Prece inicial
Obs.: o evangelizador deve aprofundar a aula de acordo com a maturidade da turma.
Primeiro momento: contar a história Ajuda dos céus (adaptada) sobre o anjo da guarda .
Ajuda dos céus
A garota de pernas longas e ossudas, cabelo crespo e bochechas cobertas de sardas, voltava para casa de bicicleta.
Distraída, pensava em que teria feito sua mãe para o jantar. Ao virar a esquina, um carro surgiu ao lado, com dois jovens dentro.
Ela pensou se tratar de amigos de seu irmão. O que estava no banco do carona se inclinou para fora da janela, em sua direção.
Ele tinha cabelos longos e parecia com seu irmão Michael.
Ele sorriu e perguntou se ela não desejava uma carona até em casa.
Não, obrigada – respondeu. – Moro logo ali, depois da esquina. Estou quase chegando.
Ele insistiu: Vem. Vai ser divertido. Vem dar uma volta com a gente.
Ela olhou em torno. Não havia ninguém. Nenhum carro passando. A rua estava vazia.
Começou a sentir um mal-estar, mas não conseguia se mexer. Parecia estar hipnotizada.
Nesse instante, uma voz soou em seu ouvido. Ou, ao menos, ela pensou que fosse em seu ouvido.
Corre! Se manda.
Imagens de sua casa começaram a piscar na mente na menina de 11 anos.
Despertou da paralisia que o medo lhe provocara e pedalou o mais rápido que pôde, em direção à sua casa.
O carro se afastou na direção oposta.
Chegou em casa com dor no peito, por ter prendido a respiração e pedalado com tanta força.
Tremendo ainda, correu aos braços de sua mãe, contando o que acontecera.
Infelizmente, como fazem muitos pais, ela não deu maior importância àquilo que fora uma tentativa de seqüestro infantil.
Mas o comando daquela voz salvara a garota.
O episódio a marcou profundamente. Mais de vinte anos passados, ela recorda da cena em todos os detalhes.
Naquele dia, ela lembra ter prometido a si mesma que, ao crescer, faria algo para proteger as crianças de agressores.
Não sabia direito como, mas tinha certeza de que, um dia, se dedicaria a essa causa.
Pensou em ser advogada e juíza, para distribuir sentenças severas a pessoas que maltratavam crianças.
Adulta, ela ajudou a criar um sistema de alerta a rapto de crianças no Estado do Arizona, onde reside.
Mas, a grande certeza que guarda do episódio, é de que naquele dia aterrorizante, aos 11 anos de idade, havia um anjo em seu ombro.
O anjo, tanto a protegeu naquela tarde quanto, diz ela mesma, a colocou no caminho que deveria seguir na vida adulta.
Traçando perfis de criminosos para a polícia, auxiliando na captura de raptores, ela se sente gratificada.
Mais ainda, quando suas palavras podem aliviar a dor dos parentes de uma vítima, retirando um peso de seus corações.
* * *
Poucos nos damos conta do quanto somos protegidos. Isso porque a proteção é sutil.
As idéias brotam como uma intuição e quase sempre as creditamos à conta de nós mesmos.
Atravesse a rua. Siga por aquele caminho. Olhe para trás.
Por vezes, o socorro é providenciado através da interferência feliz de um parente, amigo, ou até um desconhecido.
Alguém que chega e nos sugere algo. Alguém que passa e nos socorre.
Pense nisso e fique atento à ajuda que os céus lhe remetem todos os dias, aprendendo a ouvir com lucidez e ser grato.
Texto da Redação do Momento Espírita com base no cap. 3 do livro
Não é preciso dizer adeus, de Allison Dubois, ed. Sextante.
Segundo momento: conversa dialogada.
*Quem é o nosso anjo da guarda? Não sabemos seu nome, podemos chamá-lo de Anjo da guarda, anjo guardião. É um Espírito protetor, pertencente a uma ordem mais elevada, isto é, é um Espírito amigo, mais evoluído do que o encarnado, que lhe acompanha desde o nascimento até a morte e muitas vezes no plano espiritual, depois da morte, ou mesmo através de muitas existências corpóreas. É um Espírito desencarnado destinado por Deus para nos auxiliar e dar bons conselhos nesta existência.
*Como ele se parece? Ele tem a forma humana, provavelmente a forma do corpo físico de sua última reencarnação. Ele não tem asas, porque os seres humanos não têm asas. Se houver necessidade ele até pode aparecer de asas para alguém que acredita que os anjos têm asas (algumas religiões acreditam), mas será apenas para ser reconhecido como anjo da guarda.
*Como nosso anjo da guarda entra em contato conosco? Ele nos fala através da intuição, é uma voz interior que nos dá uma idéia no caminho do bem. Ele também pode se manifestar através dos conselhos de um amigo (lembrar que amigo verdadeiro só dá conselhos para o bem), da palavra de consolo de um colega de sala de aula ou de alguém próximo a nós, de uma leitura, história, entre outras maneiras.
Muitas vezes se comunica conosco durante o sono do corpo físico. Às vezes, através até mesmo de algo que parece um imprevisto, um atraso, mas que é algo que ocorre para o nosso bem. Quando algo não dá certo, precisamos confiar na bondade de Deus, não falar mal, não reclamar, não se revoltar, esperar um pouco, porque Deus sempre faz pelo melhor, mesmo que não entendamos no momento, mais tarde vamos perceber que também aquilo foi para o nosso bem. Neste momento o Tio do Pajé poderá citar um exemplo verdadeiro que seja de seu conhecimento e de fácil entendimento pelos Pajezinho.
*Quando podemos nos comunicar com nosso anjo guardião? Através da prece, ouvindo sua voz quando nos dá bons conselhos. E quando devemos orar? A qualquer hora e em qualquer lugar. Nosso primeiro pensamento do dia pode ser para o nosso anjo guardião, agradecendo a ele por ter aceitado nos auxiliar nesta vida e pedindo a proteção, os conselhos para o bem e a ajuda necessária para aquele dia. Quanto mais coisas boas fizermos, mais ligados a ele nos tornamos, e ele tem melhores condições de nos auxiliar. Quando formos dormir, também é importante pedir que nos aconselhe durante o sono, e que nos acompanhe onde formos, em espírito, durante o sono do corpo físico.
*Por que temos um anjo da guarda? Por causa da bondade de Deus, todas as pessoas encarnadas tem alguém destinado a dar conselhos para o bem. O Anjo da guarda nunca vai dizer para a gente brigar, falar mal, mentir, responder com grosseria, ou fazer mal a alguém, pois seus conselhos são sempre na direção do bem, a fim de nos auxiliar a viver os ensinamentos de Jesus e evoluir moral e espiritualmente. Devemos fazer bom uso de seus conselhos e ficar atentos a sua voz, agradecendo sempre a ajuda recebida. Lembrar que a palavra anjo significa ser espiritual.
