SALVE DEUS! FAÇAM O FAVOR DE SEREM FELIZES. COMAM E BEBAM; A MESA ESTÁ POSTA! SALVE DEUS
segunda-feira, 30 de abril de 2012
Jornadas ADEP 2012 n' O Consolador
Blog de Espiritismo: Jornadas ADEP 2012 n' O Consolador: Viva Além da Crise foi o tema das Jornadas de Cultura Espírita Promovida pela ADEP – Associação de Divulgadores de Espiritismo de Po...
José Reis Chaves - 'Feliz Aniversário, Divaldo Fra...
Blog de Espiritismo: José Reis Chaves - 'Feliz Aniversário, Divaldo Fra...: Esta coluna, de José Reis Chaves, às segundas-feiras, no diário de Belo Horizonte, O TEMPO, pode ser lida também no site http://www.otempo....
sábado, 28 de abril de 2012
Cigana Aganara
Inconfidências: Cigana Aganara: As Ciganas Aganaras são remanescentes da tribo Katshimoshy, originária da velha Rússia, nômades que faziam previsões, liam a so...
Cavernas
Inconfidências: Cavernas: Cavernas são habitações etéricas terríveis de espíritos sem Luz, na periferia da Terra, na parte mais densa do plano eté...
Excesso de ritmo
Continuando o assunto anterior sobre equilíbrio.
Por outro lado tem os que se “internam” no Templo. O Trino Araken afirmou claramente que “o mestre que coloca o uniforme todo o dia enlouquece”. É força demais e o plexo não agüenta.
Às vezes escuto mestres dizendo que vão se aposentar para se tornarem “empregados de Pai Seta Branca”. Têm outros que tiram férias para fazerem Escaladas de segunda a segunda e ficarem prisioneiros repetidamente. Alguns refugam empregos que exijam freqüência regular e constante, acomodando-se com parcos ganhos, mas dispondo de tempo livre para participarem dos Abatás e Alabás constantemente.
Enquanto isso, a família fica por conta própria, ou quase. Sem pai (ou mãe), nem chefe, nem marido (esposa), nem conselheiro, nem provedor, nem solucionador dos problemas, no momento em que eles surgem e reclamam atenção. Moram mal, estudam mal, não têm lazer decente, mas o “mestrão” não para de colecionar medalhas no colete.
Um dia, tal fanático descobre que o companheiro ou companheira se foi (física e/ou emotivamente), os filhos estão sendo reprovados na escola, quando não se encheram de vícios, a saúde vai mal e não tem nem aposentadoria certa ou suficiente.
Ai a culpa é de Pai Seta Branca, ou do Adjunto, ou do Presidente do Templo. Não percebem que a culpa pela desbarrancada na vida pessoal é dele mesmo (a ficha caiu), pensa em se suicidar ou, (Salve Deus!) acaba enfiando-se mais ainda no Templo, e pobres de nós aturando um chato amargurado desses...
O equilíbrio na Terra é um indicativo do equilíbrio espiritual. A condução da missão e do carma de forma controlada e produtiva demonstra a evolução alcançada pelo encarnado e a sua real condição íntima. A harmonia familiar/social e profissional/financeira se insere na máxima “as leis físicas que vos chamam a razão são as mesmas que vos conduzem a Deus” (Pai Seta Branca).
Largue disso de tanta televisão e conversa fiada, tamanha preguiça e indolência. Também fuja do excesso de ocupação em uma atividade, enquanto o resto do seu mundo desmorona por falta de manutenção. Ocupe o seu tempo com o cuidado e a objetividade de quem sabe que não é deste mundo, mas precisa muito dele por enquanto.
Trabalhe mediunicamente, trabalhe materialmente; assista à Centúria novamente, faça uma “pós-graduação”. Cuide da família, jogue bola com seus filhos, ajude-os nos deveres, leve a esposa ao cinema, não deixe para trocar a telha quebrada ou a lâmpada queimada quando não tiver uma escala para cumprir. Mas não perca as suas Escalas, nem deixe de pesquisar, refletir, ensinar e praticar esta maravilhosa Doutrina que nossa Mãe Clarividente nos trouxe dos mundos luminosos para o Vale do Amanhecer.
Não encarnamos para vivermos como espíritos. Não somos como os outros encarnados, pois somos sacerdotes. Nem lá, nem cá. Somos jaguares.
