EVANGELHO QUOTIDIANO
"Senhor, a quem iremos? Tu
tens palavras de vida eterna". João 6, 68
Carta aos Hebreus 11,32-40.
Irmãos: Que mais posso dizer? Faltar-me-ia o tempo se quisesse
falar de Gedeão, de Barac, de Sansão, de Jefté, de David, de Samuel e dos
Profetas.
Pela fé, conquistaram reinos, exerceram a justiça, alcançaram os bens prometidos. Fecharam a boca dos leões, extinguiram a violência do fogo, escaparam ao fio da espada, convalesceram das enfermidades, tornaram-se fortes na guerra, venceram exércitos inimigos. Mulheres houve que recuperaram os seus mortos pela ressurreição. Mas outros foram torturados, recusando o resgate a fim de alcançar uma ressurreição melhor. Outros sofreram o tormento das zombarias e da flagelação, das algemas e da prisão. Foram apedrejados, serrados, mortos ao fio da espada; andaram vagueando, cobertos de peles de ovelha e de cabra, indigentes, oprimidos, maltratados. O mundo não era digno deles. Andaram errantes pelos desertos, pelos montes, nas grutas e cavernas da terra. E todos estes, que alcançaram testemunho favorável pela sua fé, ficaram sem obter a realização da promessa. Porque Deus previa para nós um destino melhor, eles não deviam chegar sem nós à perfeição final. Livro de Salmos 31(30),20.21.22.23.24.
Como é grande, Senhor, a vossa bondade,
que tendes reservada para os que Vos temem! À vista dos homens Vós a concedeis àqueles que em Vós confiam. Ao abrigo da vossa face Vós os defendeis das maquinações dos homens; no vosso tabernáculo Vós os escondeis das línguas provocadoras. Bendito seja o Senhor: como em cidade fortificada, em mim enalteceu a sua misericórdia. Eu, porém, dizia na minha ansiedade: "Estou banido da vossa presença". Mas ouvistes a voz da minha súplica, logo que Vos invoquei. Amai o Senhor, vós todos os seus fiéis. O Senhor defende os que Lhe são fiéis, mas castiga com rigor os orgulhosos. Evangelho segundo S. Marcos 5,1-20.
Naquele tempo, Jesus e os seus discípulos chegaram ao outro lado
do mar, à região dos gerasenos.
Logo que Ele desembarcou, saiu ao seu encontro, dos túmulos onde morava, um homem possesso de um espírito impuro. Já ninguém conseguia prendê-lo, nem sequer com correntes, pois estivera preso muitas vezes com grilhões e cadeias e ele despedaçava os grilhões e quebrava as cadeias. Ninguém era capaz de dominá-lo. Andava sempre, de dia e de noite, entre os túmulos e pelos montes, a gritar e a ferir-se com pedras. Ao ver Jesus de longe, correu a prostrar-se diante d’Ele e disse, clamando em alta voz: «Que tens a ver comigo, Jesus, Filho de Deus Altíssimo? Conjuro-Te, por Deus, que não me atormentes». Porque Jesus dizia-lhe: «Espírito impuro, sai desse homem». E perguntou-lhe: «Qual é o teu nome?». Ele respondeu: «O meu nome é ‘Legião’, porque somos muitos». E suplicava instantemente que não os expulsasse daquela região. Ora, ali junto do monte, andava a pastar uma grande vara de porcos. Os espíritos impuros pediram a Jesus: «Manda-nos para os porcos e entraremos neles». Jesus consentiu. Então os espíritos impuros saíram do homem e entraram nos porcos. A vara, que era de cerca de dois mil, lançou-se ao mar, do precipício abaixo, e os porcos afogaram-se. Os guardadores fugiram e levaram a notícia à cidade e aos campos; e, de lá, vieram ver o que tinha acontecido. Ao chegarem junto de Jesus, viram, sentado e em perfeito juízo, o possesso que tinha tido a legião; e ficaram cheios de medo. Os que tinham visto narraram o que havia acontecido ao possesso e o que se passara com os porcos. Então pediram a Jesus que Se retirasse do seu território. Quando Ele ia a subir para o barco, o homem que tinha sido possesso pediu-Lhe que o deixasse ir com Ele. Jesus não lho permitiu, mas disse-lhe: «Vai para casa, para junto dos teus, conta-lhes tudo o que o Senhor te fez e como teve compaixão de ti». Então ele foi-se embora e começou a apregoar na Decápole o que Jesus tinha feito por ele. E todos ficavam admirados.
«o homem que tinha sido
possesso pediu-Lhe que o deixasse ir com Ele. Jesus [...] disse-lhe:
"Vai para casa, para junto dos teus, conta-lhes tudo o que o Senhor te
fez"»
Tomemos a palavra de Jesus a sério e sejamos contemplativos no coração do mundo porque, se temos fé, estamos perpetuamente na sua presença. Pela contemplação, a alma bebe diretamente do coração de Deus as graças que a vida ativa está encarregada de distribuir. A nossa vida deve estar unida a Cristo vivo que está em nós. Se não vivemos na presença de Deus, não podemos perseverar. O que é a contemplação? É viver a vida de Jesus. É assim que a compreendo. Amar Jesus, viver a sua vida no âmago da nossa e viver a nossa no seio da sua. [...] A contemplação não ocorre por nos fecharmos num quarto às escuras, mas por permitirmos a Jesus que viva a sua Paixão, o seu amor, a sua humildade em nós, que reze connosco, que esteja connosco e que santifique através de nós. A nossa vida e a nossa contemplação são unas. Não é uma questão de fazer, mas de ser. De facto, trata-se da plena fruição do nosso espírito pelo Espírito Santo, que derrama em nós a plenitude de Deus e nos envia a toda a Criação como sua mensagem pessoal de amor (Mc 16,15). |
SALVE DEUS! FAÇAM O FAVOR DE SEREM FELIZES. COMAM E BEBAM; A MESA ESTÁ POSTA! SALVE DEUS
terça-feira, 31 de janeiro de 2017
SE NÃO TENTAR... NÃO VAI SABER COMO É BOM ESTE ALIMENTO!
segunda-feira, 30 de janeiro de 2017
Um novo rumo para o Opus Dei?
Um novo rumo para o Opus Dei?
