SALVE DEUS! FAÇAM O FAVOR DE SEREM FELIZES. COMAM E BEBAM; A MESA ESTÁ POSTA! SALVE DEUS
sexta-feira, 26 de maio de 2017
Hinos Mântricos
Letras
Hino do Amanhecer
É o Hino Oficial do Vale do Amanhecer. Ele é cantado nas aberturas e fechamentos de trabalhos e ocasiões solenes.
Sob o céu azul do Amanhecer
Seta Branca de Amor apareceu
Com as ordens do Oriente nos faz ver
A grandeza que Jesus nos concedeu.
Prana-luz aqui resplandeceu
Do Oriente Maior que é de Tapir
Conduzindo as almas tristes para Deus
Neste Templo de esperança e de povir
Salve Deus, Criador,
Do Universo És o Senhor!
A bandeira rósea de Jesus
Nosso símbolo de fé sempre há de ser
Tremulando neste Vale ela traduz
As mensagens que do Astral queremos ter.
Salve Deus, Criador!
Mayanti
Este hino é cantado nas aberturas dos Retiros e Trabalhos Oficiais. Sua principal propriedade é de ajudar os Médiuns a se mediunizarem. Mayante significa amanhecer, alvorecer, clarear, etc. na língua Iniciática da Doutrina do Amanhecer.
Mayanti, Mayanti
Do Astral Superior
Tu que és refúgio
De enfermeiro do Senhor.
Sopro Divino do Senhor
Prana, oh prana, tu em favor
Sei que atendes onde hasteias
A bandeira rósea do amor.
Aqui neste Templo hasteamos
A bandeira rósea do Astral
Velhos marcianos Ingressados
No Pronto Socorro Universal.
Mayanti, querida Mayanti
Que o Senhor nos concedeu
Guardas querida Mayanti
Tudo que for em favor meu.
Hino do Doutrinador
O Doutrinador é o responsável pela execução da Doutrina do Amanhecer. Este Hino é cantado sempre que se precisa no Templo de uma atitude de afirmação e confiança.
Do Amanhecer se expande
A nova Doutrina do Amor
Sob a luz do Santo Evangelho
Resplandece varonil Doutrinador
Mãos curadoras
Mãos divinas
Salve Deus, Salve Deus
Que te ilumina
Lá no alto um clarim como um alerta
Com Jesus na Terra jurou
Tua voz tem a força doutrinária
A Divina Luz, Doutrinador
Mãos curadoras
Mãos divinas
Salve Deus, Salve Deus
Que te ilumina
Esta cruz que levas em tuas costas
Farol que ilumina na dor
És luar nas noites escuras
Alivia e esclarece o sofredor
Mãos curadoras Mãos divinas
Salve Deus, Salve Deus
Que te ilumina (repete)
Consagração aos Mestres
Jesus fundou a Escola do Caminho. O Mestrado da Doutrina do Amanhecer é simbolizado pelos missionários ajudando os espíritos em trânsito na Terra. Ele é cantado principalmente nas jornadas e andamento das cerimônias.
Oh Jesus a luz do Sol
Que emana sobre nós
Percorrendo o Universo
Com ternura e Amor
Caminheiros de Jesus
Que caminham para o Sol
Seta Branca escolheu
Entre seus trabalhadores
Humildade, tolerância
Salve Deus que nos criou
Caminheiros de Jesus
Que caminham para o Sol
Resplandece uma Doutrina
Seta Branca consagrou
Revistai Jesus querido
Seta Branca nos guiou
Caminheiros de Jesus
Que caminham para o Sol
Mestre Sol e Mestre Lua
O Mestrado consagrou
Novas forças estão raiando
Sob a luz de um resplendor
Caminheiros de Jesus
Que caminham para o Sol
Hino de Abertura
O trabalho mediúnico se desenvolve com aberturas sucessivas. Aberta a Corrente Mestra e, dependência de cada tipo de tarefa, começam a chegar às falanges para trabalhos específicos. Este hino é a chamada da Falange dos Pretos Velhos Indianos.
lndú que no além é Rei
Firme à tua espera
Estamos nós Senhor
Vem trazer tua corrente de amor
Com teus Pretos Velhos trabalhadores
Mensageiro indiano
Vem a nós, vem a nós
Vem formar nossa Aruanda
Ele já veio de Deus, ele chegou
Chegou o lndú Rei, chegou
Chegou o lndú Rei, chegou
Chegou, chegou
Hino da Estrela Candente
A Estrela Candente é conjunto Iniciático do Solar dos Médiuns. Este hino é cantado durante as Consagrações, principalmente nas Incorporações das Princesas de Yemanjá.
Ninfas do Céu e da Terra
Ninfas de amor e luz
Que emanam sorrindo
Louvando a Jesus
Mestres elevando
Espíritos pro Céu
Murmúrios em mantras
Luzes no Céu
Nityamas cantando
Cobertas com véu
Mestres elevando
Espíritos pro Céu
O Reino Central chegou
Yara, mãe querida
Seta Branca pai de amor
Sereias de nossas vidas
Mestres elevando
Espíritos pro Céu
Prenúncios da Nova Era
O Mestre Jaguar confirmou
Que juntos o Céu e a Terra
Vida, luz e amor
Mestres elevando
Espíritos pro Céu
Noite de Paz
É o hino para ser cantado como fundo do encerramento dos Retiros e de qualquer trabalho. Enquanto ele é cantado o Mestre faz a prece de encerramento. Também se canta Noite de Paz quando se quer conseguir um ambiente de harmonia e tranquilidade.
Noite de Paz
Noite de Luz
Glória no Céu
Nasceu Jesus
Uma estrela no espaço brilhou
E ao Mundo a luz anunciou
A vinda do Salvador
A vinda do Salvador
Noite de paz
Noite de luz
Este canto que a Deus conduz
Como se fosse uma oração
Nosso amor e nossa devoção
Ao Cristo Nosso Senhor,
Ao Cristo Nosso Senhor.
Hino do Encerramento
No término de quaisquer trabalhos, onde tenha havido passagem de sofredores, a principal preocupação é eliminar do ambiente as emanações pesadas. Elas resultam do ectoplasma lodoso e esverdeado que o sofredor deixa ao plano físico. Este mantra ajuda a modificação vibracional e restaura equilíbrio dos Médiuns e do ambiente.
lndú Rei voltou a nós
Vem buscar os seus trabalhadores
Permita à bom Deus
Que te agrade
Quem com teu amor a nós prepara
Bem melhor, queremos te servir
Nesta divina Aruanda
Indiano de luz e amor
Neste Templo trabalhou
Trabalhou, trabalhou
Ele quer paz, caridade fé e amor
Ele quer paz, caridade fé e amor
Alertai, Missionários!
Este hino é o chamamento dos “velhos espartanos”, ou seja, ele faz a ligação entre o passado remoto no qual éramos participantes e a nova Era Crística que se aproxima com o III Milênio.
Luzes do Amanhecer anunciam
O penhor de uma Nova Era
Jesus, Seta Branca queridos
De nós outros tudo esperam
(Estribilho)
Alertai à Missão, Alertai
Alertai Missionários, alertai!
A tribo do velho mundo
De Espada a Atenas surgiu
Com suas heranças de forças
Pro Amanhecer transferiu
(Estribilho)
Das planícies macedônicas aqui
Pro Brasil Jesus mandou
Missionários em muitas linhas
Rituais, tudo é amor
(Estribilho)
Nos Templos do Amanhecer
Uma nova estrela surgiu
Alertando, que é chegada a hora
De tudo que Jesus previu
Alertando que é chegada a hora
De tudo que Jesus previu
(Estribilho)
Encantos do Amanhecer
Este é um hino poético por excelência. Elo invoca principalmente a ternura e coloca o ambiente do trabalho em doce expectativa.
Quis a vontade de Deus
E seus encantos se fez
Amando e sorrindo
Doutrina emanando
Jesus! Outra vez
Quis a vontade de Deus
E seus encantos se fez
Uma cruz no horizonte
Uma Estrela, um Radar
Aqui, ali, vão chegando
Doutrinador e Apará
Jesus aqui outra vez
Ninfas esvoaçando seus mantos
Emanando com amor se vê
Mestre Jaguar transformando
Na Doutrina Iluminando
Pra Jesus outra vez
Jesus aqui outra vez
Há uma voz que nos rege
Seta Branca nosso Pai
Mestre Sol. Mestre Lua vêm trazer
Anoday e Anodai
Jesus aqui outra vez
Quis a vontade de Deus
E seus encantos se fez
Hino aos Adjuntos
Esse hino é uma elegia aos Adjuntos que formam as bases estruturais da corrente. Adjunto nos planos espirituais é similar à falange, isto é, que forma a força decrescente.