Kazagrande
(baseado em texto do Adjunto Otalevo e Aula do Trino Araken)
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terça-feira, 24 de abril de 2012
O Mestre Jaguar: Reili ou Dubali
O Mestre Jaguar: Reili ou Dubali: Reili ou Dubali ? Esta história foi contada pelo Adjunto Amuruã Mestre Décio que é, junto com o Adjunto Alácio Mestre Moraes, regente de...
domingo, 22 de abril de 2012
O terço do Pai João
O terço fica em frente ao local onde Tia Neiva realizava seus atendimentos, representando também um alerta de Pai João de Enoque, dado à Clarividente em 1958, momento em que se processa a formação de seus fenômenos mediúnicos.
Nesta passagem Pai João deu a ela uma dura “lição de Conduta Doutrinária”. Sua colocação no Templo, e seu enorme tamanho foram para que ela jamais esquecesse a lição recebida. (Chico Xavier conta que certa vez recebeu uma “surra de Bíblia”, Tia Neiva recebeu uma “surra de Terço”).
Tia Neiva contava que Pai João trazia um Terço e não um Rosário, quem levava o Rosário era outra entidade, Pai Nagô.
O “rosário” (Terço de Pai João) também representa uma corrente, com pedras unidas, em que cada uma das contas representa um elemento, formando a Corrente dos Abnegados Pretos Velhos.
Kazagrande
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sábado, 21 de abril de 2012
Reajuste
O reajuste é fator pelo qual o Homem se torna a ajustar, a harmonizar, a acertar as faltas cometidas em exis-tências anteriores, tanto com seu próprio espírito como com outros, encarnados e desen-carnados, buscando sua líber-tação e, conseqüentemente, sua promoção a planos supe-riores após o desencarne.
Em seu caminho para voltar às origens, o Homem reencarna dentro de um plano de trabalho elaborado em conjunto com seus Mentores, em que são previstas dificuldades, em graus variáveis, visando sua evolução. Cumprir ou não esse plano depende do livre arbítrio daquele espírito e o resultado positivo ou negativo de uma encarnação tem como ponto crítico o reajuste.
A aceitação das condições físicas e sociais em que nascemos: se somos bonitos ou feios, perfeitos ou com alguma deficiência, pobres ou ricos, alegres ou tristes, enfim, conviver com situações pessoais é o ponto mais difícil do reajuste. Pai, mãe, irmãos, uma família em que escolhemos nascer pela real necessidade de ajustarmos débitos contraídos no passado acrescentam mais uma dose em nosso cálice, que vai se alterando com o correr dos anos, em nossa jornada.
Casamento, filhos, problemas familiares e sociais nos envolvem em reajustes - débitos e créditos de outras vidas, e de nossas ações e reações vai depender nosso mérito e o sucesso de nossa encarnação.
Na realidade, temos nos reajustes o principal objetivo de nossas encarnações, pois só reajustando com nossas vítimas do passado podemos chegar ã perfeição e, no Sermão da Montanha, segundo Mateus (V, 17 e 18), já o Divino e Amado Mestre Jesus anunciava: “Não julgueis que vim abolir a Lei ou os profetas! Não vim destruí-los, mas dar-lhes cumprimento. Porque em verdade vos digo: enquanto não passarem o Céu e a Terra, não passará da Lei um só i ou til sem que tudo esteja perfeito!”
Nossos cobradores não entendem a mensagem crística, e vivem a Lei Mosaica, do “olho por olho, dente por dente”, e estão com toda liberdade de ação. Pela nossa vontade, foram colocados ao nosso lado para que possam cobrar, ceitil por ceitil, aquilo de que se acham credores.
Cabe a cada um de nós, através do desenvolvimento da mediunidade e o uso dela, com amor, tolerância e humildade, no trabalho da Lei do Auxílio, proporcionar condições de atingir nossos cobradores, arrefecendo seu ódio, seus desejos de vingança, tanto no plano físico como no plano espiritual.
Muitas coisas desagradáveis nos acontecem, porque os cobradores estão no uso de seu livre arbítrio, mas são contidas, em sua intensidade, se tivermos merecimento, pela Espiritualidade Maior, que aplica diversos fenômenos magnéticos que levam o cobrador a uma falsa sensação de ter conseguido seu intento. E o reajuste se faz, pelo nosso trabalho e pelo nosso amor.
