"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68
Livro de Daniel 7,9-10.13-14.
Estava eu a olhar, quando foram colocados tronos e um Ancião
sentou-se. As suas vestes eram brancas como a neve e os cabelos como a lã
pura. O seu trono eram chamas de fogo, com rodas de lume vivo.
Um rio de fogo corria, irrompendo diante dele. Milhares de milhares o serviam e miríades de miríades o assistiam. O tribunal abriu a sessão e os livros foram abertos. Contemplava eu as visões da noite, quando, sobre as nuvens do céu, veio alguém semelhante a um filho do homem. Dirigiu-Se para o Ancião venerável e conduziram-no à sua presença. Foi-lhe entregue o poder, a honra e a realeza, e todos os povos e nações O serviram. O seu poder é eterno, que nunca passará, e o seu reino jamais será destruído. Livro de Salmos 138(137),1-2a.2bc-3.4-5.
De todo o coração, Senhor, eu Vos dou graças,
porque ouvistes as palavras da minha boca. Na presença dos Anjos hei-de cantar-Vos e Vos adorarei, voltado para o vosso templo santo. Hei-de louvar o vosso nome pela vossa bondade e fidelidade, porque exaltastes acima de tudo o vosso nome e a vossa promessa. Quando Vos invoquei, me respondestes, aumentastes a fortaleza da minha alma. Todos os reis da terra Vos hão-de louvar, Senhor, quando ouvirem as palavras da vossa boca. Celebrarão os caminhos do Senhor, porque é grande a glória do Senhor. Evangelho segundo S. João 1,47-51.
Naquele tempo, Jesus viu Natanael, que vinha ao seu encontro, e
disse: «Eis um verdadeiro israelita, em quem não há fingimento».
Perguntou-lhe Natanael: «De onde me conheces?». Jesus respondeu-lhe: «Antes que Filipe te chamasse, Eu vi-te quando estavas debaixo da figueira». Disse-lhe Natanael: «Mestre, Tu és o Filho de Deus, Tu és o Rei de Israel!». Jesus respondeu: «Porque te disse: ‘Eu vi-te debaixo da figueira’, acreditas. Verás coisas maiores do que estas». E acrescentou: «Em verdade, em verdade vos digo: Vereis o Céu aberto e os Anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do homem».
«Os anjos nos céus veem
constantemente a face de meu Pai» (Mt 18,10)
e conhecer-Te e adorar-Te, meu Deus. Porque «a vida, é conhecer-te, a Ti, único Deus verdadeiro» (Jo 17,3), Criador e Autor de tudo, não gerado, não criado, sem princípio, único, e teu Filho, gerado de Ti, e o Espírito santíssimo, procedente de Ti, a trina unidade digna de todo o louvor. [...] O que há nos anjos, nos arcanjos, nas dominações, nos querubins e nos serafins e em todos os outros exércitos celestes, como glória ou como luz de imortalidade, que alegria, que esplendor de vida imaterial, senão a única luz da Santíssima Trindade? [...] Pensa num ser incorporal ou corpóreo, e encontrarás que foi Deus que tudo fez. Se te falam de um ser qualquer, os do céu, os da terra ou os dos abismos, para esses também, para todos, não há senão uma única vida, uma glória, um desejo e um reino uma única riqueza, alegria, coroa, vitória, paz, ou qualquer outro brilho; e consiste nisto: no conhecimento do Princípio e da Causa de onde tudo veio, onde tudo teve a sua origem. Aí está quem mantém as coisas nas alturas e as coisas daqui de baixo, Aí está quem põe ordem em todos os seres espirituais, Aí está quem reina sobre todos os seres visíveis. [...] Eles cresceram em conhecimento e redobraram o temor ao verem Satanás cair e os seus companheiros arrebatados pela presunção. Os que caíram esqueceram tudo isso, escravos do seu orgulho; enquanto todos os que conservaram o conhecimento, elevados pelo temor e pelo amor, se uniram ao seu Senhor. Assim, o reconhecimento do senhorio produziu também o crescimento do seu amor porque viram melhor e mais claramente o brilho fulgurante da Trindade. |
SALVE DEUS! FAÇAM O FAVOR DE SEREM FELIZES. COMAM E BEBAM; A MESA ESTÁ POSTA! SALVE DEUS
sexta-feira, 30 de setembro de 2016
EVANGELHO QUOTIDIANO
EVANGELHO QUOTIDIANO
"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68Livro de Job 38,1.12-21.40,3-5.
O Senhor falou a Job do meio da tempestade:
«Porventura alguma vez na vida deste ordens à manhã e marcaste à aurora o seu lugar, para que ela agarre as extremidades da terra e dela sacuda os malfeitores? Deste ordens à terra para ela se moldar como a argila debaixo do sinete e tingir-se como um vestido, recusando a luz aos malfeitores e quebrando a força do braço erguido? Acaso desceste às nascentes do mar e andaste pelo fundo do abismo? Foram-te abertas as portas da morte e viste os portões do país das trevas? Abrangeste com o olhar a extensão do mundo? Fala, se sabes tudo isto. Qual é o caminho para a morada da luz e onde residem as trevas, para que as possas levar aos seus domínios e ensinar-lhes o caminho da sua casa? Certamente deves saber isto, porque então já eras nascido e é grande o número dos teus anos!...». Job respondeu ao Senhor: «Sinto-me tão pequeno: que poderei responder-Vos? Ponho a mão sobre a minha boca. Falei uma vez, não replicarei; falei duas vezes, nada mais acrescentarei». Livro de Salmos 139(138),1-3.7-8.9-10.13-14ab.
Senhor, Vós conheceis o íntimo do meu ser:
sabeis quando me sento e quando me levanto. De longe penetrais o meu pensamento, Vós me vedes quando caminho e quando descanso, Vós observais todos os meus passos. Onde poderei ocultar-me ao vosso espírito? Onde evitarei a vossa presença? Se subir ao céu, Vós lá estais; se descer aos abismos, ali Vos encontrais. Se voar nas asas da aurora, se habitar nos confins do oceano, mesmo ali a vossa mão me guiará e a vossa direita me sustentará. Vós formastes as entranhas do meu corpo e me criastes no seio de minha mãe. Dou-Vos graças por me terdes feito tão maravilhosamente: admiráveis são as vossas obras. Evangelho segundo S. Lucas 10,13-16.
Naquele tempo, disse Jesus: «Ai de ti, Corazim! Ai de ti,
Betsaida!
Porque se em Tiro e em Sidónia se tivessem realizado os milagres que em vós se realizaram, há muito tempo teriam feito penitência, vestindo-se de cilício e sentando-se sobre a cinza. Assim, no dia do Juízo, haverá mais tolerância para Tiro e Sidónia do que para vós. E tu, Cafarnaum, serás elevada até ao céu? Até ao inferno é que descerás. Quem vos escuta, escuta-Me a Mim; e quem vos rejeita, rejeita-Me a Mim. Mas quem Me rejeita, rejeita Aquele que Me enviou».
Consentir na conversão
Deus produz esta obra com maior ou menor intensidade, de acordo com o fruto que prevê obter. A todos é dada luz e graça a fim de que, fazendo cada um o que estiver a seu alcance, possa salvar-se pelo simples facto de consentir. Este consentimento dá-se do seguinte modo: quando Deus realiza a sua obra, basta que o homem diga: «Estou contente, Senhor, fazei de mim o que quiserdes; estou decidido a nunca mais pecar e a deixar, por vosso amor, tudo o que há no mundo.» Este consentimento e este movimento da vontade dão-se sempre que a vontade do homem se une à de Deus sem que ele próprio se aperceba disso, tanto mais que tal acontece em silêncio. O homem não vê o consentimento, mas experimenta uma sensação interior que o leva a dar-lhe continuidade. Nesta operação, sente-se tão fervoroso, que fica espantado e estupefacto, mas sem conseguir desviar-se para outro lado. Por esta união espiritual, o homem liga-se a Deus com um laço quase indissolúvel porque, depois de o homem ter consentido, Deus faz quase tudo: rege-o e leva-o à perfeição para a qual o destinou. |
quinta-feira, 29 de setembro de 2016
EVANGELHO QUOTIDIANO
"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68Livro de Job 9,1-12.14-16.
Job tomou a palavra e disse aos seus amigos:
«Na verdade, eu sei muito bem que é assim: como pode um homem ter razão contra Deus? Se ele quisesse discutir com Deus, nem uma vez em mil poderia responder-Lhe. O coração de Deus é sábio, a sua força é grande: quem se Lhe opôs e saiu ileso? Ele desloca as montanhas sem elas saberem e as derruba no seu furor. Sacode os alicerces da terra e abala as suas colunas. Dá ordens ao sol e ele não nasce e põe um selo sobre as estrelas. Sozinho Ele estende os céus e caminha sobre as ondas do mar. Criou a Ursa Maior e o Orion, as Plêiades e as Constelações do Sul. Faz prodígios insondáveis e maravilhas sem conta. Se vier junto de mim, não O vejo, se passar a meu lado, não O sinto. Se apanhar uma presa, quem Lho impedirá? Quem Lhe dirá: ‘Que estais a fazer?’. Como iria eu então responder-Lhe e encontrar argumentos contra Ele? Embora eu tivesse razão, não devo replicar, só tenho de implorar Àquele que é meu juiz. Ainda que eu O chamasse e Ele me respondesse, não tenho a certeza de que escutasse a minha voz». Livro de Salmos 88(87),10bc-11.12-13.14-15.
