segunda-feira, 31 de maio de 2021

Visitação

 Lc 1,39-56

- Maria "entrou na casa" de Isabel

LEITURA ORANTE

 

Maria visita Isabel

 

- A todos nós que nos encontramos neste ambiente digital,

paz de Deus, nosso Pai,

a graça e a alegria de Nosso Senhor Jesus Cristo,

no amor e na comunhão do Espírito Santo.

- Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

 

Preparamo-nos para a Leitura, rezando:

Jesus Mestre, que dissestes:

"Onde dois ou mais estiverem reunidos em meu nome,

eu aí estarei no meio deles", ficai conosco, aqui reunidos, pela grande rede da internet,

para melhor meditar e comungar com a vossa Palavra.

Sois o Mestre e a Verdade: iluminai-nos, para que melhor compreendamos

as Sagradas Escrituras.

Sois o Guia e o Caminho: fazei-nos dóceis ao vosso seguimento.

Sois a Vida: transformai nosso coração em terra boa,

onde a Palavra de Deus produza frutos

abundantes de santidade e missão.

(Bv. Alberione)

 

 

1. Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia?

Lemos atentamente, o texto: Lc 1,39-56, 

e observamos pessoas, palavras, relações, lugares.

 

Alguns dias depois, Maria se aprontou e foi depressa para uma cidade que ficava na região montanhosa da Judéia. Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança se mexeu na barriga dela. Então, cheia do poder do Espírito Santo, Isabel disse bem alto:

- Você é a mais abençoada de todas as mulheres, e a criança que você vai ter é abençoada também! Quem sou eu para que a mãe do meu Senhor venha me visitar?! Quando ouvi você me cumprimentar, a criança ficou alegre e se mexeu dentro da minha barriga. Você é abençoada, pois acredita que vai acontecer o que o Senhor lhe disse.

Então Maria disse:

- A minha alma anuncia a grandeza do Senhor.

O meu espírito está alegre por causa de Deus, o meu Salvador.

Pois ele lembrou de mim, sua humilde serva!

De agora em diante todos vão me chamar de mulher abençoada, porque o Deus Poderoso

fez grandes coisas por mim.

O seu nome é santo, e ele mostra a sua bondade

a todos os que o temem em todas as gerações.

Deus levanta a sua mão poderosa e derrota os orgulhosos com todos os planos deles.

Derruba dos seus tronos reis poderosos e põe os humildes em altas posições.

Dá fartura aos que têm fome e manda os ricos embora com as mãos vazias.

Ele cumpriu as promessas que fez aos nossos antepassados e ajudou o povo de Israel, seu servo.

Lembrou de mostrar a sua bondade a Abraão e a todos os seus descendentes, para sempre.

Maria ficou mais ou menos três meses com Isabel e depois voltou para casa.

Meditação 

No episódio da Visitação, Maria e Isabel viveram uma experiência inédita de si mesmas, quando uma se abriu para a experiência da outra, para a habitação de Deus na outra. Maria "entrou na casa" de Isabel.

No momento, elas conseguiram assumir em si a outra pessoa, ou outro projeto de Deus. 

O sentido último, o sentido teologal da solidariedade, é esta capacidade de hospedar dentro de si uma outra pessoa – qualquer que ela seja -, e no episódio da Visitação tivemos a dilatação máxima do significado da solidariedade, porque as duas mulheres que foram protagonistas da cena: estavam grávidas de filhos que, do ponto de vista das possibilidades humanas, eram filhos do impossível. Elas se visitaram enquanto mães. Elas se reconheceram enquanto pessoas amadas e chamadas por Deus. Elas vibraram de alegria e se abençoaram enquanto foram capazes de escutar uma outra voz, capazes de agradecer, e de rezar.
Os bispos do Brasil, nas Diretrizes da Igreja (2019-2023) dizem que a Igreja quer se fazer cada vez mais presente nos locais onde as pessoas estão. A "CASA" é a comunidade eclesial missionária. Suas portas estão continuamente abertas. São portas que acolhem os que chegam para partilhar suas alegrias e sanar suas dores. (DGAE 7). É o  que vivem Maria e Isabel.