28/1/2017, 8:18370
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O novo prelado, Mons. Fernando
Ocáriz, já definiu os objectivos pastorais do Opus Dei para os próximos anos:
os jovens, a família, a luta contra a pobreza e os doentes em sintonia com o
Papa Francisco
Desde o passado dia 23, o Opus Dei
tem um novo prelado: Mons. Fernando Ocáriz que, até à morte do seu antecessor,
tinha sido vigário auxiliar da prelatura. Foi formalmente nomeado prelado pelo
Papa Francisco, no próprio dia da sua eleição por representantes dos fiéis da
prelatura do mundo inteiro.
A rapidez da eleição, confirmação
e nomeação não é de estranhar: há já alguns anos que Mons. Ocáriz governava a
prelatura, pois o anterior prelado, D. Javier Echevarria, nele tinha delegado
praticamente todas as suas competências, com excepção das que implicavam o
exercício da sua condição episcopal. Primeiro, como vigário geral do Opus Dei
e, depois, como vigário auxiliar, o P. Fernando Ocáriz já era bem conhecido por
Francisco, dada também a grande proximidade, efectiva e afectiva, do Opus Dei a
todos os pontífices romanos, nomeadamente o actual papa. É consultor, desde
1986, da Congregação para a Doutrina da Fé e, desde 2003, da Congregação para o
Clero. É também membro, há mais de vinte cinco anos, da Academia Pontifícia de
Teologia.
Um novo prelado e, talvez, um novo
rumo para a prelatura. Ao seu antecessor, Echevarria, se ficou a dever uma
muito significativa mudança de estilo, sobretudo no que respeita à nem sempre
fácil relação do Opus Dei com as outras instituições eclesiais e com os meios
de comunicação social. Como escreveu, a este propósito, John L. Allen Jr., “os
entendidos sobre o Opus Dei afirmavam a existência de uma profunda fissura, na
instituição, entre uma prática da discrição e uma cultura da transparência,
defensora de uma atitude de abertura e de divulgação da vida interna e da
filosofia da instituição, na convicção de que a realidade é preferível à
mitologia e à ‘lenda negra’ que, entretanto, se tinha difundido”.
John Allen, vaticanista não só não
conotado com o Opus Dei como autor de uma obra crítica sobre esta controversa
instituição eclesial (Opus Dei, Um olhar objectivo para além dos mitos da
realidade da mais controversa força da Igreja católica, Alêtheia 2005),
atribuiu ao anterior bispo e prelado um papel determinante nesta abertura:
“Como prelado, Echevarria apostou decisivamente na transparência e o resultado
foi uma rápida ‘normalização’ do estatuto do Opus Dei dentro da Igreja católica
e a correspondente diminuição do nível de controvérsia e de animosidade. Quando
Echevarria iniciou o seu mandato, havia ainda muitos bispos católicos que
desconfiavam de qualquer iniciativa relacionada com o Opus Dei, mas em 2016
esse temor desapareceu quase completamente. Agora, a grande maioria dos bispos
e dos responsáveis da Igreja olham para o Opus Dei como olham para a Cáritas ou
para os Salesianos, ou seja, simplesmente como mais uma peça no mobiliário da
sala de estar católica”.
É verdade que o Opus Dei foi muito
atacado e incompreendido em termos mediáticos e talvez ainda hoje o seja por
pessoas menos informadas, ou mal-intencionadas. Muitas das críticas dirigidas
contra o espírito e a praxe da prelatura mais não são do que a reedição dos
ataques que, em eras passadas, foram igualmente feitos a outras instituições
eclesiais, que foram também, a seu tempo, inovadoras, como as ordens
mendicantes ou os jesuítas. Segundo Allen, o Opus Dei também teve alguma culpa
nessa desinformação, porque tinha “o que muitos consideravam a informação mais
disfuncional de toda a Igreja Católica, recusando, por princípio, até mesmo
responder a perguntas legítimas e, por essa via, alimentando imagens negativas”
da própria instituição.
Graças a Echevarria, a situação
inverteu-se totalmente: o Opus Dei deixou de ser a instituição eclesial com
pior informação, para ser a que se considera, em Roma e segundo Allen, a
melhor. “Na actualidade, a Universidade della Santa Croce, que o Opus Dei
dirige em Roma, promove um curso de formação para jornalistas de todo o mundo,
que informam sobre o Vaticano e a Igreja Católica, o ‘Church up close’.
Provavelmente, qualquer responsável católico que precise de ajuda para resolver
problemas de comunicação, a primeira coisa que tem a fazer é telefonar a alguém
do Opus Dei. Tudo isto – conclui John Allen – foi o resultado de uma política
iniciada e confirmada por Echevarria e que se baseia no princípio: ‘nada temos
a ocultar, porque nada temos a temer’”.
Com o novo prelado, uma nova etapa
se inicia na história do Opus Dei. De nacionalidade espanhola, como o fundador
e os seus dois primeiros sucessores, Mons. Ocáriz nasceu em 1944 em Paris,
cidade onde a sua família, de tradição republicana, se exilou, por motivos
políticos, durante o franquismo. Mais tarde regressou a Espanha, onde se
licenciou em Física, na Universidade de Barcelona. Depois, licenciou-se em
Teologia na Universidade Lateranense, em Roma, tendo posteriormente obtido o
respectivo doutoramento. Ocáriz é autor de uma notável obra teológica, mas
também abordou temas filosóficos, como o seu Marxismo, teoria e praxis de uma
revolução, que é, talvez, um dos melhores estudos sobre esta ideologia; e
Voltaire, tratado sobre a tolerância.
São Josemaria era sobretudo um
carismático e os seus dois primeiros sucessores – os bispos prelados Portillo e
Echevarria – foram também mais práticos do que especulativos. Ocáriz poderá
enriquecer o carisma fundacional com a sua própria perspectiva filosófica e
teológica, por forma a dinamizar o diálogo com a cultura pós-moderna e a
potenciar a acção apostólica dos fiéis da prelatura, em todos os ambientes
profissionais.