Obs.: procuramos em cartões postais e revistas imagens de pessoas com seus anjos da guarda e levamos para os pajezinhos olharem.
Terceiro momento – relaxamento: encontro com o anjo da guarda. Explicar que visualizar é imaginar, ver com a mente. Lembrar que neste momento não devem mexer em nada (pedir para as crianças ficarem com o corpo em uma posição confortável e fecharem os olhos (não devem abrir os olhos durante o relaxamento). Explicar que vamos conduzi-los, através da imaginação, a um belo lugar e que eles precisam confiar nos tios, fazer a sua parte, deixando-se conduzir, a fim de que a atividade dê o resultado esperado.
Os tios devem colocar uma música bem suave, orquestrada e em volume baixo. Ler pausadamente e com calma a sugestão de relaxamente abaixo. Após a visualização o tio pode perguntar, com suavidade, quem conseguiu visualizar seu anjo guardião, ou quem sentiu uma emoção especial. Lembrar que aqueles que não conseguiram, com o tempo e o exercício (através da prece, boas atitudes, preparo para o sono do corpo físico, meditação, visualização) esse contato se torna cada vez mais fácil e perceptível.
Relaxamento
Neste momento, vamos todos fechar os olhos e ir fazendo e imaginando aquilo que eu for dizendo...
Vamos respirar fundo uma vez ... duas vezes... sentindo o ar entrar e sair dos pulmões... mais uma vez, respirando fundo.
Agora vamos contar até três.
Um, sentindo os braços e as pernas relaxadas... Dois, sentindo a barriga, o pescoço e a cabeça sem nenhuma pressão... Três, sentindo todo o corpo relaxado e muito bem.
Agora imagine um lugar bonito, cheio de plantas e pássaros, e um belo jardim. Veja as árvores, as flores e um lago, com águas tranqüilas e limpas.
Agora você vai se imaginar sentado, pode ser em uma cadeira, neste belo lugar. Você está calmo e tranqüilo, ouvindo os passarinhos e sentindo o vento nos cabelos.
Você está esperando alguém chegar. De repente você sente que uma alegria o invade e você olha e vê aquele olhar calmo, sereno, aquele sorriso contagiante. Você reconhece seu anjo da guarda, seu espírito protetor, ou uma velhinha de cabelos brancos bem acinzentados...
Ao vê-lo, você se sente envolvido por um abraço cheio de energias positivas. Vocês dois sentam-se para conversar e suas palavras cheias de amor e sabedoria invadem o seu coração... Você sabe que ele lhe ama muito e quer o seu bem, acompanha você desde antes de ter reencarnado, protege você e te dá bons conselhos.
Ele diz que você pode conversar com ele sempre que quiser, através da prece. Diz também que ele vai continuar te aconselhando a seguir no caminho do bem. Você está ouvindo tudo com muita atenção. A conversa é calma e tranqüila.
Antes de ir embora, ele te dá um último conselho: um conselho para o bem, mas que só você sabe o que é. Neste momento você está ouvindo este conselho...
Seu anjo da guarda então se despede de você com um abraço especial e diz que estará sempre com você, te auxiliando.
Você, então, vê ele se afastar e observa novamente o lugar onde está: um jardim muito bonito. Foi um encontro muito especial, mas agora é preciso retornar para a sala de aula.
Devagar, você vai se espreguiçar enquanto eu conto de um a três. Um, espreguiçando os braços ... Dois, espreguiçando as pernas ... Três, dando um grande bocejo... Você está novamente se sentindo bem, e nesta sala de aula. Pode abrir levemente os olhos e se espreguiçar mais uma vez. Para dizer que está tudo bem, dê um sorriso.
Quarto momento - atividade: fazer uma prece ao seu Anjo da Guarda.
Obs: costumamos recolher as preces e usá-las durante o ano como a prece inicial dos nossos trabalhos.
Prece de encerramento
Primeiro dia no Pajé
Prece inicial
Primeiro momento: os Tios devem se apresentar e dar as boas-vindas aos Pajezinhos.
Segundo momento: contar a história Uma Escola de Amor. Antes de ler a história, sugerimos a leitura das observações abaixo.
Obs.: 1 - A história deve ser adaptada/contada de acordo com os dados do seu Templo, incluindo o nome da casa, da atendente se houver, da evangelizadora, para que a criança possa identificar o Templo do Amanhecer que ela está ou vai freqüentar. A história deve espelhar a realidade das crianças.
2 - Contar a história com interferência. Nas partes em negrito devem ser feitas perguntas para as crianças e o tio deverá complementar as respostas dadas pelos Pajezinhos, para que fiquem claras as orientações/esclarecimento.
Uma Escola de Amor
Dona Jandira, que tem um filho de nome Marcelo, com dez anos de idade, certo dia, resolveu matriculá-lo no Pajezinho do Vale do Amanhecer. Combinou com o garoto o dia que iriam fazer a matrícula.
No domingo combinado, quando chegaram ao Grupo, foram atendidos por uma moça simpática chamada Lúcia.
Ela logo disse que teriam que preencher uma Ficha de Inscrição. Alguém de vocês preencheu uma ficha de inscrição?
Explicar a importância da ficha. Pra que serve? Para controle do número de pajezinho, o telefone, qual a data de nascimento , quem são os responsáveis pela criança, se possui alguma alergia, ou necessita de cuidados especiais.
Enquanto preenchia a ficha de inscrição, Marcelo ficou curioso em saber o que aprenderia quando fosse para o pequeno Pajé afinal, ele já vai na escola durante a semana.
Lúcia chamou então uma Tia de nome Joana para conversar com Marcelo e sua mãe sobre o trabalho do Pequeno Pajé.
O que vocês acham que ela disse que se aprende no trabalho do Pequeno Pajé? O que vocês já aprenderam nos anos anteriores? Quem participou no ano passado? O que aprendeu? Esperar as respostas.
(Se for mais de um tio é interessante anotar as respostas em um papel, pois o narrador deverá, enquanto conta a história, ir montando o quebra-cabeça).
(O narrador poderá complementar com algum tema que julgar necessário...) Foi o que a tia disse... Aprendem sobre Jesus, caridade, imortalidade do Espírito, Espírito protetor, homem de bem, amor, paz, perdão, Deus, respeito à natureza, somos Espíritos e temos um corpo físico, reencarnação, mundo espiritual, caridade.
Perguntar em seguida: Por que será que essas coisas são importantes de se aprender? Esperar as respostas.