Solidariedade não significa apenas experimentar em si sentimentos positivos genéricos, ou um bem intencionado fazer algo por alguém. Não podemos reduzir o conceito a fatos exteriores, operativos, pois a solidariedade é algo que nasce da escuta interior, e cuja finalidade última é o descobrir-se em Deus, sentir-se na sua presença, sentir-se inserido no seu projeto. Não seria impossível nem impróprio dizer que o último degrau da solidariedade é a oração: não tanto enquanto um ato específico, mas como um estado habitual.

A solidariedade é uma resposta ao chamado de Deus e, de qualquer maneira que ela seja vivida, constitui sempre uma forma ativa de compromisso, é um serviço recíproco. No episódio da Visitação é difícil dizer qual das duas mulheres precisava da outra, qual delas auxiliava e servia a outra. Nós estamos acostumados a dizer que Maria foi ao encontro de Isabel para servi-la: isso por força do hábito, e que empreendeu uma viagem para ver a outra. Mas as dinâmicas desse episódio não são assim tão simples. A obrigação que motivou a visita de Maria a Isabel, segundo nos informou Lucas, não era uma obrigação de caráter material, de serviços práticos, desses auxílios caseiros que Isabel poderia receber sem problema algum por outras vias. Era uma necessidade que elas tinham de se confrontar na fé.

2. Meditação (Caminho)

O que o texto diz para nós, hoje?

Convida-nos a sermos pessoas solidárias. Recordamos as palavras dos bispos na Conferência de Aparecida: “Agora, desde Aparecida, Maria convida-os a lançar as redes ao mundo, para tirar do anonimato aqueles que estão submersos no esquecimento e aproximá-los da luz da fé. Ela, reunindo os filhos, integra nossos povos ao redor de Jesus Cristo.” (DAp 265).

3.Oração (Vida)

O que o texto nos leva a dizer a Deus? Fazemos nossa oração pessoal e rezamos a  Maria:
Odogitria Pan-Haghia
Pe. Zezinho, scj

Odogitria
Mostra-nos, Maria, os caminhos de Jesus
Odogitria
Mostra-nos, Maria, o caminho pra Jesus
Pan haghia, toda santa és Maria
Pan haghia, toda santa és Maria

Sabes conduzir
Sabes conduzir ao teu Jesus
Quem procura uma luz 

CD Quando Deus se calou, Pe. Zezinho,scj -

http://bit.ly/jfrWG0

 

4.Contemplação (Vida e Missão)

Qual meu novo olhar a partir da Palavra?

Vou olhar o mundo e a vida com os olhos de Deus e o coração de Maria, reconhecendo as graças que Ele nos concede a cada instante.

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém.

- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém.

-Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém.

- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.



Solenidade da Santíssima Trindade

 Mt 28,16-20 

LEITURA ORANTE

Escultura de Irmã Caritas Müller, simbolizando a Santíssima Trindade

Preparamo-nos para a Leitura Orante, com todos os internautas,

saudando a Santíssima Trindade, com a oração:


Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Creio, Senhor Jesus, que sou parte de seu Corpo.
Trindade Santíssima
- Pai, Filho, Espírito Santo -
presente e agindo na Igreja e na profundidade do meu ser.
Eu vos adoro, amo e agradeço.


1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Lemos atentamente, na Bíblia, o texto: Mt 28,16-20.


Os onze discípulos foram para a Galileia e chegaram ao monte que Jesus tinha indicado. E, quando viram Jesus, o adoraram; mas alguns tiveram suas dúvidas. Então Jesus chegou perto deles e disse:
- Deus me deu todo o poder no céu e na terra. Portanto, vão a todos os povos do mundo e façam com que sejam meus seguidores, batizando esses seguidores em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo e ensinando-os a obedecer a tudo o que tenho ordenado a vocês. E lembrem disto: eu estou com vocês todos os dias, até o fim dos tempos.