Provamos que amor nos transforma
Nos une, nos inspira, constrói
Alertai Adjuntos para ver
Novo Sol nesta terra amanhecer
Sob o ritmo de um povo de Deus
Nos encantos de um céu azul se fez
Mestre Sol Adjunto a vibrar
Jaguares do velho mundo se vê
Magos do Evangelho
Por todo o Universo
Três colunas formando raiz
Trino Jaguar, Ramsés, Afro, Amon-Rá
Sol Tumuchy, Jaguar Arakém, Sol Sumanã
Jaguar solitário decrescente
Raio de Sol, raio lunar
Ninfas do Vale do Amanhecer
Padrinho em Simiromba a brilhar
Padrinho em Simiromba a brilhar
1° de maio de 1982 - Dia do Doutrinador
Profecias de Jesus
Este é o hino de mais profunda Iniciática do Vale do Amanhecer. Ele mostra a figura viva de Jesus manifesto nos atos ritualísticos.
Jesus prevendo a Nova Era
Seus filhos na Terra preparou
A Lua emana a voz direta
O Sol conduz Doutrinador
A Lua emana a voz direta
O Sol conduz Doutrinador
Seta Branca ensinou
A magia original
Revelando novos mundos
A um povo oriental
Revelando novos mundos
A um povo oriental
Alertai, universo, alertai!
Que Jesus na Terra já chegou mantras professam e anunciam
Que a luz divina preparou
Seus mantras professam e anunciam
Que a luz divina preparou
Mestre Sol e Mestre Lua
Sua hora já chegou
Suas Ninfas traduziram
A doutrina com amar
Suas Ninfas traduziram
A doutrina com amor
Sete Estrelas, sete Linhas
Apará, Doutrinador
Lindos Mantras que se erguem
Tudo é sempre com amor
Lindos Mantras que se erguem
Tudo é sempre com amor
Lá no Alto anuncia
Salve Deus! Com tanto amor
Uma luz resplandecente
Um Amanhecer chegou
Uma luz resplandecente
Um Amanhecer chegou
Hino dos Pretos Velhos
A maior soma de tarefas num trabalho mediúnico cabe aos Pretos Velhos. Sus força se manifesta em várias “linhas” e, para cada um delas existem os mantras apropriados. Neste hino aparece na sua essência a idéia da humildade e o carinho que todos temos essas meigas figuras.
Delícias do Céu nos traz
Como um docel de prata
Meigas figuras de cor
Louvado seja Nosso Senhor
Olhai as riquezas meu senhor
Que vêm do além, de Deus
Pretos Velhos de luz prateada
És tesouro que a UESB (1) recebeu
Louvemos, louvemos
A Deus de amor
Tesouro mais rico
A nós confiou
Cantemos, cantemos, cantemos em louvor
Mãezinhas queridas que nos ensinou
Paizinhos de luz na UESB chegou
Louvado seja sempre
Jesus Nosso Senhor!
Hino de Pai João
Na Falange dos Pretos Velhos, Pai João é a linha Doutrinária. Pai João de Enoque teve duas encarnações como escravo, uma como africano e outra na qual ele foi trazido da Índia. O episódio objeto deste hino, se passou na ocasião da libertação dos escravos, quando Pai João salvou a vida do seu senhor. Ele havia matado o próprio filho de Pai João num triste episódio das relações senhores-escravos.
Na Era dos oito à liberdade
Jesus mais um servo ganhou
Quem és tu perfeição
Quem és tu ó bondade
Pai João és tu
Preto Velho abençoado
Pediste a Deus por piedade
Levar aos teus pés a caridade
Tu Pai João, bem conhecedor
Amarrastes com cipó
O teu branco senhor
Falsos profetas, falso senhor
Tu Pai João, amarres por favor
Só tu tens a ordem do Indú Superior
Levar às alturas, tiranos sem amor
Preto Velho Indiano abençoado
Mãe Tildes é teu lindo amor
Hoje nas altas hierarquias
És escravo de grandes regalias.
Estrela Guia
É o canto de atendimento das emergências mediúnico espirituais. Sempre uma situação de trabalho mediúnico se torna densa ou pesada faz-se a chamada da Estrela Guia, tudo se acalma e a tranqüilidade toma conta do ambiente.
Oh Estrela guia
Que no céu brilhou
Anunciando que um dia
Glória, glória,
Gloria do Céu chegou
Vós que guiastes
Linda Estrela
Três cavaleiros
Do Senhor
O Rei do Fogo bendito
O Rei da Terra
E o Rei do Mar
Vinde a nós Estrela Guia
Vinde nos salvar
Salve Deus Povo de Oxosse
Salve Deus
Meus cavaleiros
Salve Deus
Salve Deus!
Luzes do Céu
É a continuação da chamada dos Pretos Velhos Indianos. Sua ambientação é de tranqüila paciência na Lei do Amor e do Perdão.
Olhai quem chegou
Luzes do Céu
Sobre a Terra emanou
Jesus altaneiro enviou
A este templo seus trabalhadores
Velhos Indianos
Familiares meus
Penetrai em meu coração
Somos pobres seres
Mas somos teus irmãos
Povo de Deus abnegado
Que amamos com fervor
Vinde a nós
Vinde a nós Senhor
Queremos ser
Verdade e amor
És a caridade
Luz ó meu Senhor
És a caridade
Luz ó meu Senhor
Tapir
Tapir é o comandante da falange que distribui as forças, o coordenador das operações da Doutrina do Amanhecer. Ele recebe as ordens do Comando Superior e as distribui para o Corpo Mediúnico.
Tapir, oh Tapir
Que irradia para nós
De Mayanti a esse Templo
Já ouvimos a tua voz
Tapir é ordem do Assis
esta nossa corporação
Revistai aqui estes soldados
Vereis renúncia de coração
Preparados aqui ó Senhor
Pelo grande Oriente de Oxalá
A Bandeira Rósea do amor
O Assis querido hasteou
Suas grandes letras implantam
A fé e o amor fraternal
Elas formam esta frase no ar
Salve o Grande Oriente de Oxalá!
Elas formam esta frase no ar
Salve o Grande Oriente de Oxalá
Hino do Sofredor
O Templo do Amanhecer existe para a prática da caridade para espíritos, encarnados e desencarnados. Os primeiros, os seres humanos, se queixam, pedem e falam. Os sofredores ficam a mercê de nossas parcas percepções. Por esse motivo é que existem mais mantras para eles. Mesmo inconscientes, ao cantar, nós estamos facilitando as coisas para eles.
Oh Jesus Criador do Universo
Nós queremos te servir
Tu és paz, tu és glória, tu és luz
Jesus, Jesus, Jesus
Altaneiro em teu nome oh Jesus
Indú Rei chegou e ensinou
Abrem-se as portas, com amor
O Evangelho lndú Rei ensinou
Construímos em nossos corações
Abrigos de paz aos nossos irmãos
Doutrinai aqui com amor
O Evangelho Indú Rei ensinou
Vem meu bom irmão te chamo eu
Compadeço porque és sofredor
Tua incompreensão causou-te escuridão
És filho de Deus, és meu irmão
Não agradeça a nós e sim a Deus
Este tão belo acolher
Siga, siga, não peques mais te peço eu
Nesta Corrente Indiana, siga com Deus!
Hino à Mãe Yara
Mãe Yara é para nós do Vale do Amanhecer o pólo complementar de Pai Seta Branca. Ela tem sua própria Falange de Princesas do Reino de Yemanjá. Ela é a Mentora dos Doutrinadores e, se destaca em nossa Doutrina, pela sua austeridade e sobriedade nas palavras. Este hino dá uma idéia clara da sua história.
Salve Deus que nos criou
Salve Yemanjá que nos deu
A Princesa Mãe
Tu Yara dos mares
Que do além vem a nós
Teus humildes filhos te esperam
Mentora Mãe a UESB te venera
Salve, salve a Princesa do Mar
Salve, salve a Rainha Yemanjá
Que nos trouxe a Yara do Mar
Yara tu és a rosa
Seta Branca querido colheu
No jardim de Yemanjá
Sob as ordens de Jesus
Na UESB seus filhos ensinar
Graças a Deus
A Divinal Rosa chegou
Graças a Deus
Graças a Deus!
Hino da Junção
Junção é um trabalho Iniciático, feito principalmente com Doutrinadores, para libertação de “elítrios”,espírito acrisolados no ódio que produzem moléstias graves localizadas. Este conjunto de mantras forma o ambiente propício para este tipo de Doutrina.
Jesus de luz e amor
Dá força a esta Junção
Abre os caminhos destes filhos
do progresso e do perdão
Meu Pai Simiromba meu Pai
Que torças benditas nos deu
Luzes de todo Universo
Jesus amor Salve Deus
Jesus querido aqui estamos
Confiantes a vibrar
Desta Junção um novo Sol
Jesus amor a brilhar
Abre Jesus os caminhos
Destes que estão a esperar
Que correntes negativas
De inveja e maldade afastar
Protege Jesus dando torças
A estes que estão a vibrar
Amando e perdoando
Sempre temos Jesus o que dar
Seta Branca
Pai Seta Branca é o Mentor da Doutrina do Amanhecer, o responsável por essa missão da Corrente Indiana do Espaço no Planeta Terra. No começo da missão, em 1959, ele era invocado como Cacique Seta Branca e, na sua humildade, trabalhava incorporado como os outros de sua falange. Este mantra personalizado facilita sua presença no plano físico.
