sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Namoro e Doutrina


Os espíritos, encarnados e desencarnados, se aproximam sempre por duas premissas: afinidade ou cobrança. E mesmo na segunda opção, cobrança, é necessária uma afinidade vibratória inicial.

Partindo destes princípios podemos considerar natural a aproximação interessada de membros da Doutrina, que vêem no outro uma possibilidade de estar junto de quem compartilha dos mesmos ideais de fé e convivência social (sem álcool, drogas e com uma conduta a ser seguida).

Assim inicialmente se formam os casais dentro da Doutrina... Com uma afinidade no trabalho espiritual, algo que chama a atenção e parece haver um “reconhecimento” mútuo. Passam a trabalhar juntos com mais freqüência e logo acabam se encontrando fora do Templo, sem uniforme, para conhecerem suas personalidades.

Dentro do Templo, de uniforme, nós somos “seres de Luz”! Refletimos a energia de nossos Mentores e atraímos fortemente a todos que possuem alguma necessidade espiritual. Deste modo, pacientes, e médiuns iniciantes, sentem-se naturalmente atraídos pelo médium que já possui todas suas Consagrações.

O Centurião consagrado deve ter total consciência desta condição e evitar a todo custo qualquer tentativa de aproximação, que seja fora da missão, quando estiver de uniforme. Quando se está de uniforme o quê atrai é a Luz de nossos Mentores, e a ela, todo respeito! Estaremos em nossa Individualidade e esta não compartilha os desejos de nossa personalidade.

Por isso o encanto que as Ninfas de branquinho possuem pelos Instrutores. Pode ser o “mais feio do Templo”, mas quando está de uniforme e emanado pela Luz de sua Princesa, sempre se verá lindo!

Um Instrutor jamais pode permitir uma aproximação interessada! Se um relacionamento estiver previsto para ocorrer entre ele e uma aspirante, irá ocorrer de forma natural. Irão, inesperadamente, se encontrar fora do Vale, sem qualquer planejamento e mesmo assim, somente após não participar da instrução da Aspirante, é que poderá considerar a “possibilidade”.

Os Aspirantes estão sedentos da Luz que emanamos! Aproveitar-se desta condição é o mesmo que pedir a Pai João que coloque sua guarda em seu calcanhar! Não que ele vá lhe castigar... Só vai deixá-lo a mercê do próprio carma... Isso bastará!

Em relação aos pacientes é ainda mais grave! Salve Deus! É como um médico aproveitar-se de seus enfermos que o vêem como a esperança de sua cura.

Portanto, concluímos que os relacionamentos podem acontecer e trazerem muita felicidade, mas para o Templo quem vai é a sua Individualidade! Não é você e seus desejos! Quem atrai não é sua beleza, simpatia e charme, é a Luz de seu Mentor! Usar esta atração para sedução ou satisfação de seus desejos da personalidade, equivale a usar sua mediunidade para obter benefícios!

Deixem a vida acontecer! Não precisa forçar nada. Tudo acontece na hora certa e quem você terá que encontrar se fará presente também fora do Templo. Nossos Mentores cuidarão para que os encontros aconteçam sem você manchar sua mediunidade com seus desejos.

Kazagrande

Aprendendo a falar menos


Meu filho, o Doutrinador normalmente é muito falador e tem dificuldade de dominar a língua.
É necessário dominar a consciência sobre as consequências das palavras. Para vocês, que possuem um plexo Iniciático, não se pode mais aceitar que falem sem refletir.
Suas palavras são poderosas e a energia ectoplasmática impregnada é muito forte.
Cada vez que falam, estão emitindo energia, você se dão conta do que isso significa? Se falarem coisas boas,
falarem bem dos outros, emitirem compreensão tolerância, amor! Principalmente amor! Irão receber da mesma maneira.
Ao passo que se emitirem seus recalques, suas invejas, suas intolerâncias e julgamentos, receberam a mesma energia de retorno.
Depois não venham chorar injustiças.
Cada um recebe de acordo com o quê emite.
Sei que hoje vocês já controlam seus atos. As ações já são mais equilibradas e é muito difícil um Jaguar praticar o mal conscientemente. Mas as palavras continuam sendo emitidas ao léu e carregadas de energia negativa... E esta volta, meus filhos! Sempre volta na mesma intensidade ou agravada pelo sofrimento que elas possam causar.
E não é tudo! Controlem seus atos, suas palavras e ainda faltarão seus pensamentos.
É uma caminhada evolutiva! Passo a passo vamos descobrindo que não podemos mais praticar o negativo, em nenhuma situação. Não é para ser santinho do pau oco. Mas é para ir se conscientizando, ir prestando a atenção no que faz, no diz e no que pensa.
Somente assim, semeando boas energias, é que se pode receber
boas influencias.
Vejo muitos filhos reclamando da vida, dizendo que as coisas não vão bem, que brigam em casa, que o trabalho não está bom... Meus filhos, somos frutos do que emitimos e vossa Mãe Koatay 108 sempre afirmou que seu padrão vibratório é sua sentença. Não basta não praticar o mal!
Tem que parar de falar nele! Parar de emitir julgamentos, invejas disfarçadas, despeitos. Não pensem que podem enganar os seus Mentores com as mesmas desculpas esfarrapadas que dão os que lhes escutam. Nós vemos os seus verdadeiros sentimentos, está estampado na aura de vocês.
Pai João de Enoque

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

As Emissões


Quando trabalhamos e emitimos, nós representamos a própria Entidade. Você é o seu Ministro, o seu Cavaleiro, sua Guia Missionária! É por isso que dizemos: “Eu, Adjunto Tal... Sou Cavaleiro Verde, Cavaleiro Especial...” Naquela hora, quem deve estar presente é somente sua Individualidade, representando a própria Entidade lhe projetando a força necessária para aquele momento. Tudo sempre de acordo com sua sintonia, necessidade e merecimento.