O novo prelado, na sua primeira
conferência de imprensa, logo após a sua eleição e nomeação pontifícia,
enumerou os objectivos pastorais a que vai dar prioridade: os jovens, a
família, a luta contra a pobreza e os doentes, em total sintonia com o
pontificado do Papa Francisco. Inicia-se assim uma nova etapa na história da
prelatura do Opus Dei, na fidelidade ao carisma fundacional e ao espírito do
Vaticano II, ao serviço da Igreja, da paz e da justiça social.
sacerdotes, freiras e fiéis
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domingo, 29 de janeiro de 2017
AS TEMPESTADES DA NOSSA VIDA
«E fez-se grande bonança»
«Jesus levantou-Se, falou ao vento imperiosamente e disse ao mar: 'Cala-te e está quieto'». Deus disse a Job: «Quem é que fixou limites ao mar? [...] Eu disse-lhe: Tu virás até aqui, sem ires mais longe; aqui rebentarás as tuas ondas tumultuosas» (38,8-11). Só o Senhor pode fixar limites à amargura da perseguição e da tentação. [...] Quando faz cessar a tentação, diz: « Aqui rebentarás as tuas ondas tumultuosas»: a tentação cederá diante da misericórdia de Jesus Cristo. Quando o diabo nos tenta, devemos dizer, com toda a devoção da nossa alma: «Em nome de Jesus de Nazaré, que ordenou aos ventos e ao mar, ordeno-te que te afastes de mim» (cf At 16,18).
«E fez-se grande bonança». É o que lemos no livro de Tobias: «Eu sei, Senhor: aquele que Te honra, depois de ter sido experimentado nesta vida, será coroado; se sofrer a tentação, será libertado; se tiver de sofrer, encontrará misericórdia, pois Tu não Te alegras com a nossa perda. Depois da tempestade, dás-nos a calma; depois das lágrimas e dos choros, dás-nos a alegria» (3,21-22 Vulg).
sexta-feira, 27 de janeiro de 2017
quinta-feira, 26 de janeiro de 2017
Ideoplastia e criações fluídicas
O Princípio Inteligente (PI) através de sua longa viagem pelos Reinos da Natureza, foi desenvolvendo características e aptidões importantes e indispensáveis para a sua evolução. Funções rudimentares e simples, se transformaram, com o passar do tempo, em funções cada vez mais especializadas e complexas.
Da função desenvolvida por uma única organela celular tivemos o aparecimento de maravilhosos e competentes aparelhos e sistemas orgânicos. Tudo isso exigiu um controle eficiente e preciso; assim o princípio inteligente foi desenvolvendo simultaneamente o sistema nervoso, para desempenhar esta tarefa.
Após milênios, de evolução estava pronto o espetacular órgão do corpo humano, o cérebro, que passou a ser o dirigente e o gerente de cada repartição do corpo físico do homem.
O Cérebro: Ao nascimento, o cérebro humano pesa aproximadamente 500 gramas e possui cerca de 100 milhões de neurônios (células nervosas). No adulto o cérebro pesa aproximadamente 1500 gramas e tem também cerca de 100 milhões de neurônios.
Sabemos, que a partir do nascimento, o homem vai desenvolvendo cada vez mais as suas aptidões, e este desenvolvimento, como vimos, não decorre da multiplicação das células nervosas.
Hoje sabemos que este fato se dá pelo aumento crescente da união entre estas células, ou seja, de sinapses nervosas (nome que a Ciência dá à união entre as células nervosas).
Assim, o que diferencia o cérebro de uma criança do cérebro de um adulto é o número de sinapses nervosas. A Ciência atual aceita que a maior ou menor aptidão cerebral, se deve ao maior ou menor número de sinapses nervosas.
Podemos também estender estes conhecimentos aos animais, diferenciando-os em aptidões de acordo com o número de sinapses nervosas.
O que é muito interessante, é que o fator determinante para termos mais ou menos sinapses é diretamente proporcional ao exercício e ao estímulo constante ao sistema nervoso, e também, que essa capacidade de formar sinapses, ao contrário que muitos pensam, é a mesma do nascimento ao túmulo, ou seja independe da idade do indivíduo demonstrando cientificamente que, realmente, nunca é tarde para estudar e aprender.
Qualquer atividade nossa é comandada pelo cérebro, desde as mais simples, como o piscar dos olhos, até as mais complexas como escrever, falar, etc.
Se acompanharmos a evolução do princípio inteligente, vamos observar que as aptidões após serem conquistadas, são armazenadas como patrimônio eterno do ser. À medida que aptidões mais complexas se desenvolvem, as mais simples passam ao controle do inconsciente (automatismo).
Podemos assim dizer que: o cérebro comanda o nosso corpo físico utilizando-se de ordens conscientes (falar, escrever, andar, etc.) e ordens inconscientes (piscar os olhos, bater o coração, respirar, etc.). A Ciência da Terra consegue explicar como ocorrem as alterações cerebrais diante de um estímulo, qual a área do cérebro responsável pelo controle de certa função orgânica, explica como a ordem, partindo do cérebro, atinge o órgão efetor.
A Ciência terrena se perde quando não consegue entender o motivo pelo qual, a um mesmo estímulo, duas pessoas respondem de forma tão diferente em certas circunstâncias. Por que duas pessoas ao ouvirem uma mensagem ou uma música, uma chega às lágrimas, enquanto a outra mostra-se indiferente.
Para entendermos este aspecto, temos de recorrer à ciência não convencional. O Espiritismo nos explica este fato com clareza. Nós espíritas sabemos a diferença entre um Espírito encarnado e outro Espírito desencarnado, e entre outras coisas, que o encarnado por precisar atuar sobre a matéria densa, necessita do corpo físico.
A Doutrina Espírita, nos ensina que o corpo físico desde o momento da concepção é formado tendo como molde o perispírito. Nosso corpo físico é uma cópia de nosso corpo perispiritual (réplica rudimentar).
Guardando certos limites, podemos afirmar que o cérebro humano é uma réplica do cérebro perispiritual, e que este cérebro físico seria rudimentar quando comparado ao cérebro perispiritual, pois nem todas as características são passadas ao corpo físico, mas apenas as possíveis e necessárias a cada reencarnação. Seriam dois computadores de gerações diferentes.
O Pensamento: A ciência espírita nos ensina que a ordem realmente nasce na vontade do Espírito que, por uma vibração nervosa faz vibrar certa região de nosso cérebro perispiritual e este emite uma outra vibração nervosa que faz a área correspondente no cérebro físico emitir uma ordem ao órgão efetor do corpo físico.