Divino Seta Branca
Tu és a lei de Deus
Imaculado sejas tu
Juntinho aos pés de Jesus
Seta Branca querido por nós
Tu és o Amor e és a Luz
Que iluminas os tiranos corações
Erguendo seus filhos a Jesus.
Divino Seta Branca
Tu és a lei de Deus
Imaculado sejas tu
Juntinho aos pés de Jesus
Ave Maria
Maria mãe de Jesus é um dos espíritos mais excelsos que já habitaram este Planeta. Em nossa Corrente ela tem um lugar de honra na tríade Iniciática, Deus Pai, Senhor Jesus Cristo e Virgem Santíssima. Este mantra invoca as poderosas forças de sua falange.
Ave Maria mãe celestial
Concede! Paz aos filhos teus
Adorar-vos queremos todos
Em teu manto graças conceber
Maria, Maria, Maria dos reis orientais
Mande para nós a paz celestial
Maria concebida sem pecado
Maria escolhida por Deus
Vinde a nós senhora imperatriz
Teu filho Jesus nos prometeu
Maria, Maria, Maria dos reis orientais
Mande para nós a paz celestial
Senhora Sant’Ana, mãe de Maria
Amar a deus te ensinou
Joaquim teu pai cheio de fé
Mandado por Deus te entregou José
Maria, Maria, Maria dos reis orientais
Mande para nós a paz celestial
Jesus de Amor
Esse hino, data de muitos anos, do princípio da missão de Neiva quando, a Ordem atual era conhecida como: União Espiritualista Seta Branca (U.E.S.B.). Pela beleza de sua harmonia, um dos preferidos pelos nossos Médiuns.
Jesus de amor
Tu és meu Senhor
Nada temerei
Tu és o sol do amor
Quando perdidos
Vir unir-se ao seu rebanho
Vivemos da luz do sol e do amor
Jesus, Jesus o salvador
Quando compreendermos
Nossa divinal missão
Seremos unidos eternamente
E o nosso senhor
Viverá contente
Seremos unidos eternamente
E o nosso senhor
Viverá contente
Alerta do III Milênio
Este hino é um alerta para as coisas que irão acontecer num futuro próximo, quando os sinais do céu começarem a aparecer e é também um sinal de fé. Tudo irá se transformar mas o mundo continuará...
Alertai, alertai.
Alertai Universo, alertai.
São prenúncios da transformação
O Supremo Senhor deste planeta
Clama pela nossa evolução.
Alertai, alertai.
Alertai Universo, alertai.
Tremores na terra
Tremores no céu
As águas crescendo
O Sol não aqueceu.
Alertai, alertai.
Alertai Universo, alertai.
Dois mil não passará, disse Jesus
Vida sem luz tereis
Seres de outra dimensão
juntos vivereis.
Alertai, alertai.
Alertai Universo, alertai.
Quando a transição cessar,
e a vida que o Templo do Amanhecer criou
O Mantra de luz confirmará
que a fé na Terra o conservou...
Alertai, alertai.
Alertai Universo, alertai.
A Aldeia Encantada
A organização do Pequeno Pajé surgiu de uma linda estória já publicada em folheto de nossas mensagens. Nela os sonhos Infantis, que existem no íntimo de todo Ser Humano, são traduzidos numa realidade sutil.
Somos aves em busca de luz
De Jesus queremos saber
Dos nossos titios Jaguares
O Evangelho vamos aprender
E quando soubermos tudo direitinho
A vida sorri, tudo é facinho
O Mestre Tumuchy nos prometeu
Da Aldeia Encantada
O mapa fazer
E quando soubermos tudo direitinho
A vida sorri, tudo é facinho
Marcharemos em busca do tesouro
Da Aldeia Encantada do Velho Pajé
Da ira, da dor, do sábio pirata
Duzentos anos de castigo ficou
E quando soubermos tudo direitinho
A vida sorri, tudo é facinho
Tia Noemí e Tio Carlinhos
Os nossos queridos titios com amor
Salve Deus, Tio Assis, Salve Deus!
O Pequeno Pajé se formou
E quando soubermos tudo direitinho
A vida sorri, tudo é facinho
Hino do Pajézinho
O Pequeno Pajé é uma organização doutrinária, especial para crianças, que funciona paralela ao Templo do Amanhecer. Visa dar à criança um sentido do transcendente, sem traumas, presentes ou futuros, dando às suas vidas um sentido religioso, sem Incutir-lhes uma religião particular. É o princípio do respeito ao livro arbítrio que começa desde a raiz a educação para o mundo do espírito. Este hino é um exemplo disso.
Salve Deus a nossa disciplina
Avante pequenos faróis
Tia Neiva nos confiou
A um Comando Superior
Firmes juramos a Jesus
Servir no combate das trevas
De um novo porvir
Salve Deus a nossa disciplina
Avante pequenos faróis
Tia Neiva nos confiou
A um Comando Superior
Salve o nosso Amanhecer
Salve o nosso pajézinho
Salve o Mestre Tumuchy
Salve Deus nosso Tiãozinho.
Salve Deus a nossa disciplina
Avante pequenos faróis
Tia Neiva nos confiou
A um comando Superior
Almas desvairadas sem estrelas e sem luar
Aqui estamos no Evangelho
Para construir a luz do seu lar
Salve Deus a nossa disciplina
Avante pequenos faróis
Tia Neiva nos confiou
A um Comando Superior.
Seta Branca, Comando Geral
Mãe Yara intercedei
Jesus, Jesus do nosso quartel
Queremos juntinhos no Céu.
Salve Deus a nossa disciplina
Avante pequenos faróis
Tia Neiva nos confiou
A um Comando Superior.
Hino dos Pequenos de Assis
Pai Seta Branca em encarnação anterior foi a figura de São Francisco de Assis. Por isso os menores do Lar das Crianças de Matildes são chamados de “Pequenos de Assis”. Sempre que um visitante se apresenta no Orfanato ele é recebido com uma pequena cerimônia, um menino se destaca do grupo e diz:
“Permita-nos senhor”
Salve Deus, Salve Deus, Salve Deus!
Seja bem-vindo senhor
Neste orfanato de amor
Permita- nos apresentarmos senhor
Viemos de longes terras
Enviados do Senhor
Aos nossos irmãozinhos unir
A espera de uni novo porvir
Quero que conheças querido cidadão
As fadas encantadas que nos conduzem a mão
Tia Carmem Lúcia, Tia Marlizinha,
Tia Mariza, são nossas fadazinhas
Olhai senhor esta casinha
Moramos junto às fadazinhas
Tudo de luz, Assis cobriu com véu
O senhor não pode ver, são coisas do Céu.
Jamais esqueceremos
De quem nos visitou
Rogamos a Deus por ti senhor
Que leves daqui a paz interior
“Permita nos retirarmos senhor”
Chulinhas da Vó Marilú
Além do sou montra, a Espiritualidade deu a Tia Neiva duas “chulinhas” da Vó, que são pequenos cânticos de amor. As mocinhas da Casa Grande gostam de cantá-las ao pé do fogão de lenha. Essas chulas contam a história da encarnação de Marilú e sua alma gêmea, o Vovô Indú.
CISNE
Cisne veio e cantou,
Bateu asa e voou.
Foi bater lá noutra margem,
Foi juntar-se ao seu amor.
Amarrai ó cisne meu,
Ajudai-me bom Senhor
Não me deixes aqui sozinha,
Não me leves o meu amor.
PASSARINHO
Passarinho despertou,
Bateu asa e voou.
Veio por cima do telhado,
Veio buscar o seu amor.
Passarinho lá do céu,
Que o Divino consagrou.
Somos duas almas gêmeas,
Não separa de mim não.
Passarinho do além,
De mim tenha compaixão,
Faz-se uma casinha bela,
Que em breve também vou.
Hino à Vovó Marilú
Vó Marilú, ou Vozinha do Espaço, é a mãe espiritual de Seta Branca. Sua principal missão entre nós é a proteção dos meninos e meninas do Lar das Crianças de Matildes. Sua força é tão grande e seu amor tão profundo, que os menores do Lar pedem a toda hora sua proteção e são rigorosamente atendidos. Se alguém mexer com algum desses menores terá que se haver com a Vozinha do Espaço ...
Velhinha encarquilhada,
Toda feita de amor e luz.
Tronco de nobre família,
Es tu vozinha Marilú.
Como podes tu Vozinha,
Encontrar teus netinhos,
Neste mundo de meu Deus.
Divina mãe de nosso amado Pai,
Es luz do infinito,
Es luz que nos atrai.
Vozinha querida tu és consolação,
Tudo que queremos contigo encontramos.
Vozinha, Vozinha,
O pão está nos faltando.
E tu com tanto amor,
Desce das alturas,
E o nosso pãozinho,
Vem multiplicando,
Pelo amor de Deus vozinha,
Nunca venha a nos faltar.
