esclarecer que é um atraso na sua evolução. Por mais que um Exu seja dono de seu mundo, ele é um espírito atrasado em sua evolução, ele é um sofredor que nem chega aos nossos pés, pois perdeu tudo que tinha por não aceitar a benção de Jesus. Quem compactua com ele, mesmo sendo desta doutrina, terá que pagar pelos seus atos, pois ele virá cobrar a sua divida. Nossos mentores não poderão interferir nesta decisão, pois você teve o esclarecimento necessário para não se envolver com eles, mas já que o fez, assuma seu compromisso.
Como diz na carta de nossa mãe, quem faz pactos com eles se endivida muito e tem sua vida cerceada pelas cobranças que eles promovem nos caminhos daquela pessoa. Eles não têm luz, não tem energia, não tem amor incondicional. Para eles o que importa é eles e mais ninguém. Se eles ajudam naquele momento em alguma coisa, depois eles tiram em dobro e largam a pessoa sem o mínimo de assistência.

Meus Filhos. Saibam, pois, que quando somos acessíveis, a todos emitimos raios de luz e amor. Filho, o seu progresso está no seu coração; agora o tempo esta curto; veja a inquietação que está crescendo em todo universo. Filho, antes de semear temos que provar se somos humildes, mesmo sendo abnegados como somos. Aprende a distinguir sempre o BEM e o MAL. Quando o homem retorna aos planos espirituais, é interrogado para prestar suas contas do tempo prestado na terra e suas possibilidades. A Fé é a determinação permanente de pensamentos construtivos; tudo que fazemos com fé e amor atingem o objectivo. Quando estamos confiantes temos aguçados os nossos ouvidos, sensíveis aos fenómenos deste mundo, sinal evidente de que não estamos voltados somente para nós. É a melhor maneira de conhecer nossa evolução, quando não passamos despercebidos das dores alheias, emitir o amor onde olhamos e sentimos graças por tudo ou pouco que temos. Filho, aqui esta uma explicação das actividades transcendentais onde você filho, terá que me ouvir para se consciencializar de sua missão, e de como se faz um sacerdote, como eu fui preparada, Salve Deus. A minha vida seguia o curso normal de uma mulher viúva aos trinta e dois anos, quando começaram os primeiros fenómenos de minha clarividência e começaram, também, as indecisões e tudo que havia planeado em toda a minha vida, que se transformava sem que eu percebesse. Sentia apenas como tudo mudava. Em 1959, tive que aceitar e morar na Serra do Ouro, onde ingressei na União Espiritualista Seta Branca.

Foi o mais terrível martírio pela brusca transformação de toda a minha vida. Meus filhos Gilberto, Raul Óscar, Carmem Lúcia e Vera Lúcia, estavam na crítica idade de estudos e desenvolvimento. Renunciei a tudo, porque somente uma lei passou a existir, o DOUTRINADOR. No dia 9 de Novembro de 1959, recebi o primeiro mantra Mayante. Minha cabeça se encheu de som, quando apareceu um lindo general do tempo da queda da Bastilha, dizendo chamar-se Claudionor de Place Ferrate, o qual após contar a sua história, ditou a letra do som que eu estava ouvindo, formando então Mayante, o mantra de abertura dos nossos trabalhos. Naquele mesmo dia, eu teria que concluir um grande compromisso sentimental e, qual não foi a minha decepção, comecei a ouvir Mayante e a sentir desprezo por tudo que sentia, inclusive um compromisso de nove anos. Eu bem sabia o quanto iria pagar por aquela renúncia. Porém não vacilei, me desliguei do compromisso e voltei para minha missão, e de joelhos em frente a Pai Seta Branca, entreguei os meus olhos a Jesus pela terceira vez. Comecei a reduzir as palavras sem conseguir vencê-las, procurando sempre harmonizar em mim meus pensamentos em acções de graças ao meu Reino. Não havia mais ninguém no mundo, fiquei sozinha esperando alguém que me conhecesse, caminhando solitariamente na noite, em caminhos invisíveis e sobre os campos vazios. Chorei filhos, chorei amargamente, porém, ao defrontar-me com alguém tinha sempre um sorriso nos lábios. Dos requintes dos salões, de uma vida de luxo, conheci a pobreza inconfundível, mil conselhos e seduções, nada, porém me afastando do bem na convicção das minhas visões. Aquela mulher moça, cheia de arrogância, perdia aos poucos o seu orgulho. Filhos, Deus não criou o homem inteiramente livre e eu precisava me encontrar com alguém do meu nível, que me compreendesse. Abordada por um grupo Kardecista, pensei em sair dali, daquela serra, pois tive mais uma decepção, quando disse que estava na missão do Doutrinador e fiquei confusa. Nesse mesmo dia, um colega de minha confiança, que muito se afinava comigo, chegou naquele exacto momento e qual não foi a minha surpresa, escandalizou-se, insistiu comigo para que fosse com ele argumentando, “você está fanática, você vai deixar seus filhos sem estudo”.

Meus filhos. Saibam, pois, que quando somos acessíveis, a todos emitimos raios de luz e amor.



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