Refletindo

As três pessoas da Santíssima Trindade fazem uma comunhão perfeita. Possuem a mesma natureza, a mesma sabedoria, a mesma misericórdia, providência, bondade, amor. Fomos batizados em nome deste único Deus, em Três Pessoas, e fomos criados à sua imagem e semelhança, para também nós sermos misericordiosos, bondosos.



2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para nós, hoje?
Como vivemos, nos relacionamentos, à semelhança da Trindade? Vivemos a solidariedade?
Refletimos, nas nossas atitudes,  o amor de Deus?

Meditando 
Os bispos, em Aparecida, disseram: "O que nos define não são as circunstâncias dramáticas da vida, nem os desafios da sociedade ou as tarefas que devemos empreender, mas acima de tudo o amor recebido do Pai graças a Jesus Cristo pela unção do Espírito Santo. "(DAp 14).

O que pode nos ajudar na experiência da Santíssima Trindade?
Para facilitar a experiência da presença e ação da Trindade em nossas vidas, nossa proposta é contemplar a escultura da Irmã Caritas Müller (veja foto acima) que está numa casa de oração na Alemanha; toda obra de arte fala mais que muitas palavras. Todo artista capta detalhes do Mistério e nos oferece ricas possibilidades de acesso que a razão nem sempre consegue explicar.

O comentário a seguir é do Pe. Adroaldo, sj, que achamos muito oportuno.
"Quem é o Pai-Criador, quem é o Filho Redentor, quem é o Espírito Santificador?
As definições apresentadas pelo “dogma da Trindade” não nos ajudam muito. No entanto, a identidade da Trindade se revela na sua ação salvífica. O Pai, no Filho e pelo Espírito Santo se preocupam com cada um dos seus filhos e filhas. Sua intenção é idêntica; atitudes e gestos o demonstram: uma mesma atenção, uma mesma paixão os move para o ser humano; um mesmo amor para com cada criatura humana brota das entranhas da Santíssima Trindade.
O interessante é que, ao observarmos a escultura, vemos que o ser humano está no centro. Trata-se da pessoa na sua total fragilidade e miséria, caída e sem forças...Essa pessoa está circuncidada pela misericórdia da Trindade.
Em Deus o ser humano está no centro, para que o ser humano coloque Deus no centro da sua vida.
Mais uma vez, Deus escolhe para isso o caminho do Amor que se entrega, da inquebrantável miseri-córdia reconstrutora, da transbordante doação que dignifica cada ser humano.

Percebemos na escultura quatro círculos. O círculo expressa o caráter único de cada pessoa, tanto divina como humana. As Três Pessoas divinas e a pessoa humana encontram-se dentro de círculos. O círculo da pessoa humana está no centro da Trindade, e os círculos das Três Pessoas da Trindade encontram-se aber-tos em direção a este círculo central.  Pela sua Encarnação, Morte e Ressurreição, o Filho é o mediador que introduz o ser humano no coração da Trindade.
É importante notar que os círculos não são fechados, pois as pessoas podem entrar no círculo das outras na medida em que seu amor é atuante e expansivo. O círculo central recolhe uma pessoa humana, que pode ser qualquer um de nós. Não dá para saber se é homem ou mulher, pobre ou rica, jovem ou velha e assim por diante. Parece sim se tratar de uma pessoa ferida nos caminhos da vida.
O círculo, como símbolo de realização, significa que o ser humano, em sua fragilidade e em sua miséria, é chamado à plenitude de vida e de realização.
Logo nos vem a lembrança do Bom Samaritano. As três pessoas divinas estão debruçadas, com reverência, sobre a pessoa machucada. É patente que o Deus uno e trino comunga no mesmo sentimento de amor e compaixão.
Tudo converge para esta revelação: o ser humano desfigurado e acolhido pela iniciativa amorosa da Trindade. O ser humano desfigurado é transfigurado pelo Amor Trinitário.