A Doutrina do Amanhecer nos ajuda substancialmente em nossas metas cármicas, pois nos fornece condições para os reajustes nos planos espirituais, através do trabalho na Lei do Auxílio, da Prisão e de todos os fenômenos decorrentes de uma correta conduta doutrinária, bem como nos dá harmonia e conhecimentos para lidar com nossos cobradores encarnados, propiciando reajustes que, fora de uma doutrina, seriam impossíveis de obter.
Mesmo desenvolvidos na Doutrina, independentemente de nossas consagrações, temos que cumprir nosso carma e lutar por nossos reajustes. Enquanto houver uma conta, por menor que seja, para ser acertada, não poderemos partir para nossas origens e teremos que voltar, reencarnar, para cumprir este reajuste.
§ “Tendo completado seu tempo na Terra, uma nobre família voltou aos planos espirituais. Houve muitas festas em comemoração por tão rica passagem. Quando nos referimos a uma “família espiritual” trata-se de muita gente.
Havia, porém, dois jovens que pertenciam a essa família mas que não participavam dessa alegria: Rúbio e Rúbia, cuja tristeza irradiava, em torno deles, com uma intensidade anormal. Enquanto todos os outros membros da família eram designados e seguiam para suas missões específicas, os dois nada recebiam; chegou a vez deles e o chefe da família tomou as providências que o caso requeria.
Os dois jovens foram levados ao Grande Aledá Alufã, onde foi feito o diagnóstico: numa passagem na Terra, eram mudos e surdos devido a um grande erro cometido na Guerra dos Cem Anos. Eles haviam se aproveitado dos seus poderes e fizeram atos de espionagem que causaram muito mal.
Foi muito triste o que aconteceu, pois o casal não podia acompanhar a grande família e seguir o curso normal da vida. Foram, então, levados para o sono cultural (...)
Foi uma encarnação triste, porque não tinham, na Terra, nenhum parente espiritual, o que resultava na ausência de ideais e alegrias. Nem mesmo o sono cultural curou sua tristeza.
Ainda assim, tiveram um lar feliz e pagaram com amor a sua triste dívida!” (Tia Neiva, s/d)
§ “Quando assumimos o compromisso de embarcarmos nesta viagem, viemos equipados para o Bem e assumimos o compromisso para o reajuste de um débito, o qual não somos obrigados a assumir. Porém, tão logo chegamos, pagamos ceitil por ceitil o que prometemos!” (Tia Neiva, 4-9-77)
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quarta-feira, 18 de abril de 2012
Uma reflexão sobre a riqueza
Blog de Espiritismo: Uma reflexão sobre a riqueza: Texto atribuido a Armando Fuentes Aguirre , enviado por Conceição G. : “Tenho a intenção de processar a revista “Fortune”, porque fui vít...
Lições do Tumuchy
Nosso Evangelho foi sabiamente resumido de forma prática: Amor, Tolerância e Humildade!
Por isso é sempre importante questionar até que ponto, verdadeiramente, adquirimos a capacidade de perdoar, de tolerar, de sermos humildes, de não julgar, e a capacidade de amar e, assim, avaliar o ponto a que chegamos em termos do amor incondicional.
Para esta avaliação, temos um ponto de referência: Tia Neiva!
Seus ensinamentos, seu amor, sua jornada missionária como um todo, serve de parâmetro para que possamos avaliar, sem máscaras, nossa verdadeira evolução obtida.
Uma coisa é certa: se nós não adquirirmos uma determinada evolução, não importa a quantidade de medalhas em nossos coletes! De nada valem nossas origens, classificações, títulos, representações, comandos, se ainda não praticamos o Evangelho!
Qual será nossa realidade em termos de individualidade?
Estamos à altura do que emitimos? De nossas heranças? Ou ainda insistimos em trilhar a velha estrada, distante do Amor Incondicional?
A cada dia estamos mudando! Sim! Nossos pensamentos e até mesmo fortes convicções de um passado recente, transformam-se a cada passo que marcamos nesta jornada. Se você não mudou nada, e ainda pensa da mesma forma que quando entrou na Doutrina, ou é um santo, ou ainda não aprendeu nada!
Estamos em constante aprendizado. Mudando, quiçá aprimorando nossa conduta e nosso modo de pensar.
O verdadeiro sentido da humildade é conseguir dar vazão, através de si mesmo, da maior pureza do Céu, que é a Voz Direta. Isso não diz respeito só ao Apará! Também, e até principalmente, ao Doutrinador, porque os Doutrinadores são os portadores do Terceiro Verbo, da palavra, que é o fundamental em nosso sistema doutrinário.