Elas são o caminho para a evolução espiritual, para nos tornarmos Espíritos mais evoluídos e mais felizes. O Pequeno Pajé é um trabalho de amor, pois aprendemos que a vivência do amor ensinado por Jesus é o caminho para a felicidade.
E para completar a tia Joana, explicou que por medida de segurança o pajezinho terá que ser acompanhado pelo pai ou responsável na entrada e saída do Pajé. Esse controle será feito através de ficha de identificação. O trabalho tem um horário para iniciar. Alguém sabe o horário? 10 horas e encerra às 12 horas.
A tia Joana disse que agora nós teremos momentos em que nos dividiremos em grupos separados por idade e estaremos com alguns tios e ou tias desenvolvendo atividades de evangelização.
Para encerrar perguntar aos Pajezinhos se alguém tem alguma dúvida sobre o trabalho?
Após, falar sobre o cartaz que deverá estar concluído:
Este é o cartaz que vai identificar o nosso trabalho. As crianças no cartaz simbolizam os pajezinhos, as frases/temas são os assuntos que serão estudados durante o ano. Perguntar por que ele diz: Evangelização, participe desta história! Por que cada criança tem a chance de mudar a história da sua vida com a ajuda daquilo que vai aprender na Evangelização, ou seja, colocando em prática as coisas que forem sendo estudadas, como perdão, amor, caridade, solidariedade.
Cartaz quebra-cabeça:
Utilizar duas cartolinas. Na primeira, o tio ou tia previamente escreverá a frase: Evangelização: participe desta história! No centro deve colar uma imagem de crianças e escrever de forma desordenada, com canetinhas coloridas, várias frases/temas que eles aprendem no trabalho de Pequeno Pajé, conforme citado na história. Esta primeira cartolina será recortada em forma de quebra-cabeça e, durante a narrativa da história o tio irá montando o quebra-cabeça. A segunda cartolina será levada inteira, e é o local onde o quebra-cabeça será montado. O tio poderá fazer os contornos das peças do quebra-cabeça (a lápis) na segunda cartolina (local onde será colado o quebra-cabeça), e numerar as peças e os contornos, facilitando assim a montagem durante a narrativa.
Sugestões de frases/temas para o cartaz:
* O amor é o caminho;
* Jesus é meu amigo;
* Nunca estou sozinho;
* Sou Espírito imortal;
* Amizade;
* Caridade;
* Deus é nosso pai;
* Homem de bem;
* Perdão;
* Paz;
*Amor às plantas e aos animais;
* Reencarnação;
*Mediunidade.
Terceiro momento: técnica em que as crianças se apresentam umas as outras. Distribuir papéis coloridos com três perguntas para que os pajezinhos respondam. Após todos responderem, solicitar que coloquem os papéis em uma caixa que o tio deverá passar. No momento seguinte, misturar os papéis e pedir que cada criança pegue um, e identifique o colega, através das respostas. Ninguém deverá ficar sem encontrar a pessoa que corresponde às informações do papel que tirou. Se houver necessidade, o tio pode auxiliar. Posteriormente, cada criança apresenta o colega cujo nome estava no papelzinho que pegou. Neste momento, quem é apresentado à turma pode se levantar, a fim de ser melhor visualizado por todos. Ao final, pode-se pedir que, quem quiser, diga o nome de todos os colegas e dos tios, sendo que os colegas podem auxiliar. A brincadeira foi bem divertida e facilitou para que tios e pajezinhos aprendessem os nomes uns dos outros e se conhecessem um pouquinho.
Veja sugestão de perguntas.
Nome ____________________________
Idade ____________________________
Eu gosto de _______________________
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Nome ____________________________
Idade ____________________________
Eu gosto de _______________________
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O bilhete será entregue em outro momento, fica a sugestão.( tia Marcia )
Quarto momento: distribuir o bilhete para os pais ou responsáveis, com informações sobre o trabalho do Pequeno Pajé.
Conheça sugestão de bilhete.
Senhores Pais ou responsáveis,
Estamos muito felizes em ter seu filho no Pequeno Pajé. Para um melhor aprendizado, é muito importante que os senhores acompanhem e incentivem seu filho(a), , ajudando nas tarefas, perguntando o que ele aprendeu Agindo assim, estarão reforçando as lições aprendidas e valorizando a freqüência dele(a) no Pajé.
Além disso, acompanhem para que as crianças não tragam material (celular,brinquedos,outros objetos) indevido para o trabalho do Pajé.
Importante, também, observar o horário dos encontros que são das 10 horas às 12 horas.
Um abraço,
Tios e tias
Quinto momento: distribuir um pequeno “agradinho” para as crianças como boas-vindas. Abaixo segue uma sugestão, na qual foram colocadas balas.
Veja sugestão de modelo.
Segue modelo de caça-palavras dos sentimentos positivos.
Caça-palavras dos Sentimentos Positivos:
AMOR - AMIZADE - CARINHO - RESPEITO - FÉ - ALEGRIA - UNIÃO - PAZ –
PACIÊNCIA - PERDÃO - CARIDADE
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Colaboração II
Prece inicial
Primeiro momento: aplicar a “Técnica do Pirulito”. Pedir que as crianças estendam os braços, ficando sem dobrar os cotovelos. O tio deve entregar na mão de cada pajezinho um pirulito e pedir que, sem dobrar os cotovelos e os punhos, eles abram e comam os pirulitos. Como os cotovelos não podem ser dobrados, eles somente vão conseguir comer os pirulitos com a ajuda de um colega, pois deverão alcançar o pirulito na boca uns dos outros. É importante o tio fazer a técnica junto, pois se eles não conseguirem descobrir sozinhos como comer os pirulitos o tio deverá iniciar a brincadeira.
Segundo momento: perguntar: como conseguiram comer o pirulito? Com a ajuda do colega. O que foi necessário acontecer? Pedir a ajuda e ajudar. Foi importante ajudar? Sim. Por quê? Sem a ajuda do colega não teriam conseguido comer os pirulitos. Qual o objetivo da brincadeira? Perceberem a importância de se ajudarem mutuamente.
Terceiro momento: explicar que colaborar é ajudar o outro nas tarefas, é auxiliar a realizar algo. Citar exemplos de colaboração: ajudar alguém a carregar os livros, ajudar nas tarefas domésticas, ajudar alguém a atravessar a rua, ensinar um colega determinada matéria. E quem tem preguiça de colaborar? É necessário força de vontade, disposição e querer fazer a tarefa. Depois que começamos a auxiliar a preguiça vai embora.