Virgem Tupinambá
Esse hino não é especifico em termos de ritual mas, convém registrar a sua característica em promover uma harmonia no ambiente seja no templo ou, mesmo no lar, nos momentos cru que o médium julgar conveniente para melhor situar se cru uma sintonia de equilíbrio.
Lírio bendito do senhor
Vem do além juntar-se a nós
Es farol que ilumina a noite escura
Es luar de prata sobre nós
Este mundo nosso te traz
O mal recordar os tempos teus
Pois com teu puro amor foi condenada
E queimada junto ao amado teu
Pediste a Deus demência
A quem tanto mal te fez
E a virgem mãe de ti compadecida
Uniu-te junto aos pés dos filhos teus
Virgem das virgens aos pés de Deus
Vem nos trazer a salvação
Tua meiguice nos transforma
Teu humilde e meigo coração
A Vida
Procurando analisar com carinho os versos desse hino seguramente chegaremos a conclusões sobre um futuro de grandes acontecimentos, já que os mesmos são de um profundo sentido profético.
O mundo girou
A vida criou
Ninguém disse nada
No fundo da mata
A pedra rolou
O índio criou
Ninguém disse nada
Quem sabe que a vida
Se a terra parar
E o sol deixar de esquentar
As nuvens baixinho fazendo gelar
E o véu da noiva impedindo
Trenzinho ligeiro parar
E o sol partindo pra longe
Indo outro pólo esquentar
As águas chegando
O fogo apagando
E as vidas nas vidas se amar
Padres na igreja tentando rezar
Os jovens cantando do céu a entoar
As cordilheiras passando
As campinas se afogando
Descendo as praias do mar
Os peixes falando, idioma singular
Pequenos homens
Grandes tesouros
Equitumãs se voltando
Jaguares se desdobrando
Pra vida nas vidas chegarem
Fazendo a luz, no céu clarear
Os cegos enxergando a luz derradeira
E Deus com seu mundo fazendo
Em Cristo Jesus
Seus filhos voltarem.
O mundo girou
A vida criou
Ninguém disse nada
No fundo da mata
A pedra rolou
O índio criou
Ninguém disse nada
Hino do Casamento
No nosso Templo realizamos o ritual de casamento, dentro da mais pura tradição Cigana, registro transcendente de uma das mais significativas passagens encarnatórias do Jaguar, tendo como fundo este belíssimo hino.
Eis que chegam
Passo a passo
Com ternura, indo ao altar
Eles desejam, oh! Jesus
Fidelidade aos seus pés jurar
Como é belo
Este original de Deus
Vibramos com amor
Jesus nos concedeu
Salve Deus
Salve Deus
Almas que se amam
Jesus vem consagrar
Trazendo em seu louvor
lndú Rei e a linda Yemanjá...
Chegou
Chegou
Parabéns dos Médiuns
Alegre, vibrante, assim é a harmonia desse hino dedicado nos Médiuns aniversariantes.
Hoje queremos irmãozinho (a)
Provar-lhe todo o carinho
Da nossa congregação
Desejamos paz e tranqüilidade
A você querido irmãozinho(a)
Completas ano hoje
Que Jesus na terra mandou
Salve este grande dia de amor
Desejamos paz e tranqüilidade
A você querido irmãozinho (a)
Aniversário natalício
Vamos todos festejar
Felicidade irmãozinho (a)
Viemos te desejar
Do astral superior
Vieram te desejar } bis
quinta-feira, 25 de maio de 2017
BÍBLIA ONLINE
Quando
um edifício é demolido, os peritos em demolição colocam explosivos em lugares
estratégicos, para fazer tudo cair de uma vez, da melhor maneira.
Na
vida cristã, a oração é nossa dinamite. Quando oramos de maneira estratégica, as fortalezas
do inimigo caem! Por isso, é muito importante aprender mais sobre a oração.
Torne-se um perito em oração!
O que você quer aprender sobre a oração hoje?
terça-feira, 23 de maio de 2017
BÍBLIA ONLINE
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segunda-feira, 22 de maio de 2017
sexta-feira, 19 de maio de 2017
quinta-feira, 18 de maio de 2017
BÍBLIA ONLINE
Os
problemas não vão todos desaparecer magicamente. Jesus nunca prometeu isso. Mas
ele prometeu algo muito melhor: Vitória. Se você ama Jesus, ele vai lhe dar
poder para superar os problemas e viver vitorioso. E essa vida de vitória pode começar
hoje. Creia em Jesus!
“Mas em todas estas coisas somos mais que vencedores,
por meio daquele que nos amou.”
Romanos 8:37
Em qual dessas áreas você precisa de vitória
hoje?
quarta-feira, 17 de maio de 2017
BÍBLIA ONLINE
Os
verdadeiros sinais de ser cheio do Espírito Santo são: amor, alegria, paz,
paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Todo aquele que crê em Jesus
recebe o Espírito Santo. E, se você quer ter uma experiência
especial com o Espírito Santo, basta pedir a Deus!
“Se vocês, apesar de serem maus, sabem dar boas coisas
aos seus filhos, quanto mais o Pai que está nos céus dará o Espírito Santo a
quem o pedir!”
Lucas 11:13
Você quer ser cheio do Espírito Santo?
Além da morte
Além da Morte chegam, sem solução de continuidade, as imensas caravanas de emigrantes da Terra. Procedentes dos mais variados rincões do Orbe, trazem estampados no espírito os sinais vigorosos que lhes refletem os últimos instantes no veículo celular.
Aportam no grande continente da Erraticidade, conduzindo a bagagem dos feitos acumulados durante o trânsito pelo mundo das expressões físicas. Nem anjos nem demônios, mas homens que eram, homens que continuam.
A desencarnação não lhes modificou hábitos nem costumes, não lhes outorgou títulos nem conquistas, não lhes retirou méritos nem realizações. Cada um se apresenta como sempre viveu. Não ocorre milagre de transformação para os que atingem o grande porto.
Raros despertam com a consciência livre, após a inevitável travessia. A incontável maioria, vinculada atrozmente às sensações animalizantes, se jugula às lembranças daquilo em que se comprazia, e se demora, desditosa, em bandos, quais salteadores enlouquecidos, pervagando em volta do domicílio carnal, até que a Lei Excelsa os recambie ao renascimento.
Muitos, quais doentes em processo de convalescença de longo curso, são recolhidos a Colônias Espirituais, que abnegados missionários do amor e da caridade ergueram nas proximidades do planeta, onde se refazem e retemperam as forças gastas, para recomeçar, reaprender e exercitar a ascensão aos planos mais felizes.
Da mesma forma que na Terra enxameiam as afeições intercessórias, além da morte não cessam as manifestações do amor em intercâmbio contínuo, estabelecendo os fortes laços da proteção e do socorro. O amor em todo lugar é a alma do Universo — manifestação de Deus.
Mesmo os Espíritos calcetas, inveterados perseguidores da paz de muitos outros Espíritos — infelizes que são em si próprios, espalhando, por isso, a infelicidade de que se encontram possuídos — não estão esquecidos do auxílio divino pelos mensageiros abnegados que por eles velam, que os assistem e amparam. Em toda parte, e sem cessar, o devotamento dos bons reflete a paternal providência divina.
Morrer, longe de ser o descansar nas mansões celestes ou o expurgar sem remissão nas zonas infernais, é, pura e simplesmente, começar a viver.
Evidentemente que as dimensões do céu, ou do inferno sem o caráter da eternidade, encontram o seu correspondente em regiões aflitivas onde as consciências empedernidas se depuram para futuros renascimentos na organização física em que se reajustam e se recompõem; ou estâncias de luz onde se comprazem e se reúnem os heróis anônimos do dever, os missionários dos labores humildes que passaram ignorados, os sacerdotes do trabalho aparentemente desvalioso, os pais, irmãos e amigos ricos de abnegação desinteressada, os mantenedores do bem e da ordem, prosseguindo no programa de incessante evolução.
Após a disjunção celular, a consciência comanda o Espírito e o peso específico das vibrações, por afinidade, se encarrega de fixar cada um no quadro das necessidades evolutivas. Não faltam, todavia, aqueles que, na Terra, objetam e recalcitram em torno de tais afirmações.
Não temos, porém, a pretensão de convencer este ou aquele aprendiz da vida em experiência libertadora. Todos os que se demoram no plano físico defrontarão agora ou mais tarde as realidades espirituais e aprenderão de visu pelo processo da própria evolução, retificando opiniões, disciplinando observações, experimentando.
A morte a todos os aguarda e a vida é a grande resposta a todos os enigmas. Preparar-se para esses imperiosos acontecimentos é tarefa inadiável, que ninguém pode desconsiderar.
Pensando nisso, a nossa irmã Otília, em páginas que endereça à sua filha, ainda envolta nos tecidos da carruagem física, reúne apontamentos da sua experiência pessoal, que agora apresentamos em letra de forma, guardando a esperança de, com essas narrativas, oferecer advertências e considerações — considerações e advertências, aliás, que vêm sendo repetidas desde os primórdios dos tempos e que, no Evangelho como na Codificação Kardequiana, atingem sua mais vigorosa expressão — aos que trafegam desatentos ou àqueles que buscam consolação e alento na Doutrina dos Espíritos.