Ou seja, quem realmente responde ao estímulo do meio é o Espírito, e a resposta ganha o corpo físico através do perispírito. O Espírito pensa e manda, o perispírito transmite e o corpo físico materialmente responde.
No exemplo que citamos, o Espírito ao ouvir a mensagem ou a música responde ao estímulo. Após julgá-lo utilizando-se de todo seu patrimônio moral e intelectual, adquirido em reencarnação sucessiva, explicando assim a resposta diferente de dois Espíritos ao mesmo estímulo.
Ou seja, ocorre na matéria a exteriorização de tudo aquilo que existe no Espírito como um todo. Albert Einstein afirmava que todos nós vivemos em um Universo de energias, que a matéria é, na verdade, a apresentação momentânea da energia, como a água, pode apresentar-se em seus três estados (sólido, líquido e gasoso).
O sábio cientista nos ensinou que toda fonte de energia propaga sua influência no Universo através de ondas (ex.: fonte de calor com ondas de calor, fonte sonora com ondas sonoras, fonte luminosa como ondas de luz, etc.), e que esta influência vai até ao infinito.
Ao campo de influência, existente ao redor de toda fonte de energia (matéria), a Ciência deu o nome de "Campo de influência de Einstein". Se analisarmos o campo de influência de uma fonte de energia, vamos conseguir deduzir aspectos importantes desta fonte, mesmo sem conhecê-la diretamente (o estudo feito pelos astrônomos com a irradiação emitida das estrelas). Cada fonte de energia tem o seu campo de influência próprio.
Quando o Espírito pensa, estando encarnado ou não, pois como vimos, quem pensa é o Espírito e não o cérebro físico, ele funciona como uma fonte de energia, criando as ondas mentais (partículas mentais) gerando em torno de si o “Campo de influência da Mente Humana”, conhecido com o nome de hálito mental, como nos ensina o autor espiritual André Luiz.
Como cada um de nós pensa de acordo com o seu patrimônio intelecto-moral, emitimos ondas mentais diferentes, ou seja, cada um de nós tem o seu Hálito Mental próprio (Hálito Mental Individual). Projetamos constantemente uma vibração nas partículas que compõem nosso perispírito de acordo com a nossa evolução (cor, cheiro, sensação agradável ou desagradável a alguém que se aproxima de nós, etc.).
A espiritualidade nos ensina que um grupo de Espíritos (encarnados ou desencarnados) que pensa da mesma forma (evolução semelhante) formam um Hálito Mental de um Grupo (Hálito Mental de uma Coletividade).
Como vimos, a energia de uma fonte se propaga através de ondas. A Física nos ensina que o que diferencia uma onda de outra, são suas características físicas como: amplitude, frequência, comprimento, etc. Assim, uma onda seria luminosa, outra de calor, outra sonora, outra mental, segundo estas características físicas.
Para simplificarmos a análise, utilizaremos apenas a freqüência de uma onda, ou seja, o número de ciclos em determinado tempo (ciclos por segundo). Assim teríamos ondas de alta, média e baixa frequência por exemplo.
A física nos ensina que o campo de influência das ondas que esta fonte emite (ex.: emissoras de rádio que emitem ondas de mais elevada freqüência atingem maior distância de seu sinal).
A espiritualidade nos ensina que esta lei é obedecida na Ciência espiritual, ou seja, quanto mais evoluído moralmente é o Espírito (encarnado ou desencarnado) mais alta é a frequência de suas ondas mentais.
Assim Espíritos muito evoluídos emitem ondas de altíssima freqüência (maior o seu campo de influência) e Espíritos pouco evoluídos, ondas de baixa freqüência (menor o campo de influência). Assim, obedecendo a uma lei física, podemos afirmar que o poder de influência do Bem é muito maior do que do Mal.
A Física da Terra nos ensina que fontes que emitem ondas de frequências iguais se atraem e fontes que emitem ondas de freqüência deferentes se repelem. Assim também ocorre com o Espírito, esteja ele encarnado ou não. O local (dimensão) do Universo onde Espíritos que emitem o mesmo tipo de Hálito Mental se encontram recebe o nome de Faixa vibratória ou Faixa de Pensamento ou Faixa de Influência.
Quando se acha em uma faixa vibratória, o Espírito que aí está atrai e é atraído para esta faixa, ou seja, alimenta e é alimentado dos sentimentos dessa faixa de pensamentos ou de sentimentos. Devemos nos burilar, no sentido de sempre estarmos em faixas vibratórias mais evoluídas; tudo depende dos sentimentos (ondas) que criamos diuturnamente.
Ideoplastia: Palavra de origem grega que trata do estudo das formas através do pensamento. Na literatura espírita, também podemos encontrar outras designações com o mesmo significado: criações fluídicas, imagens fluídicas, formas-pensamento, ou, ainda, construções mentais.
Sendo os fluidos espirituais a atmosfera dos seres espirituais, os Espíritos tiram desse elemento os materiais sobre os quais operam; é nesse meio que ocorrem os fenômenos perceptíveis a sua visão e a sua audição.
Mecanismo e Duração: Os Espíritos atuam sobre os fluidos espirituais empregando o pensamento e a vontade, seus principais instrumentos de ação. Por este mecanismo, eles podem imprimir aos fluidos, direção, pode lhes aglomerar, combinar, dispersar, organizar, podendo também, mudar-lhes as propriedades. É dessa forma que as águas podem ser fluidificadas, adquirindo certas qualidades curadoras.
O pensamento reflete-se no perispírito, que é sua base e meio de ação; ele reproduz todos os movimentos e matizes. Na medida em que o pensamento se faz, instantaneamente o corpo fluídico retrata as formas criadas, deixando de existir tão logo o mesmo pensamento cesse de agir naquele sentido.
Para o Espírito que é, também ele, fluídico, todas as criações mentais são tão reais como eram no estado material quando encarnado; mas, pela razão de serem fruto do pensamento, sua existência é tão fugidia quanto a deste. O pensamento pode materializar-se criando formas de longa duração conforme a persistência da onda em que se expressa.