Quarto momento: perguntar em que locais podemos colaborar. Podemos auxiliar alguém a realizar algo na família, na escola, no bairro, no trabalho, com os amigos, no Centro Espírita, na rua, no trânsito, na natureza. Em vários lugares
diferentes.
Quinto momento: dividir os pajezinhos em duplas e distribuir pequenos pedaços de papel colorido para que cada dupla escreva situações e atitudes de colaboração nos seguintes locais (determinar apenas um local para cada dupla):
ü na família
ü na escola
ü no bairro
ü no trabalho
ü com os amigos
ü no Pequeno Pajé
ü na rua
algumas das situações descritas, fixando a atitude positiva. Se não houver fantoches, as situações podem ser encenadas pelas duplas.
Sexto momento: contar a história em que Chico Xavier parou para auxiliar uma senhora, explicando sobre os fluidos que emitimos e recebemos quando auxiliamos alguém (adaptação livre). O tio poderá contar uma história de Tia Neiva.
Obs.: história Vá com Deus, retirada do livro Lindos casos de Chico Xavier, de Ramiro Gama, editora Lake.
Vá com Deus
Chico Xavier foi um importante médium, que psicografou centenas de livros. Era também um homem muito bondoso e trabalhador. Emmanuel, Espírito desencarnado, era o Espírito protetor de Chico Xavier nesta última reencarnação. Emmanuel sempre dava bons conselhos a Chico, acompanhando-o e auxiliando-o em muitas ocasiões.
Chico sabia muitas coisas sobre o Mundo Espiritual e sabia também que as palavras e os pensamentos que emitimos contêm fluidos, energias. Se forem palavras e pensamentos positivas, de amor, paz, serão emitidas boas energias; se, porém, as palavras e os pensamentos forem de ódio, de vingança, ou expressarem sentimentos negativos, as energias emitidas não serão boas.
Chico trabalhava no Ministério da Agricultura, como escrevente-datilógrafo (fazia relatórios), em um lugar chamado Fazenda Modelo.
Um dia, ele estava indo para o trabalho, a pé, e estava com muita pressa, pois estava atrasado, quando uma vizinha lhe chamou:
- Chico, preciso da sua ajuda. Estou com uma dúvida e só você pode me ajudar.
- Estou com pressa, disse Chico. Converso com você na hora do almoço.
E seguiu apressadamente. Ele deu cinco passos e ouviu a voz de Emmanuel:
- Cinco minutos não vão prejudicá-lo. Converse com ela.
Chico ouviu o Espírito amigo e voltou. Ouviu o que mulher tinha a dizer, tirou a dúvida dela, e para isso não precisou nem de cinco minutos. A vizinha ficou feliz da vida:
- Muito obrigada, Chico. Deus lhe pague. Vá com Deus.
Chico despediu-se dela e começou a caminhar. Emmanuel, então, deu-lhe outro conselho: pediu que Chico olhasse para trás.
Chico olhou e pôde ver saindo dos lábios da mulher uma massa branca de energia luminosa que vinha na direção dele. Aquela energia chegou até Chico e como que o abraçou.
Emmanuel disse então:
- Imagine se ao invés de “Vá com Deus”, ela tivesse ficado com raiva porque você não parou para conversar com ela. Dos lábios dela, através de palavras e pensamentos de ódio, talvez saíssem energias pesadas, escuras, prejudiciais a ela e a você.
Foi assim que Chico aprendeu que quando colaboramos com boa-vontade, bom-humor, emitimos energias positivas e também recebemos energias salutares.
Terminar a história perguntando:
* Como se sente quem colabora?
* Como se sente quem recebe?
* Lembrar que emite boas vibrações, tanto quem auxilia como quem recebe a ajuda.
Veja sugestão de texto:
COLABORAÇÃO
Colaborar é ajudar os outros nas tarefas. Para colaborar é preciso estar disposto a auxiliar e ter boa vontade. Tudo de bom que você fizer para os outros voltará para você.
Oitavo momento – atividade: elaborar um cartaz com a colaboração de todas as crianças. Colar os pedaços de papéis coloridos em que eles escreveram as situações de colaboração e decorar com desenhos coloridos ou adesivos. É importante que todos colaborem na execução do cartaz e ao final o tio evidencie que, com a colaboração de todos, foi realizado um lindo trabalho. Poderá ser escrita uma frase sobre o tema da aula.
Prece de encerramento
Deus – causa primária II
Prece Inicial
Primeiro momento: distribuir pequenos pedaços de papel para que cada criança escreva duas qualidades que possui. Em seguida, as qualidades devem ser lidas, enquanto o tio vai escrevendo no quadro as diferentes qualidades citadas pelas crianças. Perguntar se Deus tem cada uma das qualidades escritas no quadro. Deus possui todas as qualidades.
Segundo momento: perguntar como podemos saber – ter certeza - de que Deus existe, se não podemos enxergá-Lo? Também não podemos ver o vento, mas podemos senti-lo. Podemos sentir Deus e Seu amor, através da sua obra (flores, plantas, estrelas, sol, mar, animais). Deus se revela na sua criação: os seres humanos, a natureza. O homem não poderia fazer o sol, a lua, as estrelas, os oceanos, os animais, planetas. Podemos sentir Deus nas vibrações de seu infinito amor. Deus ama a todos os seus filhos igualmente.
Terceiro momento: Deus tudo pode, tudo vê, tudo sabe. Ele criou todo o Universo (o universo não é obra do acaso). Deus está presente em nossa vida também através de seus mensageiros, como o nosso anjo da guarda. A bondade de Deus está presente através de suas leis de amor, perdão e evolução.
Quarto momento: reconhecendo e identificando a grandeza divina será mais fácil identificar a presença de Deus. Por isso, vamos conhecer outras qualidades de Deus que nós não temos. Distribuir um pedaço de papel contendo cada um a explicação de um dos atributos de Deus , e os demais em branco. Reunir em grupos, e cada grupo deverá explicar um dos atributos. Os tios e os pajezinhos completam as explicações que faltam nos grupos que vão se apresentando.
Veja, abaixo, os Atributos de Deus.
Atributos de Deus.
Eterno – não teve início e não terá fim. Se tivesse um começo, de onde teria se originado? Do nada? De outro ser? Se tivesse fim o que haveria depois dele? Deus é a causa de si mesmo. Se alguém disser que Deus é imortal, lembrar que imortal são os espíritos porque tiveram início, que Deus é eterno, porque não teve início e não terá fim.
Imutável – não está sujeito a mudanças. Suas leis também não mudam. Se suas leis (de amor, de justiça) mudassem haveria desordem e confusão no universo. Não saberíamos mais o que é certo e errado. O universo é como uma máquina perfeita, tudo funciona perfeitamente.