A missivista não teve em mente apresentar novidade, considerando mesmo que novidade é tudo aquilo que alguém ignora, já que, “nada há de novo sob a luz do sol”, sendo a revelação sempre a mesma através das idades, surgindo hoje e ressurgindo amanhã, com aspecto, caráter e roupagens novas.
Existem aqui e além-mar, em letras portuguesas e estrangeiras, excelentes informações sobre a vida além da morte. Muito se disse e muito se dirá ainda. Faz-se necessário, no entanto, repetir, divulgar, acostumar os homens às questões espirituais.
A experiência da nossa mensageira desencarnada foi individual, e a colheita que é sempre pessoal, pode, entretanto, sugerir lições e ensejar abençoadas meditações ao leitor interessado.
Em um momento sequer desejou a amiga espiritual fazer obra de literatura, por motivos facilmente compreensíveis. Ditou estas páginas nas sessões hebdomadárias do Centro Espírita Caminho da Redenção, entre os meses de março de 1958 e agosto de 1959, na sua quase totalidade em presença daquela a quem foram dirigidas.
Ao trazer o presente livro à divulgação fazemo-lo, também, homenageando o mestre lionês Allan Kardec, por ocasião do próximo centenário de A Gênese, em a qual se estudam questões transcendentes, palpitantes e atuais à luz clara e meridiana da razão e da ciência.
Nossa homenagem singela reflete, mais que outro sentimento, o da gratidão mais profunda, e do respeito mais acendrado ao vaso escolhido, que se fez missionário do CONSOLADOR, no justo instante em que o espírito humano se desgoverna e se amesquinha ante as notáveis conquistas do engenho técnico, sem, contudo, os seus correspondentes morais.
A mensagem consoladora e clara das Vozes do Céu tem regime de urgência e, ante as perspectivas atraentes do amanhã com Jesus, formulamos votos de paz com as nossas sinceras escusas àqueles Espíritos valorosos, perspicazes e estudiosos que, certamente, não encontrarão aqui o de que necessitam para sedimentação da cultura ou ampliação do conhecimento.
Exorando ao Senhor que nos abençoe a todos, discípulos sinceros que buscamos ser de Jesus Cristo, sou a servidora, Joanna de Ângelis
Salvador, 17 de julho de 1967
Compilado por Harmonia Espiritual
Livro.: Além da morte
Autor.: Otília Gonçalves (espírito) e Divaldo P. Franco
segunda-feira, 15 de maio de 2017
A Filha de Pai Seta Branca
" Pois com teu puro amor foi condenada e queimada junto ao amado teu..."
Como sabemos Pai Seta Branca teve muitas encarnações neste planeta e nestas várias encarnações teve ao seu lado, sua alma gêmea, Mãe Yara.
Porém em todas essas vidas passadas sobre o planeta Terra, tiveram apenas uma filha,que conhecemos por "Virgem Tupinambá" à época em que Pai Seta Branca viveu como índio e era o Cacique de uma tribo de cerca de 800 índios, época em que a região em que vivia estava sendo atacada pelos espanhóis que buscavam riquezas ainda que, para isto, tivessem que dizimar os habitantes primitivos do lugar.
Ora, naqueles dias, pai Seta Branca, em sua andanças nas lides costumeiras foi picado por uma cobra, e por causa do ferimento tem uma febre alta e intermitente, que lhe obrigou a recolher-se ao leito.
Sua filha, uma linda mocinha, neste dia, fugiu com um índio de uma outra tribo vizinha.
os índios da tribo de Seta Branca perseguiu o casal fugitivo pelas matas e ao redor, até que o alcançou. E numa clareira os índios colocaram fogo na filha de pai Seta Branca e no índio com quem pretendia fugir.
pai Seta Branca em seu leito via todo o quadro mas, por causa da febre não sabia precisar se o que ia era verdade ou ilusão.
No Vale do Amanhecer a Falange das Tupinambás homenageiam a filha de Pai Seta Branca e tem ( a pedido do Pai) sua imagem na indumentária.
Após esta passagem pai Seta Branca resgatou seu resto cármico e pode assumir a missão junto a Jesus de trazer a este Plano a Corrente Indiana do Espaço, representada pelo Vale do Amanhecer!
Fonte: ciganaaganara.blogspot.com.br - 4/12/2012
A Falange das Tupinambás
FALANGE MISSIONÁRIA TUPINAMBÁS
As Tupinambás têm como missão atender a pacientes que demandam o Templo em busca de auxílio, providenciando alojamento e alimentação, bem como avaliando a real necessidade de cuidados médicos, no plano físico, para ajudar os pacientes.
A Primeira Tupinambá é a Ninfa Lua Ione Turial, tendo como Adjunto de Apoio o Adjunto Trino Muray, Mestre Ademar, sendo seus prefixos Daçui e Daçui-Ra.
Fonte: Tumarã
Canto das Tupinambas
CANTO DA TUPINAMBÁ
OH JESUS! DIVINO E AMADO MESTRE.
NESTA BENDITA HORA, VENHO EM TEU SANTO NOME, EMITIR O CANTO DE MISSIONÁRIA TUPINAMBÁ.
TRAGO O DESTINO NESTA RICA OPORTUNIDADE QUE ME FOI DADA JUNTO AOS MEUS IRMÃOS, ENSINAR O CAMINHO DOS QUE, DESESPERADOS, VÊM PROCURAR ESTA GRANDEZA ABSOLUTA DE DEUS PAI TODO PODEROSO.
DAI-NOS FORÇAS JESUS! PARA MELHOR VOS SERVIR NA CURA DESOBSESSIVA DOS CEGOS, DOS MUDOS E DOS INCOMPREENDIDOS.
GRANDEZA DE DEUS QUE O NOSSO JESUS AMADO NOS CONFIOU, NESTA JORNADA PARA O TERCEIRO MILÊNIO, QUE AS FORÇAS NOS CHEGEM PARA QUE EU POSSA ENCAMINHAR, AJUDANDO ESTES QUE CHEGAM EM BUSCA DACURA DE SEUS MALES FÍSICOS E ESPÍRITUAIS.
EM TEU SANTO NOME JESUS, ESTAMOS AQUI, A MERÇÊ DO TEU JULGAMENTO.
JESUS QUERIDO! VENHO DO MUNDO VERDE, E HOJE SOU A MISSIONÁRIA, UMA MISSIONÁRIA ESPECIAL EM TEU SANTO NOME.
EM NOME DO PAI, FILHO E DO ESPÍRITO.
SALVE DEUS!
domingo, 14 de maio de 2017
quinta-feira, 11 de maio de 2017
BÍBLIA ONLINE
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quarta-feira, 10 de maio de 2017
Salve Rainha
Salve Rainha,
bem-aventurada Virgem de Fátima,
Senhora do Coração Imaculado,
qual refúgio e caminho que conduz até Deus! Peregrino da Luz que das tuas mãos nos vem, dou graças a Deus Pai que,
em todo o tempo e lugar,
atua na história humana;
peregrino da Paz que neste lugar anuncias, louvo a Cristo, nossa paz,
e para o mundo peço a concórdia
entre todos os povos;
peregrino da Esperança que o Espírito alenta, quero-me profeta
e mensageiro para a todos lavar os pés,
na mesma mesa que nos une.
Ave o clemens, ave o pia! Salve regina rosarii Fatimæ. Ave o clemens, ave o pia! Ave o dulcis Virgo Maria.
Salve Mãe de Misericórdia, Senhora da veste branca! Neste lugar onde há cem anos a todos mostraste
os desígnios da misericórdia do nosso Deus, olho a tua veste de luz
e, como bispo vestido de branco,
lembro todos os que,
vestidos da alvura batismal, querem viver em Deus
e rezam os mistérios de Cristo para alcançar a paz.
Ave o clemens, ave o pia! Salve regina rosarii Fatimæ. Ave o clemens, ave o pia! Ave o dulcis Virgo Maria.
Salve, vida e doçura,
Salve, esperança nossa,
ó Virgem Peregrina, ó Rainha Universal!
No mais íntimo do teu ser,
no teu Imaculado Coração,
vê as alegrias do ser humano
quando peregrina para a Pátria Celeste.
No mais íntimo do teu ser,
no teu Imaculado Coração,
vê as dores da família humana
que geme e chora neste vale de lágrimas.
No mais íntimo do teu ser,
no teu Imaculado Coração,
adorna-nos do fulgor de todas
as joias da tua coroa
e faz-nos peregrinos como peregrina foste Tu. Com o teu sorriso virginal
robustece a alegria da Igreja de Cristo.
Com o teu olhar de doçura
fortalece a esperança dos lhos de Deus.
Com as mãos orantes que elevas ao Senhor
a todos une numa só família humana.
Ave o clemens, ave o pia! Salve regina rosarii Fatimæ. Ave o clemens, ave o pia! Ave o dulcis Virgo Maria.
Ó clemente, ó piedosa,
ó doce Virgem Maria,
Rainha do Rosário de Fátima!