É preciso que façamos um exame de consciência cada vez maior. Já em 1962, Mestre Humarran alertava Tia Neiva: “Neiva, Jesus nos adverte: Antes de culpar o teu vizinho, procura ser severo contigo mesmo!... Por mais sábia que sejas, um dia ainda terás muito que aprender... Mesmo quando houveres desviado das coisas mundanas, ainda precisarás meditar, fazendo conjecturas acerca de ti mesma!”
Neste plano físico, encarnados, ao assumirmos esta missão mediúnica, devemos a cada dia buscar a individualidade! Há uma diferença muito grande entre a individualidade e a personalidade. Nossa individualidade é iniciática.
Somos médiuns desenvolvidos, temos nosso plexo aberto, nossos chakras em andamento, em funcionamento, e isto não desaparece quando tiramos o uniforme. Este é o grande segredo do qual não podemos esquecer!
Quando recebemos uma corrente negativa, temos que aprender a manipular esta corrente o mais rapidamente possível.
Um Jaguar causa um prejuízo tremendo quando permanece dentro de uma corrente negativa por mais tempo que o justificável pelo seu carma. Nós vivemos em uma triangulação de forças atuando diretamente sobre nossos plexos, nossas cabeças, nossos braços e nossas mãos.
O cérebro é dividido em duas partes: do lado direito, o Jeová positivo ou branco; do lado esquerdo, o Jeová negativo ou negro. Nos Tronos vemos o Preto Velho trabalhando com a mão direita que, entretanto, é comandada pelo lado esquerdo do cérebro. A energia entra por um lado e sai pelo outro.
A mão esquerda é de descarga. Nós recebemos pela direita e soltamos pela esquerda. Se você quer conservar suas energias, você fecha a mão esquerda, porque ela é o local de descarga.
Quando você quer tirar uma carga de uma pessoa, você aplica a mão direita, por causa da circulação. Se você quer conservar energia, você fecha a mão esquerda e abre a mão direita. Se você quer descarregar, você fecha a mão direita e abre a esquerda. Aí você tem todo o sistema iniciático de trabalho!
Os dois hemisférios cerebrais recebem a força, que vem em forma de cone.
A recepção é controlada pela curvatura das mãos. Os dois braços levantados funcionam como dois guias que jogam o feixe de energia para dentro de nós. Se, recebendo esta força toda, tivermos pensamentos contrários, nossa alma vagando por aí, entramos em desequilíbrio e não poderemos conseguir as coisas.
Quando se trata da alma, se os pensamentos são negativos, desanimados, sujos, quando fazemos a evocação... e recebemos as energias... Salve Deus!
Kazagrande
(Após ouvir novamente a aula do Trino Tumuchy de 14 de setembro de 1982)
A PEDIDOS:
O Passe Magnético não tem contra-indicações! É dado para aliviar o plexo, dele retirando todas as impregnações pesadas.
É um movimento Iniciático e que requer precisão. Recordo de uma vez em que nossa saudosa Mestre Edelves me chamou a atenção sobre o passe magnético. Em um dia de Retiro, ela me chamou para elogiar o trabalho que estava fazendo, tinha acompanhado com bastante interesse minha doutrina na Mesa Evangélica e até me perguntou se eu não queria ser Príncipe Maya, porém avisou que meu passe magnético não estaria correto. Ela disse que não se deveria voltar as mãos ao plexo quando se estava encerrando o passe, antes de descarregar.
Na minha juventude fiquei muito incomodado com isso, pois eu já era instrutor e assim ensinava a todos os aspirantes. Por tanto a coisa ficava muito séria! Afinal todos os instrutores assim faziam também.
Busquei em meus guardados uma fita cassete onde o Trino Araken falava aos instrutores especificamente sobre o passe magnético. Fiz uma cópia e levei para ela. Não satisfeito, ainda busquei pessoalmente nosso Trino para que me orientasse.