Classificação: As construções mentais podem resultar de uma intenção (voluntária) ou de um pensamento inconsciente (involuntária). Basta que o Espírito pense numa coisa para que esta se reproduza. Tenha um homem, por exemplo, a idéia de matar a outro, embora o corpo material se lhe conserve impassível, seu corpo fluídico é posto em ação pelo pensamento e reproduz todos os matizes deste último; executa fluidicamente o gesto. A imagem da vítima é criada e a cena toda é pintada, como num quadro, tal qual se lhe desenrola na mente.
Isto permite entender por que todo e qualquer pensamento pode tornar-se conhecido: por evidenciar-se no corpo fluídico, pode ser percebido por outros Espíritos, encarnados ou desencarnados, que estejam vibrando em sintonia.
Mas, é importante considerar que o que realmente é visto pelo observador é a intenção. Sua execução, todavia, vai depender da persistência de propósitos, de circunstâncias que a favoreçam. Modificadas as intenções, os planos também sofrerão mudanças.
As criações fluídicas inconscientes retratam as preocupações habituais do indivíduo, seus desejos, seus projetos, seus anseios, desígnios bons ou maus. Elas surgem e se desfazem alternadamente. As idéias, as lembranças vividas, em nível inconsciente, também gravitam em torno de quem as elabora.
As criações fluídicas, que são fruto de uma intenção, são programadas com um objetivo específico. Podem ser promovidas por mentores espirituais ou obsessores. A técnica utilizada, tanto por Espíritos bons quanto por Espíritos inferiores, é a mesma.
Os mentores espirituais atiram as lembranças construtivas e plasmam quadros superiores que irão gerar renovação e força, equilíbrio, serenidade e confiança em Deus. Durante o passe, enquanto a pessoa se encontra predisposta, mais eficazmente as construções superiores são registradas.
Licantropia e Zoantropia: Alguns Espíritos podem mostrar-se com a forma semelhante à de determinados animais. São chamados fenômenos de Zoantropia. Nestes casos, é utilizado o poder hipnótico/magnético de uma mente mais poderosa sobre a outra. A gênese de tais fenômenos encontra-se na consciência culpada da vítima e, a base de ação, nos elementos plásticos do seu perispírito.
Os obsessores aproveitam sempre a idéia traumatizante, o sentimento de culpa ou o rebaixamento moral voluntário, explorando deslizes presentes ou passados, bem como a ignorância dos incautos.
Recursos ideoplásticos nas Reuniões Mediúnicas: Em cada reunião espírita, orientada com segurança, existem Espíritos prestativos e operantes, eficientes e unidos que manipulam a matéria mental necessária à formação de quadros educativos. São recursos imprescindíveis à criação de formas-pensamento, com vistas à transformação dos companheiros em sofrimento e desequilíbrio que se manifestam.
Para se recuperarem, é indispensável que recebam o concurso de imagens vivas sobre as impressões vagas e descontínuas a que se recolhem. Esses operadores agem com precedência, consultando-lhes as reminiscências, observando-lhes o pretérito e anotando-lhes os labirintos psicológicos, a fim de que nos santuários mediúnicos, sejam conduzidos a metamorfoses mentais, imprescindíveis à vitória do bem.
Assim, formam-se jardins, templos, fontes, hospitais, escolas, oficinas, lares e quadros outros em que os Espíritos comunicantes sintam-se como que tornando à realidade pregressa, através da qual põem-se mais facilmente ao encontro da realidade espiritual, sensibilizando-os nas fileiras mais íntimas. Pelo mesmo processo são-lhes revitalizadas a visão, a audição, a memória e o tato.
Pelos mesmos recursos ideoplásticos são criados quadros para ajudar a mente dos encarnados que operam na obra assistencial dentro do Evangelho de Jesus. Para isso, é necessário oferecer o melhor material dos nossos pensamentos, palavras e atitudes.
Toda cautela é recomendável no esforço preparatório de uma reunião espírita para socorro a desencarnados menos felizes, mesmo quando não sejamos portadores de maiores possibilidades; através da oração convertamo-nos em canais de auxílio, apesar da precariedade dos nossos recursos. É imprescindível tranquilidade, carinho, compreensão e amor para que a programação dos companheiros espirituais encontrem em nós base segura na sua realização.
O homem é a sua vida mental. Aquele que se compraz na aceitação da própria decadência acaba na posição de excelente incubador de bactérias e sintomas mórbidos. Quanto mais largo é o vôo, mais radiosas as claridades, mais inebriantes as alegrias sentidas, mais poderosas as forças adquiridas, maiores possibilidades de ajuda.
Compilado por Harmonia Espiritual
Fonte: Instituto de Difusão Espírita de Juiz de Fora MG
Freiras de Cássia abandonam santuário no centenário de Fátima
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Luis
Dufaur (*)
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O
corpo incorrupto de Santa Rita pode ser posto em local seguro
As
religiosas agostinianas que cuidavam do famoso santuário de Santa Rita e
moravam no mosteiro anexo, em Cássia, Itália, escreveram “com o coração cheio
de temor” que foram obrigadas a abandonar o mosteiro, além da célebre
Basílica onde se venera o corpo incorrupto da grande santa italiana, escreveu
o acatado jornal de Turim “La Stampa”.
O
prédio sofreu graves danos estruturais nos sucessivos sismos de 2016.
“A
situação é dramática em Cássia e em todas as cidades atingidas pelo
terremoto. […] A terra continua tremendo. Nós todas estamos bem, graças a
Deus”, acrescentaram as freiras.
Elas
explicam também que carecem de vocações. Então, não há freiras jovens para
fazer os trabalhos da comunidade, pois a maioria das que ficaram são idosas e
requerem muitos cuidados. Boa parte teve que deixar previamente o mosteiro
rumo a outro fora da região de Úmbria, atingida pelo terremoto.
De
alguma maneira, os terremotos de 2016 reproduziram na ordem material os
abalos morais que estão derrubando a vida religiosa no período de
modernização pós-conciliar.
Os danos em Cássia
foram generalizados.
O
santuário de Cassia é um dos locais de peregrinação mais visitados da Itália
por milhares de fiéis que todos os anos vão pedir graças a Santa Rita.
Muitíssimas
moradias ficaram inabitáveis, milhares de pessoas estão em abrigos precários,
o hospital não oferece segurança e os doentes foram evacuados; as ruas estão
desertas e os peregrinos não afluem mais.
Pela
vez primeira na história, a basílica de Santa Rita foi fechada e as freiras
deixaram o mosteiro vazio.