Imaterial – não é matéria. Não tem um corpo físico. Ele tem uma constituição diferente de tudo o que conhecemos como matéria. Se Deus fosse matéria, ele se transformaria, porque a matéria se transforma.
Único – só existe um Deus. Se houvesse mais de um Deus, poderia ser mais poderoso, ou ter idéias e objetivos diferentes, então seria o caos.
Onipotente – é todo-poderoso. Tem poder absoluto porque Ele criou tudo o que existe. O Bem reina absoluto. O mal é apenas um reflexo de nossos irmãos menos evoluídos que ainda não optaram pelo bem.
Soberanamente justo e bom – não faz injustiças e nem maldades. Deus não erra. Sua bondade se revela desde as menores coisas (ex.: a beleza de uma colméia, ou das células que compõe o nosso corpo) até o espaço infinito, com suas estrelas e seus inúmeros planetas. Deus tem um programa para sua criação, onde se destacam a justiça e o amor.
Quinto momento: concluir que a perfeição absoluta, total, só Deus possui. Não podemos compreender Deus totalmente porque somos imperfeitos; podemos senti-lo através de suas obras. Ele ama igualmente todos os seus filhos e deseja o nosso bem.
Sexto momento: contar a história Sim, não, espera.
Sim, não, espera
Outro dia, levei por escrito para minha mãe a lista de presentes que desejava ganhar no Natal: uma bola de futebol, um jogo de vídeo-game e um celular.
A resposta também veio por escrito e dizia: Sim, não, espera.
Sem entender o bilhete, fui pedir explicações. Ela disse que cada palavra era a resposta para um dos meus pedidos. Logo:
Bola = Sim
Jogo de vídeo-game = Não
Celular = Espera
Assim, entendi que vou ganhar a bola, mas ela não vai me dar o jogo de vídeo-game que pedi porque é um jogo de guerra.
- Filho, não é bom e educativo ficar “fazendo guerra”, dando tiros, jogando bombas, destruindo cidades e matando pessoas, mesmo que seja de brincadeira. Esse jogo de vídeo-game é igual a uma arma de brinquedo. Não quero que você cresça achando que matar é divertido ou correto.
Ela também explicou que a terceira resposta é espera porque ainda não é o momento certo para eu ganhar um celular:
- Tudo tem seu tempo, filho. Em um futuro próximo, dependendo da sua maturidade e responsabilidade, poderá ganhar um celular. Agora ainda é cedo, tenha um pouco de paciência.
Apesar de não concordar, afinal, já tenho onze anos, sei que por enquanto não vou ganhar o celular. Para completar mamãe explicou que Deus também usa sim, não, espera para responder ao que nós pedimos a Ele.
- Deus nos atende quando pedimos algo que merecemos ou que vai auxiliar na nossa evolução espiritual. Quando não somos atendidos, depois de um tempo, percebemos que nosso pedido não era legal para nós e que não foi a melhor resposta.
Como percebeu que eu ouvia atentamente, ela completou:
- Quando Deus responde espera, temos que confiar Nele. Também devemos orar, ter fé e paciência porque Ele sabe o que é melhor para nós.
Pensando bem, não vou brigar, nem ficar emburrado porque não vou ganhar tudo o que pedi. Sei que reclamar não vai adiantar e que o melhor a fazer é esperar e não discutir. Afinal, minha mãe sabe muito e, assim como Deus, também usa sim, não, espera...
Claudia Schmidt
Para contar a história o tio pode utilizar uma folha de ofício e escrever com canetinhas coloridas a lista de presentes e também (em outra folha de ofício) as respostas da mãe: Sim, Não, Espera, em forma de lista.
Importante ressaltar que quando recebemos um SIM de Deus é porque merecemos o que pedimos e o nosso pedido irá auxiliar em nossa evolução (também os pais costumam dar os presentes adequados e que contribuirão para o desenvolvimento dos filhos). Quando Deus nos diz NÃO é porque essa era a melhor resposta para o nosso pedido (os pais não atendem os pedidos que prejudicariam os filhos ou lhes fariam algum mal). E quando recebemos como resposta de Deus ESPERA, devemos ter fé e paciência, confiando no Pai Maior, porque Ele sabe o que é melhor para nós (assim como um pai não dá um carro para uma criança, pois ela deve esperar o momento certo).
Prece de encerramento
Família - amor e respeito
Prece inicial
Primeiro momento: falar que temos uma surpresa. Distribuir a cada criança um copo de plástico transparente com água (um pouco mais que a metade do copo deve estar preenchido com água). Entregar a cada criança uma flor pequena (dobrada), que dentro deve estar escrito um sentimento positivo. A flor deve ser colocada suavemente sobre a água. As crianças devem observar o copo, esperando que cada flor abra, revelando o sentimento que está escrito nela.
Nesse momento pode ser colocada uma música que fale sobre família, para dar um fundo musical.
Exemplos de sentimentos para serem escritos nas flores: amor, paciência, respeito, carinho, amizade, humildade, colaboração, compreensão, união, confiança, perdão, educação, saber falar, saber ouvir, saber calar, alegria, bom-humor, não mentir.
Obs.: Pintar as bordas de cada flor com canetinhas coloridas, em um traço bem largo (forte), pois as flores ficarão no copo e soltarão tinta, colorindo a água. As flores não devem ser muito grandes, nem dobradas em muitas vezes. É importante testar antes, para ver se o tipo de dobradura realizada vai abrir.
Segundo momento: explicar que sentimentos positivos são qualidades, virtudes importantes. Pedir que leiam o que está escrito nas flores (são sentimentos, qualidades, virtudes importantes a serem desenvolvidas). Perguntar onde esses sentimentos devem começar a ser desenvolvidos/trabalhados/aperfeiçoados e são extremamente importantes? Na família. Por que são tão importantes? Para a harmonia no lar, respeito e crescimento espiritual. E também porque a família é o primeiro lugar onde podemos (e devemos) exercitar os bons sentimentos.
Terceiro momento: recolher os copos todos em uma bandeja (para evitar acidentes). Deixar, porém, eles em um lugar visível, no centro da mesa, para que as crianças possam observar a água sendo colorida pela tinta da flor.
Quarto momento: lembrar que existem situações difíceis em família, que nem tudo está sempre bem. Narrar a seguinte situação, perguntando o que teria acontecido com as diferentes reações frente a cada fato:
* Pai que chega em casa cansado, de mau-humor. Mãe está atarefada e preocupada com o filho que trouxe um bilhete da escola. O filho de 9 anos está tirando notas baixas na escola e seus dois outros irmãos menores estão brigando pelo controle remoto da tv.