A Vós clamo, Senhor, todo o dia,
estendo para Vós as minhas mãos. Fareis Vós maravilhas entre os mortos? Irão levantar-se os defuntos para Vos louvar? Haverá no sepulcro quem fale da vossa bondade ou da vossa fidelidade no reino dos mortos? Serão conhecidas nas trevas as vossas maravilhas, na terra do esquecimento a vossa justiça? Eu, porém, clamo por Vós, Senhor, de manhã a minha oração sobe à vossa presença. Porque me afastais de Vós, Senhor, porque escondeis de mim o vosso rosto? Evangelho segundo S. Lucas 9,57-62.
Naquele tempo, Jesus e os seus discípulos iam a caminho de
Jerusalém, quando alguém Lhe disse: «Seguir-Te-ei para onde quer que fores».
Jesus respondeu-lhe: «As raposas têm as suas tocas, e as aves do céu os seus ninhos; mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça». Depois disse a outro: «Segue-Me». Ele respondeu: «Senhor, deixa-me ir primeiro sepultar meu pai». Disse-lhe Jesus: «Deixa que os mortos sepultem os seus mortos; tu, vai anunciar o reino de Deus». Disse-Lhe ainda outro: «Seguir-Te-ei, Senhor; mas deixa-me ir primeiro despedir-me da minha família». Jesus respondeu-lhe: «Quem tiver lançado as mãos ao arado e olhar para trás não serve para o reino de Deus».
«Seguir-Te-ei»
Ó Maria, pensamos na tua [...] dor de Mãe; pois não terá a dor causada pela partida de teu Filho sido uma das maiores? [...] Como foi que suportaste essa primeira separação, que passaste os primeiros dias longe dele? [...] Como conseguiste viver aqueles três longos anos do seu ministério? Certa vez, a princípio, tentaste aproximar-te (Mc 3,31); mas depois, nunca mais ouvimos falar de ti, até voltarmos a encontrar-te de pé ao lado da sua cruz. |
terça-feira, 27 de setembro de 2016
EVANGELHO QUOTIDIANO
"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68Livro de Job 3,1-3.11-17.20-23.
Job abriu a boca e amaldiçoou o dia do seu nascimento.
Tomou a palavra e disse: «Desapareça o dia em que eu nasci e a noite em que se anunciou: ‘Foi concebido um homem’. Porque não morri no ventre de minha mãe, ou não expirei ao sair do seio materno? Porque houve dois joelhos para me acolherem e dois seios para me amamentarem? Estaria agora deitado e tranquilo, dormiria o sono da morte e teria descanso, como os reis e os grandes da terra, que edificaram os seus túmulos sumptuosos, ou como os poderosos, que possuem ouro e enchem de prata os seus mausoléus. Ou porque não fui eu como o aborto escondido, que já não existiria, como as crianças que não chegaram a ver a luz? Ali acaba a agitação dos maus, aí repousam os homens extenuados. Porque se dá luz ao infeliz e vida aos corações amargurados, que suspiram pela morte que tarda em chegar e a procuram mais avidamente que um tesouro? Ficariam contentes diante de um túmulo, exultariam à vista de um sepulcro. Porque se dá vida ao homem que não vê o seu caminho e que Deus cerca por todos os lados?». Livro de Salmos 88(87),2-3.4-5.6.7-8.
Senhor Deus, meu Salvador,
dia e noite clamo na vossa presença. Chegue até Vós a minha oração, inclinai o ouvido ao meu clamor. A minha alma está saturada de sofrimento, a minha vida chegou às portas da morte. Sou contado entre os que descem à sepultura, sou um homem já sem forças. Estou abandonado entre os mortos, como os caídos que jazem no sepulcro, de quem já não Vos lembrais e que foram sacudidos da vossa mão. Lançastes-me na cova mais profunda, nas trevas do abismo. Pesa sobre mim a vossa ira, todas as vossas ondas caíram sobre mim. Evangelho segundo S. Lucas 9,51-56.
Aproximando-se os dias de Jesus ser levado deste mundo, Ele tomou
a decisão de Se dirigir a Jerusalém
e mandou mensageiros à sua frente. Estes puseram-se a caminho e entraram numa povoação de samaritanos, a fim de Lhe prepararem hospedagem. Mas aquela gente não O quis receber, porque ia a caminho de Jerusalém. Vendo isto, os discípulos Tiago e João disseram a Jesus: «Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu que os destrua?». Mas Jesus voltou-Se e repreendeu-os. E seguiram para outra povoação. São Bernardo (1091-1153), monge cisterciense, doutor da Igreja Sermões «De diversis», n.º 1
«Tomou a decisão de Se
dirigir a Jerusalém»
É certo que, atualmente, estas consolações ainda não lhes são dadas senão à medida das suas penas; uma vez, porém, atingida a felicidade, não serão já consolações, mas delícias sem fim que encontraremos à direita de Deus (Sl 15,11). Desejemos esta direita, irmãos, que abarca todo o nosso ser. Ansiemos ardentemente por esta felicidade, para que o tempo presente nos pareça breve (como de facto é) em comparação com a grandeza do amor de Deus: «os sofrimentos do tempo presente nada são em comparação com a glória que há de revelar-se em nós» (Rom 8,18). Promessa feliz, por cujo cumprimento devemos esperar com todo o nosso coração! |
EVANGELHO QUOTIDIANO
"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68
Livro de Job 1,6-22.
Um dia em que os filhos de Deus se apresentavam diante do Senhor,
o acusador, Satan, foi também junto com eles.
O Senhor disse-lhe: «Donde vens tu?» Satan respondeu: «Venho de dar uma volta ao mundo e percorrê-lo todo.» O Senhor disse-lhe: «Reparaste no meu servo Job? Não há ninguém como ele na terra: homem íntegro, recto, que teme a Deus e se afasta do mal.» Satan respondeu ao Senhor: «Porventura Job teme a Deus desinteressadamente? Não rodeaste Tu com uma cerca protectora a sua pessoa, a sua casa e todos os seus bens? Abençoaste o trabalho das suas mãos, e os seus rebanhos cobrem toda a região. Mas se estenderes a tua mão e tocares nos seus bens, verás que te amaldiçoará, mesmo na tua frente.» Então, o Senhor disse a Satan: «Pois bem, tudo o que ele possui deixo-o em teu poder, mas não estendas a tua mão contra a sua pessoa.» E Satan saiu da presença do Senhor. Ora, um dia em que os filhos e filhas de Job estavam à mesa, e bebiam vinho na casa do irmão mais velho, um mensageiro foi dizer a Job: «Os bois lavravam e as jumentas pastavam perto deles. De repente, apareceram os sabeus, roubaram tudo e passaram os servos a fio de espada. Só escapei eu para te trazer a notícia.» Estava ainda este a falar, quando chegou outro e disse: «Um fogo terrível caiu do céu; queimou e reduziu a cinzas ovelhas e pastores. Só escapei eu para te trazer a notícia.» Falava ainda este, e eis que chegou outro e disse: «Os caldeus, divididos em três grupos, lançaram-se sobre os camelos e levaram-nos, depois de terem passado os servos a fio de espada. Só eu consegui escapar, para te trazer a notícia.» Ainda este não acabara de falar, e eis que entrou outro e disse: «Os teus filhos e as tuas filhas estavam a comer e a beber vinho na casa do irmão mais velho quando, de repente, um furacão se levantou do outro lado do deserto e abalou os quatro cantos da casa, que desabou sobre os jovens. Morreram todos. Só eu consegui escapar, para te trazer a notícia.» Então, Job levantou-se, rasgou as vestes e rapou a cabeça. Depois, prostrado por terra em adoração, disse: «Saí nu do ventre da minha mãe e nu voltarei para lá. O Senhor mo deu, o Senhor mo tirou; bendito seja o nome do Senhor!» Em tudo isto, Job não cometeu pecado, nem proferiu contra Deus nenhuma insensatez. Livro de Salmos 17(16),1.2-3.6-7.
Ouvi, Senhor, uma causa justa, atendei a minha súplica. Escutai a
minha oração, feita com sinceridade.
Sede Vós a fazer o meu julgamento, pois vossos olhos veem o que é reto. Se perscrutais o meu coração e o provais com o fogo, não encontrareis em mim iniquidade. Eu Vos invoco, ó Deus, respondei-me, ouvi e escutai as minhas palavras. Mostrai a vossa admirável misericórdia, Vós que salvais quem se acolhe à vossa direita. Evangelho segundo S. Lucas 9,46-50.
Naquele tempo, houve uma discussão entre os discípulos sobre qual
deles seria o maior.