Por isso que na Emissão, bem como nos Cantos, que são seus complementos, encontramos tantas alusões a passagens já vividas por nossa Tribo. Recordamos as passagens na Individualidade e quando chegamos nos momentos decisivos de “batalha”, revisando todo o nosso passado.

Cada vez se torna mais necessário que busquemos uma compenetração visando encontrar a Individualidade na hora da emissão. Sinta cada palavra, recorde como cada conquista é importante, compreenda sua emissão!

O Trino Tumuchy nos afirmava que a emissão de cada um irá se tornar o passo mais importante do nosso trabalho, porque vamos partir para a cura pelo plexo. O mestre, em qualquer circunstância, faz a sua emissão, e com sua emissão e uma elevação, feita por outro mestre, um paciente poderá ser curado instantaneamente.

Quando ligamos nosso espírito, colocamos nossa mente na condição de percepção das coisas que dominam o nosso espírito. Saímos da personalidade e ingressamos na individualidade e, através dessa vivência, vamos alimentando nosso Sol Interior.

“Quando emitimos, estamos falando de uma coisa que está dentro de nós e que está fora de nós. É um perfeito contato com o Universo. É a integração no Universo pelo mergulho na individualidade!”   Tia Neiva

A emissão é a “nossa história”! O canto de nossa procedência, nossa apresentação individualizada perante os planos espirituais de tudo o quê conquistamos neste plano e lutamos para conquistar (avinhar) espiritualmente!
É a linguagem das Legiões, do médium desenvolvido, que está “a caminho de Deus” na jornada para a vida eterna. É o canto universal dos mundos onde não há inércia!

Da emissão constam as características da individualidade do médium: Falange, Povo, Adjunto, Classificação, Cavaleiro ou Guia Missionária, Turno, Estrela e Turno Cabalístico, obedecendo ao modelo que é fornecido, a cada médium, pelos Mestres Devas.

A emissão abre um canal, que atravessa o neutrom, pelo qual flui a força de que um médium dispõe naquele momento. 

A Espiritualidade projeta as forças em natureza e quantidade indicadas e suficientes para o trabalho, conforme esteja o médium em condições de manipulá-las. Caso contrário, as forças não poderão ser projetadas eficientemente, pois o médium não tem como suportá-las.

Sempre que for abrir um trabalho, é pela emissão que o médium abre o canal de comunicação com os planos superiores, cujo nível de alcance vai depender muito da sintonia e harmonização do médium. Assim, o alcance da emissão é variado e nunca temos como saber ou avaliar até onde chega e, por conseguinte, o que recebemos.

Uma emissão não pode ser alterada! Sob pena de perder seu registro. Somente um Mestre Devas pode assinar sua emissão, assumindo a responsabilidade que lhe é destinada.

Emitindo

A Emissão deve ser realizada em Postura Iniciática: sempre em pé, com os braços abertos em forma de antena, formando um ângulo de 90 graus em relação ao corpo.

A voz deve seu audível, firme, porém suave. Sem pressa e de forma que suas palavras possam ser compreendidas e registradas. Deve ser decorada e praticada para que ao emiti-la em um trabalho tenha segurança.

É muito triste e você já devem ter ouvido, emissões gritadas, que incomodam e que sem dúvida geram um vibração nada produtiva. Gritar a plenos pulmões não vai fazer você ser ouvido mais “lá no alto” tampouco vai demonstrar sinal de força. Somente desagradar aos mais próximos.

Da mesma forma, uma emissão feita aos sussurros e com palavras incompreensíveis, acaba por quebrar a sintonia de quem aguarda por vibrar positivamente com aquele Mestre ou Ninfa.

Observação Importante: Ao ser feito o Canto do seu Adjunto, ou de uma Missionária, que seus componentes e irmãs de Falange se coloquem de pé, em sinal de respeito e com a lembrança de que a energia daquele Ministro ou da Princesa Missionária está chegando àquele ambiente.

O mestre que alterar a sua emissão terá sobre si a responsabilidade de não ultrapassar o neutrom e, conseqüentemente, não será ouvido e nem registrado pelos planos espirituais...

Kazagrande

O mestre ou a ninfa não emitirá “em missão especial do Adjunto...” quando pertencer ao continente do mesmo.”  Tia Neiva, s/d

O médium desenvolvido recebe a sua emissão. Emissão é um canal  na linha horizontal que capta as forças que atravessam o neutrom.

O médium desenvolvido é responsável por dois canais de emissão, que se cruzam e são ligados no seu interoceptível, formando seu equilíbrio na conduta doutrinária, donde se vê o poder que se levanta em um Mestre Lunar.

Observe, também, que o simples Apará, em força ou emissão menor, também tem suas emissões diretas. Sem mestres iniciados, o médium que não tem suas emissões em heranças transcendentais está sempre em desequilíbrio.

Sim, o interoceptível é como uma balança, onde nossa cabeça é o fiel desta balança. Pesando só terra, entra em desequilíbrio. Tia Neiva, em 8 de abril de 1979

Significados

- (barra) significa ATENÇÃO quando vem antes de um 0 (zero); - (barra) depois de um 0 (zero) significa ESTOU CONSCIENTE;

-0-0- (barra zero barra zero barra) significa ESTOU ALERTA, COM ESCRAVA E EQUIPAMENTO (LANÇA);

-0-X-0- (X quer dizer POVO) nesta leitura diremos: ATENÇÃO, EQUIPAMENTO, ATENÇÃO POVO, ATENÇÃO, ESCRAVA.