Perguntar como está o ambiente do lar?
*O pai está com problemas no trabalho, e ao chegar em casa, encontra os dois filhos brigando pelo controle remoto. O que ele pode fazer? * pode entrar na briga e gritar com os filhos * pode conversar e acalmar os filhos, sugerindo uma solução.
* E os filhos que estão brigando (na verdade eles querem a atenção dos pais), que atitudes eles podem ter frente a chegada do pai? * alguém pode ceder e parar a briga *continuar brigando e ir para o castigo.
* A mãe, com relação ao filho que está com notas baixas pode: *dar uma bronca *chamar o filho para uma conversa.
* O filho que está com problemas na escola porque não entregou os trabalhos, não fez os temas e conversou demais durante a aula, pode: * mentir que os colegas incomodam, que a professora faz prova surpresa * conversar com a mãe e mudar de atitude, compreendendo que estudar é importante para o seu futuro, que estuda para si mesmo e não para os pais ou para a professora, pois precisa recuperar a confiança dos pais.
Quinto momento: perguntar que sentimentos foram utilizados para resolver os conflitos? União, saber falar, saber ouvir, não mentir, respeito, carinho, compreensão, amor, respeito. O que teria acontecido se os sentimentos usados não fossem esses, mas outros, que são sentimentos negativos? Haveria discórdia, brigas e o ambiente ficaria repleto de energias negativas. Lembrar que na família (e na vida) sempre podemos escolher que atitude tomar frente as situações difíceis.
Obs.: importante os tios aproveitarem as diversas respostas dos pajezinhos, concluindo com eles qual a atitude mais adequada a ser tomada em cada situações.
Sexto momento: verificar os copos com as flores. A água ficou colorida pela tinta das canetinhas. Concluir que assim como as cores se propagaram no copo, os bons e os maus sentimentos também se espalham na família e no ambiente em que estamos, por isso a importância de escolhermos com amor como vamos agir perante as dificuldades.
Sétimo momento: fazer um acróstico, explicar o que significa (palavras ou frases que são formadas, usando-se letras de palavras ou frases).
Sugestões:
FAMÍLIA
NOME DOS MEMBROS DA FAMÍLIA
UMA FRASE SOBRE O TEMA DO ENCONTRO
Prece de encerramento
Jesus – curas
Prece inicial
Primeiro momento: fazer as perguntas abaixo. A primeira criança que responder a pergunta ganha um coração de papel para anotar a resposta dada. Assim, cada coração conterá uma resposta diferente e servirá para realizar a atividade final da aula. Encerradas as perguntas, pedir que as crianças guardem os corações para serem usados depois.
Perguntas (podem ser incluídas outras perguntas, de acordo com o que foi ensinado durante o ano, mas todas devem estar relacionadas ao tema Jesus):
*Como Jesus ensinava? Parábolas, sermões, diálogos, exemplo.
* Quem foram os pais de Jesus? José e Maria.
* O que Jesus é nosso? Irmão e mestre.
* Cite algumas parábolas: do mau credor, do semeador, dos primeiros lugares, do grão de mostarda.
* Quais os ensinamentos de Jesus? Prece, perdão, amor, caridade, amizade, afeto, respeito, paz, humildade.
* Jesus curou alguém? Cura do paralítico de Betsaida, paralítico de Carnafaum, curou enfermos, curou a sogra de Pedro, curou um criado de um centurião, curou o filho de um oficial do rei.
Segundo momento: contar a cura do cego de Siloé.
A cura do cego de Siloé (adaptação livre)
Quando Jesus estava em Jerusalém, na cidade de Siloé, ele encontrou um cego de nascença. E o cego pediu a Jesus que o curasse. Jesus então cuspiu em um pouco de terra, e misturou, fazendo um pouco de lama. Aplicou nos olhos do cego e disse:
- Vai e lava os olhos na Piscina de Siloé.
Esclarecer que Silóe significa “enviado” e que, naquela época, as cidades possuíam piscinas de material rústico, como pedras, onde as pessoas mais pobres e os doentes costumavam tomar banho.
O cego foi, lavou-se e voltou enxergando. (Jo 9,1ss)
* Por que Jesus precisou da saliva ou do barro para curar? Talvez a terra tivesse alguma propriedade medicinal desconhecida do povo e a saliva fosse o ingrediente disponível para fazer um pouco de barro. Mas é preciso lembrar que Jesus também curou impondo as mãos ou apenas dando uma ordem, não sendo importante os meios utilizados, mas sim o conhecimento acerca dos fluidos (energias) utilizados para as curas.
* Por que mandou lavar os olhos na piscina? Porque depois de curado o homem precisava limpar os olhos para enxergar e nada melhor que a água para retirar o barro.
Quando Jesus curou este cego, os apóstolos perguntaram ao Mestre:
- Quem pecou para que ele nascesse cego? Ele ou seus pais? E Jesus respondeu:
- Nem ele, nem seus pais, ele nasceu assim para que eu pudesse efetuar uma cura.
* O que entender dessa explicação de Jesus? Antes de reencarnar, quando o cego estava no plano espiritual, (lembrar que no plano espiritual ele não era cego) ele pediu para passar pela prova da cegueira para evoluir mais rápido e também para que Jesus pudesse curá-lo.
Jesus nos ensina com esse acontecimento que nem toda doença, dor, deficiência física ou mental ou outra dificuldade de alguém significa que, obrigatoriamente, aquela pessoa cometeu um erro no passado. Ela pode ter escolhido passar por aquela dificuldade para apressar a sua evolução ou pode ser uma prova para aquelas pessoas que convivem com ela.
* Esse acontecimento é diferente do caso do paralítico da piscina de Betsaida que foi curado por Jesus. Algum tempo depois, Jesus encontrou o homem no templo e lhe disse:
- Vês que foste curado. Não tornes a pecar no futuro para que não te aconteça coisa pior. (Jo 5:1 – 17)
No caso desse paralítico, a sua deficiência era resultado de um erro cometido por ele no passado.
* Salientar que não devemos julgar as pessoas, nem querer saber o que fizeram no passado, pois nem sempre quem passa por alguma doença ou dificuldade é porque errou no passado. Muitas vezes é uma escolha do Espírito para apressar a sua evolução. Para ser curado é necessário ter merecimento e fé. É preciso também mudar de atitude para não ficar doente de novo (Lembrar do ensinamento de Jesus: Não peques de novo para que não te aconteça coisa pior). Quando formos curados, devemos ser gratos. Se não formos curados é importante aceitar sem reclamar (resignar-se), porque aquela dificuldade quer nos ensinar algo importante.