A
Mensagem de Fátima não foi ouvida, nem publicada quando ainda havia tempo,
como pediu a Irmã Lúcia antes do Concilio Vaticano II.
O
drama de Cássia não será uma prefigura dos castigos que estão na iminência de
desabar sobre um mundo e uma Igreja que não levaram bem a sério a advertência
premonitória de Nossa Senhora aos três pastorinhos um século atrás?
( * ) Luis Dufaur é escritor, jornalista,
conferencista de política internacional e colaborador da ABIM
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terça-feira, 24 de janeiro de 2017
segunda-feira, 23 de janeiro de 2017
EVANGELHO QUOTIDIANO
"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68
Carta aos Hebreus 9,15.24-28.
Cristo é mediador de uma nova aliança, para que, intervindo a sua
morte para remissão das transgressões cometidas durante a primeira aliança,
os que são chamados recebam a herança eterna prometida.
Cristo não entrou num santuário feito por mãos humanas, figura do verdadeiro, mas no próprio Céu, para Se apresentar agora na presença de Deus em nosso favor. E não entrou para Se oferecer muitas vezes, como o sumo sacerdote que entra cada ano no Santuário, com sangue alheio; nesse caso, Cristo deveria ter padecido muitas vezes, desde o princípio do mundo. Mas Ele manifestou-Se uma só vez, na plenitude dos tempos, para destruir o pecado pelo sacrifício de Si mesmo. E, como está determinado que os homens morram uma só vez e a seguir haja o julgamento, assim também Cristo, depois de Se ter oferecido uma só vez para tomar sobre Si os pecados da multidão, aparecerá segunda vez, sem a aparência do pecado, para dar a salvação àqueles que O esperam. Livro de Salmos 98(97),1.2-3ab.3cd-4.5-6.
Cantai ao Senhor um cântico novo
pelas maravilhas que Ele operou. A sua mão e o seu santo braço Lhe deram a vitória. O Senhor deu a conhecer a salvação, revelou aos olhos das nações a sua justiça. Recordou-Se da sua bondade e fidelidade em favor da casa de Israel. Os confins da terra puderam ver a salvação do nosso Deus. Aclamai o Senhor, terra inteira, exultai de alegria e cantai. Cantai ao Senhor ao som da cítara, ao som da cítara e da lira; ao som da tuba e da trombeta, aclamai o Senhor, nosso Rei. Evangelho segundo S. Marcos 3,22-30.
Naquele tempo, os escribas que tinham descido de Jerusalém
diziam: «Está possesso de Belzebu», e ainda: «É pelo chefe dos demónios que
Ele expulsa os demónios».
Mas Jesus chamou-os e começou a falar-lhes em parábolas: «Como pode Satanás expulsar Satanás? Se um reino estiver dividido contra si mesmo, tal reino não pode aguentar-se. E se uma casa estiver dividida contra si mesma, essa casa não pode durar. Portanto, se Satanás se levanta contra si mesmo e se divide, não pode subsistir: está perdido. Ninguém pode entrar em casa de um homem forte e roubar-lhe os bens, sem primeiro o amarrar: só então poderá saquear a casa. Em verdade vos digo: Tudo será perdoado aos filhos dos homens: os pecados e blasfémias que tiverem proferido; mas quem blasfemar contra o Espírito Santo nunca terá perdão: será réu de pecado para sempre». Referia-Se aos que diziam: «Está possesso dum espírito impuro».
«Ele expulsa os
demónios»
Este rei do Egito sabia que uma guerra assim era inevitável, pois pressentiu a vinda daquele «que pode despojar poderes e autoridades e triunfar deles com audácia, cravando-os na cruz» (Col 2,14-15). [...] Sente próxima a hora da destruição do seu povo e por isso declara: «O povo de Israel é mais poderoso do que nós!» (Ex 1,9). Pudesse ele dizer o mesmo de nós e achar-nos mais fortes do que ele! Como? Se não acolhermos os maus pensamentos e os apetites perversos que ele nos inspira, se repelirmos «as suas setas incendiadas, com o escudo da fé» (Ef 6,16), se, de cada vez que ele fizer uma insinuação à nossa alma, lhe dissermos, lembrando-nos de Cristo, Nosso Senhor: «Fora, Satanás! Está escrito: é ao Senhor, teu Deus, que adorarás e só a Ele servirás» (Dt 6,13/Mt 4,10). Com efeito, o Senhor Jesus veio submeter a Si «poderes, autoridades e dominações» (Col 1,16), veio poupar os filhos de Israel à violência dos seus inimigos [...], para nos ensinar de novo a ver o Espírito do Senhor [Is 61,1-2/Lc 4,18-22], a abandonar o trabalho do faraó, a sair da terra do Egito e renunciar aos seus bárbaros costumes, a «despojar-nos completamente do homem velho e das suas obras e revestir-nos do homem novo criado em conformidade com Deus» (Ef 4,22-24/Col 3,9-10), a «renovar-nos sem cessar, dia após dia» (2Cor 4,16) à imagem daquele que nos criou, Cristo Jesus, Nosso Senhor, a quem seja dada a glória e o poder pelos séculos dos séculos, Ámen. |
sexta-feira, 20 de janeiro de 2017
terça-feira, 17 de janeiro de 2017
domingo, 15 de janeiro de 2017
Asas do Conhecimento e do Amor
Embora o vazio existencial não possa ser preenchido, podemos alcançar a autorrealização ao compreendermos nossas dimensões interiores e crescermos diante da história escrita por nossas próprias mãos. Precisamos, entretanto, de coragem.
A coragem de aproveitar as oportunidades evolutivas para aperfeiçoar a nossa percepção dos fenómenos apresentados no quotidiano, já que tudo passa pelo crivo pessoal.
A coragem de compreender o valor educativo das provas e das adversidades, da dor e do sofrimento.
A coragem de sobrepujar a auto piedade e a crença de que o sofrimento é castigo da divindade, injustiça ou má sorte.
A coragem de abandonar a trilha da revolta e da resistência e, ao mesmo tempo, tornar-se humilde e receptivo ao aprendizado que surge com a compreensão do que determinada vivência cotidiana vem a acrescentar ao nosso melhoramento íntimo.
A coragem de amar a si mesmo, apesar das limitações e decepções consigo próprio, quedas e recomeços.