Esta chamada torna o ar atmosférico sólido e vai desintegrando as moléculas cósmicas e etéricas, e vem assimilando a sua natureza.
Tia Neiva, em 16 de julho de 1980

Quando chegam melhores que nós...!!!


P
Quando chegam melhores que nós


Meus filhos, é chegado o momento de estarem prontos para receber os missionários do Terceiro Milênio.
Eles já estão chegando, já existem vários deles que estão em
nossa Doutrina.
Certa vez, na Cachoeira do Jaguar, estava com Zé Pedro divagando sobre o futuro que semeávamos naquele lugar tão abençoado. Tínhamos por fim a sonhada liberdade e vivíamos com dificuldade, pois somente a dificuldade abrandava nossos espíritos e nos mantinha ligado ao espiritual.
Um dia, chegou até lá um jovem branco, bonito
de feições, com roupas finas, mas bastante desgastadas.
Tinha um aspecto sofrido e uma humildade natural dos que passam por grandes dificuldades. Dividimos nosso alimento com aquele jovem, ouvimos suas histórias e ensinamos nossas lições. Em pouco tempo ele já parecia saber tudo como se sempre estivesse entre nós.
Muitos não aceitavam que ele estivesse ali e fosse tão útil, pois o ciúme é um triste sentimento que habita os que demoram demais para suas conquistas.
Não compreendiam como é que ele, recém-chegado, fazia tudo com tanta perfeição e dedicação.
Das tarefas mais simples, até corrigir certas atitudes dos mais velhos. E ele estava certo mesmo.
Com sua percepção aguçada, percebeu que não era mais bem vindo e resolveu ir embora. Insisti, junto com Zé Pedro, para que ele ficasse, mas ele disse que não adiantava, que aquele povo ainda não estava pronto para receber a ajuda que ele gostaria de dar.
E assim partiu.
Alguns anos depois, o reencontramos pelo povoado. Estava a cavalo, elegantemente vestido e tinha uma grande carroça, puxada por quatro cavalos, dirigida por outros dois negros bem vestidos.
- Salve Deus, pai Zé Pedro! Que alegria revê-lo! – ele cumprimentou.
- Salve Deus, sinhozinho, ainda não esqueceu nosso cumprimento? – retribuiu Zé Pedro.
- Jamais! O quê aprendi naquela Cachoeira ficou para
sempre. Pena que não pude ficar com vocês.
Segui meu caminho, e encontrou outro grupo que me recebeu igualmente de braços abertos, mas eles entenderam o quanto eu poderia ser útil se não houvesse tantos ciúmes.
Depois de um ano com eles, um parente me localizou dando notícias de uma herança.
Com ela fundei um povoado onde os negros são respeitados e sua religiosidade traz a cura para muita gente.
Meus filhos, os missionários do Terceiro Milênio são espíritos que chegam com um novo preparo, não suportam nossos ciúmes e irão nos deixar se forem mal tratados, levando sua energia e suas heranças para outras
correntes.
É preciso que controlem seus impulsos e entendam que nossa Doutrina chegou primeiro aos mais humildes, com maior receptividade para a Clarividente. Mas agora, vocês estão estabelecidos como Ciência Espiritual, respeitados nos Planos Espirituais e recebem missionários que já chegam com instrução!
Não vão aceitar tudo que vocês disserem sem que saibam exatamente do que estão falando.
Muitos já chegam conhecendo muito sobre a Espiritualidade e sobre a manipulação energética, é preciso ser humilde, ter tolerância e muito amor, para recebe-los.
É preciso não ―ciumar dos conhecimentos que possuem, se fazendo de donos da verdade. Não vão errar como erramos naquela época.

Pai João de Enoque


OPINIÕES ALHEIAS


No Momento de Luz de hoje, o irmão X, num conto delicioso, nos apresenta a história de Dona Josefina, médium participante de um grupo espírita.

Com humor que lhe é característico, o Irmão X nos conta a história da pobre Josefina, que sofria a cada crítica recebida, dando uma atenção exacerbada às opiniões alheias.
Portanto, o equilíbrio com o nosso compromisso é a temática do texto.
Esperamos que gostem.
Paz.