Terceiro momento: atividade - fazer um cartaz com o título: Aprendendo com Jesus. Distribuir para cada criança um boneco para que pintem - o boneco representa o evangelizando. Colar de modo que os bonecos façam um círculo em torno da imagem de Jesus, que deve ser colada no centro do cartaz. Depois colar os corações que representam as coisas que eles aprenderam sobre (com) Jesus.
Ver modelos de bonecos.
Jesus e as parábolas
Prece inicial
Primeiro momento: distribuir a Carta Enigmática e dar alguns minutos para que os pajezinhos descubram as frases.
CARTA ENIGMÁTICA
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LEGENDA:
A = 1 F = 6 L = 11 Q = 16 V = 21
B = 2 G = 7 M = 12 R = 17 X = 22
C = 3 I = 8 N = 13 S = 18 Z = 23
D = 4 J = 9 O = 14 T = 19
E = 5 H = 10 P = 15 U = 20
Veja a resposta da atividade.
JESUS É NOSSO IRMÃO, ENCARNOU NA TERRA PARA NOS MOSTRAR O CAMINHO DA FELICIDADE.
QUEM TEM JESUS NO CORAÇÃO NUNCA ESTÁ SOZINHO.
Segundo momento: conversar com os pajezinhos a respeito das frases encontradas.
*Jesus é nosso irmão e Mestre, modelo e guia. Deus criou a Jesus, como Espírito, assim como nos criou, Espíritos. Jesus foi criado antes de nós, é mais evoluído.
* Mestre é quem tem a sabedoria, quem sabe mais, quem vivencia o que ensina: Jesus ensinava e vivencia o amor, a amizade, o perdão, a caridade, a humildade, a paz.
* Jesus nos mostra o caminho para a felicidade: a vivência do amor é o caminho para a felicidade. Fazer o bem nos faz felizes, nos dá paz, alegria. O mal só traz tristeza, solidão e infelicidade porque colhemos o que plantamos. Quem planta o mal, colhe o mal; quem planta o bem colhe alegria e felicidade: o bem.
* Quem tem Jesus no coração nunca está sozinho. Como teremos Jesus no coração? Conhecendo e colocando em prática os seus ensinamentos. Como conhecer? No Pequeno pajé, participando dos trabalhos, cultivando bons pensamentos, lendo bons livros, vendo bons filmes, conversando com os pais. Como viver os ensinamentos de Jesus? Ajudar a família, respeitar as pessoas, estudar, obedecer aos pais e professores, ser amigo, não mentir, cuidar da natureza, ajudar o próximo.
Terceiro momento: o que significa a palavra PARÁBOLAS? Histórias que Jesus contava, tendo como personagens as coisas e as pessoas da época: pescadores, trigo, mar, uvas, pastores, festas da época.
Jesus contava histórias porque, além de facilitar o entendimento dos seus ensinamentos, são fáceis de lembrar e de contar aos outros.
Quarto momento: contar as seguintes Parábolas: dos Primeiros Lugares e do Mau Credor.
Conheça as Parábolas usadas.
Obs.: para contar a parábola dos primeiros lugares fomos fazendo desenhos simples no quadro.
Parábola dos Primeiros Lugares
Tendo Jesus entrado em casa de um dos principais fariseus a fim de ali tomar sua refeição, ao notar como os convidados escolhiam os primeiros assentos à mesa, propôs-lhes uma parábola, dizendo: "Quando fores por alguém convidado para um casamento, não te sentes no primeiro lugar, para não suceder que seja por ele convidada uma pessoa mais considerada do que tu e, vindo o que convidara a ti e a ele, te diga: dá o lugar a este; e então, vás envergonhado ocupar o último lugar. Em vez disso, quando fores convidado, vai tomar o último lugar, para que, quando vier o que te convidou, te diga: amigo, senta-te mais para cima; então isto será para ti uma honra diante de todos os demais convivas. Pois todo o que se exalta, será humilhado; e todo o que se humilha, será exaltado" (Lucas, 14:7-11).
Parábola dos Primeiros Lugares (adaptação livre)
Jesus estava em uma reunião de amigos, provavelmente um jantar, e notou que as pessoas escolhiam os lugares na mesa que ficavam mais próximos do dono da festa. Então ele contou esta história.
Quando fores convidado para um casamento, não sente nos lugares de maior destaque para que não chegue outra pessoa mais considerada (importante) e o dono da festa te diga: “Levante, dê lugar a ele!” E então sairás envergonhado. Faça o contrário: quando fores convidado a uma festa, vai e toma o último lugar, para que a pessoa que te convidou te diga: “Amigo, sente mais perto de mim.” E você ficará feliz com o convite. Para encerrar Jesus disse: “Pois todo aquele que se eleva será humilhado e todo aquele que se humilha será elevado.”
Comentários: não devemos procurar os lugares de maior destaque. Não é importante ser o mais bonito, o mais inteligente, o mais importante.
Comentários: com essa história Jesus quis dizer que devemos perdoar nossos irmãos, assim como Deus nos perdoa. Quantas vezes perdoar? Setenta vezes sete vezes cada ofensa, ou seja, devemos perdoar sempre.
E como é que se perdoa alguém? Que atitudes revelam que perdoamos alguém?
Quem diz: “Perdôo, mas não esqueço o que ele fez!”, na realidade não perdoou, porque perdoar é esquecer a ofensa.
Quem diz: “Perdoei, mas não quero ver ele nunca mais!”, não perdoou de verdade, porque perdoar é não guardar mágoa.
Quem diz: “Perdoei ele, mas Deus vai castigá-lo pelo que fez!” ou então: “Já perdoei ele, mas quero que ele sofra o mesmo que me fez sofrer!”, não perdoou realmente, porque quem perdoa não deseja mal ao outro.
Quem diz: “Eu perdôo ele, mas antes vou lhe dizer umas verdades!” não perdoou o ofensor, porque quem perdoa esquece o que aconteceu e não fala mais no assunto.
Perdoar é esquecer a ofensa, é compreender que todos erramos e não desejar mal aos outros.
Quinto momento: distribuímos lixa e giz de cera e pedimos que desenhassem a parábola que mais gostaram. Posteriormente colocamos os desenhos em um varal para enfeitar a sala.
Prece de encerramento.
Jesus – ensinamentos
Prece inicial
Primeiro momento: pedir que digam o que são parábolas e citem algumas que conheçam.
Segundo momento: lembrar que Jesus ensinava por parábolas, perguntas, diálogos e principalmente através de seu exemplo de vida.
Parábolas: histórias com elementos e personagens da época;
Perguntas/diálogos: questionava e fazia pensar a respeito das atitudes e situações que se apresentavam no cotidiano;
Exemplo: Jesus dava o exemplo no dia-a-dia, sendo modelo a seguir, em todas as situações suas atitudes eram sempre de amor, respeito, caridade, perdão.