A coragem de amar ao próximo, apesar das diferenças e desilusões, incompreensões e injustiças.
A coragem de respeitar o momento evolutivo alheio, ainda que se discorde das escolhas e opiniões.
A coragem de inaugurar novo ciclo de aprendizados, com bom ânimo e fé na humanidade, sem se perder nas teias da mágoa, da vingança e do pessimismo.
Que possamos nos dedicar ao autoconhecimento e ao trabalho de alquimia de nosso mundo interior, em benefício da alquimia do mundo coletivo, semeando as sementes de nosso futuro na humanidade, nesta e em novas jornadas evolutivas no plano físico.
Que possamos visualizar as realizações que almejamos florescer e sedimentar no íntimo e no exterior, considerando a nossa realidade atual, em diálogo tanto com nossas vocações e aptidões, quanto com as oportunidades franqueadas pelo meio familiar, profissional e social de que fazemos parte.
Que tenhamos olhos para ver e ouvidos para ouvir.
Mais do que isso, coração para sentir e não deixar a nossa alma se empobrecer pelas verdades parciais.
Pensar, refletir, fazer escolhas, acertar, errar procurando acertar, caminhar e, principalmente, amar, cujo passo inicial implica aprender a amar a si mesmo e respeitar a centelha divina que molda e dita nossa consciência moral, nem sempre ouvida
Quando desvelamos nossos potenciais, os desafios se tornam fontes de estímulos para a caminhada evolutiva e a autossuperação e o vazio existencial, válvula propulsora para saudáveis modificações nas relações internas e externas.
Cada ser humano é um livro que pertence à biblioteca universal. Cada página é a expressão dos movimentos articulados por cada singularidade. Somos responsáveis pelo conteúdo e manutenção da nossa história, suas modificações e transformações ao longo do tempo. A tarefa de avaliar comportamentos presentes e passados, em prol de novas condutas e escolhas, apresenta-se como atividade necessária para a descoberta das potencialidades que contribuirão para as novas escolhas e a aquisição de aprendizagem de novas formas de ser-no-mundo, de acordo com cada fase do ciclo evolutivo do espírito.
Que possamos perceber os convites da vida para promover mudanças benéficas ao nosso crescimento íntimo. Compreender os motivos de nossa participação nas tarefas desempenhadas no dia a dia, no ambiente do lar, do trabalho e da sociedade em geral. Indagar a importância de estabelecer relações interpessoais e de conviver — ante as circunstâncias da vida — com quem temos afinidade ou falta de sintonia, antagonismo ou amizade.
Em relação à vivência e convivência quotidianas, perguntar a nós mesmos: “O que tenho a aprender? O que tenho a ensinar?” A vida é uma via de mão dupla em que, de modo consciente ou não, recebemos e realizamos doações, aprendemos e ensinamos.
Hoje, na transição planetária de mundo de provas e expiações para mundo de regeneração, nós, trabalhadores da última hora, somos convidados a ser iniciados pelos portais do coração. Nestes dias conturbados, não permitamos que as energias exteriores possam encontrar sintonia com nossas energias internas.
Quando nos sentirmos cansados do peso da existência, elevemos o pensamento ao Criador da Vida e mentalizemos a energia dourada a descer dos planos mais sutis e inundar a nossa alma-amor.
Os desafios de uma existência são inúmeros, cheios de atalhos e pedras, bem como de flores que iluminam e perfumam a nossa jornada evolutiva. A esperança caminha junto com o coração disposto a buscar os segredos guardados nos porões interiores, que precisam ser revelados e conhecidos, para que, então, a alma possa fluir e crescer rumo à evolução.
Que façamos das adversidades diárias oportunidades aproveitadas para edificar a verdadeira felicidade: a sintonia com as energias de paz, tranquilidade e amor, assim como a realização de escolhas em harmonia com as leis que regem o universo e possibilitam a nossos pés começarem a caminhar não tão pesados e vacilantes, mas confiantes e seguros, de forma que, não mais reféns de modismos e sofrimentos, sejamos co-criadores da nossa própria vida.
Tenhamos, pois, fé. Fidelidade à luz que habita em nosso íntimo. Consciência de que, a fim de sermos anjos, necessitamos de duas asas de proporções similares. A asa do conhecimento (sem o conhecimento somos cegos na imensidão da nossa existência) e a asa do amor (fonte irradiadora de sensibilidade e aproximação de nós mesmos e do outro que nos visita).
sexta-feira, 13 de janeiro de 2017
EVANGELHO QUOTIDIANO
"Senhor, a quem iremos? Tu
tens palavras de vida eterna". João 6, 68
Carta aos Hebreus 4,1-5.11.
Irmãos: Embora se mantenha a promessa de entrar no repouso de
Deus, devemos recear que algum de vós corra o risco de ficar excluído.
Também nós recebemos a boa nova, como os nossos pais. Mas a palavra que eles ouviram de nada lhes serviu, por não estarem unidos pela fé àqueles que a ouviram. Na verdade, nós que abraçamos a fé, entramos no repouso de que Deus falou, ao dizer: "Porque Eu jurei na minha ira: não entrarão no meu repouso". De facto, as obras de Deus estavam concluídas desde a criação do mundo, pois em certa passagem falou assim do sétimo dia: "Ao sétimo dia Deus repousou de todas as suas obras"; e noutro lugar: "Não entrarão no meu repouso". Apressemo-nos, portanto, a entrar nesse repouso, para que ninguém sucumba, imitando aquele exemplo de desobediência. Livro de Salmos 78(77),3.4bc.6c-7.8.
Nós ouvimos e aprendemos,
os nossos pais nos contaram os louvores do Senhor e o seu poder e as maravilhas que Ele realizou. Ergam-se e transmitam a seus filhos para que ponham em Deus a sua confiança e não esqueçam as obras do Senhor, mas guardem os seus mandamentos. Para que não sejam como seus pais, geração rebelde e obstinada, que não teve coração reto nem espírito fiel a Deus. Evangelho segundo S. Marcos 2,1-12.