Mas Jesus, que lhes conhecia os sentimentos íntimos, tomou uma criança, colocou-a junto de Si e disse-lhes: «Quem acolher em meu nome uma criança como esta acolhe-Me a Mim; e quem Me acolher acolhe Aquele que Me enviou. Na verdade, quem for o mais pequeno entre vós esse é que será o maior». João tomou a palavra e disse: «Mestre, vimos um homem expulsar os demónios em teu nome e quisemos impedi-lo, porque ele não anda connosco». Mas Jesus respondeu-lhe: «Não lho proibais, pois quem não é contra vós é por vós». Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org Comentário do dia: São João Cassiano (c. 360-435), fundador de mosteiro em Marselha Conferências, n.° 15, 6-7
«Vinde e aprendei de
Mim» (Mt 11,28-29)
Mas por vezes acontece que homens inclinados ao mal, condenáveis em matéria de fé, expulsam demónios e operam prodígios em nome do Senhor. Foi disso que os apóstolos se queixaram um dia: «Mestre, vimos um homem expulsar os demónios em teu nome e quisemos impedi-lo, porque ele não anda connosco.» Ao que Cristo lhes respondeu: «Não lho proibais, pois quem não é contra vós é por vós.» Mas quando, no fim dos tempos, Lhe disserem: «Senhor, Senhor, não foi em teu nome que profetizámos, em teu nome que expulsámos os demónios e em teu nome que fizemos muitos milagres?», Jesus afirma que responderá: «Nunca vos conheci; afastai-vos de Mim, vós que praticais a iniquidade» (Mt 7,22ss). E àqueles a quem Ele próprio concedeu a graça gloriosa dos sinais e dos milagres, o Senhor avisa que não se ensoberbeçam com isso: «Não vos alegreis porque os espíritos vos obedecem; alegrai-vos, antes, por os vossos nomes estarem escritos no Céu» (Lc 10,20). O Autor de todos os sinais e milagres chama os seus discípulos a guardar a sua doutrina: «Vinde», diz-lhes, «e aprendei de Mim», não a expulsar demónios pelo poder do Céu, nem a curar os leprosos, nem a dar luz aos cegos, nem a ressuscitar os mortos, mas, diz Ele: «Aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração» (Mt 11,29). |
segunda-feira, 26 de setembro de 2016
Renovação
As revelações dos Espíritos convidam naturalmente a ideais mais elevados, a propósitos mais edificantes. Para as inteligências realmente dispostas à renunciação da animalidade, são elas, sublime incentivo à renovação interior, modificando a estrutura fluídica do ambiente mental que lhes é próprio.
Se a civilização exige o desbravamento da mata virgem, para que cidades educadas surjam sobre o solo e para que estradas se rasguem soberanas, é indispensável a eliminação de todos os obstáculos, à custa do sacrifício daqueles que devotam ao apostolado do progresso.
A Humanidade atual, em seu aspecto coletivo, considerada mentalmente, ainda é a floresta escura, povoada de monstruosidades.
Se nos fundamentos evolutivos da organização planetária encontramos os animais pré-históricos, oferecendo a predominância do peso e da ferocidade sobre quaisquer outros característicos, nos alicerces da civilização do espírito ainda perseveram os grandes monstros do pensamento, constituídos por energias fluídicas, emanadas dos centros de inteligência que lhes oferecem origem.
Temos, assim, dominando ainda a formação sentimental do mundo, os mamutes da ignorância, os megatérios da usura, os iguanodontes da vaidade ou os dinossauros da vingança, da barbárie, da inveja ou da ira.
As energias mentais dos habitantes da Terra tecem o envoltório que os retém à superfície do Globo. Raros são aqueles cuja mente vara o teto sombrio com os raios de luz dos sentimentos sublimados que lhes fulguram no templo íntimo.
O pensamento é o gerador dos infra corpúsculos ou das linhas de força do mundo subatômico, criador de correntes de bem ou de mal, grandeza ou decadência, vida ou morte, segundo a vontade que o exterioriza e dirige.
E a moradia dos homens ainda está mergulhada em fluidos ou em pensamentos vivos e semi condensados de estreiteza espiritual, brutalidade, angústia, rudeza, incompreensão, preguiça, má-vontade, egoísmo, injustiça, crueldade, separação, discórdia, indiferença, ódio, sombra e miséria.
Com a demonstração da sobrevivência da alma, porém, a consciência humana adquire domínio sobre as trevas do instinto, controlando a corrente dos desejos e dos impulsos, soerguendo as aspirações da criatura para níveis mais altos.
Os corações despertados para a verdade começam a entender as linhas eternas da justiça e do bem. A voz do Cristo é ouvida sob nova expressão na mais profunda acústica da alma.
Quem acorda converte-se num ponto de luz no serro denso da Humanidade, passando a produzir fluidos ou forças de regeneração e redenção, iluminando o plano mental da Terra para a conquista da vida cósmica no grande futuro.
Em verdade, pois, nobre é a missão do Espiritismo, descortinando a grandeza da universalidade divina à acanhada visão terrestre; no entanto, muito maior é muito mais sublime é a missão do nosso ideal santificante com Jesus para o engrandecimento da própria Terra, a fim de que o Planeta se divinize para o Reino do Amor Universal.
Compilado do livro Roteiro
Autor: Emmanuel (espírito) e Francisco Cândido Xavier
A TENTAÇÃO
Tentações
A tentação é uma variedade da provação, mas são diferentes porque na tentação não há início convencionado e não há fim determinado, tudo depende daquele que se entrega à tentação.
A tentação incide sobre os desejos. Só há imunidade contra uma tentação se não houver o desejo que o obsessor pretende fomentar. Por exemplo, se uma pessoa não bebe bebidas alcoólicas e não sente nenhuma vontade de beber, não há pessoa no mundo que possa tentá-la para beber.
Dissemos fomentar porque é isso que o tentador faz. Ele estimula um desejo qualquer, especialmente aquele que deixa a pessoa vexada, e da qual se arrepende amargamente quando cede à tentação, gerando desequilíbrio e favorecendo a subordinação à vontade do obsessor.
A tentação é um sinal de progresso. O fato de ser tentado significa que não se está entregue aos próprios desejos; a eles não está subordinado; tem-se um certo controle sobre o desejo. Daí a necessidade de um impulso exterior para fomentar o desejo. Aquele que está entregue a seus desejos não precisa ser tentado. Se está senhor de si, a tentação malogra. Mas só se mantém indene à ação obsessiva aquele que está vigilante e com forças hauridas na oração.
“Vigiai e orai para não cairdes em tentação”, recomendou Jesus. (Mateus 26:41.)
“Cada um é tentado pelo próprio mau desejo que alicia e seduz.” (Tiago 1:14.)
Nem sempre a tentação necessita de um agente externo para ocorrer. Muitas vezes são nossos desejos que querem se satisfazer. O tentador está dentro de nós. O que nos causa dor, de ordinário, são os desejos inconfessáveis que nos atormentam, e contra os quais não nos sentimos fortes o bastante para resistir.
Só existe uma forma de vencer a tentação: destruir o desejo que a causa. Mas como tal sacrifício é, geralmente, muito difícil de realizar numa determinada encarnação, pode-se renunciar à satisfação do desejo. Depois da resistência reiterada, espera-se que na próxima reencarnação o desejo seja desfeito ou plenamente vencido.
“São, todavia, utilíssimas ao homem as tentações, posto que sejam molestas e graves, porque humilham, purificam e instruem. Não basta a fuga das tentações para vencê-las; é pela paciência e verdadeira humildade que nos tornamos mais fortes que todos os nossos inimigos.” (Imitação de Cristo, Livro I, Cap. 13, itens 2 e 3.)
Devemos enxergar na tentação um aprendizado. Ela nos mostra o que realmente desejamos, o que realmente somos. A tentação é uma das formas mais eficazes de conhecermos a nós mesmos. Mas para isso é necessária a vigilância, a fim de que consigamos opor nossas forças contra a possibilidade de realização do desejo.
É bom lembrar que os desejos não são ruins em si mesmos. O desejar é um mecanismo importante na economia mental. Os desejos tornam-se nocivos quando algo de mórbido se agrega. Essa morbidade é algo que vai de uma ideia obsessiva a uma paranoia bem caracterizada.
Paciência e humildade, eis a forma de enfrentamento, mas sem violência contra si mesmo. É preciso compreender-se e admitir que a tentação serve de agente pedagógico ao nos tornar mais humildes, porque nos humilha, mais purificados, quando resistimos, mais instruídos, porque mostra quem realmente somos.
Editorial-O Consolador
A tentação é uma variedade da provação, mas são diferentes porque na tentação não há início convencionado e não há fim determinado, tudo depende daquele que se entrega à tentação.
A tentação incide sobre os desejos. Só há imunidade contra uma tentação se não houver o desejo que o obsessor pretende fomentar. Por exemplo, se uma pessoa não bebe bebidas alcoólicas e não sente nenhuma vontade de beber, não há pessoa no mundo que possa tentá-la para beber.
Dissemos fomentar porque é isso que o tentador faz. Ele estimula um desejo qualquer, especialmente aquele que deixa a pessoa vexada, e da qual se arrepende amargamente quando cede à tentação, gerando desequilíbrio e favorecendo a subordinação à vontade do obsessor.
A tentação é um sinal de progresso. O fato de ser tentado significa que não se está entregue aos próprios desejos; a eles não está subordinado; tem-se um certo controle sobre o desejo. Daí a necessidade de um impulso exterior para fomentar o desejo. Aquele que está entregue a seus desejos não precisa ser tentado. Se está senhor de si, a tentação malogra. Mas só se mantém indene à ação obsessiva aquele que está vigilante e com forças hauridas na oração.
“Vigiai e orai para não cairdes em tentação”, recomendou Jesus. (Mateus 26:41.)
“Cada um é tentado pelo próprio mau desejo que alicia e seduz.” (Tiago 1:14.)