Na gravação, o Trino Araken deixava claríssimo a necessidade de voltar às mãos ao plexo. O Doutrinador, em pé, atrás do receptor, devidamente posicionado com as mãos sobre os joelhos, palmas voltadas para cima (salientando que está ali para receber - sem ter as pernas cruzadas), abre seu plexo, eleva seus braços, entrelaçando as mãos no alto enquanto emite a chave: “Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!”. Vira as palmas das mãos para cima e desce os braços até o plexo do receptor; sobe com as mãos ainda entrelaçadas na testa do receptor e toca suavemente, passa então para suas costas, na altura da onde estaria a “ponta da cruz do colete de doutrinador”, onde dá três toques firmes, mas sem empurrar o receptor; volta as palmas das mãos para o plexo e descarrega junto ao corpo com as palmas voltadas para trás.
Não existem as “limpadinhas” feitas depois, e estranhos toques feitos no ombro.
Também não existe este negócio de “distribuir os empurrões pelas costas”, fazendo um no meio, e os outros, um em cada canto. Os três são no mesmo lugar!
Não tem “Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo” a cada movimento.
O Passe Magnético faz parte de um rito iniciático e não se deve agregar nada mais. Portanto, não existe “super-passe” ou “passe especial de Arcano”.
Nossa doutrina segue uma orientação Iniciática e qualquer invenção que venha a descaracterizá-la só serve para gerar vibrações ou induzir ao erro.
Sobre os “sete passos” do passe magnético, o Trino Araken explicou cada um deles, mas deixou na gravação: “Estou falando isso para vocês que são instrutores, não é para sair falando por aí, se eu souber que algum de vocês saiu falando, eu torço seu pescoço”. Quem assistiu à aula ou ouviu a gravação irá recordar deste detalhe bem característico.
Vamos fazer corretamente!
Não sei se Mestre Edelves mudou sua forma de pensar depois de ter conversado com o Nestor (que a chamou para isso), mas estivemos presentes em muitos outros Retiros e nunca mais a vi tocando neste assunto. Continuávamos, sempre que possível conversando, e sempre me tratava com o mesmo carinho e respeito.
Kazagrande
Um dos trabalhos espirituais, que pouco se comenta na Doutrina é a Cura, e menos ainda sobre os Médicos de Cura, os “Médicos do Espaço” que nos assistem nestes trabalhos.
Os Médicos de Cura têm uma incorporação bastante diferente das outras Entidades. Passam uma tranqüilidade, uma segurança total. Na visão dos médiuns de incorporação, existem dois fatores de peso: A ausência quase total de comunicações, que só ocorrem em poucos casos em Curas Evangélicas, e a sutileza da emanação.
A ausência de comunicação é um fator que tranqüiliza naturalmente o médium. Seu compromisso é manipular a energia, reequilibrando o plexo do paciente. Colocando seu ciclo biológico em harmonia com sua aura espiritual.
Esta mesma sutileza de manipulação também, em alguns casos, traz dúvidas, e dificuldade do médium reconhecer se já incorporou ou não. Isso pode ser resolvido com a mentalização da aura do paciente. A Entidade passa a sensação dos pontos em desequilíbrio, e em total sintonia, pode-se vislumbrar o quê efetivamente está sendo realizado pela Entidade.
A roupagem do Médico de Cura é quase Kardecista. Porém atua com forças altamente precisas e iniciáticas, dentro dos Sandays, e com manipulação quase cirúrgica nos trabalhos evangélicos.
O reequilíbrio bio-espiritual do paciente muitas vezes elimina diretamente algumas enfermidades, e em outras, desmascara o fator espiritual que ocultava a doença, permitindo que os “médicos da terra” encontrem e identifiquem o fator físico gerador dos problemas.
O Cavaleiro da Lança Lilás é o emissor do Raio Curador, da cura do corpo físico.
Ao iniciar o trabalho evangélico, o Doutrinador identifica a Entidade e recebe o paciente encaminhado pelas Entidades dos Tronos.
Deitado na maca com a proteção de um lençol que o cobrirá da cintura para os pés, o paciente deve relaxar e mentalizar o problema que lhe aflige fisicamente.
Assim como nos Tronos, o Doutrinador fala o nome do médico incorporado e solicita que o paciente informe o seu nome e a sua idade.
Com a sua mão direita, aberta, com a palma voltada para o plexo do paciente a uma altura de aproximadamente 30 cm, e o braço esquerdo levantado, formando um ângulo de 90º, com a mão espalmada, o Doutrinador dá início ao trabalho.
Nunca tocando o paciente, o Médico de Cura realiza seu trabalho em silêncio, sem emitir sons ou ficar “vazando” (ssssssssssssss...). A comunicação neste trabalho é praticamente inexistente. Porém algumas vezes o Médico solicita ao paciente o uso de a água fluidificada.