Quando Jesus entrou de novo em Cafarnaum e se soube que Ele estava
em casa,
juntaram-se tantas pessoas que já não cabiam sequer em frente da porta; e Jesus começou a pregar-lhes a palavra. Trouxeram-Lhe um paralítico, transportado por quatro homens; e, como não podiam levá-lo até junto d’Ele, devido à multidão, descobriram o tecto, por cima do lugar onde Ele Se encontrava e, feita assim uma abertura, desceram a enxerga em que jazia o paralítico. Ao ver a fé daquela gente, Jesus disse ao paralítico: «Filho, os teus pecados estão perdoados». Estavam ali sentados alguns escribas, que assim discorriam em seus corações: «Porque fala Ele deste modo? Está a blasfemar. Não é só Deus que pode perdoar os pecados?». Jesus, percebendo o que eles estavam a pensar, perguntou-lhes: «Porque pensais assim nos vossos corações? Que é mais fácil? Dizer ao paralítico ‘Os teus pecados estão perdoados’ ou dizer ‘Levanta-te, toma a tua enxerga e anda’? Pois bem. Para saberdes que o Filho do homem tem na terra o poder de perdoar os pecados, ‘Eu te ordeno – disse Ele ao paralítico – levanta-te, toma a tua enxerga e vai para casa’». O homem levantou-se, tomou a enxerga e saiu diante de toda a gente, de modo que todos ficaram maravilhados e glorificavam a Deus, dizendo: «Nunca vimos coisa assim».
«Filho, os teus pecados
estão perdoados.»
«Um só batismo para a remissão dos pecados»: Nosso Senhor ligou o perdão dos pecados à fé e ao batismo: «Ide por todo o mundo e proclamai a boa nova a todas as criaturas. Quem acreditar e for batizado será salvo» (Mc 16,15-16). O batismo é o primeiro e principal sacramento do perdão dos pecados, porque nos une a Cristo, que morreu pelos nossos pecados e ressuscitou para a nossa justificação, a fim de que «também nós vivamos numa vida nova» (Rom 6,4). «No momento em que fazemos a nossa primeira profissão de fé, ao receber o santo batismo que nos purifica, o perdão que recebemos é tão pleno e total, que não fica absolutamente nada por apagar, quer da falta original, quer das faltas cometidas de própria vontade por ação ou omissão; nem qualquer pena a suportar para as expiar [...]. Mas apesar disso, a graça do batismo não isenta ninguém de nenhuma das enfermidades da natureza. Pelo contrário, resta-nos ainda combater os movimentos da concupiscência, que não cessam de nos arrastar para o mal» (Cat. Rom.). Neste combate contra a inclinação para o mal, quem seria suficientemente forte e vigilante para evitar todas as feridas do pecado? «Portanto, se era necessário que a Igreja tivesse o poder de perdoar os pecados, [...] era necessário que fosse capaz de perdoar as faltas a todos os penitentes que tivessem pecado, até mesmo ao último dia da sua vida» (Cat. Rom.). É pelo sacramento da penitência que o baptizado pode ser reconciliado com Deus e com a Igreja. [...] Não há nenhuma falta, por mais grave que seja, que a Santa Igreja não possa perdoar. «Nem há pessoa, por muito má e culpável que seja, a quem não deva ser proposta a esperança certa do perdão, desde que se arrependa verdadeiramente dos seus erros» (Cat. Rom.). Cristo, que morreu por todos os homens, quer que na sua Igreja as portas do perdão estejam sempre abertas a todo aquele que se afastar do pecado. |
quinta-feira, 12 de janeiro de 2017
Livro de Salmos 95(94),6-7.8-9.10-11.
Vinde, prostremo-nos em terra,
adoremos o Senhor que nos criou.
O Senhor é o nosso Deus
e nós o seu povo, as ovelhas do seu rebanho.
Quem dera ouvísseis hoje a sua voz:
«Não endureçais os vossos corações,
como em Meriba, como no dia de Massa no deserto,
onde vossos pais Me tentaram e provocaram,
apesar de terem visto as minhas obras».
Durante quarenta anos essa geração Me desgostou
e Eu disse: É um povo de coração transviado,
que não conheceu os meus caminhos.
Por isso jurei na minha ira:
Não entrarão no meu repouso».
adoremos o Senhor que nos criou.
O Senhor é o nosso Deus
e nós o seu povo, as ovelhas do seu rebanho.
Quem dera ouvísseis hoje a sua voz:
«Não endureçais os vossos corações,
como em Meriba, como no dia de Massa no deserto,
onde vossos pais Me tentaram e provocaram,
apesar de terem visto as minhas obras».
Durante quarenta anos essa geração Me desgostou
e Eu disse: É um povo de coração transviado,
que não conheceu os meus caminhos.
Por isso jurei na minha ira:
Não entrarão no meu repouso».
Carta aos Hebreus 3,7-14.
Irmãos: Como diz o Espírito Santo, "Se hoje ouvirdes a voz do
Senhor,
não endureçais os vossos corações, como no tempo da provação, no dia da tentação no deserto,
onde vossos pais Me tentaram e provocaram, apesar de terem visto as minhas obras, durante quarenta anos.
Por isso Me indignei contra essa geração e disse: É um povo de coração transviado, que não conhece os meus caminhos.
Por isso jurei na minha ira: não entrarão no meu repouso".
Tende cuidado, irmãos, que nenhum de vós tenha um coração mau e incrédulo, que o afaste do Deus vivo.
Exortai-vos uns aos outros todos os dias, enquanto dura o tempo que se chama 'hoje', para que nenhum de vós se endureça, seduzido pelo pecado.
Porque todos nós nos tornamos participantes de Cristo, desde que mantenhamos firme até ao fim a confiança inicial.
não endureçais os vossos corações, como no tempo da provação, no dia da tentação no deserto,
onde vossos pais Me tentaram e provocaram, apesar de terem visto as minhas obras, durante quarenta anos.
Por isso Me indignei contra essa geração e disse: É um povo de coração transviado, que não conhece os meus caminhos.
Por isso jurei na minha ira: não entrarão no meu repouso".
Tende cuidado, irmãos, que nenhum de vós tenha um coração mau e incrédulo, que o afaste do Deus vivo.
Exortai-vos uns aos outros todos os dias, enquanto dura o tempo que se chama 'hoje', para que nenhum de vós se endureça, seduzido pelo pecado.
Porque todos nós nos tornamos participantes de Cristo, desde que mantenhamos firme até ao fim a confiança inicial.
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