A Trindade Misericordiosa envolve a criatura humana por todos os lados. Toda a atenção de Deus está centrada sobre o ser humano.
O Pai (à direita), está carinhosamente inclinado, com um dos joelhos em terra, esforçando-se com cuidado para levantar a pessoa ferida. O sentimento do Pai é de ternura e cuidado, seu rosto se aproxima e beija o rosto inerte da pessoa ferida. Ele revela seu amor misericordioso no calor do abraço, que acolhe e regenera o ser humano. Morre o mal que foi feito e celebra-se a festa da vida nova.
Assim fez o pai que, no regresso do filho pródigo, o abraça, o cobre de beijos e o cumula de seu perdão.
Levantar, rodear de ternura, abraçar, acolhê-lo em seu seio de ternura, tal é o gesto de Deus-Pai para com o ser humano. Gesto de libertação que o coloca de pé, devolvendo sua dignidade.

Jesus, o Filho de Deus (à esquerda), ajoelha e se inclina profundamente. Ele se rebaixa à mesma condição do ser humano. Ele segura e sustenta com suas mãos os pés da pessoa ferida, lava-os, cura as feridas com carinho e beija seus pés. Beijo, gesto de intimidade e de ternura, que convida a pessoa a deixar-se amar. O amor liberta, põe o homem e a mulher de pé.
Jesus nos revela o maior serviço do amor, ao mesmo tempo que realiza o mais humilde serviço. “Eu vim para servir e não para ser servido”. O Filho revela o Deus Amor-serviço, que se põe aos pés da humanidade decaída para restaurá-la, e revela o caminho do serviço como caminha para a vida.
Em Jesus Deus se abaixa para estar mais perto da miséria do ser humano. Não o olha a partir de cima, abaixa-se. Não vem ao nosso encontro em nossas perfeições, mas em nossas misérias.
É o que Jesus nos revelou durante toda sua vida e de maneira especial no gesto do lava-pés. Ele põe o centro de sua ação nos seres mais pobres e mais fracos, aqueles que não contam para nada, os descartados, os que sofrem e os pecadores. O ser humano, cada um de nós pessoalmente, é tão importante aos olhos de Deus que Ele o coloca no centro de suas preocupações.

O Espírito Santo, figura que desce do alto e se aproxima do ferido, tanto pode ser a figura de uma pomba, de chamas ou de mãos que trazem vida. O bico da pomba, como o Pai e o Filho, beija a pessoa e lhe transmite o Sopro de vida. Deus quer ter o ser humano, um ser vivente, como interlocutor, um ser capaz de responder seu chamado à vida. Deseja um ser vivente, capaz de amar e de assemelhar-se a Ele.
A Pomba de fogo, voa sobre o ser humano caído e o aquece. A relação entre a Pomba de fogo e o ser humano do centro recorda Pentecostes. Cheios do Espírito Santo, os Apóstolos, antes marcados pelo medo, se transformam em testemunhas audazes de Jesus e do amor de Deus.
Pai, Filho e Espírito se preocupam pela pessoa, criada do barro da terra. A pessoa, no centro, é a figura mais escura de todas. Cor da terra, de húmus, um ser criado por Deus, e que estaria sem vida, se esta não lhe fosse comunicada pelo Criador.

Ao experimentar esta acolhida restauradora, o ser humano é chamado a ser também presença da Trindade Amiga para seus irmãos, construindo a comunhão trinitária no mundo em que vive. Só corações solidários adoram um Deus Trinitário".


3.Oração (Vida)
 O que o texto nos leva a dizer a Deus?
Renovamos a nossa fé na Santíssima Trindade:

Creio

Creio em Deus Pai, Todo-poderoso,

Criador do céu e da terra.

Creio em Jesus Cristo,

Seu único Filho, Nosso Senhor,

Que foi concebido pelo Espírito Santo.

Nasceu da Virgem Maria,

Padeceu sob Pôncio Pilatos,

Foi crucificado, morto e sepultado.