Faz-nos seguir o exemplo dos Bem- aventurados Francisco e Jacinta,
e de todos os que se entregam
à mensagem do Evangelho.
Percorreremos, assim, todas as rotas, seremos peregrinos de todos os caminhos, derrubaremos todos os muros
e venceremos todas as fronteiras,
saindo em direção a todas as periferias,
aí revelando a justiça e a paz de Deus. Seremos, na alegria do Evangelho,
a Igreja vestida de branco,
da alvura branqueada no sangue do Cordeiro derramado ainda em todas as guerras
que destroem o mundo em que vivemos.
E assim seremos, como Tu,
imagem da coluna luminosa
que alumia os caminhos do mundo,
a todos mostrando que Deus existe, que Deus está,
que Deus habita no meio do seu povo, ontem, hoje e por toda a eternidade.
Ave o clemens, ave o pia! Salve regina rosarii Fatimæ. Ave o clemens, ave o pia! Ave o dulcis Virgo Maria.
Salve, Mãe do Senhor,
Virgem Maria, Rainha do Rosário de Fátima! Bendita entre todas as mulheres,
és a imagem da Igreja vestida da luz pascal, és a honra do nosso povo,
és o triunfo sobre a marca do mal.
Profecia do Amor misericordioso do Pai, Mestra do Anúncio da Boa-Nova do Filho, Sinal do Fogo ardente do Espírito Santo, ensina-nos, neste vale de alegrias e dores, as verdades eternas
que o Pai revela aos pequeninos.
Mostra-nos a força do teu manto protetor. No teu Imaculado Coração,
sê o refúgio dos pecadores
e o caminho que conduz até Deus.
Unido aos meus irmãos,
na Fé, na Esperança e no Amor, a Ti me entrego.
Unido aos meus irmãos, por Ti, a Deus me consagro,
ó Virgem do Rosário de Fátima.
E, enfim, envolvido na Luz que das tuas mãos nos vem, darei glória ao Senhor pelos séculos dos séculos. Amen.
Ave o clemens, ave o pia! Salve regina rosarii Fatimæ. Ave o clemens, ave o pia! Ave o dulcis Virgo Maria.
bem-aventurada Virgem de Fátima,
Senhora do Coração Imaculado,
qual refúgio e caminho que conduz até Deus! Peregrino da Luz que das tuas mãos nos vem, dou graças a Deus Pai que,
em todo o tempo e lugar,
atua na história humana;
peregrino da Paz que neste lugar anuncias, louvo a Cristo, nossa paz,
e para o mundo peço a concórdia
entre todos os povos;
peregrino da Esperança que o Espírito alenta, quero-me profeta
e mensageiro para a todos lavar os pés,
na mesma mesa que nos une.
Ave o clemens, ave o pia! Salve regina rosarii Fatimæ. Ave o clemens, ave o pia! Ave o dulcis Virgo Maria.
Salve Mãe de Misericórdia, Senhora da veste branca! Neste lugar onde há cem anos a todos mostraste
os desígnios da misericórdia do nosso Deus, olho a tua veste de luz
e, como bispo vestido de branco,
lembro todos os que,
vestidos da alvura batismal, querem viver em Deus
e rezam os mistérios de Cristo para alcançar a paz.
Ave o clemens, ave o pia! Salve regina rosarii Fatimæ. Ave o clemens, ave o pia! Ave o dulcis Virgo Maria.
Salve, vida e doçura,
Salve, esperança nossa,
ó Virgem Peregrina, ó Rainha Universal!
No mais íntimo do teu ser,
no teu Imaculado Coração,
vê as alegrias do ser humano
quando peregrina para a Pátria Celeste.
No mais íntimo do teu ser,
no teu Imaculado Coração,
vê as dores da família humana
que geme e chora neste vale de lágrimas.
No mais íntimo do teu ser,
no teu Imaculado Coração,
adorna-nos do fulgor de todas
as joias da tua coroa
e faz-nos peregrinos como peregrina foste Tu. Com o teu sorriso virginal
robustece a alegria da Igreja de Cristo.
Com o teu olhar de doçura
fortalece a esperança dos lhos de Deus.
Com as mãos orantes que elevas ao Senhor
a todos une numa só família humana.
Ave o clemens, ave o pia! Salve regina rosarii Fatimæ. Ave o clemens, ave o pia! Ave o dulcis Virgo Maria.
Ó clemente, ó piedosa,
ó doce Virgem Maria,
Rainha do Rosário de Fátima!
Faz-nos seguir o exemplo dos Bem- aventurados Francisco e Jacinta,
e de todos os que se entregam
à mensagem do Evangelho.
Percorreremos, assim, todas as rotas, seremos peregrinos de todos os caminhos, derrubaremos todos os muros
e venceremos todas as fronteiras,
saindo em direção a todas as periferias,
aí revelando a justiça e a paz de Deus. Seremos, na alegria do Evangelho,
a Igreja vestida de branco,
da alvura branqueada no sangue do Cordeiro derramado ainda em todas as guerras
que destroem o mundo em que vivemos.
E assim seremos, como Tu,
imagem da coluna luminosa
que alumia os caminhos do mundo,
a todos mostrando que Deus existe, que Deus está,
que Deus habita no meio do seu povo, ontem, hoje e por toda a eternidade.
Ave o clemens, ave o pia! Salve regina rosarii Fatimæ. Ave o clemens, ave o pia! Ave o dulcis Virgo Maria.
Salve, Mãe do Senhor,
Virgem Maria, Rainha do Rosário de Fátima! Bendita entre todas as mulheres,
és a imagem da Igreja vestida da luz pascal, és a honra do nosso povo,
és o triunfo sobre a marca do mal.
Profecia do Amor misericordioso do Pai, Mestra do Anúncio da Boa-Nova do Filho, Sinal do Fogo ardente do Espírito Santo, ensina-nos, neste vale de alegrias e dores, as verdades eternas
que o Pai revela aos pequeninos.
Mostra-nos a força do teu manto protetor. No teu Imaculado Coração,
sê o refúgio dos pecadores
e o caminho que conduz até Deus.
Unido aos meus irmãos,
na Fé, na Esperança e no Amor, a Ti me entrego.
Unido aos meus irmãos, por Ti, a Deus me consagro,
ó Virgem do Rosário de Fátima.
E, enfim, envolvido na Luz que das tuas mãos nos vem, darei glória ao Senhor pelos séculos dos séculos. Amen.
Ave o clemens, ave o pia! Salve regina rosarii Fatimæ. Ave o clemens, ave o pia! Ave o dulcis Virgo Maria.
terça-feira, 9 de maio de 2017
A história e o mistério do maior tesouro de Fátima
A história e o mistério do maior tesouro de Fátima
08 Maio 20171.065
João Francisco Gomes
Sabe quem mandou construir a Nossa Senhora de Fátima? E que há um mistério inexplicável que envolve a coroa e a bala que atingiu João Paulo II? Histórias de uma imagem em que só podem tocar 10 pessoas
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Menos de dez pessoas estão autorizadas a mexer nela. Quando têm de o fazer, calçam luvas e tudo é feito com extremo cuidado. Na caixa de vidro à prova de bala, a estátua de Nossa Senhora é “o maior tesouro que o Santuário guarda”, diz ao Observador Marco Daniel Duarte, o diretor do Serviço de Estudos e Difusão do Santuário de Fátima e responsável pelas inúmeras obras de arte que existem naquele lugar.
São tantos os fiéis que veneram aquela imagem, espalhados pelo mundo, que em 2009 o Santuário decidiu instalar uma câmara na Capelinha das Aparições para transmitir em direto, 24 horas por dia, o local onde a imagem está exposta.
Nunca Gilberto Fernandes dos Santos poderia ter imaginado tal cenário quando, em 1919, decidiu mandar construir aquele que é o maior ícone religioso de Portugal. Gilberto era um dos milhares de peregrinos que já nessa altura ia à Cova da Iria nos dias 13, o local onde os três pastorinhos diziam ter visto Nossa Senhora. Mas, de cada vez que lá ia, Gilberto sentia que faltava alguma coisa. Achava ele que naquele local deveria existir uma imagem que evocasse a figura de Maria. E tratou de resolver o “problema”.
Entre os técnicos de conservação do Santuário de Fátima e os vigilantes formados especialmente para o efeito, há menos de 10 pessoas com autorização para manusear a escultura.
O primeiro pensamento que teve foi simples: ia comprar uma estátua de Maria e ali a colocaria. Talvez fosse uma tarefa fácil hoje, mas em 1919 não havia em Fátima a quantidade de lojas que vendem imagens de Nossa Senhora de todos os formatos, tamanhos e cores. Saiu então de Torres Novas, onde vivia, e pôs-se a caminho de Lisboa. Certamente na capital haveria de conseguir algo. “Foi a várias lojas em Lisboa, lojas da especialidade, à procura de uma imagem que pudesse servir o culto e que pudesse estar próxima na sua representação, daquilo que eram as descrições dos videntes sobre a aparição”, conta Marco Daniel Duarte.