Nem sempre a tentação necessita de um agente externo para ocorrer. Muitas vezes são nossos desejos que querem se satisfazer. O tentador está dentro de nós. O que nos causa dor, de ordinário, são os desejos inconfessáveis que nos atormentam, e contra os quais não nos sentimos fortes o bastante para resistir.
Só existe uma forma de vencer a tentação: destruir o desejo que a causa. Mas como tal sacrifício é, geralmente, muito difícil de realizar numa determinada encarnação, pode-se renunciar à satisfação do desejo. Depois da resistência reiterada, espera-se que na próxima reencarnação o desejo seja desfeito ou plenamente vencido.
“São, todavia, utilíssimas ao homem as tentações, posto que sejam molestas e graves, porque humilham, purificam e instruem. Não basta a fuga das tentações para vencê-las; é pela paciência e verdadeira humildade que nos tornamos mais fortes que todos os nossos inimigos.” (Imitação de Cristo, Livro I, Cap. 13, itens 2 e 3.)
Devemos enxergar na tentação um aprendizado. Ela nos mostra o que realmente desejamos, o que realmente somos. A tentação é uma das formas mais eficazes de conhecermos a nós mesmos. Mas para isso é necessária a vigilância, a fim de que consigamos opor nossas forças contra a possibilidade de realização do desejo.
É bom lembrar que os desejos não são ruins em si mesmos. O desejar é um mecanismo importante na economia mental. Os desejos tornam-se nocivos quando algo de mórbido se agrega. Essa morbidade é algo que vai de uma ideia obsessiva a uma paranoia bem caracterizada.
Paciência e humildade, eis a forma de enfrentamento, mas sem violência contra si mesmo. É preciso compreender-se e admitir que a tentação serve de agente pedagógico ao nos tornar mais humildes, porque nos humilha, mais purificados, quando resistimos, mais instruídos, porque mostra quem realmente somos.
Editorial-O Consolador
O PERDÃO
Perdão!
Se há um grande desafio para o ser humano neste mundo é, indubitavelmente, o perdão. Perdoar e também perdoar-se é tarefa fundamental para se desfrutar de um pouco de equilíbrio neste mundo de provas e expiações.
Autoperdão
Aliás, tenho visto muita gente que não se perdoa e sofre com isso. Automutila-se gerando variadas complicações, inclusive de ordem orgânica. É preciso entender que somos Espíritos em processo evolutivo. Erramos e ainda erraremos um bocado.
Interessante refletir após os tropeços para que não “batamos” o dedão do pé nas mesmas pedras. Mas, caso tropiquemos nas mesmas pedras, é preciso levantar e dar a volta por cima.
Lamentar-se em nada vai resolver a situação, até porque o ato praticado ou a palavra dita são impossíveis de serem modificados, porém podem ser reparados.
Portanto, perdoe-se, pois, como ensina Lázaro na mensagem “O dever”, publicada em O Evangelho segundo o Espiritismo, o primeiro dever que temos em nossa vida é para com nós mesmos. Então, se eu tenho de perdoar o outro para que me liberte, devo, naturalmente, perdoar-me.
Perdoar demais não é bom
Engana-se quem pensa ser o perdão um favor ao outro. Nada disso. É apenas uma atitude inteligente, que visa preservar a sanidade mental, pois ninguém consegue levar uma vida razoavelmente leve carregando lixos no coração.
Basta um simples olhar no mundo em volta que se verificarão grandes dissabores, tristezas e dificuldades de relação porque o exercício do perdão não foi praticado.
No trabalho, um colega deixa de falar com o outro porque não perdoou seu mau humor em um dia de verão.
Na família, irmãos deixam de conversar porque um deles comeu a sobremesa do outro.
No grupo espírita, um indivíduo é convidado a retirar-se porque o grupo não perdoa suas constantes análises.
Os casos vão ao infinito. Todavia percebe-se que, ao menos no que foi narrado neste início de texto, nada de muito sério há que justifique um abalo nas relações.
Um amigo que recentemente separou-se da esposa, desabafou:
– Sabe, Balbo, eu estava cansado de perdoar, perdoei demais e chegou um momento em que não mais aguentava, então a separação foi inevitável.
Comentei com ele que o problema foi ter perdoado demais. Ele estranhou. Mas é isso mesmo. As relações azedam porque as pessoas perdoam demais. Vivem a perdoar os deslizes do outro. Vivem a exigir que o outro se desculpe por querelas. Não compreendem que o outro, seja o cônjuge, amigo, colega de trabalho, é um Espírito em evolução e, vez ou outra, falhará, sucumbirá, errará conosco, chegará atrasado ao compromisso, falará um pouco mais rude, não nos dará a atenção que julgamos merecer.
Imagine passar a vida toda perdoando alguém! É muito complicado, a relação fica estressante, pesada, densa e produz gente infeliz, amarga.
O ideal é levar uma vida mais leve, mais tranquila e deixar o perdão para ocasiões em que ele se faça realmente necessário.
Quando deve ser praticado o perdão
O perdão deve ser deixado para os grandes erros, as enormes pisadas na bola. Aos erros menores, aos equívocos do dia a dia, deixemos a eles a compreensão, pois ela basta para fazer com que entendamos o nível evolutivo em que nosso par se encontra.
E por falar em perdão, recordei-me de um caso que narro no livro Pérolas devolvidas, publicado pela editora CEAC no ano de 2015. Questionei uma mãe, cujo filho havia sido assassinado, se perdoara o assassino, e ela respondeu, inesquecível:
– Se sem ódio no coração já está difícil suportar a ausência do meu filho, com ódio seria impossível. Não tive alternativa, o perdão neste caso foi uma necessidade para poder levar a vida adiante.
Eis, de forma bem elucidativa, a ocasião em que se deve utilizar o perdão.
Como perdoar?
Pois bem, acredito que aqui não falei nenhuma novidade. Todos sabem o que devem fazer: perdoar. Portanto, a grande questão não é o que fazer, mas como fazer. Em outras palavras: Como perdoar?
Então vamos lá. Há, na literatura espírita, mais precisamente numa obra de André Luiz, psicografia de Chico Xavier, uma espécie de passo a passo no que concerne ao modo pelo qual devemos praticar o perdão, até porque, bem o sabemos, não se trata de uma tarefa simples.
No ano de 2012 fui convidado para proferir na cidade de Penápolis, junto com alguns confrades, um seminário sobre o livro Os Mensageiros. E, ao estudar o livro, entrei em contato com a história de Ismália, Alfredo e Paulo.
No capítulo intitulado “O caluniador” constam os passos para aprender a como conceder o perdão que, saliente-se, não é uma tarefa da noite para o dia, mas um trabalho constante, firme e de profundo interesse para a própria felicidade.
Resumirei a história e deixo para o leitor a sugestão de pesquisa da referida obra.
Paulo havia prejudicado muito o casal Ismália e Alfredo e, atormentado pelos fantasmas que criara para si, encontrava-se em delicada situação no mundo espiritual.
Alfredo, mesmo sendo o prejudicado, auxiliava o antigo desafeto na vida além-túmulo.
Entretanto, Alfredo seguiu alguns passos até conquistar o perdão.
Exato, porque o perdão é uma conquista da mente e do coração sintonizados com o ideal do Cristo.
Como dissemos acima, o perdão não é um favor ao outro, mas uma libertação para si mesmo.
Alfredo, para conquistar o perdão, em primeiro lugar compreendeu suas necessidades. Como narramos, perdoar nem é questão de escolha, mas uma necessidade. Após isso trabalhou para adquirir algum mérito e, então, intercedeu pelo seu antigo algoz.
Segundo narra André Luiz, Alfredo desejou, procurou e alimentou o perdão. Ou seja, não foi moleza, pois Alfredo precisou vencer a si mesmo, buscar e, sobretudo, alimentar o desejo de desprender-se dos sentimentos mesquinhos.
Alfredo aproximou-se de Paulo como alguém que quer reconciliação, prosseguiu no auxílio por sentimento de caridade, mais adiante, de tanto alimentar a vontade do perdão, adquiriu o entendimento e comparou situações. Avançou um pouco mais e sentiu piedade, depois começou a ter simpatia e, por fim, adquiriu pelo antigo desafeto o amor fraternal.
Pode-se dizer, a partir da história de Alfredo, que o perdão passa por etapas.
Primeiro, a necessidade que o indivíduo sente de reconciliação, porque a vida sem harmonia é um fardo pesado demais. Ninguém consegue levar uma existência tranquila do ponto de vista consciencial, seja aqui ou no além, com o coração repleto de mágoas.
Allan Kardec informa que a natureza deu ao homem a necessidade de amar e ser amado. Amar vem primeiro, ser amado depois. Logo, perdoar vem primeiro, ser perdoado depois.
Após isso vem o sentimento de caridade. Ensinou Allan Kardec que “Fora da caridade não há salvação”, ou seja, fora deste princípio máximo, tão conhecido pelos espíritas, não há como deitar a cabeça de forma tranquila no travesseiro.
O terceiro passo utilizado por Alfredo foi a vontade. Ele teve vontade e alimentou o ideal do perdão. Mobilizou forças internas e externas para isso.
Não há como perdoar sem vontade, pois a falta de vontade, por razões óbvias, nada produz. E com vontade Alfredo adquiriu o entendimento.