Desceu à mansão dos mortos,

Ressuscitou ao terceiro dia,

Subiu aos céus,

Onde está sentado à direita de Deus Pai

E donde há de vir julgar os vivos e os mortos,

Creio no Espírito Santo,

Na santa Igreja católica,

Na comunhão dos santos,

Na remissão dos pecados,

Na ressurreição da carne,

vida eterna. Amém.

 

4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual nosso novo olhar a partir da Palavra?
Nosso novo olhar é voltado para ser e viver o coração solidário que a Trindade nos inspira. Vamos nos lembrar: "Só corações solidários adoram um Deus Trinitário".

Bênção
 A bênção do Deus de Sara, Abraão e Agar,
a bênção do Filho, nascido de Maria,
a bênção do Espírito Santo de amor,
que cuida com carinho, qual mãe cuida da gente,
esteja sobre todos nós. Amém!
Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Amém


sábado, 29 de maio de 2021

Autoridade do amor

 Mc 11,27-33

LEITURA ORANTE

 

A autoridade do amor

Começamos pedindo luzes do Espírito Santo para todos que nos encontramos neste espaço virtual, para bem rezarmos a Palavra:

Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Amém.

Espírito de verdade,

a ti consagro a mente e meus pensamentos: ilumina-me.

Que eu conheça Jesus Mestre

e compreenda o seu Evangelho.

Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.


1. Leitura (Verdade)

O que diz o texto do dia?

Lemos atentamente o texto: Mc 11,27-33, e observamos as palavras de Jesus que fala sobre autoridade.

 Depois voltaram para Jerusalém. Quando Jesus estava andando pelo pátio do Templo, chegaram perto dele os chefes dos sacerdotes, os mestres da Lei e os líderes dos judeus que estavam ali e perguntaram: 

 - Com que autoridade você faz essas coisas? Quem lhe deu autoridade para fazer isso? 

Jesus respondeu: 

- Eu também vou fazer uma pergunta a vocês. Se me derem a resposta certa, eu direi com que autoridade faço essas coisas. Respondam: quem deu autoridade a João para batizar? Foi Deus ou foram pessoas? 

Aí eles começaram a dizer uns aos outros: 

- Se dissermos que foi Deus, ele vai perguntar: "Então por que vocês não creram em João?" Mas, se dissermos que foram pessoas, ai de nós! 

Eles estavam com medo do povo, pois todos achavam que, de fato, João era profeta. Por isso responderam: 

- Não sabemos. 

- Então eu também não digo com que autoridade faço essas coisas! - disse Jesus.

 

Refletindo

Neste encontro de Jesus com os doutores da lei, fica comprovado que é difícil convencer quem se recusa a crer. Sobretudo, depois que viram e testemunharam claramente a autoridade de Jesus como Filho de Deus. Como a intenção dos líderes não era saber, mas confundir, Jesus lhes responde utilizando o estilo rabínico: com outra pergunta.



2. Meditação (Caminho)
O que o texto diz para nós, hoje?
Como vivemos este amor anunciado por Jesus? Mais que isto: este preceito do amor é nosso distintivo? 
Meditando

Os bispos, na Conferência de Aparecida, falaram da autoridade de Jesus que é amor. "A admiração pela pessoa de Jesus, seu chamado e seu olhar de amor despertam uma resposta consciente e livre desde o mais íntimo do coração do discípulo, uma adesão de toda sua pessoa ao saber que Cristo o chama por seu nome (cf. Jo 10,3). É um "sim" que compromete radicalmente a liberdade do discípulo a se entregar a Jesus, Caminho, Verdade e Vida (cf. Jo 14,6). É uma resposta de amor a quem o amou primeiro "até o extremo" (cf. Jo 13,1). A resposta do discípulo amadurece neste amor de Jesus: "Te seguirei por onde quer que vás" (Lc 9,57).(DAp 136).

 

3. Oração (Vida)

O que o texto nos leva a dizer a Deus?

Dispomo-nos a colaborar com Jesus Mestre na sua missão para todos e rezo:

 

Trindade Santa, 

na sua rede de comunicação eu me coloco. 

Acolho a tua Palavra. 