Terminado o atendimento, o Doutrinador retira o lençol e o paciente é liberado.
Kazagrande
Pensamos naquele homem cuja perna ia perder. Chegou um cientista e, no plano físico, lhe deu um remédio e o libertou.
O homem, com suas duas pernas, se pôs a correr e a se chocar, em desafio com outros homens. Voltou à sua dor primária, indo ver-se em seu antigo estado.
O cientista, tornando a vê-lo, triste, foi lhe dar o mesmo remédio. Não, ele não precisava mais do cientista!
Desta vez sua doença era na alma.
Enganou-se: o cientista tirou do bolso o Evangelho e lhe deu sua cura!
Tia Neiva, em 12 de dezembro de 1978
Não devemos comentar o quê passamos ou observamos no Castelo de Iniciação. Não é que se quebra “uma promessa” e sim se quebra o encanto!
A Magia da Iniciação deve ser preservada! Somente poucos Mestres e Ninfas, efetivamente responsáveis por este trabalho é que devem ter acesso a este setor do Templo.
Não podemos de forma alguma gerar temor no Aspirante, mas devemos incentivar sua concentração e mediunização. Fazer que viva intensamente os momentos de sua Iniciação, que ficarão marcados em toda sua vida física e em sua memória transcendental. Um toque de mistério, uma saudável expectativa, mas nunca despertar o temor do medo pelo desconhecido! Deve ficar claro que não passarão por nenhum tipo de constrangimento ou perguntas inapropriadas.
É um momento mágico que não deve ser quebrado! Somente se pode voltar ao Castelo de Iniciação, após ter feito a sua, quando for Padrinho ou Madrinha, e ainda assim irá a um Castelo diferente do que participou como Iniciante. A exceção, repito, fica por conta dos poucos Mestres e Ninfas que devem preparar o ambiente e participar na organização do Trabalho.
Como é linda nossa Iniciação! Inesquecível! Intraduzível com palavras humanas. Foi isso que vivi e que temos a obrigação de providenciar para os futuros Iniciados. Nosso Primeiro Passo Iniciático! Só vamos descobrir que os melhores momentos de nossas jornadas mediúnicas foram os tempos de “branquinho”, quando o tempo tiver passado!
Há algum tempo, a pedido de um Instrutor responsável por Iniciações, redigi uma cartinha para ser entregue nos momentos que precedem a Iniciação:
PARA ANTES DA INICIAÇAO
Meus irmãos,
Salve Deus!
Hoje é uma data especial! Vossos Mentores os conduzirão ao Primeiro Passo Iniciático, e o mais importante de toda a vossa encarnação!
Hoje inscreverão vossos nomes no Grande Livro dos Iniciados dos Himalaias, passando pela mesma Iniciação que recebeu Nosso Senhor Jesus Cristo.
Ficará marcado em seu espírito por mais de 10.000 anos este Passo, e mesmo que ainda deixem esta Doutrina, os Mantras de Luz não se apagarão e terão a Proteção Divina em sua passagem.
Está a vossa espera, nesta noite, Sete Mantras de Luz a vossa disposição! Cada um receberá conforme a sua sintonia neste momento. Procurem liberar as vossas mentes e deixar que somente vosso espírito os conduza nesta hora. Confiem em vossos Padrinhos e Madrinhas que os conduzirão nesta jornada. Com a mente livre de qualquer preconceito ou idéias, poderão verdadeiramente obter o quê está a vossa disposição.
Somente a alma livre, despojada das coisas mundanas, é que pode ter acesso a tudo que vos é oferecido. Hoje, agora, nada mais existe além de vosso compromisso com esta jornada, repetindo os passos do Grande Mestre, e colocando-se com toda a segurança a disposição da Espiritualidade Maior, no fiel cumprimento da missão que assumem.
Pai Seta Branca vos espera! Vossos Mentores já estão ao vosso lado! Cumpram o quê se dispõem a fazer, e celebrem vosso ingresso na Escola do Caminho fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo.
Ao terminarem esta noite inesquecível terão encontrado a morte do velho homem, renascerão como verdadeiros Médiuns... Renascerão como Filhos de Pai Seta Branca.
Boa sorte a todos e tragam o quê lhes é ofertado: Os Sete Mantras de Luz de Simiromba!
Salve Deus!
Kazagrande
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