Mais uma vez, nada conseguiu. Mas Gilberto era determinado e de Lisboa subiu até Braga, para encomendar uma imagem feita de raiz e que pudesse estar à altura da sua devoção e da de tantos outros milhares de peregrinos. Lá chegado, dirigiu-se à Casa Fânzeres, uma conhecida oficina especializada em arte sacra. O negócio ficou combinado, o escultor escolhido era José Ferreira Thedim, que receberia a ajuda do seu irmão, Guilherme, para tão “sagrada” tarefa.
O texto da carta enviada por Gilberto Fernandes dos Santos ao padre Formigão (Fonte: Documentação Crítica de Fátima. Ilustração: Maria Gralheiro/Observador)
Não foi fácil: não se tratava de esculpir uma das centenas de imagens diferentes de Nossa Senhora que existem nas igrejas de todo o mundo. A estátua de Nossa Senhora de Fátima tinha de ser diferente de todas as outras que eram conhecidas: era a primeira a ser construída a partir daquilo que os pastorinhos diziam ter visto.
Para dar ao escultor uma ideia o mais próxima possível da descrição das três crianças, Gilberto recorreu à ajuda do padre Manuel Nunes Formigão, que fez os “interrogatórios aos videntes sobre aquilo que viram em 1917” e que era, por isso, o “mais próximo” do que tinham contado os pastorinhos, detalha Marco Daniel Duarte.
Até hoje, as indicações que Manuel Nunes Formigão passou ao peregrino são desconhecidas. “O que nós sabemos, através de uma carta que o Gilberto Fernandes dos Santos lhe enviou, é que o padre Formigão deixou em Braga um escrito com uns apontamentos. Infelizmente, esses apontamentos perderam-se. Seria muito interessante saber exatamente se a encomenda foi cumprida a partir daquelas anotações”, comenta o historiador.
Dadas as indicações em forma de carta, Thedim foi procurar outras fontes de inspiração num catálogo já existente, o catálogo da Casa Estrela, no Porto. Parou numa imagem de Nossa Senhora da Lapa, uma vez que era a que tinha mais elementos em comum com a descrição que tinha recebido do padre Manuel Formigão. Baseando-se nessa imagem, Thedim criou uma estrutura semelhante, mas retirou-lhe um conjunto de elementos que não interessavam e acrescentou-lhe outros detalhes, com base nas descrições que lhe chegaram. O produto final foi “esta imagem branca, que é, neste momento, um dos ícones mais importantes do catolicismo”, destaca Marco Daniel Duarte.
Entre o dia em que Gilberto Fernandes dos Santos tocou à campainha da Casa Fânzeres e a entrega da imagem decorreu sensivelmente um ano. Em 1920, José Ferreira Thedim enviou a escultura para Fátima, onde, a 13 de maio, o pároco daquela freguesia, Manuel Marques Ferreira, a benzeu. E deixou instruções bem claras sobre o manuseio da imagem: “Como as cores são claras e os bordados vão um pouco frescos, é preciso todo o cuidado e limpeza a pegar na imagem só pela base e nas costas isto com panos bem limpos. É pena se a sujam”.
Resposta de Teixeira Fânzeres a indicar o envio da imagem e os cuidados a ter com a estátua (Fonte: Documentação Crítica de Fátima. Ilustração: Maria Gralheiro/Observador)
Em junho do mesmo ano, a imagem foi colocada numa peanha (base ou pedestal onde se colocam as imagens religiosas) junto ao local onde os três pastorinhos relataram ter visto a aparição. Se a Cova da Iria, na altura ainda um enorme descampado, já era um lugar de peregrinação que acolhia milhares de peregrinos, a colocação de uma imagem construída de acordo com algumas das indicações deixadas pelo padre Formigão, aumentou a popularidade do santuário que ali começava a erguer-se.
Desde o primeiro momento, aquela escultura converteu-se no centro das orações daquele lugar. “Do ponto de vista coletivo, as pessoas estão em oração à volta da Capelinha das Aparições e à volta desta imagem; portanto, ela é a relíquia entre as relíquias”, diz o historiador.
A escultura de Nossa Senhora de Fátima é o centro das atenções e das orações na Capelinha das Aparições, em Fátima.
HENRIQUE CASINHAS / OBSERVADOR
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Desde 1920 que a estátua ali está. E os cuidados que pedia Teixeira Fânzeres foram mantidos, senão mesmo redobrados. Um estudo científico de 2015 revelou que a escultura, feita de cedro-do-Brasil, tinha apenas “pequenos danos no revestimento”, como “estalados, fissuras, desgastes e destacamentos pontuais da camada estratigráfica”. Um feito notável para uma escultura com perto de 100 anos que está frequentemente ao ar livre, e que o historiador do Santuário de Fátima descreve como “a última produção daquilo que é a tradição barroca de figurar a Virgem Maria”.
Dada a sua importância, a estátua tem um protocolo de segurança apertado, como uma obra de arte dos grandes museus de arte antiga. “A escultura é tratada segundo as regras da conservação de obras de arte defendidas pelas ciências do património”, explica Marco Daniel Duarte. Isto significa que “só a equipa técnica dos conservadores do Museu do Santuário podem manusear a escultura”, ou seja apenas três pessoas. Além destes, há um “grupo mínimo de pessoas formadas” para poderem manusear a estátua nas celebrações, designadamente no momento de a colocar e retirar do andor que a transporta. No total, há menos de 10 pessoas em Fátima autorizadas a tocar na estátua.
Marco Daniel Duarte é historiador e dirige o Serviço de Estudos e Difusão do Santuário de Fátima (Imagem: HENRIQUE CASINHAS / OBSERVADOR)
As coroa feita de joias de mulheres e a bala que atingiu João Paulo II
Nos dias solenes, é colocada na imagem uma coroa valiosa, feita em ouro, decorada com pedras preciosas e um objeto cheio de simbolismo: nela mora uma das balas que atingiram João Paulo II no atentado de que foi alvo em Roma, em 1981.
Mas a história da coroa começa muitos anos antes, em 1942, quando um conjunto de mulheres portuguesas quis agradecer a Nossa Senhora de Fátima o facto de Portugal não ter entrado na Segunda Guerra Mundial, que ainda decorria. Decidiram então doar peças valiosas — colares, pulseiras, anéis, brincos e outras joias — que serviriam para a construção de uma coroa que seria colocada na estátua original.
Todo o ouro das peças doadas foi fundido e dele nasceu a estrutura da coroa. Depois, a peça foi decorada com as pedras preciosas provenientes das joias — turquesas, ametistas, pérolas e esmeraldas. “Todas essas pedras são compostas de uma forma solene, a ornamentar os gomos e a base da coroa, o próprio globo e inclusivamente a cruz”, explica Marco Daniel Duarte.
A coroa preciosa usada nos dias solenes está exposta no Museu do Santuário de Fátima.
HENRIQUE CASINHAS / OBSERVADOR
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E no último minuto, já a coroa estava finalizada, conta-se que chegaram às mãos dos artesãos um par de brincos. “A coroa já estava feita, já estava montada, e os pendentes foram colocados na haste horizontal da cruz”, conta Marco Daniel Duarte. Esta história nunca foi confirmada pelos responsáveis do santuário: resulta da tradição que se criou em redor daquela obra de arte, mas até agora tem sido a explicação para a utilização daqueles pendentes na cruz que está no topo do globo de turquesas da coroa, e que, “quando a imagem está no seu andor, dão uma movimentação especial, são uma especificidade daquela coroa, que caracteriza aquela paisagem litúrgica, cénica, quando a imagem vai em movimento”.
A “coroação solene” viria a acontecer mais tarde, em 1946, já terminada a guerra. Naquela altura era o Papa Pio XII quem estava à frente da Igreja, mas as viagens apostólicas ainda eram uma ideia distante — o primeiro papa a sair do Vaticano durante o papado foi Paulo VI. Por isso, o pontífice enviou um legado papal ao Santuário de Fátima em 1946 para ser ele, em nome do próprio Papa, a coroar solenemente a estátua.
A coroa viria quase a tornar-se, ela própria, um objeto de veneração depois do atentado contra João Paulo II em 1981. Quando o Papa entrava na Praça de São Pedro no papamóvel, para uma audiência geral, dois tiros foram disparados contra ele a partir da zona do público. O pontífice caiu, sendo amparado pelo padre polaco Stanislaw Dziwisz (hoje arcebispo de Cracóvia, na altura secretário pessoal do Papa). Os dois disparos atingiram João Paulo II na zona intestinal, causando uma enorme perda de sangue, e o Papa foi levado de imediato para a policlínica Gemelli, em Roma.
Era 13 de maio, “precisamente o dia da primeira aparição da Virgem de Fátima, e é óbvia a conotação espiritual que o próprio Papa entende acontecer entre o atentado daquele dia e a própria mensagem de Fátima”, sublinha Marco Daniel Duarte. Durante os anos seguintes, João Paulo II repetia: “Nossa Senhora de Fátima salvou-me a vida”. O autor do atentado foi identificado como sendo o terrorista turco Mehmet Ali Ağca. Cinco dias depois, o Papa João Paulo II dirigiu-se publicamente a ele, dizendo: “Peço pelo irmão que me feriu, a quem perdoei sinceramente”.