Ao adquirir o entendimento veio o sentimento de piedade. Alfredo compreendeu que o indivíduo, ao praticar o mal, ao lesar a lei divina de justiça, amor e caridade, está, em realidade, prejudicando mais a si do que aos outros. Pois ninguém escapa da lei de causa e efeito. Pode-se fugir da lei humana, enganar a polícia, mentir para o cônjuge, mas ninguém, absolutamente ninguém, escapa da paisagem que desenhou para si mesmo. Logo, quem pratica o mal é digno de piedade.
Em seguida a simpatia tomou posse do coração de Alfredo. E, depois, para selar com chave de ouro o processo de perdão, Alfredo conquistou o amor fraternal por Paulo.
Para perdoar é preciso lutar contra o homem velho
Vale aqui ressaltar o esforço e empenho de Alfredo para liberar-se da mágoa que poderia ter azedado muitos anos de sua existência. Vê-se, pois, que ninguém conseguirá perdoar se não vencer a si mesmo, se não lutar bravamente contra o homem velho.
Com a consciência da imortalidade da alma, enxerga-se uma vida mais ampla. Não sendo a morte o fim do indivíduo, portanto, existindo um prosseguir, sempre há como acertar as arestas e reparar um mal praticado, e o perdão entra como a única chance de libertar-se e prosseguir de forma mais serena na vida.
O notável líder indiano Mahatma Gandhi dizia não perdoar seus detratores porque não se sentia ofendido.
Quando será que atingiremos este estágio de, não obstante o mal que nos fizeram, pairarmos acima dele e entendermos que o maior prejuízo a nós mesmos será o de acumular lixos em nosso coração?
Como bem mostrou Alfredo, com trabalho o perdão é possível. Mas, sinceramente, melhor deixar o perdão para as grandes coisas.
Quanto mais leves, melhor para se viver...
Quanto menos perdoarmos, quanto menos nos ofendermos, mais tranquila será nossa existência e, quem sabe, um dia poderemos falar alto e bom som as palavras do Espírito mais evoluído que esteve entre nós:
– Pai, perdoai porque eles não sabem o que fazem!
Aí estaremos livres, coração em festa, consciência tranquila e a certeza de que o único mal que nos prejudica é aquele que fazemos.
Se há um grande desafio para o ser humano neste mundo é, indubitavelmente, o perdão. Perdoar e também perdoar-se é tarefa fundamental para se desfrutar de um pouco de equilíbrio neste mundo de provas e expiações.
Autoperdão
Aliás, tenho visto muita gente que não se perdoa e sofre com isso. Automutila-se gerando variadas complicações, inclusive de ordem orgânica. É preciso entender que somos Espíritos em processo evolutivo. Erramos e ainda erraremos um bocado.
Interessante refletir após os tropeços para que não “batamos” o dedão do pé nas mesmas pedras. Mas, caso tropiquemos nas mesmas pedras, é preciso levantar e dar a volta por cima.
Lamentar-se em nada vai resolver a situação, até porque o ato praticado ou a palavra dita são impossíveis de serem modificados, porém podem ser reparados.
Portanto, perdoe-se, pois, como ensina Lázaro na mensagem “O dever”, publicada em O Evangelho segundo o Espiritismo, o primeiro dever que temos em nossa vida é para com nós mesmos. Então, se eu tenho de perdoar o outro para que me liberte, devo, naturalmente, perdoar-me.
Perdoar demais não é bom
Engana-se quem pensa ser o perdão um favor ao outro. Nada disso. É apenas uma atitude inteligente, que visa preservar a sanidade mental, pois ninguém consegue levar uma vida razoavelmente leve carregando lixos no coração.
Basta um simples olhar no mundo em volta que se verificarão grandes dissabores, tristezas e dificuldades de relação porque o exercício do perdão não foi praticado.
No trabalho, um colega deixa de falar com o outro porque não perdoou seu mau humor em um dia de verão.
Na família, irmãos deixam de conversar porque um deles comeu a sobremesa do outro.
No grupo espírita, um indivíduo é convidado a retirar-se porque o grupo não perdoa suas constantes análises.
Os casos vão ao infinito. Todavia percebe-se que, ao menos no que foi narrado neste início de texto, nada de muito sério há que justifique um abalo nas relações.
Um amigo que recentemente separou-se da esposa, desabafou:
– Sabe, Balbo, eu estava cansado de perdoar, perdoei demais e chegou um momento em que não mais aguentava, então a separação foi inevitável.
Comentei com ele que o problema foi ter perdoado demais. Ele estranhou. Mas é isso mesmo. As relações azedam porque as pessoas perdoam demais. Vivem a perdoar os deslizes do outro. Vivem a exigir que o outro se desculpe por querelas. Não compreendem que o outro, seja o cônjuge, amigo, colega de trabalho, é um Espírito em evolução e, vez ou outra, falhará, sucumbirá, errará conosco, chegará atrasado ao compromisso, falará um pouco mais rude, não nos dará a atenção que julgamos merecer.
Imagine passar a vida toda perdoando alguém! É muito complicado, a relação fica estressante, pesada, densa e produz gente infeliz, amarga.
O ideal é levar uma vida mais leve, mais tranquila e deixar o perdão para ocasiões em que ele se faça realmente necessário.
Quando deve ser praticado o perdão
O perdão deve ser deixado para os grandes erros, as enormes pisadas na bola. Aos erros menores, aos equívocos do dia a dia, deixemos a eles a compreensão, pois ela basta para fazer com que entendamos o nível evolutivo em que nosso par se encontra.
E por falar em perdão, recordei-me de um caso que narro no livro Pérolas devolvidas, publicado pela editora CEAC no ano de 2015. Questionei uma mãe, cujo filho havia sido assassinado, se perdoara o assassino, e ela respondeu, inesquecível:
– Se sem ódio no coração já está difícil suportar a ausência do meu filho, com ódio seria impossível. Não tive alternativa, o perdão neste caso foi uma necessidade para poder levar a vida adiante.
Eis, de forma bem elucidativa, a ocasião em que se deve utilizar o perdão.
Como perdoar?
Pois bem, acredito que aqui não falei nenhuma novidade. Todos sabem o que devem fazer: perdoar. Portanto, a grande questão não é o que fazer, mas como fazer. Em outras palavras: Como perdoar?
Então vamos lá. Há, na literatura espírita, mais precisamente numa obra de André Luiz, psicografia de Chico Xavier, uma espécie de passo a passo no que concerne ao modo pelo qual devemos praticar o perdão, até porque, bem o sabemos, não se trata de uma tarefa simples.
No ano de 2012 fui convidado para proferir na cidade de Penápolis, junto com alguns confrades, um seminário sobre o livro Os Mensageiros. E, ao estudar o livro, entrei em contato com a história de Ismália, Alfredo e Paulo.
No capítulo intitulado “O caluniador” constam os passos para aprender a como conceder o perdão que, saliente-se, não é uma tarefa da noite para o dia, mas um trabalho constante, firme e de profundo interesse para a própria felicidade.
Resumirei a história e deixo para o leitor a sugestão de pesquisa da referida obra.
Paulo havia prejudicado muito o casal Ismália e Alfredo e, atormentado pelos fantasmas que criara para si, encontrava-se em delicada situação no mundo espiritual.
Alfredo, mesmo sendo o prejudicado, auxiliava o antigo desafeto na vida além-túmulo.
Entretanto, Alfredo seguiu alguns passos até conquistar o perdão.
Exato, porque o perdão é uma conquista da mente e do coração sintonizados com o ideal do Cristo.
Como dissemos acima, o perdão não é um favor ao outro, mas uma libertação para si mesmo.
Alfredo, para conquistar o perdão, em primeiro lugar compreendeu suas necessidades. Como narramos, perdoar nem é questão de escolha, mas uma necessidade. Após isso trabalhou para adquirir algum mérito e, então, intercedeu pelo seu antigo algoz.
Segundo narra André Luiz, Alfredo desejou, procurou e alimentou o perdão. Ou seja, não foi moleza, pois Alfredo precisou vencer a si mesmo, buscar e, sobretudo, alimentar o desejo de desprender-se dos sentimentos mesquinhos.
Alfredo aproximou-se de Paulo como alguém que quer reconciliação, prosseguiu no auxílio por sentimento de caridade, mais adiante, de tanto alimentar a vontade do perdão, adquiriu o entendimento e comparou situações. Avançou um pouco mais e sentiu piedade, depois começou a ter simpatia e, por fim, adquiriu pelo antigo desafeto o amor fraternal.
Pode-se dizer, a partir da história de Alfredo, que o perdão passa por etapas.
Primeiro, a necessidade que o indivíduo sente de reconciliação, porque a vida sem harmonia é um fardo pesado demais. Ninguém consegue levar uma existência tranquila do ponto de vista consciencial, seja aqui ou no além, com o coração repleto de mágoas.
Allan Kardec informa que a natureza deu ao homem a necessidade de amar e ser amado. Amar vem primeiro, ser amado depois. Logo, perdoar vem primeiro, ser perdoado depois.
Após isso vem o sentimento de caridade. Ensinou Allan Kardec que “Fora da caridade não há salvação”, ou seja, fora deste princípio máximo, tão conhecido pelos espíritas, não há como deitar a cabeça de forma tranquila no travesseiro.
O terceiro passo utilizado por Alfredo foi a vontade. Ele teve vontade e alimentou o ideal do perdão. Mobilizou forças internas e externas para isso.