 As dificuldades de Dona Josefina Murta eram, indiscutivelmente, bem grandes. Entretanto, se a pobre senhora não encontrava disposição segura para atender às obrigações mediúnicas, é que vivia sempre sob impressões desagradáveis da sensibilidade enfermiça.
Logo que se lhe manifestaram os fenômenos de incorporação, procurou aderir, de boa-vontade, à tarefa, mas não possuía bastante força para resistir às apreciações desfavoráveis.
- Josefina – disse-lhe, certa feita, o marido -, necessita você de melhor educação mediúnica. Deve compreender que o médium sensato pode melhorar o próprio ambiente, em qualquer reunião.
A esposa ouvia, contrafeita, e retrucava:
- Não sei como fazer, Aparício. Nem tudo depende de nós.
- Isto não – tornava o companheiro, conselheiral -, a educação corrige qualquer defeito. As manifestações turbulentas, por seu intermédio, constituem verdadeiro desastre.
Josefina levava o lenço aos olhos para enxugar o pranto de nervosismo. E, abespinhada, entrava em rigoroso silencio.
Depois desse dia, quando voltou novamente à sessão semanal, o presidente da agremiação observou-lhe, em tom confidencial:
- Minha irmã: no instante da recepção de nossos amigos desencarnados, peço-lhe muita atenção. Não se entregue, de maneira absoluta, ao desequilíbrio de nossos irmãos sofredores e perturbados. Controle-se, quanto lhe for possível. Como sabemos, o médium não deve permanecer em extrema passividade. Ainda mesmo nos casos de sonambulismo puro, é imprescindível que o trabalhador sincero esteja vigilante. O tumulto nas sessões desorganiza o serviço espiritual. Espero me releve estas observações. É que me compete o dever de avisá-la em particular.
Dona Josefina, muito corada pela advertência ouvida, agradeceu em palavras entrecortadas de pranto.
Sentou-se, como de costume, à mesa da oração, sentindo-se envergonhada e ferida.
No momento das atividades mediúnicas, porém, absteve-se.
O demônio do medo iniciara a ofensiva. A medianeira das entidades espirituais mobilizou a resistência de que dispunha e permaneceu invulnerável. Terminada a reunião, respondeu às perguntas de Aparício, alegando que, naquela noite, não sentira a menor influenciação.
Longe, no entanto, de estudar os deveres legítimos que lhe cabiam à alma e sem qualquer propósito de desenvolver os valores da cultura e do sentimento, Josefina Murta deixava-se conduzir pela sensibilidade atormentada.
Guardava consigo muitas noções singulares de amor-próprio e cercava-se, na intimidade, de vigorosos preconceitos. Acima de tudo, agastavam-na profundamente qualquer observação que partissem dos outros.
Em razão do ocorrido, não mais se confiou ao trabalho de esclarecimento e consolação das entidades sofredoras.
Continuando, porém, a freqüentar o núcleo espiritista – não só porque o esposo ali recebia valiosa contribuição á saúde, como também por que os seus orientadores invisíveis insistiam pela sua adaptação à tarefa -, certa noite, depois de proveitosa reunião, chamou-a o diretor da casa, sentenciando:
- Dona Josefina, creio que a senhora está reagindo mais do que deve. Lembre sua missão na mediunidade. Em tal serviço, o instrumento não pode entregar-se, de todo, aos Espíritos imperfeitos que nos visitam, mas também não deve negar-se ao trabalho, mantendo-se em extrema atitude de reação. Dê curso à sua tarefa. Não se descuide. Recorde, sobretudo, que o nosso tempo é muito curto na Terra.
A interpelada agradeceu e, na reunião imediata, retomou os afazeres medianímicos. Procurou desenvolver sobre si própria o controle possível. Comunicou-se, através dela, na primeira noite de retorno ao esforço psíquico, uma entidade bem-intencionada, mas em grande perturbação, conversando longamente.
Encerrados os serviços, o Sr. Carvalho Serra esclareceu, irrefletidamente, dirigindo-se à esposa de Aparício:
- Desculpe-me, Dona Josefina, mas na condição de amigo sincero de suas faculdades, cabe-me dizer-lhe que o comunicante desta noite é um grande mistificador. Notei que o patife soube fingir como ninguém. Gesticulou estudadamente e exprimiu-se com indisfarçado fingimento.
A médium registrou um choque doloroso. Ferida no fundo dalma, começou a chorar, convulsivamente.
Dominada pelas impressões alheias, abandonou a mediunidade falante e tentou a psicografia.
A principio, movimentava-se-lhe a mão direita, sem rumo exato, traçando sinais ilegíveis.
O orientador do núcleo, na décima noite de experimentação, endereçou-lhe a palavra amiga:
- Dona Josefina, admito que a senhora deve fazer o possível para auxiliar as entidades que nos visitam. Repare que há dez semanas, precisamente, a senhora apenas recebe garatujas. Suponho que se utilize a intuição, mostrando-se mais receptiva, tudo andaria pelo lado melhor.
A esposa de Aparício orou, pediu o socorro de Jesus e, auxiliada por generosos amigos da espiritualidade, psicografou extensa mensagem na sessão seguinte.
Exultava de contentamento e elevava ardentes agradecimentos a Jesus, quando o diretor da casa tomou as paginas para a leitura em alta voz.
Tratava-se de peça edificante, moldada em princípios evangélicos, exortando os companheiros ao serviço do bem, com humildade e fé. Assinava a pequena epistola devotado mensageiro invisível, da equipe de assistência ao grupo.
Ninguém, todavia, percebeu a essência educativa e consoladora da mensagem. Todos anotavam, antes de tudo, a forma verbalista e o mentor do núcleo se detinha, a cada trecho, para analisar a letra, a ortografia e a construção fraseológica. Finda a leitura, comentou, impiedoso, em tom grave:
- Infelizmente, estas páginas não podem ser do emissário que supostamente as subscreve. O português apresenta numerosas falhas. Aliás, é preciso observar que a nossa irmã Josefina permanece ainda em treinamento mediúnico e semelhantes mistificações são naturais e necessárias.
A pobre dama prorrompeu em soluços, novamente desalentada.
Acalmou-a carinhosamente o esposo:
- Não há razão para tantas lágrimas – disse -, resigne-se querida! Continuemos devotados ao serviço de nossa fé. Dentro de algum tempo, estará você convenientemente preparada e feliz. Não chore assim. Ergamos nossa coragem.
Dona Josefina, no entanto, não conseguiu sofrear o enorme desânimo. Em sua sensibilidade ferida, julgava-se ao desamparo, sem apoio, sem incentivo. Devia, a seu ver, afastar-se dos labores doutrinários para sempre; tantos espinhos a defrontavam na estrada e tantas advertências ouvia, que deliberou interromper o desenvolvimento de ordem psíquica.
Prosseguiu freqüentando invariavelmente o núcleo, em companhia do esposo, mas tornou-se intencionalmente impassível. Sentia a presença dos desencarnados, ouvia-lhes os apelos; contudo, negava-se agora a qualquer colaboração nas atividades de intercambio. A sua mãezinha, que desde muito lhe antecedera os passos ao além-túmulo, implorava-lhe atenção para com os deveres assumidos, destacando a necessidade de paciência e buscando curar-lhe as chagas da sensibilidade doentia. Josefina, porém, fizera-se igualmente surda aos apelos maternos. Afirmava-se cansada de fracassos e desilusões. E, longe de refletir na extensão dos bens que poderia espalhar, intoxicava-se com as migalhas de ignorância que o mundo lhe atirava ao campo de serviço redentor. Declarando-se extremamente ofendida, resistiu a todas as solicitações do esposo e dos mais sinceros amigos.
Trinta anos correram céleres sobre a sua atitude de retraimento e negação, até que a morte lhe requisitou, de novo, o corpo físico.
Num misto de aflição e esperança, entregou-se ao grande transe.
Com inexprimível assombro, porém, verificou, à ultima hora, que sua abnegada mãe se mantinha, em pranto, junto ao leito mortuário...
Preocupada e receosa, desligou-se do veiculo carnal com dificuldade inexprimível e, exausta, abraçou-se à genitora, exclamando, por fim:
- Minha mãe, minha mãe, por que choras? Não é a morte a vida eterna? Não estaremos juntas para sempre?
- Ah! Minha filha – redargüiu a benfeitora, lacrimosa -, venho acariciar-te no limiar da nova vida; entretanto, não te retiraras ainda do mundo!... Não cumpriste a tarefa, junto à família espiritual que o Senhor te confiou...
- Que dizes? – perguntou Josefina, aterrada. 
- Reporto-me ao teu grupo doutrinário, querida filha! O Mestre não nos reúne uns ao outros casualmente. Em cada situação da vida, há um dever mais alto que é necessário cumprir. E agora terás duplicada luta pela ausência do corpo terrestre!...
- Mas, minha mãe – tornou a desencarnada -, não cumpri os meus deveres de esposa, não me dediquei ao marido até ao fim?
A prestimosa mensageira fixou um gesto triste e acentuou:
- Em semelhante setor do aperfeiçoamento, és a obreira plenamente aprovada. No entanto, esqueceste as tuas obrigações de irmã, porque, em verdade, não vieste ao mundo para te embaraçares nas opiniões alheias, e, sim, para realizar a vontade do Senhor, em ti mesma, no serviço aos semelhantes.
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terça-feira, 27 de novembro de 2012