Sermões: discursos mais longos, onde Jesus visava à elevação moral/espiritual de seus ouvintes, através da reflexão de seus ensinamentos.
Terceiro momento: o sermão mais conhecido é o Sermão da Montanha. Foi proferido na encosta de um monte. Naquela oportunidade Jesus se dirigia aos discípulos, mas o sermão foi ouvido por um grande número de pessoas que tinha vindo de Carnafaum ao encontro de Jesus.
No Sermão da Montanha, Jesus nos mostra a base moral de sua doutrina, através de vários temas, de maneira fácil de entender. Neste sermão Jesus nos apresenta as chamadas Bem-aventuranças, assim chamadas porque Jesus iniciou cada frase com “Bem-aventurados”... As bem-aventuranças são a relação das qualidades, das virtudes que todos temos que desenvolver para alcançar a felicidade.
Obs.: sugerimos que o tio do Pajé leia uma das bem-aventuranças de cada vez e explique/dialogue sobre o seu significado.
"Vendo Jesus a multidão, subiu ao monte; e ele começou a ensiná-los dizendo:
"Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus.
"Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados.
"Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a Terra.
"Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos.
"Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia.
"Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus.
"Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus.
"Bem aventurados os que têm sido perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus.
"Bem-aventurados sois, quando vos injuriarem, vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa. Alegrai-vos e exultai, porque grande é o vosso galardão nos Céus; pois assim perseguiram aos profetas que existiram antes de vós".
(Mateus, V, I -12. )
"Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus.”
Ser pobre de espírito: é saber que precisa desenvolver a espiritualidade, se ligar mais a Jesus e a seus ensinamentos.
"Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados.”
Chorar: significa sofrer sem reclamar, sem incomodar os outros.
"Bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a Terra.”
Ser manso: é não agredir, não usar violência. Herdarão a Terra porque aqui vão reencarnar no futuro, quando a Terra for um planeta de Regeneração, apenas os Espíritos que também evoluírem espiritualmente.
"Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos.”
Ter fome e sede de justiça: é acreditar na justiça de Deus, e em sua bondade e sabedoria.
"Bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia.”
Ser misericordioso: compreender e perdoar o irmão, esquecendo a ofensa.
"Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus.”
Ser limpo de coração: não ter maldade, desejar e agir para o bem de todos.
"Bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus.”
Ser pacificador: é procurar viver em paz, apaziguar em todas as situações.
"Bem aventurados os que têm sido perseguidos por causa da justiça, porque deles é o Reino dos Céus.”
Ser perseguido por crer em Jesus: é ser incompreendido porque acredita e segue o Mestre Jesus.
"Bem-aventurados sois, quando vos injuriarem, vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa. Alegrai-vos e exultai, porque grande é o vosso galardão nos Céus; pois assim perseguiram aos profetas que existiram antes de vós."
Jesus explica que aqueles que o seguem poderão ser incompreendidos e perseguidos por sua crença, mas que devem seguir no caminho do bem, certos de que estão no caminho correto.
Quarto momento: distribuir para os pajezinhos um teste, para ver se eles estão no caminha para serem mansos e pacíficos. Lembrar que eles devem marcar o que fazem (a atitude que realizam) e não apenas o que seria certo.
Após respondido o teste, o tio deve ressaltar que não quer ver as respostas das crianças, que o objetivo é que cada um faça uma reflexão. Depois disso ler as perguntas com elas e as respostas, perguntando qual é a atitude certa em cada situação. Este momento deve ser bem descontraído, de modo que as crianças possam expressar suas idéias e refletirem sobre o que responderam. Lembrar que todos estamos evoluindo, todos os dias através das nossas atitudes no bem, do esforço para fazer as coisas certas e também através do conhecimento dos ensinamentos de Jesus e da Doutrina do Amanhecer.
Conheça o modelo de teste.
Teste – marque qual seria sua atitude em cada situação:
1- Quando fico doente e preciso ficar de cama por alguns dias:
a- Faço preces, tomo os remédios sem reclamar, obedeço as ordens do médico e procuro não incomodar meus pais e irmãos.
b- Perturbo todos os familiares com reclamações e peço a atenção deles a todo momento, desejando que eles fiquem me fazendo companhia o tempo todo.
2- Um amigo passa por mim e não me cumprimenta:
a- Acho que ele não me viu porque estava distraído.
b- Fico furioso porque acho que ele não me cumprimentou de propósito ou fingiu que não me viu.
3- Meu melhor amigo está quieto e calado:
a- Imagino que pode estar cansado e respeito seu silêncio, torcendo para que ele melhore logo.
b- Exijo que ele brinque e converse comigo mesmo assim, sem levar em consideração que ele não está legal.
4- Alguém me empurra na fila da escola:
a- Acredito que foi sem querer e esqueço o assunto.
b- Viro para trás para saber quem foi e devolver o empurrão.
5- O professor na aula chama minha atenção porque eu estou conversando com um colega enquanto ele explica a matéria:
a- Reconheço que preciso estar mais atento e conversar menos.
b- Ignoro o pedido do professor e acho que ele é um chato.
6- Meus pais (ou as pessoas responsáveis por mim) me lembram que eu devo estudar mais:
a- Reconheço que posso fazer melhor e passo a estudar mais.
b- Ignoro o pedido deles, pois sei que faço o suficiente para passar de ano.
7- Meu irmão (ou um amigo) mexe nas minhas coisas:
a- Converso com ele, pedindo que peça licença da próxima vez que precisar de algo.
b- Fico furioso, grito e peço para um adulto castigá-lo pelo que fez.
8- Na escola, em um trabalho em grupo, quando alguém não aceita uma sugestão minha:
a- Eu concordo com a opinião da maioria.
b- Eu reclamo que meus colegas são egoístas e me afasto do grupo.
Não esqueça que todos estamos evoluindo! Através do conhecimento da Doutrina do Amanhecer e dos ensinamentos de Jesus vamos compreendendo e praticando as atitudes que trazem felicidade.
Sexto momento: fazer um acróstico com as virtudes que todos temos que desenvolver, usando o termo BEM-AVENTURADOS.
Prece de encerramento
Salve Deus Mestre Vitor Cunha,
ResponderExcluirEu sou Vougues, Mestre Sol, e conheço bem a Tia Bom Docinho, ela tem uma empresa de animação de crianças.
É pena que muitos Mestres vão ao Templo Mãe e voltam Vougues, e nem passam pelos Pajé.
Obrigado por esta sua contribuição.
Salve Deus e Graças a Deus