Não há como perdoar sem vontade, pois a falta de vontade, por razões óbvias, nada produz. E com vontade Alfredo adquiriu o entendimento.
Ao adquirir o entendimento veio o sentimento de piedade. Alfredo compreendeu que o indivíduo, ao praticar o mal, ao lesar a lei divina de justiça, amor e caridade, está, em realidade, prejudicando mais a si do que aos outros. Pois ninguém escapa da lei de causa e efeito. Pode-se fugir da lei humana, enganar a polícia, mentir para o cônjuge, mas ninguém, absolutamente ninguém, escapa da paisagem que desenhou para si mesmo. Logo, quem pratica o mal é digno de piedade.
Em seguida a simpatia tomou posse do coração de Alfredo. E, depois, para selar com chave de ouro o processo de perdão, Alfredo conquistou o amor fraternal por Paulo.
Para perdoar é preciso lutar contra o homem velho
Vale aqui ressaltar o esforço e empenho de Alfredo para liberar-se da mágoa que poderia ter azedado muitos anos de sua existência. Vê-se, pois, que ninguém conseguirá perdoar se não vencer a si mesmo, se não lutar bravamente contra o homem velho.
Com a consciência da imortalidade da alma, enxerga-se uma vida mais ampla. Não sendo a morte o fim do indivíduo, portanto, existindo um prosseguir, sempre há como acertar as arestas e reparar um mal praticado, e o perdão entra como a única chance de libertar-se e prosseguir de forma mais serena na vida.
O notável líder indiano Mahatma Gandhi dizia não perdoar seus detratores porque não se sentia ofendido.
Quando será que atingiremos este estágio de, não obstante o mal que nos fizeram, pairarmos acima dele e entendermos que o maior prejuízo a nós mesmos será o de acumular lixos em nosso coração?
Como bem mostrou Alfredo, com trabalho o perdão é possível. Mas, sinceramente, melhor deixar o perdão para as grandes coisas.
Quanto mais leves, melhor para se viver...
Quanto menos perdoarmos, quanto menos nos ofendermos, mais tranquila será nossa existência e, quem sabe, um dia poderemos falar alto e bom som as palavras do Espírito mais evoluído que esteve entre nós:
– Pai, perdoai porque eles não sabem o que fazem!
Aí estaremos livres, coração em festa, consciência tranquila e a certeza de que o único mal que nos prejudica é aquele que fazemos.
domingo, 25 de setembro de 2016
EVANGELHO QUOTIDIANO
"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68
Livro de Amós 6,1.4-7.
Eis o que diz o Senhor omnipotente: «Ai dos que vivem comodamente
em Sião e dos que vivem tranquilos no monte da Samaria.
Deitados em leitos de marfim, estendidos indolentemente nos seus divãs, comem os melhores cordeiros do rebanho e os novilhos mais gordos do estábulo. Folgam ao som da harpa, e inventam, como David, instrumentos de música. Bebem vinho por grandes copos, perfumam-se com óleos preciosos, sem se compadecerem da ruína de José. Por isso, irão deportados à frente dos cativos, e terá fim esse bando de voluptuosos. Livro de Salmos 146(145),7.8-9.9-10.
O Senhor faz justiça aos oprimidos,
dá pão aos que têm fome e a liberdade aos cativos. O Senhor ilumina os olhos do cego, o Senhor levanta os abatidos, o Senhor ama os justos. O Senhor protege os peregrinos, ampara o órfão e a viúva e entrava o caminho aos pecadores. O Senhor protege os peregrinos, ampara o órfão e a viúva e entrava o caminho aos pecadores. O Senhor reina eternamente; o teu Deus, ó Sião, é rei por todas as gerações. 1ª Carta a Timóteo 6,11-16.
Caríssimos: Tu, homem de Deus, pratica a justiça, a piedade, a
fé, o amor, a perseverança, a mansidão.
Combate o bom combate da fé, conquista a vida eterna, para a qual foste chamado e sobre a qual fizeste tão bela profissão de fé perante numerosas testemunhas. Na presença de Deus, que dá a vida a todas as coisas, e de Jesus Cristo, que deu testemunho perante Pôncio Pilatos numa bela profissão de fé, Guarda o mandamento do Senhor, sem mancha e acima de toda a censura, até à aparição de Nosso Senhor Jesus Cristo, a qual manifestará a seu tempo o venturoso e único soberano, Rei dos reis e Senhor dos senhores, o único que possui a imortalidade e habita uma luz inacessível, que nenhum homem viu nem pode ver. A Ele a honra e o poder eterno. Amen. Evangelho segundo S. Lucas 16,19-31.
Naquele tempo, disse Jesus aos fariseus: «Havia um homem rico,
que se vestia de linho fino e se banqueteava esplendidamente todos os dias.
Um pobre chamado Lázaro jazia junto do seu portão, coberto de chagas. Bem desejava ele saciar-se com os restos caídos da mesa do rico; mas até os cães vinham lamber-lhe as chagas. Ora sucedeu que o pobre morreu e foi colocado pelos Anjos ao lado de Abraão. Morreu também o rico e foi sepultado. Na mansão dos mortos, estando em tormentos, levantou os olhos e viu Abraão com Lázaro a seu lado. Então ergueu a voz e disse: ‘Pai Abraão, tem compaixão de mim. Envia Lázaro, para que molhe em água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nestas chamas’. Abraão respondeu-lhe: ‘Filho, lembra-te que recebeste os teus bens em vida e Lázaro apenas os males. Por isso, agora ele encontra-se aqui consolado, enquanto tu és atormentado. Além disso, há entre nós e vós um grande abismo, de modo que, se alguém quisesse passar daqui para junto de vós, não poderia fazê-lo’. O rico exclamou: ‘Então peço-te, ó pai, que mandes Lázaro à minha casa paterna — pois tenho cinco irmãos, para que os previna, a fim de que não venham também para este lugar de tormento’. Disse-lhe Abraão: ‘Eles têm Moisés e os Profetas: que os oiçam’. Mas ele insistiu: ‘Não, pai Abraão. Se algum dos mortos for ter com eles, arrepender-se-ão’. Abraão respondeu-lhe: ‘Se não dão ouvidos a Moisés e aos Profetas, também não se deixarão convencer, se alguém ressuscitar dos mortos’». Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org Comentário do dia: São João Crisóstomo (c. 345-407), presbítero de Antioquia, bispo de Constantinopla, doutor da Igreja Homílias sobre o Evangelho de Mateus, n.º 50, 3-4
Reconhecer Cristo no
pobre
Não vos digo isto para vos impedir de fazer doações religiosas, mas defendo que simultaneamente, e mesmo antes, se deve dar esmola. [...] Que proveito resulta de a mesa de Cristo estar coberta de taças de ouro, se Ele morre de fome na pessoa dos pobres? Sacia primeiro o faminto, e depois adornarás o seu altar com o que sobrar. Fazes um cálice de ouro e não dás «um copo de água fresca» (Mt 10,42)? [...] Pensa que se trata de Cristo, que é Ele que parte errante, estrangeiro, sem abrigo; e tu, que não O acolheste, ornamentas a calçada, as paredes e os capitéis das colunas, prendes com correntes de prata as lamparinas, e a Ele, que está preso com grilhões no cárcere, nem sequer vais visitá-Lo? [...] Não te digo isto para te impedir de tal generosidade, mas exorto-te a que a acompanhes ou a faças preceder de outros actos de beneficência. [...] Por conseguinte, enquanto adornas a casa do Senhor, não deixes o teu irmão na miséria, pois ele é um templo e de todos o mais precioso. |
EVANGELHO QUOTIDIANO
"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68
Livro de Eclesiastes 11,9-10.12,1-8.
Jovem, regozija-te na tua mocidade e alegra o teu coração na flor
dos teus anos. Segue os impulsos do teu coração e o que agradar aos teus
olhos, mas sabe que, de tudo isso, Deus te pedirá contas.
Lança fora do teu coração a tristeza, poupa o sofrimento ao teu corpo: também a meninice e a juventude são ilusão. Lembra-te do teu Criador nos dias da tua juventude,antes que venham os dias maus e cheguem os anos, dos quais dirás: «Não sinto neles prazer algum»; antes que escureçam o Sol e a luz, a Lua e as estrelas, e voltem as nuvens depois da chuva; quando os guardas da tua casa começarem a tremer, e os homens robustos, a vergar; quando as mós deixarem de moer por serem poucas, e se escurecer a vista dos que olham pela janela; quando se fecham as portas da rua, quando enfraquece a voz do moinho, quando se acorda com o piar de um pássaro e emudecem as canções. Então, também haverá o medo das subidas, e haverá sobressaltos no caminho, enquanto a amendoeira abre em flor, o gafanhoto engorda, e a alcaparra perde as suas propriedades. Então, o homem encaminha-se para a sua casa da eternidade, e as carpideiras percorrem as ruas; antes que se rompa o cordão de prata e se quebre a bacia de oiro; antes que se parta a bilha na fonte, e se desenrole a roldana sobre a cisterna. Então o pó voltará à terra de onde saiu e o espírito voltará para Deus que o concedeu. Ilusão das ilusões - disse Qohélet - tudo é ilusão. Livro de Salmos 90(89),3-4.5-6.12-13.14.17.