Poder Evangélico, Iniciático Decrescente

Ao desencarnar, Tia Neiva deixou toda a infra-estrutura de funcionamento no plano físico em perfeita sintonia e sincronia com o plano espiritual, o que poderíamos resumir de:
Poder Evangélico-Iniciático-Decrescente”.

Poder: união de várias forças individuais, que se empenham num mesmo propósito, num mesmo objetivo e com mesmo sentido.
Cada mestre, cada ninfa traz sua força, que isoladamente pouco pode realizar.
Entretanto, quando unidos, uns dispondo da força dos outros, formamos uma coroa de forças; somos um poder – forças unidas para um objetivo comum;

Evangélico: porque se baseia exclusivamente no Evangelho de Jesus, não se admitindo qualquer tipo de demanda em relação a essa verdade.
Amor, Humildade e Tolerância são seus pontos básicos e fundamentais;

Iniciático: livre de superstições, dogmas e crendices, sem falsos conceitos e preconceitos. É o homem do terceiro milênio, objetivo, claro, direto.
Seu pensamento é reto, prático, simples, livre de sentimentalismos e falsas idéias.
Não se prende a dogmas, nem a falsos preceitos. Analisa e responde a tudo pela luz da razão maior, a ciência espiritual – o conhecimento transcendente,
da vida eterna.

É o ser metafísico, que compreendeu o ilusório, venceu o estado maya e vê além das densas barreiras materiais.
Suas intenções são claras, límpidas; seus gestos nobres; é polido sem ser artificial. Não causa ansiedade por suas atitudes e olhares; procura pensar antes nos outros e depois em si mesmo; suas ações são a confirmação suas
palavras; é, em suma, um verdadeiro cavalheiro.

Decrescente: porque depende de uma estrutura hierárquica constituída, de perfeita harmonia entre os seus constituintes ou regentes, desde o seu mais alto nível até a base do corpo mediúnico, sendo esta condição indispensável para a perfeita e segura comunicação interplanos.
Mas o caráter decrescente, no sentido doutrinário, não se restringe ao conceito de decrescência, somente, mas diz respeito a cada regente em perfeita sintonia com o seu mentor, desde os trinos, passando pelos adjuntos de toda ordem, os sétimos raios até a base da pirâmide mediúnica.
Significa cada mestre, em sintonia com os seus mentores e dentro da sua missão, dispondo do que transcedentalmente lhe pertence.

A força decrescente é o principio que sustenta toda a Corrente Indiana do Espaço, em perfeita sintonia com este plano vibratório.
É o fator disciplinante, gerando ordem e progresso.
Propicia administração de toda energia acumulada, passando pela absorção, captação, gestão e distribuição de todas as energias absorvidas nos rituais e nos intercâmbios com o mundo da luz para todo corpo mediúnico.
É a força decrescente, na gestão de todo este sistema doutrinário chamado Vale do Amanhecer que ordena perfeitamente todo o princípio de trabalho e administração das energias de toda ordem.
Então, há forças maiores e outras que delas dependem, decrescem, para que possam coexistir em perfeita ordem e lei. Força decrescente é força positiva, concreta, de caráter vibrador e dominante que não tem caráter individual,
mas participativo nos seus níveis bem definidos.
Significa dizer que não se manifesta na figura de um presidente, mas de um conselho administrador de políticas doutrinárias.