Sob a ação do Espírito Santo, 

transformo-a em motivação da minha vida. 

Por mandato do Filho, Jesus Cristo, assumo a missão de levar 

pelo mundo inteiro e a todas as pessoas o teu Evangelho. 

Pai nosso, proponho colaborar com todos os meios - 

relações interpessoais, sociais e neste ambiente da web - 

para que a comunhão e a solidariedade seja uma realidade 

em nosso mundo! Amém.

 

4. Contemplação (Vida e Missão)

 

Qual o nosso novo olhar a partir da Palavra?

Nosso novo olhar é de acolhimento da autoridade de Jesus.

Sou seu/sua discípulo e missionário.

Ó Jesus Mestre, Verdade, Caminho e Vida, tem piedade de nós.

 

Bênção

- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém. 

- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém. 

- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém. 

- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

sexta-feira, 28 de maio de 2021

Minha casa é Casa de Oração

 Mc 11,11-26

LEITURA ORANTE

Preparamo-nos para a Leitura Orante,

fazendo uma rede de comunicação

e comunhão em torno da Palavra

com todas as pessoas que se encontram neste ambiente digital.

Rezamos em sintonia com a Santíssima Trindade.

 

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém



Senhor, nós te agradecemos por este dia.

Abrimos, com este acesso à internet,

nossas portas e janelas para que tu possas

Entrar com tua luz.

Queremos que tu Senhor, definas os contornos de 

Nossos caminhos,

As cores de nossas palavras e gestos,

A dimensão de nossos projetos,

O calor de nossos relacionamentos e o

Rumo de nossa vida.

Podes entrar, Senhor em nossas famílias.

Precisamos do ar puro de tua verdade.

Precisamos de tua mão libertadora para abrir

Compartimentos fechados.

Precisamos de tua beleza para amenizar

Nossa dureza.

Precisamos de tua paz para nossos conflitos.

Precisamos de teu contato para curar feridas.

Precisamos, sobretudo, Senhor, de tua presença

Para aprendermos a partilhar e abençoar!

Ó Jesus Mestre, Verdade-Caminho-Vida, tem piedade de nós.

 

 

1. Leitura (Verdade)
O que diz o texto do dia?
Lemos atentamente, o texto: Mc 11,11-26:


Jesus entrou em Jerusalém, foi até o Templo e olhou tudo em redor. Mas, como já era tarde, foi para o povoado de Betânia com os doze discípulos.
No dia seguinte, quando eles estavam voltando de Betânia, Jesus teve fome. Viu de longe uma figueira cheia de folhas e foi até lá para ver se havia figos. Quando chegou perto, encontrou somente folhas porque não era tempo de figos. Então disse à figueira:
- Que nunca mais ninguém coma das suas frutas!
E os seus discípulos ouviram isso.
Quando Jesus e os discípulos chegaram a Jerusalém, ele entrou no pátio do Templo e começou a expulsar todos os que compravam e vendiam naquele lugar. Derrubou as mesas dos que trocavam dinheiro e as cadeiras dos que vendiam pombas. E não deixava ninguém atravessar o pátio do Templo carregando coisas. E ele ensinava a todos assim:
- Nas Escrituras Sagradas está escrito que Deus disse o seguinte: "A minha casa será chamada de 'Casa de Oração' para todos os povos." Mas vocês a transformaram num esconderijo de ladrões!
Os chefes dos sacerdotes e os mestres da Lei ouviram isso e começaram a procurar um jeito de matar Jesus. Mas tinham medo dele porque o povo admirava os seus ensinamentos.
De tardinha, Jesus e os discípulos saíram da cidade.
No dia seguinte, de manhã cedo, Jesus e os discípulos passaram perto da figueira e viram que ela estava seca desde a raiz. Então Pedro lembrou do que havia acontecido e disse a Jesus:
- Olhe, Mestre! A figueira que o senhor amaldiçoou ficou seca.
Jesus respondeu:
- Tenham fé em Deus. Eu afirmo a vocês que isto é verdade: vocês poderão dizer a este monte: "Levante-se e jogue-se no mar." Se não duvidarem no seu coração, mas crerem que vai acontecer o que disseram, então isso será feito. Por isso eu afirmo a vocês: quando vocês orarem e pedirem alguma coisa, creiam que já a receberam, e assim tudo lhes será dado. E, quando estiverem orando, perdoem os que os ofenderam, para que o Pai de vocês, que está no céu, perdoe as ofensas de vocês. [Se não perdoarem os outros, o Pai de vocês, que está no céu, também não perdoará as ofensas de vocês.