Vós reduzis o homem ao pó da terra
e dizeis: «Voltai, filhos de Adão». Mil anos a vossos olhos são como o dia de ontem que passou e como uma vigília da noite. Vós os arrebatais como um sonho, como a erva que de manhã reverdece; de manhã floresce e viceja, de tarde ela murcha e seca. Ensinai-nos a contar os nossos dias, para chegarmos à sabedoria do coração. Voltai, Senhor! Até quando... Tende piedade dos vossos servos. Saciai-nos desde a manhã com a vossa bondade, para nos alegrarmos e exultarmos todos os dias. Desça sobre nós a graça do Senhor, nosso Deus. Confirmai, Senhor, a obra das nossas mãos. Evangelho segundo S. Lucas 9,43b-45.
Naquele tempo, estavam todos admirados com tudo o que Jesus
fazia. Então Ele disse aos discípulos:
«Escutai bem o que vou dizer-vos. O Filho do homem vai ser entregue às mãos dos homens». Eles, porém, não compreendiam aquelas palavras; eram misteriosas para eles e não as entendiam. Mas tinham medo de O interrogar sobre tal assunto. Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org Comentário do dia: São Tomás de Aquino (1225-1274), teólogo dominicano, doutor da Igreja Comentário sobre a Epístola aos Gálatas, 6
O nosso título de glória
é o Filho do Homem entregue nas mãos dos homens
Com efeito, cada um retira a sua glória daquilo que, a seus olhos, o torna grande; se julga ser um homem importante por ser rico, glorifica-se nos seus bens. Mas aquele que não encontra grandeza para si senão em Jesus Cristo põe a sua glória apenas em Jesus; assim era o apóstolo Paulo, que dizia: «Já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim»(Gal 2,20). É por isso que apenas se gloria em Cristo, e sobretudo na cruz de Cristo. É que nesta cruz estão reunidos todos os motivos de glória que um homem pode ter. Há pessoas que retiram a sua glória da amizade com os grandes e poderosos; Paulo, porém, apenas tem necessidade da cruz de Cristo, onde descobre o sinal mais evidente da amizade de Deus: «Deus demonstra o seu amor para connosco pelo facto de Cristo haver morrido por nós quando ainda éramos pecadores» (Rom 5,8). Não, nada manifesta tão bem o amor de Deus para connosco como a morte de Cristo. «Oh, testemunho inestimável do amor!», exclama São Gregório. «Para resgatar o escravo, entregastes o Filho!» |
sexta-feira, 23 de setembro de 2016
3 formas de hablar con jóvenes
en las
redes sociales
|
No hay nada mejor como hablar
con un amigo para tener las cosas claras. No hablo de jóvenes, sino de mi
experiencia esta tarde con Dani (dos Dani en la misma tarde). Intercambiar
opiniones e ideas, mirar en la misma dirección, sentir que hablas con alguien a
quien también le preocupa el mundo y los jóvenes.
Las redes sociales están
masivamente ocupadas por jóvenes. Pero no todas por igual. En unas su presencia
es meramente testimoninal, en otras cualquier notificación se convierte para
ellos en alerta, en llamada, en reclamo. Da igual qué estén haciendo en ese
momento, les pica el gusanillo de qué habrá ocurrido. Si se alejan mucho del
teléfono en alguna circunstancia, sienten una pérdida descomunal.
Por otro lado, añadir que
cualquier reducción de una red social a mero expositor sin intercambio, es una
burda reducción, una atroz pérdida de todo su potencial relacional y
comunicativo. Si algo tienen las redes sociales que nunca más la historia
disfrutó es la capacidad de diálogo e intercambio, de generar espacio común en
el que poder hacerse mutuamente presentes.
Hablando de estas cosas,
llegó este post.
1. Interactuar con ellos en público. Es decir, poner un comentario a alguna
de sus publicaciones o sus imágenes. Un mensaje que cualquier persona puede
ver, especialmente el siguiente. Ante muchas fotos algunos no sabrán qué decir.
La experiencia demuestra que con este tipo de mensajes hay que ser altamente
prudente, que el hecho de que te dejen ver ya es un privilegio, pero dar un
paso más allá puede ser considerado como una intromisión. Revela públicamente
una valoración e intercambio. Por otro lado, todo quedará probablemente en
esto, en un mero comentario y en un agradecimiento posterior, sin dar lugar a
más interacción.
2. Generar una conversación pública, en la que hay más participantes. A esto se
presta más un espacio como Facebook, si somos capaces de leer lo que otros
dicen en lugar de comentar sólo lo nuestro. Suelen ser temas más genéricos, que
dan pie a un diálogo diferente, alejado del toque personal y de la imagen
pública de cada uno. Dicho de otro modo, no se suele comentar una foto o un
instante de la vida de alguien, sino un tema de actualidad o de interés. Como
digo, son muchos los que pueden participar de un hilo de Twitter o de una
conversación en Facebook.
3. En privado. Algo que se ha potenciado mucho, quizá fruto
del retraimiento provocado por la intromisión de adultos y la insistencia en
los peligros de internet. Cualquier persona que conozca los medios de los más
jóvenes se habrá percatado del incremiento de espacios para el trato personal y
privado, a la par que efímero. Nada queda, nada se ve en público, del diálogo
mantenido. Una oportunidad sin duda para otro tipo de conversaciones, para otro
tipo de disponibilidades. La pregunta que muchos se harán es quién da el primer
paso, quién comienza y lanza la primera pregunta y en qué tono. Y recuerdo un
verbo muy importante de estos últimos años: "primerear", la valentía
del primer paso. No digo más.
EVANGELHO QUOTIDIANO
"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68Livro de Eclesiastes 3,1-11.
Para tudo há um momento e um tempo para cada coisa que se deseja
debaixo do céu:
tempo para nascer e tempo para morrer, tempo para plantar e tempo para arrancar o que se plantou, tempo para matar e tempo para curar, tempo para destruir e tempo para edificar, tempo para chorar e tempo para rir, tempo para se lamentar e tempo para dançar, tempo para atirar pedras e tempo para as ajuntar, tempo para abraçar e tempo para evitar o abraço, tempo para procurar e tempo para perder, tempo para guardar e tempo para atirar fora, tempo para rasgar e tempo para coser, tempo para calar e tempo para falar, tempo para amar e tempo para odiar, tempo para guerra e tempo para paz. Que proveito tira das suas fadigas aquele que trabalha? Eu vi a tarefa que Deus impôs aos filhos dos homens para que dela se ocupem. Todas as coisas que Deus fez, são boas a seu tempo. Até a eternidade colocou no coração deles, sem que nenhum ser humano possa compreender a obra divina do princípio ao fim. Livro de Salmos 144(143),1a.2abc.3-4.
Bendito seja o Senhor, meu refúgio;
meu amparo e fortaleza, meu baluarte e meu libertador meu escudo e o meu abrigo, Senhor, que é o homem, para cuidares dele, e o filho do homem, para nele pensares? O homem é semelhante ao sopro da brisa; os seus dias passam como uma sombra. Evangelho segundo S. Lucas 9,18-22.
Um dia, Jesus orava sozinho, estando com Ele apenas os
discípulos. Então perguntou-lhes: «Quem dizem as multidões que Eu sou?».
Eles responderam: «Uns, dizem que és João Baptista; outros, que és Elias; e outros, que és um dos antigos profetas que ressuscitou». Disse-lhes Jesus: «E vós, quem dizeis que Eu sou?». Pedro tomou a palavra e respondeu: «És o Messias de Deus». Ele, porém, proibiu-lhes severamente de o dizerem fosse a quem fosse e acrescentou: «O Filho do homem tem de sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos príncipes dos sacerdotes e pelos escribas; tem de ser morto e ressuscitar ao terceiro dia». Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org Comentário do dia: Beato Paulo VI (1897-1978), papa de 1963 a 1978 Homilia em Manila, 29/11/70 (© Libreria Editrice Vaticana)
«E vós, quem dizeis que
Eu sou?»
Nunca mais acabaria de falar dele: Ele é a luz e a verdade; mais, Ele é «o Caminho, a Verdade e a Vida» (Jo 14,6). Ele é o Pão e a Fonte de água viva que responde à nossa fome e à nossa sede (Jo 6,35; 7,38); Ele é o nosso Pastor, o nosso guia, o nosso exemplo, o nosso conforto, o nosso irmão. Como nós, e mais do que nós, foi pequeno, pobre, humilhado, trabalhador, infeliz e paciente. Por nós, falou, realizou milagres, fundou um Reino novo onde os pobres são bem-aventurados, onde a paz é o princípio da vida em comum, onde os que têm o coração puro e os que choram são exaltados e consolados, onde os que aspiram à justiça são atendidos, onde os pecadores podem ser perdoados, onde todos são irmãos. Jesus Cristo: já ouvistes falar dele, e a maioria de vós pertence-lhe, pois sois cristãos. Pois bem! A vós, cristãos, repito o seu nome, a todos anuncio: Jesus Cristo é «o princípio e o fim, o alfa e o ómega» (Ap 21,6). Ele é o Rei do mundo novo; é o segredo da história, a chave do nosso destino; ele é o Mediador, a ponte entre a Terra e o Céu [...]; é o Filho do homem, o Filho de Deus [...], o Filho de Maria... Jesus Cristo! Recordai: este é o anúncio que fazemos para a eternidade, é a voz que fazemos ressoar por toda a terra (Rom 10,18) e pelos séculos que hão de vir. |
EVANGELHO QUOTIDIANO
"Senhor, a quem iremos? Tu tens palavras de vida eterna". João 6, 68Livro de Eclesiastes 1,2-11.