Sem esta força ordenadora e distributiva a desorganização nos levaria à impossibilidade de administração desse sistema doutrinário, pela ausência da harmonia entre suas partes constituintes; pelo desentendimento entre seus regentes e representantes.
Fica-se sem a decrescência da força que gerencia todo o princípio existente.
Ao desencarnar, Tia Neiva deixa todo o sistema definido e, na figura dos trinos os guardiões maiores dessa magnífica estrutura. Cabia ao conselho trinário, somente a administração do que já estava erguido.


Mantras, Chakras e Plexos


Já nos primeiros passos dentro da Doutrina, você passa a ter um “Mantra" ou seja, um conjunto de gestos, sons e atitudes que lhe permitem começar a se ligar com seu mundo espiritual. Você canta “Mayanty” e, ao fazer isso, você libera seu “fluido" ou "ectoplasma". Ele vai saindo de sua boca como se fosse uma nuvem invisível e essa fumacinha vai se juntando ao ectoplasma dos outros Médiuns e ao que já existe no Templo.

Ao mesmo tempo sua "aura" vai ficando mais clara e a "parede" do seu Perispírito se torna mais límpida, mais transparente. Seus "chakras" começam a acordar e você vai recebendo de volta a mesma quantidade de fluído que você está emitindo. Só que o fluído que volta é mais sutil, cheio de vibrações positivas.

Ele atravessa seus "Chakras" e se comunica com seus plexos nervosos. (Plexos são feixes de nervos – lugares onde os nervos se cruzam).

O maior "plexo" fica situado na região do estômago, entre este e o peito. Nele você recebe e emite a maior carga de ectoplasma e é por isso que os Mestres recomendam que você ande com as mãos cruzadas às costas (mantendo esta atitude até a Elevação de Espadas, quando passa a dispor do Cruzamento de forças Evangélico-Iniciática). Com isso você expõe mais o plexo solar, esse que fica acima do estômago. Outra parte do ectoplasma, que está sendo recebido, penetra pelo alto da cabeça, pelo “Chakra" coronário. Na verdade isso pode acontecer com todos seus “Chakras" e, por conseguinte, com todos seus "plexos".

Aos poucos, você sente o resultado dessa complexa operação Mediúnica, e você começa a se sentir diferente. Sua mente clareia, você percebe em si mesmo uma excitação tranqüila, uma energia nova, uma certa leveza, uma espécie de alegria.

Na verdade, o que você sente é difícil de ser reproduzido aqui, uma vez que a experiência é só sua de acordo com você mesmo e com mais ninguém.

Essa é a experiência do princípio de comunicação de seu espírito, com você mesmo!

Daqui por diante você a cada dia aperfeiçoa mais sua capacidade de Mediunização. Com o tempo e a repetição ela se torna automática, rápida.

A partir da Mediunização, você tem pouca coisa a se preocupar, em termos de trabalho mediúnico. Você estando Mediunizado os Mentores e os Guias executam o trabalho por seu intermédio e vão lhe creditando os "bônus horas", isto é, os créditos espirituais que vão saldar suas "dívidas" desta ou de outras encarnações.