Refletindo

Em Jerusalém, no tempo de Jesus, o templo era o lugar privilegiado de encontro com Deus. A celebração da Páscoa consumia grande quantidade de bois, ovelhas e pombas; com licença das autoridades do templo, um átrio se convertia em estábulo ou mercado. Para o tributo do templo ou para oferendas voluntárias, o povo que vinha de outros países tinha que trocar dinheiro. Jesus chega a Jerusalém por ocasião da festa de Páscoa, e expulsa todos do templo os comerciantes, e também os próprios animais do sacrifício. Simbolicamente, ele expulsou o culto praticado ali. (Zc 14,21)

“O zelo por tua casa me devora”, diz Jesus tomando as palavras do Salmo 69,10. Jesus quer purificar o templo que se transformara em lugar de comércio, de troca de moeda, de exploração do povo pobre e de enriquecimento da classe sacerdotal. A ação de Jesus podia ser interpretada por seus contemporâneos na linha dos protestos proféticos contra a profanação da casa de Deus. Purificar, limpar aquele templo era o sinal de que a era messiânica havia chegado. A ação de Jesus era grave porque o templo era o centro econômico, político e ideológico do judaísmo daquela época. Jesus estava atacando a raiz da estrutura social

 

2. Meditação (Caminho)

O que o texto diz para nós, hoje?


A reação de Jesus diante dos vendedores e cambistas que comerciavam dentro do templo de Jerusalém, serve para nós como uma exortação para que não façamos das coisas de Deus, cabide para os nossos interesses. Ao mesmo tempo em que nós devemos respeitar a casa de Deus como um lugar sagrado, de recolhimento e oração, nós também precisamos fazer do nosso interior um templo sagrado onde habita Deus. Assim como Jesus expulsou os vendilhões do templo, nós também com toda determinação necessitamos expulsar do nosso coração tudo o que possa transformar o nosso interior numa casa de negócios, onde paire os pensamentos maus, interesseiros e as más intenções. “O zelo por tua casa me consumirá”. Os nossos pensamentos motivam os nossos sentimentos e estes, determinam as nossas ações. Reflita – O que tem ocupado os seus pensamentos? – As sugestões que partem do seu interior têm sido salutares para a sua vida e a dos seus irmãos? Você guarda ódio e ressentimentos? – Você tem um coração alegre e confiante em Deus?

 

3.Oração (Vida)

O que o texto nos leva a dizer a Deus?

Rezamos, espontaneamente, com salmos e concluimos com a oração do bem-aventurado Alberione:


Jesus, Mestre:
que eu pense com a tua inteligência, com a tua sabedoria.
Que eu ame com o teu coração.
Que eu veja com os teus olhos.
Que eu fale com a tua língua.
Que eu ouça com os teus ouvidos.
Que as minhas mãos sejam as tuas.
Que os meus pés estejam sobre as tuas pegadas.
Que eu reze com as tuas orações.
Que eu celebre como tu te imolaste.
Que eu esteja em ti e tu em mim. Amém.

4.Contemplação (Vida e Missão)
Qual nosso novo olhar a partir da Palavra? Sentimo-nos discípulo/a de Jesus.
Nosso olhar deste dia será iluminado pela presença de Jesus Cristo, acolhido no nosso coração e no coração das demais pessoas.

Rezamos:
Ó Jesus Mestre, Verdade-Caminho-Vida, tende piedade de nós.
Jesus e Maria, dai-me a vossa bênção:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.