Vaidade das vaidades – diz Coelet – vaidade das vaidades: tudo é
vaidade.
Que proveito pode tirar o homem de todo o esforço que faz debaixo do Sol? Uma geração passa, outra vem; e a terra permanece sempre. O Sol nasce e o Sol põe-se e visa o ponto donde volta a despontar. O vento vai em direcção ao sul, depois ruma ao norte; e gira, torna a girar e passa, e recomeça as suas idas e vindas. Todos os rios correm para o mar, e o mar não se enche. Para onde sempre correram, continuam os rios a correr. Todas as palavras estão gastas, o homem não consegue já dizê-las. A vista não se sacia com o que vê, nem o ouvido se contenta com o que ouve. Aquilo que foi é aquilo que será; aquilo que foi feito, há-de voltar a fazer-se: e nada há de novo debaixo do Sol! Se de alguma coisa alguém diz: «Eis aí algo de novo!», ela já existia nas eras que nos precederam. Não há memória das coisas antigas; e também não haverá memória do que há-de suceder depois; nem ficará disso memória entre aqueles que hão-de vir mais tarde. Livro de Salmos 90(89),3-4.5-6.12-13.14.17.
Vós reduzis o homem ao pó da terra
e dizeis: «Voltai, filhos de Adão». Mil anos a vossos olhos são como o dia de ontem que passou e como uma vigília da noite. Vós os arrebatais como um sonho, como a erva que de manhã reverdece; de manhã floresce e viceja, de tarde ela murcha e seca. Ensinai-nos a contar os nossos dias, para chegarmos à sabedoria do coração. Voltai, Senhor! Até quando... Tende piedade dos vossos servos. Saciai-nos desde a manhã com a vossa bondade, para nos alegrarmos e exultarmos todos os dias. Desça sobre nós a graça do Senhor, nosso Deus. Confirmai, Senhor, a obra das nossas mãos. Evangelho segundo S. Lucas 9,7-9.
Naquele tempo, o tetrarca Herodes ouviu dizer tudo o que Jesus
fazia e andava perplexo, porque alguns diziam: «É João Baptista que ressuscitou
dos mortos».
Outros diziam: «É Elias que reapareceu». E outros diziam ainda: «É um dos antigos profetas que ressuscitou». Mas Herodes disse: «A João mandei-o eu decapitar. Mas quem é este homem, de quem oiço dizer tais coisas?». E procurava ver Jesus. Da Bíblia Sagrada - Edição dos Franciscanos Capuchinhos - www.capuchinhos.org Comentário do dia: Orígenes (c. 185-253), presbítero, teólogo Homilias sobre o Génesis
E procurava ver Jesus.
Mas nem todos os que veem são iluminados de igual forma por Cristo; cada um o é na medida em que pode receber a luz (cf Lc 23,8 ss). [...] Não é da mesma maneira que todos vamos a Ele, mas «cada um segundo as suas próprias possibilidades» (Mt 25,15). |
quinta-feira, 22 de setembro de 2016
A Linha de Tempo da Mudança Planetária
O equinócio de 2016 proporcionará outra grande aceleração das energias de ascensão em uma explosão em conjunto com a grade Crística da Mãe Terra. E então no solstício de Verão, a explosão final da energia de luz cósmica que vem da Consciência Coletiva dos Guardiões Elohim, incluindo a aliança do Cosmos. Quando esta grande explosão de luz divina fluir por todo o planeta, tudo vai mudar !
* Esta primavera vai trazer a primeira fase da mudança planetária, a abertura dos portais de ascensão permitirá que todos os portões estelares sejam ativados. A abertura dos portais de ascensão estará concluída e isso permitirá a consciência da luz Crística remover qualquer coisa que não está em alinhamento harmônico com o plano divino original para a Mãe Terra. Isto é o que vai realmente nos mover para uma nova realidade na Terra.
* O grande despertar começa entre 22 de Setembro e 21 de Outubro. Uma grande onda de energia irá desencadear a verdade, marcando o fim da falsa realidade e das formas ultrapassadas. Ela marcará o início da nova realidade na Terra no campo unificado da consciência.
* Neste ciclo da ascensão, a alma verá eventos passados transmutados para a frequência de conclusão. Nós vamos transmutar todas as experiências e emoções anteriores para as frequências superiores da Fonte. Haverá uma ativação enorme da memória cósmica para milhares de seres humanos. Este será o momento em que vamos lembrar quem realmente somos. Nossas famílias das estrelas vão se certificar de torná-la a nossa graduação no final deste ano de 2016.
* Quando falamos “Segunda Vinda de Cristo”, isto significa que vamos retornar para a vibração de Deus/Fonte/Criador, a frequência associada com o Divino Absoluto, a consciência Crística. Isto é o que nós temos que olhar à frente na primavera de 2016, nosso retorno à Consciência Crística Cósmica.
* O cartel/cabala será exposto. Os laboratórios farmacêuticos corruptos serão expostos. Toda corrupção será exposta. Tudo ! Isto vai continuar neste segundo semestre de 2016. E, em seguida, haverá uma nova realidade na Terra, os sinais aparecerão após a verdade nos libertar das camadas e camadas de mentiras em que temos vivido.
* Até ao final de 2016 depois das duas ondas de frequência de alta dimensão da consciência Crística de luz Cósmica se derramarem na grade Crística da Mãe Terra, a consciência coletiva terá mudado tanto, que os controladores vão perder o controle.
* Naves mãe vão chegar no 4º trimestre de 2016. Naves do tamanho de uma cidade, criadas pelos Guardiões Elohim com a participação da humanidade galáctica do Cosmos. As pessoas boas vão viver nela quando começarem as mudanças geológicas na Terra, até elas estarem concluídas. Estamos na FASE FINAL deste processo que estará concluído até o final de 2016.
* O salto de frequência para a 5ª dimensão terá início no equinócio da Primavera e vamos nos fundir completamente com o corpo paralelo da 5ª dimensão da Terra, a nova Terra, no Solstício de Verão de 2016. Vamos nos separar da 3ª dimensão e irá parecer como se a realidade está diferente. Haverá uma sensação de que passamos por algum lugar estranho e o mundo vai parecer mais brilhante.
* Existem portais de ascensão entre a Terra e a Terra paralela da 5ª dimensão. Aqueles que vivem dentro do interior da Terra nas cidades de luz, serão capazes de remover toda a radiação dos oceanos, assim que for dado o sinal para se moverem entre os domínios, após os portais estarem completamente abertos no final de 2016.
* Até ao final de 2016 a nova Terra estará plenamente estabelecida, mas levará alguns anos depois disto para reconstruir as comunidades da nova Terra. Um novo sistema social vai surgir e funcionará na Lei Universal do Um. Teremos direitos universais e não haverá leis ou regulamentos rigorosos em nossa vida.
Estamos no momento mais emocionante da experiência que você provavelmente nunca mais terá uma igual. Para aqueles que estão prontos, será mais como um milagre enorme aparecendo diante de nós. Será a mais maravilhosa de todas as ocasiões. Todos serão resgatados e reformados de maneira milagrosa. Será o mais glorioso e harmonioso fluxo da realidade divina que jamais poderíamos imaginar.
Adendo
Gregg Prescott, M.S.
Romeo coloca uma data neste post ! Eu tenho visto um monte de previsões irem e virem, é preciso muita coragem para definir uma data.
Quanto a mim, eu vi como vai ser e ele acontece de uma maneira um pouco diferente. Três grandes ondas virão. As duas primeiras vão convergir e uma onda final de limpeza acontecerá depois. Uma enorme onda de luz branca vai abranger todo o planeta e quando isto ocorrer, toda preocupação ou problema da 3ª dimensão será dissolvido e o único sentimento que você terá é o completo amor incondicional.
Eu não tenho uma data ou cronograma para estes eventos, mas como muitos de nós podem atestar, temos uma sensação de que estamos à beira de algo milagroso !
Vamos esperar e desejar que seja mais cedo do que mais tarde.
Origem: Na 5ª Dimensão
NOTA A Luz é Invencível:
Aconselhamos todos a receberem estas informações com cautela, sabemos que para acontecer dependem de diversos fatores, entre eles a intenção e a vibração elevada de uma boa parte da humanidade, além das situações onde as mudanças podem afetar uma dimensão superior fora da nossa “realidade” linear da 3ª dimensão em preparação para a nossa chegada. Não menos importante é o fato de mantermos nossa energia e vibração elevada se o resultado não for como imaginamos que deveria ser, pois nos falta entendimento da “imagem maior” e também por não termos capacidade de visualizar/entender mudanças que ocorrem em outra dimensão/realidade, mas que fazem parte do grande plano ao qual estamos inseridos e que no final se cumprirá tudo o que nos tem sido dito pelas hierarquias superiores.
Tradução e Divulgação: A Luz é Invencível
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Pedimos a compreensão de todos, para qualquer dúvida temos nossa caixa de sugestões onde todos podem livremente fazer suas colocações que serão arquivadas para consultas posteriores. Agradecemos a compreensão de todos.
Equipe da “Luz é Invencível”.
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