Trino Tumuchy

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Piramides


Existem, espalhadas por muitas regiões do nosso planeta, construções gigantescas que despertaram a curiosidade de estudiosos e cientistas, por sua natureza misteriosa e perdida nos tempos, bem como de aventureiros e mercenários, pelos imensos tesouros que pareciam abrigar.
Viajando com Tiãozinho, ou melhor, com o Capelino Stuart, Tia Neiva sobrevoou as pirâmides do Egito e ouviu a explicação de que no interior delas haviam preciosos ensinamentos (não falou em tesouros materiais) cuja revelação poderia alterar toda a trajetória humana. Segredos da sabedoria cósmica, documentos, máquinas e provas vivas deste conhecimento.
Embora muitas fossem descobertas pelos exploradores em suas expedições em lugares distantes da civilização moderna, com o advento do avião se tornou mais efetiva a busca de sítios onde se localizavam pirâmides. Segundo KOATAY 108, em outros três lugares, na Terra, existem pontos em que nossa herança está guardada: no Brasil Central, nos Andes e outro que não foi revelado.
Alguns encontraram parte destes tesouros e os revelaram, mas não foram acreditados; outros, pelas condições espirituais em que se mantinham, guardaram as revelações só para si.
Na China, há muitos quilômetros a oeste da antiga capital Sianfu, cidadela cercada por imensas muralhas, mais antiga do que Pequim, existe o complexo piramidal de Sjensi, cuja pirâmide central tem mais de 300 metros de altura, rodeada por inúmeras pirâmides mais baixas, de cumes achatados, todas orientadas no sentido Norte-Sul.
Nas selvas do Camboja foram descobertas as ruínas de uma cidade composta por magníficos templos, galerias e pirâmides, denominada Angkor, de origem desconhecida.
Mas é no Egito, em Gizé, que se encontram as mais famosas pirâmides – Quéops (54.000 m2), Kefren (48.000 m2) e Miquerinos (27.000 m2) – construídas, com outras seis menores, numa região aplainada artificialmente, distante cerca de sete quilômetros do Cairo. A de Quéops – forma grega de Khufu, que significa “Luz Gloriosa”, faraó filho de Snofru - denominada como a Grande Pirâmide, tem 137 m de altura, base quadrada de 230,3 m de lado, sobre área de 5,3 hectares, construída com 2.600 blocos de granito e calcário cujo peso varia de 2 a 70 toneladas cada um, trabalhados com tal precisão que a maior folga entre eles é pouco acima de 3 cm. Seu revestimento era de pedra branca polida, que apresentava um aspecto brilhante, trabalhada com muitos hieróglifos. Certamente ela foi construída muitos séculos antes de Quéops.
No Século XII, pela descrição de Abdul Latif, sábio cientista árabe, muitas dessas pirâmides ainda se mantinham intactas. Em 820 d.C., Al Mamoum, califa de Bagdá, filho de Harum Al Rachid, comandou um verdadeiro exército de operários, indo em busca de um presumido grande tesouro que haveria no interior da Grande Pirâmide. Não encontrando qualquer entrada, começaram a perfurar os blocos externos e, depois de muitas dificuldades, conseguiram penetrar em um corredor, por onde foram progredindo a exploração, com muitos obstáculos, até que chegaram a uma sala revestida de blocos polidos de granito vermelho, com 10,46 m de comprimento, 5,23 m de largura e 5,58 m de altura, onde, em um canto, estava uma espécie de sarcófago de pórfiro, aberto e sem tampa. Apresenta, como medidas interiores, 1,97 metros de comprimento, 0,68 m de largura e 0,85 m de profundidade, e seu volume externo é exatamente o dobro de sua capacidade interna. Esta sala foi chamada a Câmara do Rei, e hoje sabemos que, na verdade, era o Castelo de Iniciação de Osiris, sendo aquele esquife o local onde o iniciante se deitava para a sua consagração. Ali eram gerados campos de energia que facilitavam a elevação da consciência, a energização dos chakras e liberação da Kundalini, o despertar das faculdades paranormais e era um portal para a passagem consciente do plano físico para o plano espiritual.
Mas nenhum tesouro ainda havia sido encontrado, o que estava provocando a revolta dos trabalhadores, e vendo que poderia haver uma situação crítica, Al Mamoum juntou um grupo fiel e mandou transferir de seu palácio para um local na pirâmide grande parte de seu tesouro, que seria “descoberto” mais tarde pelos exploradores, satisfazendo a ganância de todos.
Ainda no Século XII, houve poderoso terremoto na região, havendo grande destruição na cidade do Cairo, e os sobreviventes usaram as pedras que revestiam as pirâmides para reconstruírem suas moradias, fazendo com que o aspecto delas ficasse bem prejudicado. Na época, o explorador Rabbi Benjamin Janah de Navarro proclamou que as pirâmides eram obras de feitiçaria, reforçando a idéia de que elas eram habitadas por espíritos terríveis, onde vivam serpentes e animais daninhos, mantendo a população distante da vontade de nelas penetrar. Mas, com o passar do tempo, ladrões penetraram e surrupiaram muitos tesouros que foram vendidos para aventureiros e cientistas, e hoje se encontram em muitos museus europeus e americanos.
O verdadeiro trabalho investigativo da Grande Pirâmide foi iniciado em 1638, por John Greaves, astrônomo e matemático, intrigado com o fato de uma construção de tal porte conter, apenas, um sarcófago vazio. Começou a medir corredores, galerias, salas e condutores de ar, anotando tudo meticulosamente, sendo seu trabalho prejudicado pelo excesso de entulho na base. Na verdade, a Ciência ficou estonteada com a realidade das pirâmides. Evidentemente, na Grande Pirâmide, não haviam sido colocadas múmias, nem artefatos de espécie alguma, nem adereços pessoais e nem tesouros. Perguntas e dúvidas passaram através dos séculos, sem a certeza de respostas: Quem as teria construído, com tão elevado grau de tecnologia? Com que finalidade? Que civilização as teria concebido com tão refinados requintes de conhecimentos matemáticos, físicos e astronômicos?
O engenheiro Mauro Pinheiro, estudioso da Psicotrônica, declarou que haviam sido descobertos, nas medidas internas de Quéops, novos dados astronômicos e geodésicos que revelaram a intenção de seus construtores de perpetuar conhecimento tecnológico assombroso, que somente seria possível se admitida a passagem de extraterrestres ou de civilizações mais antigas e avançadas na Terra. A função geradora de radiação energética da Grande Pirâmide penetraria a 20 km abaixo da base e, para cima, na parte superior do ápice, mergulharia no espaço, atingindo os limites da Via Láctea, servindo como farol para os viajantes interplanetários. Esta particularidade já havia sido registrada por Demetrio de Falares, governador de Atenas (348 a.C.), autor da primeira obra sobre viajantes extraterrestres e suas naves, intitulada “Sobre o Feixe de Luz no Céu”.