Precisamente um ano depois, a 13 de maio de 1982, o Papa João Paulo II esteve pela primeira vez no Santuário de Fátima para agradecer a proteção de Nossa Senhora naquele dia. “Passados uns anos, quando o próprio Papa João Paulo II pede que a escultura da Virgem de Fátima vá ao Vaticano, ele oferece, deposita nas mãos do bispo de Leiria, um dos projéteis que o atingiu naquele atentado. O Papa João Paulo II, com este gesto, diz claramente que consegue salvar-se daquele atentado graças a uma mão materna que desviou a trajetória da bala. Este olhar da fé, que o Papa João Paulo II tem de uma forma muito segura, é entendido por toda a cristandade, por todos os católicos do mundo, como uma ligação estreita, umbilical, entre a mensagem de Fátima e o próprio Vaticano”, afirma Marco Daniel Duarte.
O Papa João Paulo II, com este gesto, diz claramente que consegue salvar-se daquele atentado graças a uma mão materna que desviou a trajetória da bala. Este olhar da fé, que o Papa João Paulo II tem de uma forma muito segura, é entendido por toda a cristandade, por todos os católicos do mundo, como uma ligação estreita, umbilical, entre a mensagem de Fátima e o próprio Vaticano.
Marco Daniel Duarte, diretor do Serviço de Estudos e Difusão do Santuário de Fátima
A bala recebida por D. Alberto Cosme do Amaral, então bispo de Leiria-Fátima, foi colocada na coroa de Nossa Senhora de Fátima oito anos depois do atentado na Praça de São Pedro. No momento de colocar o projétil na coroa, os responsáveis do santuário depararam-se com um detalhe surpreendente: por baixo do globo de turquesas da coroa havia um orifício precisamente com o diâmetro da bala. “Obviamente, mais uma vez, os olhos da fé entendem que não há coincidências e que aquele orifício já estava ali quase preparado para receber aquela joia tão preciosa, que é bala. Que fala de guerra, mas ao mesmo tempo é colocada ali a ter um discurso de paz”, destaca o historiador.
“Obviamente, para quem analisa uma obra de arte, não sabemos se é de facto providencial que esteja ali aquele orifício. A verdade é que os olhos da fé assim o entendem. De tal maneira que o último papa que veio a Portugal, o Papa Bento XVI, quando está diante da imagem de Nossa Senhora, obviamente solenemente coroada nesse dia, diz claramente que ela está coroada com as joias das nossas alegrias e as balas das nossas dores”, recorda.
As treze ‘irmãs’ da imagem de Nossa Senhora
Ao mesmo tempo, enquanto a imagem original é protegida com todas as cautelas no Santuário de Fátima, há treze estátuas peregrinas que percorrem o mundo. A primeira delas foi construída na década de 40, a partir de indicações precisas da irmã Lúcia.
O estado de conservação quase impecável da estátua centenária só é possível porque a imagem apenas deixou Fátima “de uma forma excecionalíssima, até à data apenas 12 vezes”, sublinha Marco Daniel Duarte. E o que quer dizer de forma excecionalíssima? Apenas quando o Papa pede para que a estátua se desloque ao Vaticano, por exemplo. Foi o caso de João Paulo II e de Francisco, que já receberam a imagem de Nossa Senhora de Fátima em Roma.
Estas viagens, hoje em dia, são exceções raríssimas. Mas nem sempre foi assim: até meados dos anos 40, a escultura fez algumas viagens pelo mundo. “Mas depressa se percebeu que ela era de tal maneira valiosa que não podia deixar o seu solar, o seu paço, o seu santuário”, esclarece. E “quando sai, vai altamente vigiada, com condições de segurança muito calaras e muito bem definidas”, que são garantidas pela equipa técnica do Santuário de Fátima. “Obviamente, nós sabemos que todos os objetos artísticos, todos os objetos que são importantes para a história da Humanidade, têm uma lógica de envelhecimento que não podemos negar. O que nós podemos, sim, é fazer retardar esse envelhecimento, para que as gerações futuras possam ter a oportunidade que esta geração tem, de a poder contemplar, e de a poder tomar como símbolo da sua devoção.”
Para proteger a imagem e continuar a dar resposta aos inúmeros pedidos que chegavam de todo o mundo, a diocese de Leiria começou em 1946 um projeto que ainda hoje perdura: a imagem peregrina de Nossa Senhora de Fátima. Naquela altura, destaca Marco Daniel Duarte, a Europa estava a sair da II Guerra Mundial. Foi nesse contexto que “duas mulheres, unidas ao bispo de Leiria e numa ação pastoral extremamente interessante e ainda não totalmente estudada”, afirmam que “a imagem de Fátima pode ser no mundo um ícone para a paz”.
A imagem peregrina era levada a viajar por todo o mundo.
Arquivo Fotográfico/Santuário de Fátima
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Dá-se então início à construção de uma nova escultura, desta vez destinada a viajar pelo mundo. O autor é o mesmo: José Ferreira Thedim, que, com o fabrico da primeira estátua, se tinha tornado num dos mais conhecidos escultores santeiros do país. Mas a preparação desta nova imagem conta “com indicações muito precisas da própria vidente Lúcia”, explica o historiador. Na altura com quase 40 anos, a irmã Lúcia conversou diretamente “com o escultor para lhe dizer como era a imagem da Virgem que lhe tinha aparecido”. Por isso, “nesse aspeto, a imagem número 1 da Virgem Peregrina, feita pelo José Ferreira Thedim, é muito mais próxima daquilo que são as indicações da Lúcia do que a própria imagem da Capelinha das Aparições”, afirma.
A primeira viagem desta estátua peregrina aconteceu logo no final da década de 40, altura em que a imagem foi “levada a percorrer toda a Europa”. É uma imagem “toda branca, com um fio dourado à volta do manto, que tem um pequeno globo ao peito e as mãos postas em oração à altura do peito”, descreve Marco Daniel Duarte. Por isso, aquela escultura foi “nessa altura interpretada como aquela que anuncia a paz”.
São histórias relacionadas com a conversão, com as multidões que se aglomeram à volta da escultura, com episódios que são descritos, também de forma apologética, de presos que podem sair das prisões e que podem vir ver passar a imagem da Virgem Peregrina, doentes que saem do hospital ou que estão à janela do hospital.
Marco Daniel Duarte, diretor do Serviço de Estudos e Difusão do Santuário de Fátima
Por toda a Europa, a imagem encontrou “multidões reunidas em torno da ideia da paz”. Olhando em perspetiva para esta primeira viagem, Marco Daniel Duarte considera que a escultura foi “anunciadora da paz em territórios nos quais ainda hoje me parece estar muito longe de se perceber o alcance desta mensagem”. “Estamos a falar de Espanha, que estava num contexto político muito complicado, estamos a falar de França, ou estamos a falar da Alemanha pós-guerra, e é preciso ainda perceber exatamente qual foi a importância da passagem da imagem por estes países”.
Em menos de dez anos, a imagem peregrina deu a volta ao mundo, tendo estado em todos os continentes. E já naquela altura iniciou-se um fenómeno que ainda hoje se verifica: “Quando esta escultura chega a determinados lugares, é inculturada e sofre também inculturação. Nós vemos fotografias interessantíssimas da Virgem de Fátima coroada com penas de uma tribo de África, um com um sari a envolvê-la numa paisagem ligada à Índia. E assim é por todo o mundo”.
“O santuário, no seu arquivo, guarda essas imagens muito expressivas de quando a Virgem de Fátima passa pelas paisagens mais incríveis. Por exemplo, num dos rios de Goa, a Virgem Peregrina é colocada sobre um grande cisne, um cisne enorme, uma espécie de máquina típica de uma lógica de encenação barroca”, acrescenta.
A imagem n.º 1 da Virgem Peregrina está no interior da Basílica de Nossa Senhora do Rosário.
HENRIQUE CASINHAS / OBSERVADOR
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Todas estas viagens da imagem peregrina estão bem documentadas no arquivo do Santuário de Fátima, que ainda hoje guarda milhares de fotografias e registos das viagens da primeira década. “São histórias relacionadas com a conversão, com as multidões que se aglomeram à volta da escultura, com episódios que são descritos, também de forma apologética, de presos que podem sair das prisões e que podem vir ver passar a imagem da Virgem Peregrina, doentes que saem do hospital ou que estão à janela do hospital”, exemplifica o historiador.
A dada altura, o Santuário de Fátima deixou de conseguir dar resposta aos pedidos dos bispos de todo o mundo. “Então, começa a haver a necessidade de replicar esta peça e de fazer várias esculturas. Ao longo destas décadas, juntaram-se um núcleo de treze”, diz Marco Daniel Duarte, explicando que foi o próprio reitor do santuário a fixar este limite — uma referência, possivelmente, ao dia em que aconteceram as aparições.
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