Mesmo com todos os recursos da Ciência atual não seria possível construir aquele sítio e inúmeras suposições surgiram para tentar explicar as técnicas de construção, desde o nivelamento das bases até o trabalho preciso dos cortes e transporte dos blocos usados, que se constituem em desafiante aspecto para estudiosos modernos, uma vez que, somente na XVIII Dinastia, se encontram meios de transporte mais pesado, só que com o uso de trenós e não de rodas. O mistério se adensa quando uma rápida referência à roda se encontra em documento da V Dinastia...
Segundo antigos documentos, as pirâmides teriam sido construídas há cerca de 31 mil anos, quando a estrela Alpha Polaris ou Alpha Draconis era a estrela polar, por altos sacerdotes vindos da Atlântida. Mais tarde, com a destruição daquele continente, ficaram em estado de abandono, até que, na IV Dinastia, sacerdotes egípcios as revitalizaram com base nos seus conhecimentos secretos obtidos através da tradição oculta atlante.
Com indicação de antigas inscrições, o sábio árabe Abu Zayd el Balkhy fixou a época da construção da Grande Pirâmide em 73 mil anos antes de Cristo, que se aproxima da leitura feita com Carbono 14 – 71 mil a.C., embora esse valor esteja sujeito a algumas alterações.
Nos tempos modernos, surge uma teoria trazida pelo famoso vidente Edgard Cayce – nos Estados Unidos da América – e que relata a chegada ao Egito de um grupo de 900 pessoas, originárias de uma civilização avançada, cerca de 12.000 a.C., lideradas por um grande sacerdote – Ra-Ta –, mestre em elevado grau das Forças Criativas. O local teria sido escolhido por ser um centro das atividades universais da natureza e das forças espirituais, bem como de menor influência das perturbações causadas por movimentos telúricos, que teriam, inclusive, causado a destruição da Atlântida. A construção da Grande Pirâmide era a missão do grupo, e se constituiria em um repositório de sabedoria capaz de perdurar através dos séculos, com todo o conhecimento daquela civilização ali depositado em suas galerias e câmaras, com as inscrições matemáticas e geométricas, além de profecias para civilizações vindouras. A construção gigantesca foi realizada com a utilização de forças da natureza, por transmutação dos diversos tipos de materiais.
Essa teoria se aproxima bastante da realidade explicada por Amanto à Tia Neiva, nossa Mãe Clarividente, Koatay 108, conforme descrito por Mário Sassi, Trino Tumuchy, no livro “2000 – A Conjunção de Dois Planos”:
Esses espíritos, Neiva, foram preparados em Capela, durante muito tempo. Neles foi destilado, dia a dia, o anseio evolutivo, o desejo de realização, e despertada a vontade de colaboração na obra de Deus. Eles aprenderam a história da Terra, seu papel no conjunto planetário, e se prepararam para o estabelecimento de uma nova civilização neste planeta. A idade física da Terra se contava em termos de bilhões de anos, e muita coisa já havia acontecido antes. Isso, porém, não era de seu domínio mental, pois assim o exigia a didática divina. Só é dado ao Homem saber aquilo que é necessário a cada etapa de sua trajetória. O impulso criativo e realizador reside exatamente no terreno entre o conhecido e o desconhecido de cada ser. Assim estavam esses espíritos quando vieram para a Terra. Isso aconteceu 32 mil anos atrás, 30 mil anos antes da vinda do Cristo Jesus.
- Quer dizer, Amanto, que sua vinda foi assim, planejada como um grupo de colonizadores, semelhante ao que acontece na Terra em nossa época?
- Sim, Neiva, mais ou menos assim. Os Mestres haviam preparado o terreno, em várias partes do globo. Mediante ações impossíveis de lhe serem descritas, foram alijados da superfície certas espécies de animais, e outras foram criadas. Os climas e os regimes atmosféricos foram contrabalançados e o cenário estava preparado. Eles foram trazidos em frotas de astronaves e distribuídos pelo planeta, em sete pontos diferentes. Esta região foi um dos pontos de desembarque. Os outros foram onde hoje é o Iraque, o Alasca, a Mongólia, o Egito e a África. Esses locais servem, apenas, como referência, pois, na verdade, eles tinham o domínio de grandes áreas.
- Mas, eles eram assim tão numerosos? – perguntou Neiva.
- Não, não eram. O que eles tinham era o enorme poder de locomoção e de domínio sobre os habitantes de cada região. Seu principal poder residia na sua imortalidade, nas suas máquinas e na sua tecnologia.
(...)
- Tinham o que nós podemos chamar de um conjunto doutrinário, cujas coordenadas eram formadas pela hierarquia planetária, cujo centro era o Sol. Com isso, eles não tinham preocupação com a busca de Deus, pois tinham um universo amplo e objetivo o suficiente dimensionado para não necessitar a busca de uma finalidade. Mais tarde, no declínio de sua sintonia com os planos iniciais, essa doutrina derivou na religião do Sol. Se os historiadores quiserem traçar o percurso dos Equitumans na Terra, basta catalogarem as regiões e os povos que adoravam o Sol. Durante mil anos, os planos seguiram a trajetória prevista. Os núcleos foram se expandindo, e muitas maravilhas foram se concretizando na Terra. Basta que se observem alguns resíduos monumentais na superfície para se ter idéia. Verdade é que essas ruínas são de difícil interpretação pelo Homem atual. Uma coisa, porém, elas evidenciam: as ciências e as artes que permitiram sua elaboração estiveram fora do alcance do Homem atual. Até hoje os cientistas não conseguiram explicar, por exemplo, o porquê e como foram feitas as estátuas da Ilha de Páscoa ou as pirâmides. A partir de agora, uma parte desses mistérios será desvendada. Dois fatos contribuirão para isso: a curiosidade científica despertada para fatos estranhos e as convulsões que a Terra irá sofrer. Os Equitumans se comunicavam de várias maneiras. Dispunham de forças psíquicas e aparelhos que lhes permitiam a troca de experiências. Isso explica, em parte, as semelhanças arqueológicas que estão sendo encontradas, em lugares distantes e, aparentemente, sem possibilidades, naquele tempo, de comunicação entre si. Também viajaram entre planetas, e chegaram não só à Lua, como a Marte e outros lugares do nosso sistema. (Em 1975, a sonda espacial Pioneer fotografou a superfície de Marte e obteve a vista de cinco pirâmides, cada uma com 4.000 m de base e 1.500 m de altura). Essas viagens, porém, só foram feitas no segundo milênio, com o começo da hipertrofia dos seus egos, à semelhança do que está acontecendo agora. A partir do segundo milênio, isto é, há 31 mil anos, eles começaram a se distanciar de seus Mestres e dos planos originais. Seguros na sua imortalidade e intoxicados pela volúpia de encarnados, eles deixaram dominar pela sede do poder. Depois de muitas advertências, seus Mestres tiveram que agir. Ao findar o segundo milênio de sua vida, eles foram eliminados da face da Terra. Como isso se passou será de difícil compreensão para vocês. Foi uma nave gigantesca, denominada Estrela Candente, que percorreu os céus da Terra, executando a sentença divina. Em cada um dos núcleos Equitumans, a Terra se abriu e eles foram absorvidos, triturados e desintegrados.